Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
quarta-feira, 17 de novembro de 2021
Um e outro?
‘Diego e eu’
FRIDA KAHLO
Autorretrato de Frida Kahlo desbanca Diego Rivera como a mais cara obra de arte latino-americana
Tela ‘Diego e eu’ é vendida por 35 milhões de dólares num leilão da Sotheby’s, em Nova York, quadruplicando o recorde anterior da pintora
***
***
O autorretrato ‘Diego e eu’, de Frida Kahlo, exposto na sala Sotheby's de Londres, em outubro.
O autorretrato ‘Diego e eu’, de Frida Kahlo, exposto na sala Sotheby's de Londres, em outubro.
ALEXI ROSENFELD (GETTY IMAGES)
María Antonia Sánchez-Vallejo
MARÍA ANTONIA SÁNCHEZ-VALLEJO
Nova York - 17 NOV 2021 - 09:04 BRT
Um e outro caso foi resolvido/foram resolvidos pela justiça.
***
***
Dá-me, dai-me ou dê-me
***
***
As três opções estão corretas,
***
FRIDA KAHLO
Autorretrato de Frida Kahlo desbanca Diego Rivera como a mais cara obra de arte latino-americana
Tela ‘Diego e eu’ é vendida por 35 milhões de dólares num leilão da Sotheby’s, em Nova York, quadruplicando o recorde anterior da pintora
***
***
A "vingança" de Frida: obra quebra recorde de Diego Rivera
O quadro "Diego e Eu" foi leiloado por 34,9 milhões de dólares desbancado obra "Os Rivais" de Diego Riveira, marido da pintora
O autorretrato ‘Diego e eu’, de Frida Kahlo, exposto na sala Sotheby's de Londres, em outubro.
O autorretrato ‘Diego e eu’, de Frida Kahlo, exposto na sala Sotheby's de Londres, em outubro.
ALEXI ROSENFELD (GETTY IMAGES)
María Antonia Sánchez-Vallejo
MARÍA ANTONIA SÁNCHEZ-VALLEJO
Nova York - 17 NOV 2021 - 09:04 BRT
Um dos últimos retratos feitos pela pintora mexicana Frida Kahlo bateu nesta terça-feira o recorde de preço para obras de um artista latino-americano em leilão. O autorretrato Diego e eu, de 1949, foi a estrela da venda desta terça-feira na casa Sotheby’s, em Nova York, como parte da temporada do outono boreal no mercado da arte.
Com um preço inicial de 30 milhões de dólares (165 milhões de reais), a tela, que mostra a autora de frente, com a figura de Diego Rivera inserida em sua testa como uma presença inquietante, acabou sendo arrematada por 34,9 milhões (191,9 milhões de reais), um preço que desbanca o próprio Rivera, marido dela, do topo do pódio como artista plástico latino-americano mais valorizado (10 milhões de dólares em 2018 por seu quadro Os rivais) e que significa também um recorde para a obra de uma mulher, embora sem superar a cifra de um quadro de Georgia O’Keeffe que alcançou 44 milhões de dólares em 2014, também na Sotheby’s.
Antes desta Evening Sale (“Venda Noturna”, como a Sotheby’s chamou o leilão de terça), o autorretrato de Kahlo já havia superado outro recorde numa disputa prévia, em setembro passado, com um preço de 26 milhões de dólares. Diego e eu havia ido a leilão pela última vez em 1990, também pela Sotheby’s, quando foi vendida por 1,4 milhão de dólares. O preço mais alto pago anteriormente por uma obra de Kahlo foram os oito milhões de dólares da tela Dois nus no bosque, de 1939, vendido há cinco anos. Por isso a centenária casa de leilões comemorou o resultado do leilão desta terça e a valorização financeira da obra de Kahlo, “que eclipsa o recorde de uma obra de arte latino-americana, anteriormente em poder de seu marido Diego Rivera, e bate seu próprio recorde em mais de quatro vezes”.
O quadro, de pequenas dimensões, simboliza a tortuosa relação entre os dois artistas e, sobretudo, a contínua presença do muralista na vida e na estética de Kahlo, com a figura de Rivera, que por sua vez exibe um terceiro olho na testa, fiscalizando a visão – e a vida – de sua esposa. Pintada meia década antes da morte de Kahlo e considerada o último de seus numerosos autorretratos, a obra foi criada durante um dos períodos mais conturbados da autora, devido à dor física que sofria como resultado de múltiplas cirurgias.
“Pintado no mesmo ano em que seu amado Diego embarcou em um romance com sua amiga María Félix, este poderoso retrato é a articulação pictórica de sua angústia e dor. O resultado [do leilão] desta noite poderia ser definido como a máxima vingança, mas na verdade é a máxima validação do extraordinário talento e do atrativo global de Kahlo. Diego e eu é muito mais que um retrato belamente pintado. É um resumo pintado de toda a paixão e a dor de Kahlo, um tour de force do bruto poder emotivo da artista no auge da sua capacidade criadora”, comentou Anna di Stasi, diretora de Arte Latino-Americana da Sotheby’s.
Apoie nosso jornalismo. Assine o EL PAÍS clicando aqui
Inscreva-se aqui para receber a newsletter diária do EL PAÍS Brasil: reportagens, análises, entrevistas exclusivas e as principais informações do dia no seu e-mail, de segunda a sexta. Inscreva-se também para receber nossa newsletter semanal aos sábados, com os destaques da cobertura na semana.
*** ***
***
Breve histórico da geopolítica do petróleo
***
***
Nas entrelinhas: Viagem de Bolsonaro ao Oriente Médio agrada eleitores e mira em investidores
***
Nas entrelinhas: Viagem de Bolsonaro ao Oriente Médio agrada eleitores e mira em investidores
Publicado em 17/11/2021 - 06:47 Luiz Carlos AzedoCidades, Comunicação, Economia, Eleições, Governo, Política, Política, Segurança
O presidente não passou por constrangimentos em Dubai, no Bahrein e no Catar. E aproveitou o périplo para reforçar sua agenda interna e agradar sua base com declarações polêmicas
A viagem das Arábias do presidente Jair Bolsonaro para atrair investidores mirou tanto a sua base eleitoral quanto os petrodólares com os quais o ministro da Economia, Paulo Guedes, imagina financiar a retomada do crescimento da economia no próximo ano, diante de previsões catastróficas dos analistas internacionais, inclusive os da prestigiada revista The Economist, que “erra todas”, segundo o nosso Posto Ipiranga.
No domingo e na segunda-feira, Bolsonaro participou do fórum Invest In Brasil, em Dubai, promovido pela Apex-Brasil, e visitou o pavilhão da Embraer na Dubai Airshow, evento do setor aeroespacial, e o pavilhão do Brasil na Expo 2020, onde a numerosa delegação brasileira festejou a viagem, com a primeira-dama Michele roubando a cena. Dubai é um emirado novo-rico, aberto para o mundo para não depender de uma atividade econômica sem futuro, o petróleo, e criar uma economia baseada no comércio internacional e no turismo, atividades que respondem hoje por 95% da sua economia.
Com o dinheiro do óleo, descoberto na região em 1966, voou do século 18 para o século 21 em apenas uma geração, nas asas da melhor companhia aérea da atualidade. Com um dos mais importantes hubs aeronáuticos do Oriente Médio, tornou-se um centro financeiro e de negócios que atrai executivos e milionários de todo o mundo, devido à segurança e às atrações turísticas de altíssimo luxo. É uma cidade-estado de população global (83% são estrangeiros), com um único dono, Sua Alteza Shaikh Mohammed bin Rashid Al Maktoum, conhecido como Shaikh Mo.
Ontem, a comitiva presidencial viajou para o Bahrein, onde Bolsonaro participou da inauguração da embaixada brasileira na capital do país, Manama, ao lado do rei Hamad bin Isa al-Khalifa, cujo clã Bani Utbah capturou o Bahrein de Nasr Al-Madhkur, em 1778, e desde então governa o arquipélago do Golfo Pérsico. O Brasil deve se tornar o seu principal fornecedor de minério de ferro, superando a China e os Estados Unidos. Somos o quarto destino das exportações brasileiras no Oriente Médio, atrás de Arábia Saudita, Turquia e dos Emirados Árabes Unidos. No meio do Golfo Pérsico, suas 33 ilhas, juntas, não chegam à metade da cidade de São Paulo.
Foi a primeira nação a descobrir e explorar petróleo no Oriente Médio, na década de 1960. Sua exploração é responsável por 60% das exportações do Bahrein e por 18% do Produto Interno Bruto nacional. O país também investe na diversificação da economia, com a promoção da atividade industrial e de serviços financeiros, sendo o segundo produtor de alumínio do mundo, responsável por 16% das exportações do Reino no ano passado. O país também se destaca na produção de aço. Já foi colônia portuguesa, persa e britânica, famosa por seus pescadores de pérolas. Hoje é um “case” da economia pós-petróleo. Dos seus 1,5 milhão de habitantes, 25% são paquistaneses, afegãos, indianos, norte-americanos e britânicos.
Sem constrangimentos
Hoje, Bolsonaro chega ao Catar, um emirado absolutista e hereditário comandado pela Casa de Thani desde meados do século XIX. O xeque Hamad bin Khalifa Al Thani destituiu seu pai, Khalifa bin Hamad al Thani, em 1995, com um golpe de Estado. O presidente fará um passeio de moto em Doha, cuja arquitetura futurista é de tirar o fôlego. A agenda oficial inclui uma visita ao estádio Lusail, construído para a Copa de 2022. Os jornalistas, por mudanças nas regras sanitárias de véspera, foram proibidos de entrar no emirado.
O Catar foca os investimentos em setores não energéticos, porém, o petróleo e o gás ainda representam mais de 50% do PIB do país, cerca de 85% das receitas de exportação e 70% das receitas do governo. Suas reservas de petróleo, estimadas em 15 bilhões de barris, podem durar mais 37 anos. As de gás natural, cerca de 26 trilhões de metros cúbicos, representam 14% das reservas totais do mundo, a terceira maior reserva do planeta. O país exporta petróleo e derivados para China, Coreia do Sul, Japão e Índia. Importa aviões, carros, helicópteros e turbinas a gás de Reino Unido, França, Alemanha e China.
Ao contrário do que aconteceu na viagem à Itália, onde enfrentou protestos populares, Bolsonaro não passou por constrangimentos nesses emirados, que reprimem duramente a população, mas são “cases” de modernização autoritária. Aproveitou a viagem para reforçar sua agenda interna e agradar sua base conservadora, com declarações polêmicas sobre a situação da economia brasileira, o desmatamento da Amazônia, as provas do Enem e o aumento dos servidores, anunciado para legitimar a aprovação da PEC dos Precatórios no Senado. A estratégia serviu de contraponto à viagem do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Europa, cujo ponto alto foi seu discurso no Parlamento Europeu, onde foi aplaudido de pé.
*** *** https://blogs.correiobraziliense.com.br/azedo/nas-entrelinhas-viagem-de-bolsonaro-ao-oriente-medio-agrada-eleitores-e-mira-em-investidores/?fbclid=IwAR271sO_wSHrNnUSetfX1Kz_YbnZA5fbVGVbxz3IYO6xQcfzBUnOlnCZfts *** ***
***
Opep e “7 irmãs” forçam crise energética para turbinar lucros, mantidos na pandemia
Com a retração econômica na pandemia, produtores promoveram corte histórico na produção mundial, mas retardam o aumento da oferta para lucrar com o preço do barril do petróleo, que bateu US$ 80. Valor na bomba só acompanha oscilação quando há aumento.
Por Plinio Teodoro 29 set 2021 - 09:08
***
***
Produção de petróleo (Reprodução)
***
ouça este conteúdo
Provocando abalos nas bolsas de valores e temores de inflação acelerada mundo afora, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e as empresas petrolíferas transnacionais – chamadas de “as 7 irmãs” – estão forçando uma crise de desabastecimento para elevar os preços do combustível fóssil e reaver a expectativa de aumento dos lucros antes da pandemia.
Nesta terça-feira (28), o pânico se espalhou pelos mercados em todo o mundo diante de uma crise de abastecimento de combustíveis na Europa e na China, que afeta diretamente o setor logístico e, consequentemente, encarece a distribuição de produtos e eleva a inflação.
O temor impactou diretamente a especulação sobre o preço do barril do petróleo tipo Brent – o petróleo cru – que bateu a casa dos US$ 80, enquanto o WTI, a referência dos Estados Unidos, chegou aos US$ 76,67. Os valores são os maiores de 2018, quando havia a expectativa de alavancagem na economia global.
Reaver perdas
O movimento, no entanto, é forçado pelos grandes exportadores do petróleo, que tiveram seus ganhos frustrados com os diagnósticos de Covid-19 no final de 2019 na China.
Em 2020, a pandemia se alastrou rapidamente pelo mundo e freou bruscamente a demanda pelo combustível.
Análise do Instituto Brasileiro de Petróleo (IBP) sobre o impacto da Covid-19 no setor lembra que a retração econômica puxada pela China derrubou o preço do barril do petróleo, que foi negociado a US$ 25 no dia 27 de março.
A baixa recorde no valor não refletiu no valor dos combustíveis nas bombas. A manutenção dos preços, no entanto, foi fruto de um acordo entre a Opep e a Rússia, que aprovaram no dia 12 de abril um corte histórico na produção do petróleo.
O grupo, conhecido como Opep+ e se alinha aos interesses das “7 irmãs”, acordou a redução da produção em 9,7 milhões de barris por dia em maio e junho para manter os preços, o que representou um corte de 10% na oferta global do petróleo.
Mesmo com o Brasil tendo uma empresa estatal, a Petrobras, que fez o país autossuficiente em combustíveis durante o governo Lula, o acordo foi elogiado pelo ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, e estabilizou os preços do petróleo no mundo.
“O Brasil congratula a Arábia Saudita e os países da Opep+ pelo acordo de ontem [9], que contribuirá para a estabilização do mercado de petróleo”, disse o ministro de Jair Bolsonaro (Sem partido), ressaltando que “a Petrobras também reduziu a produção de combustíveis em suas refinarias, em razão da retração dos mercados internacionais e da queda do consumo interno, em decorrência da covid-19”.
Retomada da economia
Diante da estabilização dos lucros durante a pandemia, os países e empresas exportadoras do petróleo retardaram a retomada da produção em 2021 mesmo diante do avança da vacinação que, consequentemente, provocou a retomada gradual da economia.
Em julho, a Agência Internacional de Energia (AIE) já previa a retomada de um aumento da demanda do petróleo que vai superar os níveis pré-pandêmicos.
“A demanda mundial de petróleo vai continuar se recuperando e até o fim de 2022 superará os níveis anterior à covid”, disse a agência, que relatou que após um retrocesso recorde de 8,6 milhões de barris por dia (mbd) em 2020, a demanda mundial deve aumentar em 5,4 mbd este ano e em 3,1 mbd em 2022, quando alcançará 99,5 mbd de média.
“Os produtos petroquímicos se beneficiarão da forte demanda de plásticos, enquanto o comércio mundial apoiará a demanda de combustíveis marítimos”, completa o relatório.
No mesmo mês, os ministros da Opep+ concordaram em aumentar a oferta do petróleo a partir de agosto. No entanto, a previsão feita pelos exportadores está bem abaixo das estimativas da retomada econômica.
De agosto a dezembro de 2021 o grupo aumentará a oferta em mais 2 milhões de bpd, ou 0,4 milhões bpd por mês, disse a Opep em um comunicado – um aumento pequeno se comparada à retomada econômica do mundo.
A estratégia da Opep+ e das 7 irmãs foi levada adiante. Mantém-se lucros na pandemia e se acelera os lucros depois dela.
Tags:
OpeppetróleoSete irmãs
*** *** https://revistaforum.com.br/global/opep-e-7-irmas-forcam-crise-energetica-para-turbinar-lucros-mantidos-na-pandemia/ *** ***
***
Azedume
Los Hermanos
Los Hermanos
***
***
Tire esse azedume do meu peito
E com respeito trate minha dor
Se hoje sem você eu sofro tanto
Tens no meu pranto a certeza de um amor,
Sei que um dia a rosa da amargura
Fenecerá em razão de um sorriso teu
Então, a usura que um dia sufocou minha alegria há de ser o que morreu
Então, a usura que um dia sufocou minha alegria há de ser o que morreu
Dai-me outro viés de ilusão
Pois minha paixão tu não compras mais com teu olhar
Leva esse sorriso falso embora
Ou fale agora que entendes meu penar
A lágrima que escorre do meu peito
É de direito pois eu sei que tens um outro alguém
Mas peço pra que um dia se pensares em trazer-me seus olhares
Faça por que te convém
Peço pra que um dia se pensares em trazer-me seus olhares
Faça por que te convém
Composição: Marcelo Camelo.
*** *** https://www.vagalume.com.br/los-hermanos/azedume.html *** ***
***
***
O petróleo da Petrobrás é nosso?
***
"Os Rivais" de Diego Riveira
***
***
VEJA
Os Rivais', de Diego Rivera, bate recorde latino-americano em leilão | VEJA
***
‘Os Rivais’, de Diego Rivera, bate recorde latino-americano em leilão
'Agora Frida e Diego estão finalmente lado a lado', disse Virgilio Garza, diretor de arte latino-americana da Christie's, que realizou o leilão em Nova York
Por agência France-Presse Atualizado em 10 Maio 2018, 10h06 - Publicado em 10 Maio 2018, 10h01
***
***
A obra do artista mexicano Diego Rivera "Os Rivais", datada de 1931, bateu recorde em um leilão livre de arte ao ser vendida por US$ 9,76 milhões Christie's/Divulgação
***
A tela Los Rivales (Os Rivais), do artista mexicano Diego Rivera, tornou-se na quarta-feira a obra latino-americana leiloada pelo maior preço na história, obtendo 9.762.500 dólares no pregão da Casa Christie’s de Nova York. O recorde precedente pertencia à mulher de Rivera, a também mexicana Frida Kahlo, cujo Dos Desnudos en el Bosque (La Tierra isma) obteve 8,5 milhões de dólares em 2016, também na Christie’s de Nova York.
Los Rivales foi arrematado por um colecionador anônimo que deu os lances por telefone. A colorida pintura de dois homens brigando em uma festa tradicional mexicana de Rivera (1886-1957) estava avaliada em 7 milhões de dólares.
RELACIONADAS
‘Tarsila, a Frida do Brasil’
“Há tempo esperávamos isto. Agora Frida e Diego estão finalmente lado a lado”, disse Virgilio Garza, diretor de arte latino-americana da Christie’s, citado pelo site artnews.
A pintura de um artista latino-americano a obter o maior valor, mas não em leilão, é Baile en Tehuantepec, que Rivera concluiu em 1928 e foi comprada diretamente pelo empresário e colecionador de arte argentino Eduardo Constantini, por 15,7 milhões de dólares, em 2016.
RELACIONADAS
Picasso: primeiro a ter quatro quadros de mais de 100 milhões de dólares
ARTES VISUAIS
LEILÃO
LEIA MAIS
Quadro de Frida Kahlo leva 34,9 milhões de dólares e bate recorde latino
Acusada de transfobia, J.K. Rowling é esnobada em especial de Harry Potter
Com 'Eternos' e 'Marighella', cinemas vislumbram estabilidade
MAIS LIDAS
1
Cultura
A atriz que está sendo cobrada por condomínio atrasado no Leblon
2
Política
Frase do dia
3
Política
O novo gol de Lula em Bolsonaro
4
Brasil
Frase do dia
5
Política
Moro rebate crítica do PT e diz que Petrobras foi ‘saqueada’
RECOMENDADAS
Invenções japonesas simplesmente geniaispatrocinado
Investing.com - BR
Invenções japonesas simplesmente geniais
Médico Brasileiro: Eu Imploro Aos Brasileiros Que Abandonem Esses Três Alimentospatrocinado
Dr. Rafael Freitas
Médico Brasileiro: Eu Imploro Aos Brasileiros Que Abandonem Esses Três Alimentos
*** *** https://veja.abril.com.br/cultura/os-rivais-de-diego-rivera-bate-recorde-latino-americana-em-leilao/ *** ***
Dúvidas de Português > Dá-me, dai-me ou dê-me
Dá-me, dai-me ou dê-me
Flávia NevesFlávia Neves Professora de Português
As três opções estão corretas, sendo formas conjugadas do verbo dar no imperativo afirmativo. Referem-se, contudo, a diferentes pessoas verbais, indicando diferentes formas de tratamento.
Dá indica a 2.ª pessoa do singular: dá tu.
Dê indica a 3.ª pessoa do singular: dê você.
Dai indica a 2.ª pessoa do plural: dai vós.
Verbo dar - Imperativo afirmativo:
--- (eu)
dá (tu)
dê (você)
demos (nós)
dai (vós)
deem (vocês)
As formas verbais dá-me, dai-me e dê-me estão conjugadas com o pronome pessoal oblíquo átono me em posição enclítica, ou seja, após o verbo. Isso acontece porque, segundo as regras da colocação pronominal, as orações nunca devem ser iniciadas com pronomes oblíquos.
Tratamento com tu: Dá-me água, por favor.
Tratamento com você: Dê-me água, por favor.
Tratamento com vós: Dai-me água, por favor.
Quando usar dê-me?
A forma dê-me, indicando tratamento na 3.ª pessoa do singular, deverá ser a forma mais utilizada no português falado no Brasil. Isso acontece porque as pessoas se tratam habitualmente por você.
Exemplos com dê-me:
Dê-me licença, por favor.
Dê-me cinco minutos do seu tempo.
Dê-me um motivo para ficar.
Dê-me mais uma chance.
No dia a dia dos falantes é habitual o uso da próclise, ou seja, da colocação pronominal antes do verbo. Contudo, a próclise está, neste caso, errada do ponto de vista gramatical por introduzir a oração com um pronome oblíquo:
Me dê licença, por favor.
Me dê cinco minutos do seu tempo.
Me dê um motivo para ficar.
Me dê mais uma chance.
Quando usar dá-me?
A forma dá-me, indicando tratamento na 2.ª pessoa do singular, deverá ser a forma utilizada quando as pessoas se tratam por tu. Isso acontece habitualmente no português falado em Portugal.
Exemplos com dá-me:
Dá-me licença, por favor.
Dá-me cinco minutos do teu tempo.
Dá-me um motivo para ficar.
Dá-me mais uma chance.
No português falado no Brasil é recorrente o uso do imperativo na 2.ª pessoa do singular (tu), mesmo quando o restante tratamento é feito na 3.ª pessoa do singular (você). Há, assim, uma falta de uniformidade e coesão no discurso:
Me dá licença, por favor.
Me dá cinco minutos do teu tempo.
Me dá um motivo para ficar.
Me dá mais uma chance.
Quando usar dai-me?
A forma verbal dai-me é a forma correta para um tratamento com a 2.ª pessoa do plural. O uso do vós está, contudo, em grande desuso. O uso da forma verbal dai-me entre os falantes ocorre em expressões generalizadas de uma referência a Deus, ao Senhor.
Exemplos com dai-me:
Dai-me paciência!
Dai-me paciência, Senhor!
Dai-me paciência, Deus!
Dai-me força!
Dai-me força, Senhor!
Dai-me força, Deus!
Dai-me sabedoria!
Dai-me sabedoria, Senhor!
Dai-me sabedoria, Deus!
Palavra relacionada: dar.
Este conteúdo foi útil?SimNão
Flávia Neves
Flávia Neves
Professora de português, revisora e lexicógrafa nascida no Rio de Janeiro e licenciada pela Escola Superior de Educação do Porto, em Portugal (2005). Atua nas áreas da Didática e da Pedagogia.
*** *** https://duvidas.dicio.com.br/da-me-dai-me-ou-de-me/ *** |***
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário