Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
domingo, 7 de novembro de 2021
"O voto solar de Rosa Weber"
***
Ministra Rosa Weber suspende execução de "orçamento paralelo"
***
***
IL VOTO DELLA ROSA
***
R$ 15 milhões por voto
O X do problema
***
***
É preciso coragem.
***
Eu sou diretora da escola do Estácio de Sá
E felicidade maior neste mundo não há
Já fui convidada para ser estrela
Do nosso cinema
Ser estrela é bem fácil
Sair do Estácio é que é
O 'x' do problema
***
***
O X do problema
Aracy de Almeida
Ouvir "O X do problema"
***
***
Nasci no Estácio, fui educada na roda de bamba
E fui diplomada na escola de samba
Sou independente, conforme se vê
Nasci no Estácio, o samba é a corda
Eu sou a caçamba
E não acredito que haja muamba
Que possa fazer eu gostar de você
Eu sou diretora da escola do Estácio de Sá
E felicidade maior neste mundo não há
Já fui convidada para ser estrela
Do nosso cinema
Ser estrela é bem fácil
Sair do Estácio é que é
O 'x' do problema
Já fui convidada para ser estrela
Do nosso cinema
Ser estrela é bem fácil
Sair do Estácio é que é
O 'x' do problema
Você tem vontade que eu abandone
O Largo do Estácio
Pra ser a rainha de um grande palácio
E dar um banquete uma vez por semana
Nasci no Estácio
Não posso mudar minha massa de sangue
Você pode crer que palmeira do Mangue
Não vive na areia de Copacabana
Eu sou diretora da escola do Estácio de Sá
E felicidade maior neste mundo não há
Já fui convidada para ser estrela
Do nosso cinema
Ser estrela é bem fácil
Sair do Estácio é que é
O 'x' do problema
Já fui convidada para ser estrela
Do nosso cinema
Ser estrela é bem fácil
Sair do Estácio é que é
O 'x' do problema
Ouvir "O X do problema"
Composição: Noel Rosa.
***
Nas entrelinhas: Precatórios, ética e segurança jurídica
Publicado em 07/11/2021 - 08:15 Luiz Carlos AzedoCongresso, Eleições, Ética, Governo, Impeachment, Justiça, Literatura, Memória, Partidos, Política, Política
Além do fisiologismo, a emenda constitucional dos precatórios legitima ilegalidades flagrantes e gera grande insegurança jurídica para cidadãos, empresas e investidores
A eleição do deputado Arthur Lira (PP-AL) à presidência da Câmara representou o alinhamento da Casa com o presidente Jair Bolsonaro e, também, a recidiva de velhas práticas políticas bastante conhecidas e estudadas. Três clássicos da nossa literatura política que nos dão a dimensão do atraso: Raízes do Brasil (Editora Globo), de Sérgio Buarque de Holanda; Coronelismo, enxada e voto (Companhia das Letras), de Vitor Nunes Leal; Os Donos do Poder (Editora Globo), de Raymundo Faoro.
Buarque nos mostrou, em 1936, o peso do colonialismo ibérico, da escravidão e do compadrio na formação de uma elite política patrimonialista, personalista e despótica; em 1948, Nunes Leal desnudou as relações de poder na base do “é dando que se recebe”, da Presidência aos estados, nos quais o coronelismo garantia existência de “currais eleitorais”, através de favores e da intimidação nos grotões do país; já em 1958, além das raízes lusitanas do nosso patrimonialismo, Faoro também demonstrou como o poder público é utilizado em benefício privado.
Há um choque permanente no Congresso entre o moderno, protagonizado pelos setores liberais e social-democratas, e o atraso, representado pelo chamado “baixo clero”, o conjunto de parlamentares fisiológicos e patrimonialistas, do qual o presidente Jair Bolsonaro é egresso. Na Constituinte, o “Centrão” representou a aliança de lideranças conservadoras e reacionárias com esse “baixo clero”. Destrinchar esse jogo nas votações nem sempre é fácil, porque há conservadores que querem a modernização do país, ainda que por uma via elitista, e setores transformistas de esquerda, com retórica nacional-libertadora e estatizante.
Antes, o chamado Centrão dominara a Casa no governo Itamar Franco, com o deputado Inocêncio de Oliveira (PFL-PE), de 1993 a 1994, que não cometeu nenhum grande desatino; e no governo Lula, com Severino Cavalcanti (PFL-PE), em 2005, em razão de uma disputa interna na base governista. Cavalcanti renunciou ao cargo, em setembro do ano seguinte, após denúncia de que exigira propina de R$ 10 mil mensais de um concessionário de cantina na Câmara.
Agora, a ascensão de Lira foi possível devido à mudança na composição da Câmara, na onda da eleição do presidente Jair Bolsonaro, e aos desgastes do deputado Rodrigo Maia (DEM) no comando da Câmara. Expoente da velha oligarquia de Alagoas, Lira é um dos caciques do PP, ao lado do ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira (PI), e do líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PR). Recebeu apoio maciço do “baixo clero” e contou com o jogo bruto do Palácio do Planalto, temeroso de que o deputado Baleia Rossi (MDB-SP), apoiado por Maia, viesse a abrir um processo de impeachment.
Julgamento
A moeda de troca de Lira são os recursos do Orçamento da União, proveniente das emendas parlamentares, e os cargos do governo federal. Entretanto, parte de sua base de apoio é formada por deputados dos partidos de oposição, seduzidos na surdina por verbas e cargos. Lira mantém na gaveta mais de uma centena de pedidos de impeachment e aprovou uma Lei Orçamentária na qual o relator controla, sozinho, quase R$ 20 bilhões em emendas secretas. Cobrando lealdades, Lira conseguiu aprovar, por uma margem de quatro votos, a chamada PEC dos Precatórios, que dá um calote no pagamento das dívidas judiciais e aumenta o teto de gastos do governo em quase R$ 100 bilhões, a pretexto de conceder o Auxílio Brasil.
Na sexta-feira, a ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a suspensão integral e imediata da execução dessas “emendas do relator”, até que seja julgado o mérito das ações que questionam a prática no Congresso Nacional. Estima-se que esses recursos correspondam a quase R$ 20 bilhões. A relatora determinou, ainda, que sejam tornados públicos os documentos que embasaram a distribuição desses recursos (identificados apenas pela rubrica RP 9). Além do fisiologismo, saltam aos olhos as inconstitucionalidades na votação da emenda constitucional (deputados votaram do exterior, inclusive). Decisões que buscam legitimar ilegalidades flagrantes geram grande insegurança jurídica e institucional para cidadãos, empresas e investidores.
A liminar foi concedida em ação impetrada pelo PSOL, pelo PSB e pelo CIdadania. Também estabelece que todas as demandas de parlamentares voltadas à distribuição de emendas do relator-geral do orçamento, independentemente da modalidade de aplicação, sejam registradas em plataforma eletrônica centralizada, mantida pelo órgão central do Sistema de Planejamento e Orçamento Federal, em conformidade com os princípios constitucionais da publicidade e da transparência. Terça-feira e quarta, o plenário do Supremo julgará a questão.
*** *** https://blogs.correiobraziliense.com.br/azedo/nas-entrelinhas-precatorios-etica-e-seguranca-juridica/?fbclid=IwAR0HCyoFKFvnr6ooZHNjQ3U0BleFlrq3xQcnolMG_hqO9lcYDEyddw8Z3bI *** ***
***
***
UOL
Verificamos: Brasil não tem '15 milhões de desempregados' | Agência Lupa
15.ABR.2019 | 14H29 |
*** *** https://piaui.folha.uol.com.br/lupa/2019/04/15/verificamos-15-milhoes-desempregados/ *** ***
***
***
YouTube
Luiz Gonzaga Dezessete e Setecentos - YouTube
***
Assistir:
***
***
Dezessete e Setecentos
Luiz Gonzaga
Ouvir "Dezessete e Setece…"
na Amazon Music Unlimited (ad)
Eu lhe dei vinte mil réis
Pra pagar três e trezentos
Você tem que me voltar
Dezesseis e setecentos
Dezessete e setecentos
Dezesseis e setecentos
*** *** https://www.letras.mus.br/luiz-gonzaga/1002955/ *** ***
***
***
Rosa Weber suspende pagamento das 'emendas de relator'
6 de nov. de 2021
***
Cenrecomo
JN, Globo, 05/11/2021. Na noite desta sexta-feira (5), a ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal, atendeu a um pedido dos partidos de oposição e suspendeu o pagamento das chamadas emendas de relator, também conhecidas como "orçamento secreto".
Na decisão, a ministra afirmou que o Congresso Nacional criou dois regimes diferentes para execução das emendas do orçamento federal. Um, ele considera transparente, os das emendas individuais de parlamentares e de bancadas. O outro, ela considera um sistema anônimo, sem transparência. É o das emendas do relator.
Segunda a ministra, “enquanto as emendas individuais e de bancada vinculam o autor da emenda ao beneficiário das despesas, tornando claras e verificáveis a origem e a destinação do dinheiro gasto, as emendas do relator operam com base na lógica da ocultação dos congressistas requerentes da despesa”.
Rosa Weber afirmou que o sistema de emendas do relator não é compatível com o regime democrático. Na decisão, a ministra disse: “Causa perplexidade a descoberta de que parcela significativa do orçamento da União esteja sendo ofertada a grupo de parlamentares, mediante distribuição arbitrária entabulada entre coalizões políticas, para que tais congressistas utilizam recursos públicos conforme seus interesses pessoais.”
Rosa Weber determinou a imediata suspensão do pagamento das emendas do relator e determinou também que governo federal e Congresso Nacional adotem medidas de transparência para execução do orçamento. Júlio Mosquéra, Jornal Nacional.
*** *** https://www.youtube.com/watch?v=APVHJlAGf2w *** ***
***
***
há 3 dias
Economia & Negócios - Estadão
Votação da PEC dos precatórios escancara como modelo do 'toma lá, dá cá' está se sofisticando - Economia - Estadão
***
sábado, 6 de novembro de 2021
Adriana Fernandes - R$ 15 milhões por voto
O Estado de S. Paulo
A repercussão negativa da votação da PEC dos precatórios não tem precedente recente
Quinze milhões de reais. Esse foi o preço acertado para a compra de voto para aprovação da PEC dos precatórios, que é também a PEC do calote, PEC furateto, PEC da reeleição e a PEC do Auxílio Centrão. Uma proeza mesmo para os padrões atuais da Câmara.
Um cruzamento básico do quadro de votação da PEC com a planilha do Ministério do Desenvolvimento Regional de controle dos repasses das emendas de relator (RP9) revela que a maioria dos deputados que apertaram a tecla do sim na madrugada de quinta-feira já era habitué das emendas de relator.
Metade dos votos favoráveis à PEC do Podemos, PSDB, PSB e PDT também partiu de deputados que já estavam listados nessa planilha como beneficiários dessas emendas, como revelou o Estadão.
De lá para cá, o que aumentou foi o vício parlamentar por essas emendas, que se transformaram numa droga entorpecente, em que a ameaça de corte garante também votos.
A votação da PEC deixou o “orçamento secreto” escancarado para a sociedade desse modelo do toma lá, dá cá, que está se sofisticando.
Já não há mais negacionismo da sua existência. Fila de deputados na porta da assessoria da Presidência da Câmara se formou abertamente para a negociação das emendas. E, sem pudores, os valores das negociações foram falados em reuniões com mais de 20 parlamentares.
Esse relato publicado na reportagem de ontem do Estadão mostra o quadro estarrecedor. “Colegas nossos de bancada comentaram que era esse valor, de R$ 15 milhões (para quem votasse a favor da PEC)”, afirmou o deputado Celso Maldaner (MDB-SC), que votou contra e disse não ter recebido nada.
É a casa da mãe joana, o lugar onde vale tudo e predomina a balbúrdia. A repercussão negativa dessa votação não tem precedente recente em se tratando de assunto econômico tão árido como os incluídos na PEC. Viralizou. A imagem da Câmara está destruída por completo.
Quem já percebeu o risco de seguir adiante com esse modelo está disposto a enfrentar a guerra por mudanças nas emendas de relator que começa a ser travada na próxima semana na Comissão Mista de Orçamento (CMO).
Entre os que votaram contra e mesmo entre os que garantiram a aprovação da PEC, há um desconforto com as ameaças de retaliação disparadas pelas lideranças. É a percepção de que a falta de transparência é grave, mas pior ainda é deixar o controle desses recursos bilionários nas mãos de poucos caciques de partidos, dos presidentes da Câmara e Senado e do relator do Orçamento. É preciso coragem.
*** *** https://gilvanmelo.blogspot.com/2021/11/adriana-fernandes-r-15-milhoes-por-voto.html#more *** ***
***
Breno Pires
@brenopires
12. Para terminar, destaco alguns trechos da liminar da ministra Rosa Weber, do STF, que suspendeu os pagamentos com as emendas do orçamento secreto e determinou transparência. A série do Estadão denunciou todos esses pontos.
***
***
10:32 PM · 6 de nov de 2021·Twitter Web App
*** *** https://twitter.com/brenopires/status/1457159110634377216?s=24 *** ***
E Todo Tempo Do Mundo
***
***
Mapa e tempo de mundo no backgruond azul abstrato. Ilustração do mapa de mundo. Mapa de mundo e conceito do tempo.
***
“…Marília Mendonça discípula precoce da longeva Aracy de Almeida e xará da desafeto da Dama da Central, Rainha do Encantado…” Foram maiores que os Sertanejos e Noel, respectivamente. Cada qual no seu tempo. E no tempo do mundo 🌎
https://m.facebook.com/dicionariocravoalbinmpb/posts/ha-27-anos-falecia-aracy-de-almeida-araci-teles-de-almeida-1981914-rio-de-janeir/927859483939877/?locale=hi_IN&_rdr
***
***
Que passo é esse, Adolfo ?....... ( marcha )...... Araci de Almeida
6.633 visualizações30 de nov. de 2013
Ouvir:
***
***
Que Passo É Esse, Adolfo?
Aracy de Almeida
Que passo é esse, Adolfo
Que dói a sola do pé
É o passo do gato, não é
É o passo do rato, não é
É o passo do ganço,
Quém, quém, quém, quém
Esse passo muita gente já dançou, ô, ô, ô
Mas a dança não pegou
Ó Adolfo, a cigana te enganou, ô, ô. ô
Sai pra outra que a turma não gostou.
***
1000amigovelho
10,6 mil inscritos
Que passo é esse, Adolfo ?
Marcha
Autores : Haroldo Lobo e Roberto Roberti
Interprete : Araci de Almeida
Disco Odeon 12226 B Ano 1942
*** *** https://www.youtube.com/watch?v=i4CFU7IK9ak *** ***
***
“…No Armazém do DeLirão…” Câmbio Negro Por Baixo Do Balcão
***
***
6:00
YouTube
Aracy de Almeida - Raul e Regional - CÂMBIO NEGRO - LEVARAM O CLAUDIONOR NO TINTUREIRO - ano de 1946
Assistir
Enviado por: luciano hortencio, 8 de jul. de 2014
***
***
***
YouTube
Aracy de Almeida - Raul e Regional - CÂMBIO NEGRO - LEVARAM O CLAUINOR NO TINTUREIRO
***
OUVIR:
***
***
Aracy de Almeida - Raul e Regional - CÂMBIO NEGRO - LEVARAM O CLAUDIONOR NO TINTUREIRO - ano de 1946
562 visualizações8 de jul. de 2014
***
luciano hortencio
199 mil inscritos
Aracy de Almeida - Raul e Regional - CÂMBIO NEGRO - marcha de Miguel Lima-Gil Lima - LEVARAM O CLAUDIONOR NO TINTUREIRO - samba de Haroldo Lobo-Jorge de Castro.
Gravações de 1946 - Carnaval de 1947.
*** *** https://www.youtube.com/watch?v=yFnyvPx1Jc8 *** ***
***
Ministra Rosa Weber suspende execução de "orçamento paralelo"
A liminar que suspendeu a execução das emendas do relator no orçamento deste ano será submetida a referendo do Plenário em sessão extraordinária marcada para a próxima semana.
05/11/2021 21h20 - Atualizado há
***
***
A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a suspensão integral e imediata da execução dos recursos oriundos das chamadas “emendas do relator” relativas ao orçamento deste ano, até que seja julgado o mérito das ações que questionam a prática no Congresso Nacional. A relatora determinou, ainda, que sejam tornados públicos os documentos que embasaram a distribuição de recursos provenientes dessas emendas (identificadas pela rubrica RP 9) nos orçamentos de 2020 e deste ano.
A liminar também estabelece que sejam adotadas medidas para que todas as demandas de parlamentares voltadas à distribuição de emendas do relator-geral do orçamento, independentemente da modalidade de aplicação, sejam registradas em plataforma eletrônica centralizada, mantida pelo órgão central do Sistema de Planejamento e Orçamento Federal, em conformidade com os princípios constitucionais da publicidade e da transparência.
A decisão foi tomada conjuntamente em três Arguições de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) ajuizadas no Supremo pelo Cidadania (ADPF 850), pelo Partido Socialista Brasileiro/PSB (ADPF 851) e pelo Partido Socialismo e Liberdade/PSOL (ADPF 854). A liminar será submetida a referendo do Plenário em sessão virtual extraordinária com início à 0h da terça-feira (9) e término às 23h59 da quarta (10). A sessão foi marcada pelo presidente do STF, ministro Luiz Fux, a pedido da relatora.
Segundo alegam os partidos, existe um “esquema montado pelo governo federal” para aumentar sua base política de apoio no Congresso Nacional envolvendo a atuação combinada entre o relator-geral do orçamento e a chefia do Poder Executivo da União.
Aumento expressivo
Na decisão, Rosa Weber observou que o Tribunal de Contas da União (TCU), ao julgar as contas do presidente da República referentes a 2020, verificou aumento expressivo na quantidade de emendas apresentadas pelo relator do orçamento (523%) e no valor das dotações consignadas (379%) sem que fossem observados quaisquer parâmetros de equidade ou eficiência na eleição dos órgãos e entidades beneficiários dos recursos alocados. Constatou, ainda, a inexistência de critérios objetivos, orientados pelos princípios da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da publicidade e da eficiência para a destinação dos recursos, além do comprometimento do regime de transparência, pela ausência de instrumentos de prestação de contas (accountability) sobre as emendas do relator-geral.
Descaso
Para a ministra, os dados apontados pelo TCU revelam o descaso sistemático do Congresso Nacional e dos órgãos centrais do Sistema de Orçamento e Administração Financeira do Governo Federal com os princípios orientadores da atuação da administração pública, com as diretrizes da governança, do controle interno e da transparência das ações governamentais e com a participação social ativa na promoção da eficiência da gestão pública e do combate à corrupção.
“Causa perplexidade a descoberta de que parcela significativa do orçamento da União Federal esteja sendo ofertada a grupo de parlamentares, mediante distribuição arbitrária entabulada entre coalizões políticas”, afirmou a ministra.
Para a relatora, é incompatível com a forma republicana e o regime democrático a validação de práticas institucionais por órgãos e entidades públicas que promovam o segredo injustificado sobre os atos pertinentes à arrecadação de receitas, à efetuação de despesas e à destinação de recursos financeiros, “com evidente prejuízo do acesso da população em geral e das entidades de controle social aos meios e instrumentos necessários ao acompanhamento e à fiscalização da gestão financeira do Estado”.
Leia a íntegra da decisão.
PR/AS//CF
Processo relacionado: ADPF 850
Processo relacionado: ADPF 851
Processo relacionado: ADPF 854
*** *** http://portal.stf.jus.br/noticias/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=476088&ori=1 *** ***
***
10:59
YouTube
Reinaldo Azevedo: O voto solar de Rosa Weber
Assistir
Enviado por: Rádio BandNews FM, 24 de out. de 2019
ASSISTIR:
***
***
Reinaldo Azevedo: O voto solar de Rosa Weber
58.517 visualizações24 de out. de 2019
Rádio BandNews FM
1,43 mi de inscritos
O âncora do programa "O É da Coisa" comenta o voto da ministra Rosa Weber no julgamento sobre a prisão após condenação em 2ª instância.
*** *** https://www.youtube.com/watch?v=DDXK85fRbaA *** ***
***
***
Migalhas
A dupla possibilidade e o habeas corpus substitutivo de recurso - Migalhas
***
HABEAS CORPUS 152.752 PARANÁ
RELATOR : MIN. EDSON FACHIN
PACTE.(S) :LUIZ INACIO LULA DA SILVA
IMPTE.(S) :CRISTIANO ZANIN MARTINS E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) :LUIZ CARLOS SIGMARINGA SEIXAS
ADV.(A/S) :JOSE PAULO SEPULVEDA PERTENCE E
OUTRO(A/S)
COATOR(A/S)(ES) :VICE-PRESIDENTE DO SUPERIOR TRIBUNAL DE
JUSTIÇA
VOTO
A Senhora Ministra Rosa Weber: Senhora Presidente, eminentes
pares, Senhora Procuradora Geral da República, Senhores advogados,
senhoras e senhores, recebam todos os meus cumprimentos.
Ouvindo os belos e profundos votos proferidos, ocorre-me uma
observação que faço para fins de registro: V. Exa. está me concedendo a
palavra em quinto lugar, quatro votos foram proferidos até agora,
estando o placar em três votos pela denegação da ordem e um voto pela
concessão.
Um cumprimento especial aos colegas que me antecederam, em
especial ao eminente relator, a quem renovo minhas homenagens.
Retomo meu voto, o voto que pretendia proferir na íntegra na
assentada no dia 22 de março último. E o retomo com a pergunta que
formulei ao iniciá-lo, na convicção de que a resposta definiria o voto a ser
por mim proferido. Perguntava eu então:
AFINAL, O QUE ESTÁ EM MESA PARA SER APRECIADO POR
ESTE PLENÁRIO?
[...]
Reitero, ademais, que a jurisprudência firmada no âmbito de ambas
as Turmas desta Suprema Corte, ao afastar os argumentos de reformatio in
pejus, de retroatividade desfavorável ao paciente e/ou de violação ao
postulado constitucional da presunção de inocência, ratificou a
viabilidade da execução dita provisória da pena.
Senhora Presidente, enfrento este habeas corpus nos exatos termos
como fiz todos os outros que desde 2016 me foram submetidos,
reafirmando que o tema de fundo, para quem pensa como eu, há de ser
sim revisitado no exercício do controle abstrato de constitucionalidade,
vale dizer, nas ADCs da relatoria do Min. Marco Aurélio, em que esta
Suprema Corte, em atenção ao princípio da segurança jurídica, em prol
da sociedade brasileira, há de expressar, como voz coletiva, enquanto
guardião da Constituição, se o caso, outra leitura do art. 5º, LVII, da Lei
Fundamental. Tal preceito, com clareza meridiana, consagra o princípio
da presunção de inocência, ninguém o nega, situadas no seu termo final –
o momento do trânsito em julgado - sentido e alcance, pontos de
candentes divergências, as disputas hermenêuticas.
ACOMPANHO, POIS, NO ÂMBITO DESTE HABEAS CORPUS,
O RELATOR, a quem renovo minhas homenagens, DENEGANDO A ORDEM.
É COMO VOTO, PRESIDENTE.
[...]
HC 152752 / PR
*** *** https://www.conjur.com.br/dl/leia-voto-ministra-rosa-weber.pdf *** ***
*** ***
***
***
IL NOME DELLA ROSA
PRÓLOGO
No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no
princípio com Deus, e a tarefa do monge fiel seria repetir cada dia com salmo diante humildade o
único imodificável evento cuja incontroversa verdade se pode asseverar. Mas vivemus num per
speculum et in aenigmate e a verdade, antes de face a face, manifesta-se por traços (ai, quão
ilegíveis) no errar do mundo, de modo que devemos decifrar-lhe os sinais fiéis, mesmo onde nos
parecem obscuros e quase tecidos de uma vontade de todo tendente ao mal.
***
***
O Nome da Rosa
Humberto Eco
*** *** http://gephisnop.weebly.com/uploads/2/3/9/6/23969914/o_nome_da_rosa_-_umberto_eco.pdf *** ***
***
***
João 1
1 No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.
2 Ele estava no princípio com Deus.
3 Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez.
4 Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens.
5 E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam.
6 Houve um homem enviado de Deus, cujo nome era João.
7 Este veio para testemunho, para que testificasse da luz, para que todos cressem por ele.
8 Não era ele a luz, mas para que testificasse da luz.
9 Ali estava a luz verdadeira, que ilumina a todo o homem que vem ao mundo.
10 Estava no mundo, e o mundo foi feito por ele, e o mundo não o conheceu.
11 Veio para o que era seu, e os seus não o receberam.
12 Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome;
13 Os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus.
14 E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.
15 João testificou dele, e clamou, dizendo: Este era aquele de quem eu dizia: O que vem após mim é antes de mim, porque foi primeiro do que eu.
16 E todos nós recebemos também da sua plenitude, e graça por graça.
17 Porque a lei foi dada por Moisés; a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo.
18 Deus nunca foi visto por alguém. O Filho unigênito, que está no seio do Pai, esse o revelou.
19 E este é o testemunho de João, quando os judeus mandaram de Jerusalém sacerdotes e levitas para que lhe perguntassem: Quem és tu?
20 E confessou, e não negou; confessou: Eu não sou o Cristo.
21 E perguntaram-lhe: Então quê? És tu Elias? E disse: Não sou. És tu profeta? E respondeu: Não.
22 Disseram-lhe pois: Quem és? para que demos resposta àqueles que nos enviaram; que dizes de ti mesmo?
23 Disse: Eu sou a voz do que clama no deserto: Endireitai o caminho do Senhor, como disse o profeta Isaías.
24 E os que tinham sido enviados eram dos fariseus.
25 E perguntaram-lhe, e disseram-lhe: Por que batizas, pois, se tu não és o Cristo, nem Elias, nem o profeta?
26 João respondeu-lhes, dizendo: Eu batizo com água; mas no meio devós está um a quem vós não conheceis.
27 Este é aquele que vem após mim, que é antes de mim, do qual eu não sou digno de desatar a correia da alparca.
28 Estas coisas aconteceram em Betabara, do outro lado do Jordão, onde João estava batizando.
29 No dia seguinte João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
30 Este é aquele do qual eu disse: Após mim vem um homem que é antes de mim, porque foi primeiro do que eu.
31 E eu não o conhecia; mas, para que ele fosse manifestado a Israel, vim eu, por isso, batizando com água.
32 E João testificou, dizendo: Eu vi o Espírito descer do céu como pomba, e repousar sobre ele.
33 E eu não o conhecia, mas o que me mandou a batizar com água, esse me disse: Sobre aquele que vires descer o Espírito, e sobre ele repousar, esse é o que batiza com o Espírito Santo.
34 E eu vi, e tenho testificado que este é o Filho de Deus.
35 No dia seguinte João estava outra vez ali, e dois dos seus discípulos;
36 E, vendo passar a Jesus, disse: Eis aqui o Cordeiro de Deus.
37 E os dois discípulos ouviram-no dizer isto, e seguiram a Jesus.
38 E Jesus, voltando-se e vendo que eles o seguiam, disse-lhes: Que buscais? E eles disseram: Rabi (que, traduzido, quer dizer Mestre), onde moras?
39 Ele lhes disse: Vinde, e vede. Foram, e viram onde morava, e ficaram com ele aquele dia; e era já quase a hora décima.
40 Era André, irmão de Simão Pedro, um dos dois que ouviram aquilo de João, e o haviam seguido.
41 Este achou primeiro a seu irmão Simão, e disse-lhe: Achamos o Messias (que, traduzido, é o Cristo).
42 E levou-o a Jesus. E, olhando Jesus para ele, disse: Tu és Simão, filho de Jonas; tu serás chamado Cefas (que quer dizer Pedro).
43 No dia seguinte quis Jesus ir à Galiléia, e achou a Filipe, e disse-lhe: Segue-me.
44 E Filipe era de Betsaida, cidade de André e de Pedro.
45 Filipe achou Natanael, e disse-lhe: Havemos achado aquele de quem Moisés escreveu na lei, e os profetas: Jesus de Nazaré, filho de José.
46 Disse-lhe Natanael: Pode vir alguma coisa boa de Nazaré? Disse-lhe Filipe: Vem, e vê.
47 Jesus viu Natanael vir ter com ele, e disse dele: Eis aqui um verdadeiro israelita, em quem não há dolo.
48 Disse-lhe Natanael: De onde me conheces tu? Jesus respondeu, e disse-lhe: Antes que Filipe te chamasse, te vi eu, estando tu debaixo da figueira.
49 Natanael respondeu, e disse-lhe: Rabi, tu és o Filho de Deus; tu és o Rei de Israel.
50 Jesus respondeu, e disse-lhe: Porque te disse: Vi-te debaixo da figueira, crês? Coisas maiores do que estas verás.
51 E disse-lhe: Na verdade, na verdade vos digo que daqui em diante vereis o céu aberto, e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do homem.
*** *** https://www.bibliaonline.com.br/acf/jo/1 *** ***
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário