quinta-feira, 30 de junho de 2022

PEDRO, PAULO E ANTÔNIO

*** Pedro, Antônio E João Dalva de Oliveira Com a filha de João, Antônio ia se casar. Mas Pedro fugiu com a noiva Na hora de ir pro altar! (bis) A fogueira está queimando E um balão está subindo. Antônio estava chorando E Pedro estava fugindo. E no fim dessa história, Ao apagar-se a fogueira, João consolava Antônio, Que caiu na bebedeira. Composição: Benedito Lacerda / Osvaldo Santiago Calendário Dia de São Pedro e São Paulo Dia de São Pedro e São Paulo Próximo Dia de São Pedro e São Paulo 29 de Junho de 2022 (Quarta-feira) Em 29 de junho é celebrado o Dia de São Pedro e São Paulo. Estas são festividades típicas da Igreja Católica, em honra ao martírio dos apóstolos São Pedro e São Paulo, principais líderes no surgimento da Igreja Cristã. A festa de São Pedro é uma das mais comemoradas entre as chamadas “festas juninas”. Normalmente, nestas celebrações são feitas muitas quermesses e grandes fogueiras, assim como acontece no Dia de São João. Os cristãos ortodoxos também realizam esta festa, mas o fazem no dia 12 de julho. ***
*** São Pedro e São Paulo À esquerda, São Pedro. À direita, São Paulo Origem do Dia de São Pedro e São Paulo A origem desta celebração é muito antiga e, supostamente, ocorre em 29 de junho, pois teria sido a data do aniversário de morte e do translado das relíquias de ambos os santos. Acredita-se que essas as festas juninas foram inspiradas nos rituais de comemoração da fertilidade da terra, no período pré-gregoriano durante o solstício de verão na Europa. Posteriormente, foram adotadas pela Igreja Católica como homenagem aos santos do mês. No Brasil, os registros históricos apontam que desde o século XVII as festas juninas eram comemoradas. O dia de São Pedro e São Paulo tem como objetivo manter viva na memória dos cristãos as origens da Igreja e, por isso, são celebrados no mesmo dia, pois estavam unidos no mesmo propósito. Esta data ainda é considerada o Dia do Papa, pois São Pedro, segundo os católicos, foi o primeiro Papa da Igreja, além de ter sido o que permaneceu por mais tempo com esse título (37 anos). São Pedro e São Paulo: conheça a história dos santos juninos Pedro era um pescador no Mar da Galileia e largou sua vida para seguir Jesus, sendo apontado como seu sucessor entre os doze apóstolos e teve a missão de construir uma igreja que continuasse a obra do Messias. Uma das histórias mais conhecidas sobre a vida de Pedro foi a ocasião em que o apóstolo negou Jesus três vezes ao seu mestre ser preso, sendo tomado pelo arrependimento em seguida. Para os católicos, São Pedro recebeu a missão de ser líder da Igreja de Cristo, assim como diz as escrituras “Tu és pedra, e sobre essa pedra edificarei a minha igreja” (Mateus 16:18). Por outro lado, Paulo de Tarso, cuja conversão ocorreu quando estava em direção à cidade de Damasco, conforme os registros de Atos 9:3-5: “Durante a viagem, estando já em Damasco, subitamente o cercou uma luz resplandecente vinda do céu. Caindo por terra, ouviu uma voz que lhe dizia: ‘Saulo, Saulo, por que me persegues?’. Saulo então diz: ‘Quem és, Senhor?’. Respondeu Ele: ‘Eu sou Jesus, a quem tu persegues.” Paulo, anteriormente chamado de Saulo de Tarso, foi um dos grandes perseguidores da Igreja e dos discípulos de Cristo. No entanto, converteu-se, mudou de nome e se tornou um dos grandes evangelizadores da igreja primitiva, tornando-se um dos responsáveis pela sua expansão. Ambos morreram martirizados. São Pedro foi crucificado, mas pediu para que a cruz ficasse de cabeça para baixo, pois não se sentia digno de ter a mesma morte que seu mestre. Já São Paulo foi degolado em Roma. https://www.calendarr.com/brasil/dia-de-sao-pedro-e-sao-paulo/ ********************************************************************** BAHIA Publicado em 29/06/2019 às 09h00. Guardião dos céus e príncipe dos apóstolos: 29 de junho é dia de São Pedro Simão de nascimento, o santo foi fundador e primeiro papa da Igreja Católica Redação FacebookTwitter Foto: Reprodução/Blog Cruz Terra Santa ***
*** Foto: Reprodução/Blog Cruz Terra Santa *** Depois de Santo Antônio e São João, é a vez de São Pedro ser festejado em junho. O dia 29 é dedicado ao príncipe dos apóstolos. Ele era um homem de origem humilde, seguidor de Cristo, fundador e primeiro papa da Igreja Católica. O santo é considerado o protetor dos pescadores, pedreiros, porteiros e viúvos. Segundo a tradição católica, depois de morrer, São Pedro foi nomeado guardião do céu, ou seja, para alguém entrar lá, o santo tem de abrir as portas. Também é atribuída a ele a responsabilidade de fazer chover. Por isso, é comum dizer às crianças que, quando está chovendo forte e trovejando, São Pedro está lavando o céu e mudando os móveis de lugar. Quem foi São Pedro? Seu nome de nascimento é Simão, mas foi trocado por Cefas/Kephas – traduzido como Pedro. O significado deste novo nome remetia diretamente à missão dada mais tarde a Pedro, o qual se tornaria a pedra (base) sobre a qual a Igreja de Cristo deveria ser construída. O santo nasceu em Betsaida e morava em Cafarnaum. Ele era um pescador que conheceu Jesus quando este pediu seu barco para fazer uma pregação a uma multidão de pessoas. O santo estava lavando as redes vazias junto com Tiago e João, que também foram discípulos de Cristo, já que a pesca não tinha dado resultado. Depois da pregação, Jesus pediu para que lançassem as redes novamente ao rio. Apesar de não acreditarem que resultaria em alguma coisa, assim o fizeram e conseguiram pegar muitos peixes. Depois disso, Pedro foi o primeiro a ser chamado por Jesus, com o irmão André. Cristo o convidou para deixar o barco na praia, ir caminhar com Ele, pois o faria pescador de homens. Pedro deixou tudo e passou a seguir Jesus. Ele foi o primeiro a professar a fé no Cristo, quando disse que sabia que Jesus era o Messias, “o filho do Deus vivo”. Primeiro papa e guardião dos céus O santo, considerado o príncipe dos apóstolos, foi o primeiro papa da Igreja Católica. De acordo com a tradição religiosa, Pedro negou Cristo três vezes pouco antes da morte do Messias. Mas arrependeu-se e pediu que fosse crucificado de cabeça para baixo, já que não julgava-se digno de morrer como Jesus. Ele também é considerado o guardião das chaves do Céu. Em uma passagem do Evangelho de Mateus, Jesus diz a Pedro: “Eu te darei as chaves do reino dos céus e o que ligares da Terra será ligado aos céus”. Essa é a explicação para o título de “porteiro do céu”. Além disso, a postura física de São Pedro, na maioria das imagens, é representada com a figura do santo olhando e apontando para cima. Esse é outro símbolo de que sua missão na terra é a de conduzir a Igreja para o céu. Missão que continua através de todos os papas, seus sucessores legítimos. Venerado como o porteiro do céu, ele é invocado como padroeiro da longevidade, além do santo responsável pelas trovoadas com raios e trovões. São Pedro no Candomblé Em relação ao sincretismo religioso, São Pedro corresponde, nas crenças do Candomblé, ao orixá Xangô. Ambos são símbolos de força e liderança, e, por isto, são relacionados. Xangô é a divindade que rege o fogo, o trovão e os raios. Pode, através da sua justiça, dispensar favores, movendo favoravelmente ventos, raios, trovões para nos defender e para ganharmos causas. A sua lei é como a rocha: dura, justa e cega. Xangô, assim como Pedro, tem como símbolo a pedreira. Xangô também é associado a São João Batista. Festas de São Pedro na Bahia São Pedro também é homenageado durante as festas juninas pelo Brasil. No Nordeste, acendem-se fogueiras para louvar o santo que conseguiu manter-se fiel à mensagem do Cristo. Como São Pedro é padroeiro dos pescadores, as cidades costeiras do país quase sempre têm uma capela em sua homenagem, o que também contribui para a popularização da festa. Na Bahia, as comemorações não passam em branco. Diversos municípios do interior do estado têm mais festejos tradicionais no dia de São Pedro comparado às festas de São João. Cidades como Muritiba, Serrinha, Itiruçu e Eunápolis destacam-se na tradição do guardião dos Céus. No caso de Muritiba, no Recôncavo Baiano, São Pedro é o padroeiro da cidade. O São Pedro da Serra tem apresentações de quadrilhas, grupos folclóricos e nomes importantes da música. Outra cidade famosa nessa época é Itiruçu, no centro-sul do estado. A festança tem curtição gratuita na praça central, mas destaca-se mesmo pelo Forró Coffee – festa privada que recebe muitos turistas. O evento é realizado em uma fazenda de café, daí o nome. Em Serrinha, no nordeste do estado, cidade conhecida pela famosa vaquejada, tem também o “Pedrinho”. Apesar do diminutivo, os festejos de São Pedro são grandiosos e realizados desde 2009. Lá, a festa é gratuita e conta com a apresentação de quadrilhas e shows. Em Eunápolis, no extremo sul baiano, pelo contrário, comemora-se o “Pedrão”, autointitulado “o maior São Pedro do Brasil”. O município tem apresentação de quadrilhas e uma programação musical gratuita, recheada com artistas famosos. São Paulo também é homenageado no dia 29 de junho Vale lembrar que, além de São Pedro, em 29 de junho também é comemorado o dia de São Paulo. A origem desta celebração é muito antiga e refere-se à data do aniversário de morte e do translado das relíquias de ambos os santos. Paulo de Tarso, ao contrário de Pedro, não esteve entre os doze discípulos que seguiram Jesus mais de perto. Na verdade, Paulo perseguia cristãos. No entanto, converteu-se e tornou-se um dos grandes evangelizadores da igreja. Ambos os santos morreram martirizados. São Pedro foi crucificado. Já São Paulo foi degolado em Roma. Esta data ainda é considerada o Dia do Papa, pois São Pedro, além de ter sido o primeiro papa da Igreja, foi o que permaneceu por mais tempo no posto – durante 37 anos. https://bahia.ba/bahia/guardiao-dos-ceus-e-principe-dos-apostolos-29-de-junho-e-dia-de-sao-pedro/ ************************************************************************************************** Suite Dos Pescadores *** *** Nara Leão *** Minha jangada vai sair pra o mar Vou trabalhar, meu bem querer Se Deus quiser quando eu voltar Do mar peixe bom, eu vou trazer Meus companheiros também vão voltar E a Deus do céu vamos agradecer! Adeus, Adeus Pescador não esqueças de mim! Vou rezar pra ter bom tempo Meu nego Pra não ter tempo ruim Vou fazer sua caminha macia Perfumada de alecrim Pedro! (Aaaaaaaaaaaa) Chico! (Aaaaaaaaaaaa) Lino! (Aaaaaaaaaaaa) Zeca! (Aaaaaaaaaaaa) Cadê vocês, oh mãe de Deus? Eu bem que disse a você Não vá José! Não vá José! Meu Deus! Com tempo desse não se sai! Quem sai pro mar? (Quem vai pro mar?) Quem vai pro mar? (Quem vai pro mar?) Não vem! Pedro! (Aaaaaaaaaaaa) Chico! (Aaaaaaaaaaaa) Lino! (Aaaaaaaaaaaa) Zeca! (Aaaaaaaaaaaa) Cadê vocês, oh mãe de Deus? Cadê vocês? É tão triste ver partir alguém Que a gente quer com tanto amor E suportar a agonia De esperar voltar Viver olhando o céu e o mar A incerteza a torturar, a gente fica só Tão só, a gente fica só, tão só É triste esperar Uma incelênça Entrou no paraiso Adeus, irmão Adeus! Até o dia de Juízo! Adeus, irmão Adeus! Até o dia de Juizo Minha jangada vai sair pra o mar Vou trabalhar, meu bem querer Se Deus quiser quando eu voltar Do mar peixe bom, eu vou trazer Meus companheiros também vão voltar E a Deus do céu vamos agradecer! compositores: Dorival Caymmi álbum O Canto Livre De Nara - Nara Leão Gravadora: Universal Music International Ltda. Ano: 2009 Faixa: 6 https://www.kboing.com.br/nara-leao/suite-dos-pescadores/ **************************************************************** Coroné Antonio Bento *** *** Tim Maia 0:15 / 2:14 Tim Maia - Coroné Antônio Bento 450.216 visualizações 19 de jun. de 2009 Coroné Antônio Bento (Luiz Wanderley - João do Vale) Coroné Antonio Bento No dia do casamento Da sua filha Juliana Ele não quis sanfoneiro Foi pro Rio de Janeiro Convidou Bené Nuno pra tocar (Oh lêlê, Oh lálá) Neste dia Bodacó Faltou pouco pra virar Coroné Antonio Bento No dia do casamento Da sua filha Juliana Ele não quis sanfoneiro Foi pro Rio de Janeiro Convidou Bené Nunes pra tocar (Oh lêlê, Oh lálá) Neste dia Bodocó Faltou pouco pra virar Todo mundo que mora por alí Neste dia não pode "arresisti" Quando ouviu o toque do piano Rebolava saía requebrando Até Zé Macaxeira que era o noivo Dançou a noite inteira sem parar Que é o costume de todos Que se casa Fica doido pra festa se acaba. Coroné Antonio Bento No dia do casamento Da sua filha Juliana Ele não quis sanfoneiro Foi pro Rio de Janeiro Convidou Bené Nuno pra tocar (Oh lêlê, Oh lálá) Neste dia Bodacó Faltou pouco pra virar compositores: Joao Vale, Luiz Wanderley *************************************************************************

BA a BH (BRASIL)

*** DORIVAL CAYMMI "O MAR" 314.759 visualizações 8 de mai. de 2009 Linda música de Dorival Caymmi, que fala sobre o Mar de uma maneira simples e linda. Saudades Caymmi. En 1914, Ortega y Gasset acuñó en su libro, Meditaciones del Quijote, una frase que generó un largo debate filosófico: «Yo soy yo y mi circunstancia, y si no la salvo a ella no me salvo yo». Esta frase, puede dar significado a muchas cosas, siempre -por supuesto- en función del punto de vista de cada cual. Sin embargo, esto de la circunstancia y la esencia de la persona puede ser algo extenso, o incluso mal interpretado. https://autismodiario.com/2017/07/19/yo-soy-yo-y-mi-circunstancia/ ***
*** Os Divergentes Itamar Franco: a última foto do ex-presidente, senador e governador Por Orlando Brito -julho 5, 2021, 19:02 *** Doutor Itamar nasceu em 28 de junho de 1930 a bordo de um navio na costa da Bahia, mas considerava-se mineiro. Engenheiro civil, morador de Juiz de Fora, foi eleito três vezes senador. Governou Minas Gerais de 1999 a 2003. Vice de Fernando Collor de Mello, assumiu a presidência da República, substituindo-o, em decorrência do processo de impeachment. Há dez anos, nesse mês de julho, morria o ex-presidente Itamar Franco. Todo fotojornalista que faz cobertura de um setor da sociedade toma como norma ter o controle visual dos personagens que dele tomam parte. É assim com o pessoal que trabalha, por exemplo, com desportistas, artistas, celebridades, políticos… Mesmo sendo uma infinidade de nomes, deve cumprir o exercício de “entrar na alma” dessas pessoas, perceber seu estado de espírito, sua maneira de vestir-se e de falar, seu humor, etc. Ainda mais quando se trata de personagem importante da história. Não era, para mim, diferente com Itamar Franco. Já tinha afinidade com sua imagem desde 1974, quando chegou ao Congresso pela primeira vez. Havia sido eleito por Minas senador pelo MDB. E também em outras ocasiões o fotografei nos comícios do movimento Diretas-Já, ao lado de Ulysses Guimarães, Mário Covas, Fernando Henrique, Lula, Montoro, Teotônio Vilela, Brizola, Dante de Oliveira, Jarbas Vasconcellos, Tancredo Neves e outros expoentes da política. E, além disso, muitas e muitas vezes quando assumiu o Palácio do Planalto e o governo de seu estado. O jeito extrovertido e casmurro o transformava em alvo predileto das câmaras de tv, dos fotógrafos e dos colegas jornalistas de texto. Após longa ausência da cena política, Itanar estava de volta ao Legislativo. Mostrava-se feliz de mandato novo, de senador, dessa vez pelo PPS. Parlamentar de assídua e marcante presença. Mas nesse dia, ao vê-lo no plenário, o percebi distante, isolado de seus colegas senadores, estranhamente cabisbaixo, ensimesmado. Aquele ar estranho me levou a fazer essa foto aí. Triste e surpreendente. Foi a última imagem que fiz do doutor Itamar Franco. Horas após, ele seria internado em São Paulo e viria falecer, de leucemia, aos 81 anos, em 2 de julho de 2011. Orlando Brito https://osdivergentes.com.br/orlando-brito/itamar-franco-a-ultima-foto-do-ex-presidente-senador-e-governador/ *********************************
*** Orlando Brito Fotojornalista Orlando Péricles Brito de Oliveira foi um fotojornalista brasileiro. Em quase sessenta anos de carreira, retratou cenas da política nacional. Também acompanhou questões sociais, indígenas e eventos esportivos, cobrindo eventos em mais de sessenta países. Wikipédia Nascimento: 8 de fevereiro de 1950 (idade 72 anos) ************************************************************ "Aí veio o processo de impeachment. Também com mobilização da sociedade, assim como no processo de Fernando Collor, em 1992. A grande questão é que agora...aí você chega...é uma sociedade tensionada. Assumiu o vice-presidente. Ao contrário de Itamar Franco, que é o presidente mais importante desde a redemocratização - é o Itamar Franco: Eu não sei porque o Brasil esquece dele.- Ele assumiu o país tensionado em 1992. Fez um governo de união nacional, não é? Só não foi apoiado pelo PT e pelo Antônio Carlos Magalhães, já falecido, conhecido político baiano, né? Fez o Plano Real. O Plano Real é do governo Itamar Franco, que enfrentou e venceu a inflação. Um plano revolucionário, sem congelar preço, ativos financeiros, nada disso. E entregou o poder ao seu sucessor,né? O Fernando Henrique Cardoso. Bem, muitos imaginaram que Michel Temer seria uma espécie de Itamar Franco. Depois da saída de Dilma. Assista no vídeo (14:50 - 16:50) https://www.youtube.com/watch?v=DWOPGhyLr38 *** *** Exclusivo: Marco Antônio Villa diz que Bolsonaro coloca em risco a democracia *** 668.045 visualizações 16 de mai. de 2020 O historiador Marco Antonio Villa analisa o comportamento do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Em entrevista exclusiva à CNN, ele comenta o 'desrespeito' do chefe do executivo à democracia e traça um panorama sobre a situação atual do país e do governo. Entrevista feita por Caio Junqueira e exibida no dia 16 de maio. https://www.youtube.com/watch?v=DWOPGhyLr38 *********************************************** "No meio de tudo isso tem uma VITÓRIA: ANA LAURA" Um milagre, como bem disse sua mãe. BH, 28 DE JUNHO DE 2022 *** "...É preservar a esperança”, disse Itamar logo no início de um discurso que prometeu estabilidade, responsabilidade, honestidade, desenvolvimento e respeito aos direitos humanos. *** *** Posse do Presidente Itamar Franco (1992) 11.188 visualizações 25 de jan. de 2015 Após renúncia do presidente Collor de Mello, cujo processo de impeachment havia sido aprovado pela Câmara dos Deputados, assume a presidência do país o vice Itamar Franco. https://www.youtube.com/watch?v=wh3nQfklZyg ********************************************* 1992-2022: 30 anos da posse de Itamar Franco Memórias Mauro Morais - 07:00 Compartilhe Faltando oito minutos para o relógio marcar 13h, Mauro Benevides, presidente do Senado brasileiro, abriu a sessão de posse do novo presidente da República. Pontualmente às 13h, Itamar Franco entrou no plenário da Câmara, conduzido por líderes partidários. Três minutos depois, o juiz-forano prestou o compromisso institucional. Às 13h06, Mauro Benevides declarou empossado o novo presidente, o terceiro civil a ocupar a presidência do Brasil depois de três décadas do regime ditatorial civil-militar. Quatro minutos mais tarde, às 13h10, Itamar assinou o termo de posse. Quatro minutos depois, a sessão que durara, portanto, 22 minutos, estava encerrada. Eis, então, o principal fato do país naquele 29 de dezembro de 1992, quando o então presidente afastado Fernando Collor de Mello tornou pública sua carta de renúncia às 9h34, deixando vago o cargo, logo ocupado por seu vice. Em menos de 24 horas, na madrugada do dia 30, Collor foi condenado por 76 votos a 3 e tornou-se inelegível por oito anos. E Itamar iniciava seu principal desafio político, numa trajetória pública iniciada na Prefeitura de Juiz de Fora e com a experiência longeva do Senado Federal. Aos 63 anos, projetava não apenas o nome da cidade em que crescera e se formara engenheiro, mas o de companheiros com os quais atuou para reerguer o país. No ano em que completa três décadas, o episódio retorna à cena, ressignificado e mais bem compreendido pelo tempo passado. No decorrer de 2022, o Memorial da República Presidente Itamar Franco retorna a 1992 de diferentes formas, em diferentes ângulos e interesses. ***
*** Cerimônia de posse de Itamar no Congresso. (Foto: Arquivo Memorial) *** Chamado de emergência De acordo com os relatos dos jornais do dia 30 de dezembro de 1992, Itamar Franco tentou postergar em um dia sua posse. O Senado, porém, recusou e o fez imediatamente após a renúncia de Collor. Terceiro presidente da história da República a renunciar, Collor permaneceu no cargo por 932 dias, sendo que em 88 deles esteve afastado. Itamar, por sua vez, foi o sétimo vice-presidente a assumir o cargo principal. Já tendo assumido a presidência, ainda que temporariamente, por 88 dias, ele ainda tinha outros 733 pela frente. Ambos, portanto, “dividiram” o mandato, já que Collor presidiu o país por 844 dias, e Itamar por 821. “Itamar Franco chegou ao Planalto carregando consigo o fardo de ter de assumir o governo igual ao médico anestesista que estava em um churrasco pensando apenas em devorar outra fatia de picanha quando foi chamado às pressas para uma cirurgia de emergência”, observa o jornalista Gilson Rebello no livro “O Brasil de Itamar” (HMP Editora, 1995). Ainda para Rebello, o legítimo processo jurídico-parlamentar respondeu ao desejo do povo, não pelas urnas, mas por seus representantes constitucionais. Itamar governava interinamente desde 2 de outubro daquele ano. ***
*** Plateia acompanhou cerimônia de passe com bandeiras e rostos pintados em referência à Diretas Já, de anos anteriores. (Foto: Arquivo Memorial) *** Austeridade marcante Em “O real Itamar – Uma biografia” (Editora Gutenberg, 2011), o jornalista Ivanir Yazbeck recorda o clima de euforia que marcou a posse, em contraste com a conhecida austeridade do político: “aplaudido de pé pelas galerias repletas de estudantes as faces exibindo traços verdes e amarelos, o presidente não discursou. Seu único gesto foi a leitura do compromisso de posse e a entrega de uma cópia de sua declaração de bens. Com o gesto, Itamar quis simbolizar a integridade de sua administração, em resposta direta ao antecessor”. O primeiro ato de Itamar, segundo o jornal Folha de S.Paulo, foi a retirada de todos os retratos de Collor, pendurados nos gabinetes do Palácio do Planalto mesmo no período de seu afastamento. Conforme noticiou O Globo, Itamar retirou o retrato de Collor de seu gabinete ainda pela manhã, antes da renúncia. O restante dos retratos foi removido após a posse do novo presidente. Naquele mesmo dia, após sua posse, Itamar encontrou o motorista Eriberto França, que denunciara, seis meses antes, que as contas de Collor eram pagas por PC Farias. “Parabéns pelo seu gesto de coragem”, disse Itamar ao motorista, a quem também deu um abraço. Os gestos de Itamar Franco naquele 29 de dezembro de 1992, 20 dias após a morte de sua mãe dona Itália Franco, foram reforçados por um discurso preciso no dia seguinte, transmitido em cadeia de rádio e TV a todo o Brasil. Era o primeiro pronunciamento oficial do mais novo presidente. “O Brasil está pronto para ocupar o futuro. O que lhe cabe, agora, é crescer na prosperidade comum. É vencer as desigualdades internas. É conviver com os outros povos, dentro das novas e desafiadoras realidades, respeitando-os, como é de nossa índole, e fazendo-se respeitar, como é de sua dignidade. É preservar a esperança”, disse Itamar logo no início de um discurso que prometeu estabilidade, responsabilidade, honestidade, desenvolvimento e respeito aos direitos humanos. Ainda pleno em sentido, há 30 anos Itamar vaticinou: “A História só põe à prova os povos fortes. Somos um povo forte, e venceremos esta quadra”. ***
*** Itamar chegando ao Congresso, às 13h do dia 29 de dezembro de 1992. (Foto: Arquivo Memorial) *** Texto escrito por Mauro Morais, do setor de Educação e Cultura do Memorial da República Presidente Itamar Franco, em celebração aos 30 anos da chegada de Itamar Franco à presidência do Brasil. https://mrpitamarfranco.com.br/panteao/2022/02/1992-2022-30-anos-da-posse-de-itamar-franco/ ******************* *** Lady Laura (Ao Vivo Em Jerusalém) Roberto Carlos *** Tenho às vezes vontade de ser novamente um menino E na hora do meu desespero gritar por você Te pedir que me abrace e me leve de volta pra casa Que me conte uma história bonita e me faça dormir Só queria ouvir sua voz me dizendo sorrindo: Aproveite o seu tempo você ainda é um menino Apesar da distância e do tempo eu não posso esconder Tudo isso eu às vezes preciso escutar de você Lady Laura, me leve pra casa Lady Laura, me conte uma história Lady Laura, me faça dormir Lady Laura Lady Laura, me leve pra casa Lady Laura, me abrace forte Lady Laura, me faça dormir Lady Laura Quantas vezes me sinto perdido no meio da noite Com problemas e angústias que só gente grande é que tem Me afagando os cabelos você certamente diria: Amanhã de manhã você vai se sair muito bem Quando eu era criança podia chorar nos seus braços E ouvir tanta coisa bonita na minha aflição Nos momentos alegres sentado ao seu lado sorria E nas horas difíceis podia apertar sua mão Lady Laura, me leve pra casa Lady Laura, me conte uma história Lady Laura, me faça dormir Lady Laura Lady Laura, me leve pra casa Lady Laura, me abrace forte Lady Laura, me faça dormir Lady Laura Tenho às vezes vontade de ser novamente um menino Muito embora você sempre ache que eu ainda sou Toda vez que te abraço e te beijo sem nada dizer Você diz tudo que eu preciso escutar de você Lady Laura, me leve pra casa Lady Laura, me conte uma história Lady Laura, me faça dormir Lady Laura Lady Laura, me abrace forte Lady Laura, me faça dormir Lady Laura, me beije outra vez Lady Laura Lady Laura, Lady Laura, Lady Laura Lady Laura, Lady, Lady, Lady Laura, Lady Laura compositores: ERASMO ESTEVES, ROBERTO CARLOS BRAGA, BUDDY MARY MCCLUSKEY https://www.kboing.com.br/roberto-carlos/lady-laura-ao-vivo-em-jerusalem/ ****************************************************************************** URGENTE! INCÊNDIO ATINGE SANTA CASA DE BH ***
*** “Eu dei aquele grito! Eu senti uma contração muito forte e aí aconteceu o parto. Minha filha nasceu desacordada, mas o médico fez massagem cardíaca e ela voltou, respirou, chorou. Foi aquela emoção, todo mundo bateu palma rapidamente”, contou Daiana. Pai, mãe e filha ainda tiveram que descer o restante dos degraus até a portaria e ir a pé para outro hospital. Ana Laura, que passou a se chamar Ana Vitória, nasceu com uma história que vai ficar para sempre na memória da família. *** "É O ENCONTRO DE VÁRIAS NOTAS." 'Que venha os próximos dez anos pra gente ver a Banda Passar tocando coisas de amor, como bem disse o poeta.' *** *** Banda da Guarda Municipal de BH comemora 10 anos 2.425 visualizações 20 de mar. de 2017 Para comemorar os 10 anos de aniversário, a Banda de Música da Guarda Municipal tem feito apresentações especiais. Quem passou pela praça da Liberdade, nessa sexta-feira, na hora do almoço se surpreendeu ao "ver a banda passar, cantando coisas de amor". https://www.youtube.com/watch?v=thsNh8WZO6E ************************************************ *** 18.793 visualizações 27 de jun. de 2022 Um incêndio atinge o 10º andar da Santa Casa de Belo Horizonte, na região hospitalar. Informações preliminares dão conta de que o fogo atinge um dos quartos da unidade de saúde e que os pacientes estão sendo remanejados para outros quartos. https://www.youtube.com/watch?v=OhaygVoXZXI ************************************************ VÍDEOS MOSTRAM CTI DA SANTA CASA DE BH DESTRUÍDO POR INCÊNDIO *** *** 2.078 visualizações 28 de jun. de 2022 Três pessoas morreram em incêndio que destruiu o 10º andar da Santa Casa de Belo Horizonte na noite de segunda-feira (27). Veja como ficou o CTI da instituição de saúde. https://www.youtube.com/watch?v=mOei-_IBsIM ****************************************************** ANA VITÓRIA RESSUSCITADA EM PARTO DURANTE FUGA EM INCÊNCIO NA SANTA CASA DE BELO HORIZONTE, EM MG. ************************* Miriam Leitão sobre inflação: 'Continua pesadíssima'
*** G1 - Globo Miriam Leitão sobre inflação: 'Continua pesadíssima' Inflação no Brasil ficou em 1,06% em abril e atingiu 12,13% em 12 meses; confira a análise no Bom Dia Brasil. Por Bom Dia Brasil 11/05/2022 10h03 Atualizado há um mês https://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2022/05/11/miriam-leitao-sobre-inflacao-continua-pesadissima.ghtml ********************************************* 'Governo está usando os pobres', diz Miriam Leitão sobre PEC que amplia pacote de ajuda O Senado deve votar nesta quinta-feira (30) o projeto que prevê uma série de novos gastos com benefícios sociais a cerca de três meses das eleições; confira o comentário no Bom Dia Brasil. Por Bom Dia Brasil 30/06/2022 09h23 Atualizado há 38 minutos 'Governo está usando os pobres', diz Miriam Leitão sobre PEC que amplia pacote de ajuda 'Governo está usando os pobres', diz Miriam Leitão sobre PEC que amplia pacote de ajuda A ideia inicial de que a proposta compensasse estados que zerassem o ICMS sobre alguns combustíveis foi abandonada. O relatório do senador Fernando Bezerra Coelho, do MDB de Pernambuco, foi apresentado nesta quarta-feira (29) com mudanças importantes em relação à proposta original, apresentada para tentar reduzir o preço dos combustíveis para os consumidores. Como a lei eleitoral proíbe a criação de novos benefícios em ano de eleição, salvo em casos de calamidade pública ou emergência. O relator, senador Fernando Bezerra Coelho, propôs decretar estado de emergência nacional até dezembro para poder pagar o auxílio aos caminhoneiros. LEIA MAIS: Em PEC, relator prevê estado de emergência para pacote social de R$ 38,7 bi em ano eleitoral Pacheco adia votação de PEC que amplia Auxílio Brasil, vale-gás e cria benefício para caminhoneiros Miriam Leitão sobre PEC dos Combustíveis: 'O que o governo está fazendo é ilegal' O custo total seria de quase R$ 39 bilhões. Acima do chamado teto de gastos, o limite estabelecido em lei para as despesas do governo. Segundo Miriam Leitão, “o governo está usando os pobres, fazendo de conta que está ajudando ”. “O governo Bolsonaro não tem uma política social”, disse a jornalista. “A lei proíbe usar os cofres públicos para um governante comprar o voto, criar um ambiente a favor dele nesse momento, é muito perigoso”, lembrou Miriam. “O governo está usando os pobres para criar um biombo para desrespeitar a legislação eleitoral”. Assista ao comentário completo no vídeo acima. Receba as principais notícias do dia As notícias que você não pode perder diretamente no seu e-mail. Para se inscrever, entre ou crie uma Conta Globo gratuita. Inscreva-se e receba a newsletter Comentários (9) Acesse sua Conta Globo e participe da conversa Clique aqui para fazer login Veja também Câmera mostra momento em que míssil atinge shopping na Ucrânia G1 Mundo Câmera mostra momento em que míssil atinge shopping na Ucrânia Vídeo mostra momento em que míssil atinge shopping na Ucrânia. 29 de jun de 2022 às 07:23 https://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2022/06/30/governo-esta-usando-os-pobres-diz-miriam-leitao-sobre-pec-que-amplia-pacote-de-ajuda.ghtml ********************************************************************* 'Sempre tem um milagre no meio disso', diz pai de bebê que nasceu durante incêndio na Santa Casa de BH Mulher teve que descer quatro lances de escada, durante as contrações, até que Ana Vitória decidiu não esperar mais. Por MG2 — Belo Horizonte 29/06/2022 20h32 Atualizado há 13 horas ***
*** Família conta como foi o nascimento de Ana Vitória, durante incêndio na Santa Casa — Foto: Reprodução/TV Globo Família conta como foi o nascimento de Ana Vitória, durante incêndio na Santa Casa — Foto: Reprodução/TV Globo *** A sensação de vitória pode ser muito comum entre muitos pacientes que sobreviveram ao drama na Santa Casa de Misericórdia, na última segunda-feira (27). O incêndio tomou conta do décimo andar e mobilizou funcionários do hospital e as forças de segurança. Mas para Warllen Charley de Oliveira Dias e Daiana Dias, a sensação de alívio e vitória deu nome à filha deles. Ana Vitória nasceu em meio à operação de resgate e combate às chamas na Santa Casa. Daiana chegou ao hospital na segunda, pela manhã. Minutos antes do incêndio começar, ela estava no 11º andar, na sala pré-parto. Quando o fogo começou, Daiana teve que descer até sétimo andar, pelas escadas, mesmo com dor. Porém, a filha, não quis esperar mais. A menina que, inicialmente, se chamaria Ana Laura, nasceu. “Eu dei aquele grito! Eu senti uma contração muito forte e aí aconteceu o parto. Minha filha nasceu desacordada, mas o médico fez massagem cardíaca e ela voltou, respirou, chorou. Foi aquela emoção, todo mundo bateu palma rapidamente”, contou Daiana. Pai, mãe e filha ainda tiveram que descer o restante dos degraus até a portaria e ir a pé para outro hospital. Ana Laura, que passou a se chamar Ana Vitória, nasceu com uma história que vai ficar para sempre na memória da família. “Ela foi muito guerreira. As duas. Sempre tem um milagre no meio disso, que é a vida que a gente tem que ser grato”, disse Warllen. Polícia civil investiga causas de incêndio em Santa Casa de BH Polícia civil investiga causas de incêndio em Santa Casa de BH Os vídeos mais vistos do g1 Minas: https://g1.globo.com/mg/minas-gerais/noticia/2022/06/29/sempre-tem-um-milagre-no-meio-disso-diz-pai-de-bebe-que-nasceu-durante-incendio-na-santa-casa-de-bh.ghtml ********************************************************************************* *** Travessia Milton Nascimento *** Quando você foi embora fez-se noite em meu viver Forte eu sou mas não tem jeito, hoje eu tenho que chorar Minha casa não é minha, e nem é meu este lugar Estou só e não resisto, muito tenho prá falar Solto a voz nas estradas, já não quero parar Meu caminho é de pedras, como posso sonhar Sonho feito de brisa, vento vem terminar Vou fechar o meu pranto, vou querer me matar Vou seguindo pela vida me esquecendo de você Eu não quero mais a morte, tenho muito que viver Vou querer amar de novo e se não der não vou sofrer Já não sonho, hoje faço com meu braço o meu viver Solto a voz nas estradas, já não quero parar Meu caminho é de pedras, como posso sonhar Sonho feito de brisa, vento vem terminar Vou fechar o meu pranto, vou querer me matar compositores: Rocha Brant Fernando, Milton Nascimento álbum Travessia - Milton Nascimento Gravadora: Dubas Musica Ano: 1967 Faixa: 1 https://www.kboing.com.br/milton-nascimento/travessia/ "No meio da Travessia havia outra Vitória: ITAMAR" REAL filho do tempo e da circunstância. BA, 28 DE JUNHO DE 1930 *** 92 = ITA + MAR *** Posse do Presidente Itamar Franco (1992) *** *** 11.188 visualizações 25 de jan. de 2015 Após renúncia do presidente Collor de Mello, cujo processo de impeachment havia sido aprovado pela Câmara dos Deputados, assume a presidência do país o vice Itamar Franco. https://www.youtube.com/watch?v=wh3nQfklZyg ********************************************* *** Peguei Um Ita No Norte Casuarina *** Peguei um Ita no norte Pra vim pro Rio morar Adeus meu pai, minha mãe Adeus Belém do Pará Ai, ai, ai, ai Adeus Belém do Pará Ai, ai, ai, ai Adeus Belém do Pará Vendi meus troços que eu tinha O resto dei pra "aguardá" Talvez, eu volte pro ano Talvez eu fique por lá Mamãe me deu uns conselhos Na hora de eu embarcar Meu filho, ande direito Que é pra Deus lhe ajudar Ai, ai, ai, ai Adeus Belém do Pará Ai, ai, ai, ai Adeus Belém do Pará Tou há bem tempo no Rio Nunca mais 'vortei' por lá De um mês inteiro a dez anos Adeus Belém do Pará Ai, ai, ai, ai Adeus Belém do Pará Ai, ai, ai, ai Adeus Belém do Pará compositores: Dorival Caymmi álbum No Passo do Caymmi - Casuarina Gravadora: Discole Ano: 2017 Faixa: 3 https://www.kboing.com.br/casuarina/peguei-um-ita-no-norte/ ***************************************************************** O Bem do Mar *** *** Nana Caymmi O pescador tem dois amor Um bem na terra Um bem no mar O bem de terra é aquela que fica Na beira da praia quando a gente sai O bem de terra é aquela que chora Mas faz que não chora Quando a gente sai O bem do mar é o mar, é o mar Que carrega com a gente Pra gente pescar https://www.letras.mus.br/nana-caymmi/954846/

quarta-feira, 29 de junho de 2022

NECROPOLÍTICA

“SUS contra a necropolítica." NecropolíticaDo corpo e da alma ***
*** Todo Estudo Necropolítica: a política da morte e os corpos dispensáveis https://www.todoestudo.com.br/sociologia/necropolitica *********************************************************** *** Necropolítica explicada por Silvio Almeida https://www.todoestudo.com.br/sociologia/necropolitica *********************************************************
*** Bolsonaro ameaçou transferir para fronteira médico que se recusou a tratá-lo com cloroquina Redação O Antagonista 29.06.22 08:41 O presidente defende o uso do medicamento desde o início da pandemia; a OMS desrecomenda "fortemente" o tratamento Em entrevista a um canal do Youtube divulgada na terça-feira (28), Jair Bolsonaro disse que ameaçou transferir para fronteira o médico militar que se recusou a tratar seus sintomas de Covid com cloroquina, medicamento comprovadamente ineficaz contra a doença. O relato remete a julho de 2020, quando o presidente testou positivo para a Covid três vezes. Na época, Bolsonaro declarou, sem embasamento científico, ter se tratado graças à cloroquina. “Falei [para o médico]: ‘Me traz aquele remédio [cloroquina]’. [Ele respondeu] ‘Não, não, não'”, disse o presidente na entrevista desta terça-feira. “Médico militar, eu sou capitão [..] Traz o remédio, porque o exame só vai sair o resultado amanhã, pode ser tarde demais”, insistiu. “[O médico disse] ‘Ah, mas protocolos nossos’. Falei: ‘Traz o remédio ou te transfiro para a fronteira agora, democraticamente’“, concluiu. Segundo Bolsonaro comentou na entrevista, ele já ficou “bom” no dia seguinte. Com base em estudos internacionais, a OMS oficialmente defende “recomendação forte contra” o uso da cloroquina no tratamento da Covid visto que é ineficaz e perigoso ao organismo humano. https://oantagonista.uol.com.br/brasil/bolsonaro-ameacou-transferir-para-fronteira-medico-que-se-recusou-a-trata-lo-com-cloroquina/ ****************************************************** *** *** Abuso e desrespeito. A cara desse governo 6.101 visualizações 29 de jun. de 2022 Denúncias contra Pedro Guimarães expõem mais horrores, numa lista imensa, sob o modelo de gestão do atual governo. "Olá. Eu sou o cartunista Maurício Ricardo. Atuo como chargista e jornalista há mais de 30 anos. Estou usando esse canal pra postar meus vlogs e desabafos." https://www.youtube.com/watch?v=WamzQbnKWA0 **************************************************
*** Câmara dos Deputados Comissão aprova inclusão de bandeira do SUS entre símbolos nacionais - Notícias - Portal da Câmara dos Deputados https://www.camara.leg.br/noticias/804962-comissao-aprova-inclusao-de-bandeira-do-sus-entre *****************
*** CEE Fiocruz Em defesa do SUS: agência de checagem de informações reconhece universalidade do https://cee.fiocruz.br/?q=node/1061 ************************************* Sistema Único de Saúde é a denominação do sistema público de saúde brasileiro criado pela Constituição Federal de 1988 pelo texto elaborado durante a Assembleia Nacional Constituinte de 1987-1988 na sua 267ª. sessão no dia 17 de maio de 1988. Wikipédia *************************
*** ‘Sem o SUS viveríamos uma barbárie. É o maior sistema de Saúde do mundo. É o grande programa de distribuição de renda. É o que permite defender a vida dos brasileiros agora. O SUS não é perfeito, tem problemas de gestão, de financiamento, de troca de ministro de Saúde como se troca de camisa, mas o SUS melhorou desde o início da epidemia até agora. Que fique essa lição para quando a epidemia terminar. O SUS ainda é vilipendiado pelos brasileiros e é injusto.’ Drauzio Varella A procuradora federal dos Direitos do Cidadão, do Ministério Público Federal (MPF), Débora Duprat, também em depoimento gravado, trouxe à tona o conceito de ‘necropolítica’, referenciando o teórico Achille Mbembe. ‘Estão apostando numa política de eliminação de vidas, numa escala ascendente de pobreza e miséria extrema, voltando o país para o Mapa da Fome. A pandemia torna mais evidente essa política, num estado precarizado em investimento em Saúde’, criticou.”vii https://www.academia.org.br/nossa-lingua/nova-palavra/necropolitica ***
*** O Assunto Bolsonaro e os sentidos da necropolíticaBolsonaro e os sentidos da necropolítica 00:00 / 24:31 https://g1.globo.com/podcast/o-assunto/noticia/2022/06/27/o-assunto-736-bolsonaro-e-os-sentidos-da-necropolitica.ghtml O Assunto #736: Bolsonaro e os sentidos da necropolítica Diante das centenas de milhares de vidas brasileiras perdidas na pandemia, normalização e deboche. Em resposta à tortura e morte de um cidadão por policiais rodoviários federais, desconversa. Nos assassinatos de Bruno Pereira e Dom Philips, responsabilização das vítimas. Três exemplos da política de violência sistêmica que “glorifica a morte como espetáculo”. Por Renata Lo Prete 27/06/2022 01h00 Atualizado há 2 dias Você pode ouvir O Assunto no g1, no GloboPlay, no Spotify, no Castbox, no Google Podcasts, no Apple Podcasts, no Deezer, na Amazon Music, no Hello You ou na sua plataforma de áudio preferida. Assine ou siga O Assunto, para ser avisado sempre que tiver novo episódio. Diante das centenas de milhares de vidas brasileiras perdidas na pandemia, normalização e deboche. Em resposta à tortura e morte de um cidadão por policiais rodoviários federais, desconversa. Nos assassinatos de Bruno Pereira e Dom Philips, responsabilização das vítimas. Três exemplos da política de violência sistêmica que “glorifica a morte como espetáculo” e teve seu nome cunhado pelo filósofo camaronês Achille Mbembe. Para entender o fenômeno e como ele se impôs entre nós, Renata Lo Prete recebe neste episódio Silvio Almeida, professor visitante de Direito da Universidade de Columbia e presidente do Instituto Luiz Gama. Ele explica os traços comuns a esses e outros casos ocorridos sob “um governo que sabe operar os instrumentos de morte de maneira muito eficaz”. Para Silvio, a superação da necropolítica passa por um reordenamento em que “fome e miséria não sejam mais toleradas”, paralelamente à valorização de serviços fundamentais para a vida (como o SUS) e ao estabelecimento de políticas culturais que resgatem o “significado simbólico” dos que partiram. O que você precisa saber: Bolsonaro é alvo de críticas no Parlamento Europeu por 'necropolítica' Entidades brasileiras denunciam Bolsonaro no Conselho de Direitos Humanos da ONU Brasil tem de deixar de ser 'país de maricas' e enfrentar pandemia 'de peito aberto', diz Bolsonaro O podcast O Assunto é produzido por: Mônica Mariotti, Isabel Seta, Tiago Aguiar, Lorena Lara, Gabriel de Campos, Luiz Felipe Silva, Thiago Kaczuroski, Gustavo Honório e Eto Osclighter. Apresentação: Renata Lo Prete. — Foto: Comunicação/Globo — Foto: Comunicação/Globo Receba as principais notícias do dia As notícias que você não pode perder diretamente no seu e-mail. Para se inscrever, entre ou crie uma Conta Globo gratuita. Inscreva-se e receba a newsletter Comentários (44) Acesse sua Conta Globo e participe da conversa Clique aqui para fazer login Veja também Câmera mostra momento em que míssil atinge shopping na Ucrânia G1 Mundo Câmera mostra momento em que míssil atinge shopping na Ucrânia Vídeo mostra momento em que míssil atinge shopping na Ucrânia. 29 de jun de 2022 às 07:23 Mais do G1 Escândalo no governo Acusado de assédio sexual, presidente da Caixa ignora denúncias e diz ter 'vida ética' Sob pressão para renunciar, Pedro Guimarães falou em evento do banco, não mencionou relatos de funcionárias e agradeceu à mulher. Há 24 minutosPolítica https://g1.globo.com/podcast/o-assunto/noticia/2022/06/27/o-assunto-736-bolsonaro-e-os-sentidos-da-necropolitica.ghtml ************************************************
*** Katuka – Africanidades Necropolítica – Achille Mbembe – Katuka *** necropolítica Classe gramatical: s.f. Palavras relacionadas: necropolítico adj. s.m. Definição: Uso do poder político e social, especialmente por parte do Estado, de forma a determinar, por meio de ações ou omissões (gerando condições de risco para alguns grupos ou setores da sociedade, em contextos de desigualdade, em zonas de exclusão e violência, em condições de vida precárias, por exemplo), quem pode permanecer vivo ou deve morrer. [Termo cunhado pelo filósofo, teórico político e historiador camaronês Achille Mbembe, em 2003, em ensaio homônimo e, posteriormente, livro.] Exemplos de uso: “Há um cruzamento permanente da precariedade da vida que torna alguns corpos e suas lideranças políticas mais vulneráveis ao que Achille Mbembe descreveu como a ‘necropolítica’: políticas de morte para o controle das populações. Mbembe se inspira em Michel Foucault, na aula final do curso ‘Em defesa da sociedade’, de 1976. Nela, Foucault lançou a ideia de como o racismo de Estado seria uma das táticas do biopoder e da biopolítica. Entre o poder de ‘fazer viver e deixar morrer’, o racismo de Estado determinaria as condições de aceitabilidade para quem vive e morre. Mbembe foi além de Foucault: mostrou como o biopoder é insuficiente para compreender as relações de inimizade e perseguição contemporâneas, pois há uma necropolítica em curso para produzir os ‘mundos de morte’.”i “As relações de inimizade, como descreve Mbembe, se movimentam pelo direito de matar, ‘estabelecem cortes de aceitabilidade para tirar uma vida’, instaurando os regimes de medo e precariedade. Quando o funcionamento do Estado escancara a necropolítica como regime de governo das populações, passamos a descrever a desordem como ‘emergência’, ‘conflito armado’ ou ‘crise humanitária’. A verdade é que as táticas de exclusão e perseguição já estavam instauradas muito antes de nomeá-las pelos vocábulos do horror.”ii “‘Necropolítica é a capacidade de estabelecer parâmetros em que a submissão da vida pela morte está legitimada. Para Mbembe, a necropolítica não se dá só por uma instrumentalização da vida, mas também pela destruição dos corpos. Não é só deixar morrer, é fazer morrer também. Esse poder de morte, esse necropoder, é um elemento estrutural no capitalismo neoliberal de hoje, atuando por meio de práticas e tecnologias de gerenciamento de morte de certos grupos e populações’, explica Mariana Castro, pesquisadora de necropolíticas da fronteira, mestra em políticas públicas e direitos humanos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). A necropolítica sofistica e aprofunda os conceitos de biopoder, do filósofo Michel Foucault, e estado de exceção, de Giorgio Agamben. Embora robustos, eles não dão conta das formas de controle de vida e morte produzidas a partir dos processos colonizadores.”iii “[Achille] Mbembe, 62, é conhecido por ter cunhado em 2003 o termo ‘necropolítica’. Ele investiga, em sua obra, a maneira como governos decidem quem viverá e quem morrerá – e de que maneira viverão e morrerão. Ele leciona na Universidade de Witwatersrand, em Joanesburgo.”iv “A necropolítica aparece, também, no fato de que o vírus não afeta todas as pessoas de uma maneira igual. (...) ‘O sistema capitalista é baseado na distribuição desigual da oportunidade de viver e de morrer’, diz [Achille] Mbembe. ‘Essa lógica do sacrifício sempre esteve no coração do neoliberalismo, que deveríamos chamar de necroliberalismo. Esse sistema sempre operou com a ideia de que alguém vale mais do que os outros. Quem não tem valor pode ser descartado.’”v “A ditadura no Brasil foi um destes momentos. Os 21 anos do regime autoritário resultaram em mortes e corpos desaparecidos. À época, quando um opositor ao regime era preso, torturado ou assassinado, este corpo era considerado um inimigo visível e determinado que merecia um fim. O discurso promovido tinha o poder de estabelecer parâmetros aceitáveis para tirar vidas e controlar as pessoas. A escravidão também foi um destes momentos. (...) A guerra ao tráfico e à criminalidade no Brasil é um exemplo. Mas também há necropolítica nas prisões. O tratamento da população carcerária, com punições com foco na privação da liberdade, a superlotação das cadeias e baixas condições sanitárias são reflexos disso. Conforme apontado pelo Conjur, só em 2018 foram mais de 1.400 mortes em presídios no Brasil.”vi “SUS contra a necropolítica. O médico Drauzio Varella, em depoimento gravado, afirmou que a Covid-19 no Brasil poderia ser ainda pior se não fosse o SUS. ‘Sem o SUS viveríamos uma barbárie. É o maior sistema de Saúde do mundo. É o grande programa de distribuição de renda. É o que permite defender a vida dos brasileiros agora. O SUS não é perfeito, tem problemas de gestão, de financiamento, de troca de ministro de Saúde como se troca de camisa, mas o SUS melhorou desde o início da epidemia até agora. Que fique essa lição para quando a epidemia terminar. O SUS ainda é vilipendiado pelos brasileiros e é injusto.’ A procuradora federal dos Direitos do Cidadão, do Ministério Público Federal (MPF), Débora Duprat, também em depoimento gravado, trouxe à tona o conceito de ‘necropolítica’, referenciando o teórico Achille Mbembe. ‘Estão apostando numa política de eliminação de vidas, numa escala ascendente de pobreza e miséria extrema, voltando o país para o Mapa da Fome. A pandemia torna mais evidente essa política, num estado precarizado em investimento em Saúde’, criticou.”vii Referências: MBEMBE, Achille. Necropolítica. São Paulo: N-1 edições, 2018. 80 p. 1 DINIZ, Debora; CARINO, Giselle. A necropolítica como regime de governo. El País, Brasil, 16 jul. 2019. Opinião. Disponível em: https://brasil.elpais.com/brasil/2019/07/09/opinion/1562688743_395031.html. Acesso em: 7 mar. 2021. 2 Idem, ibidem. 3 CIDADE ESCOLA APRENDIZ. Necropolítica. Educação e Território, Conceito Glossário, 18 dez. 2020. Disponível em: https://educacaoeterritorio.org.br/glossario/necropolitica/?gclid=EAIaIQ.... Acesso em: 7 mar. 2021. 4 BERCITO, Diogo. Pandemia democratizou poder de matar, diz autor da teoria da ‘necropolítica’. Folha de S.Paulo, 30 mar. 2020. Mundo. Coronavírus. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2020/03/pandemia-democratizou-poder-.... Acesso em: 7 mar. 2021. v Idem, ibidem. 6 IGNACIO, Julia. Necropolítica: o que esse termo significa? Politize!, 30 jul. 2020. Disponível em: https://www.politize.com.br/necropolitica-o-que-e/. Acesso em: 7 mar. 2021. vii CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE. #MarchaPelaVida: entidades em todo o Brasil defendem a Ciência frente à negligência do governo diante da pandemia. Conselho Nacional de Saúde, Ministério da Saúde, Governo Federal, 12 jun. 2020. Disponível em: http://conselho.saude.gov.br/ultimas-noticias-cns/1221-marchapelavida-en.... Acesso em: 7 mar. 2021.

terça-feira, 28 de junho de 2022

TÃO POBREZINHA

*** Pátria (Olavo Bilac) 6.332 visualizações 21 de jun. de 2019 Poema "Pátria" de Olavo Bilac. PÁTRIA Ama, com fé e orgulho, a terra em que nasceste! Criança! não verás nenhum país como este! Olha que céu! que mar! que rios! que floresta! A Natureza, aqui, perpetuamente em festa, É um seio de mãe a transbordar carinhos. Vê que vida há no chão! vê que vida há nos ninhos, Que se balançam no ar, entre os ramos inquietos! Vê que luz, que calor, que multidão de insetos! Vê que grande extensão de matas, onde impera Fecunda e luminosa, a eterna primavera! Boa terra! jamais negou a quem trabalha O pão que mata a fome, o teto que agasalha... Quem com seu suor a fecunda e umedece, vê pago o seu esforço, e é feliz, e enriquece! Criança! não verás país nenhum como este: Imita na grandeza a terra em que nasceste! https://www.youtube.com/watch?v=zuMVm-L5w_s **********************************************************
*** PRELÚDIO *** *** Alaúde 159.345 visualizações 28 de ago. de 2015 Coluna "Mundo da Música" Prelúdio BWV 998 - J. S. Bach Alaúde: Luciano Contini Diário dos Campos Adailton Pupia https://www.youtube.com/watch?v=bEKygValLfg ***********************************************
*** Prelúdio é geralmente entendido como uma peça introdutória de outra obra maior, tal como uma ópera ou ballet. Difere da abertura por antecipar temas da obra que antecede. Durante o Medievo, os alaudistas tocavam um prelúdio como forma de aquecer os dedos e preparar a tonalidade. Wikipédia *** Eu semente que nasci do vento *** *** 🔴 Renan Calheiros fala ao vivo de CPI do MEC, Bolsonaro e Lula; violência no Brasil e mais notícias 5.143 visualizações Transmissão ao vivo realizada há 75 minutos CPI do MEC, emenda de relator em 2023, Anuário do Fórum Brasileiro de Segurança Pública e mais notícias ao vivo: Acompanhe a segunda edição do UOL News desta terça-feira (28) com apresentação de Fabíola Cidral, entrevistas com o senador Renan Calheiros e o presidente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Renato Sérgio de Lima, e análises de Leonardo Sakamoto e Joel Pinheiro 🔴 HOJE NO CANAL UOL https://www.youtube.com/watch?v=gD7mxgnqGk4 ******************************************** Democracia que nasce como um sopro de vento *** *** Flávio José - A Natureza das Coisas (Forró Stream) 809.057 visualizações 6 de out. de 2017 *** Inexoravelmente, 2023 será consequência de 2022 *** Dora Kramer: “Pode acontecer de tudo, inclusive nada, com CPI tão próxima da eleição” 3.006 visualizações 28 de jun. de 2022 Se inscreva no canal: https://www.youtube.com/watch?v=ZFKO30kq-q0 *************************************************** PÁTRIA MINHA *** *** Pátria Minha - Vinicius de Moraes 52.233 visualizações 4 de jul. de 2014 ( Desculpem-me, em vez de escrever "Pátria Minha", escrevi "A Minha Pátria", no vídeo ! ) Pátria Minha - Vinicius de Moraes ( Autor: Vinicius de Moraes ) A minha pátria é como se não fosse É íntima doçura e vontade de chorar Uma criança dormindo é minha pátria Por isso, no exílio Assistindo dormir meu filho Choro de saudades de minha pátria. Se me perguntarem o que é a minha pátria, direi: Não sei. De fato, não sei Como, por que e quando a minha pátria Mas sei que a minha pátria é a luz, o sal e a água Que elaboram e liquefazem a minha mágoa Em longas lágrimas amargas. Vontade de beijar os olhos de minha pátria De niná-la, de passar-lhe a mão pelos cabelos... Vontade de mudar as cores do vestido (auriverde!) tão feias De minha pátria, de minha pátria sem sapatos E sem meias, pátria minha Tão pobrinha! Porque te amo tanto, pátria minha, Eu que não tenho pátria Eu semente que nasci do vento Eu que não vou e não venho, Eu que permaneço em contato com a dor do tempo, Eu elemento de ligação entre a ação e o pensamento Eu fio invisível no espaço de todo adeus Eu, o sem Deus! Tenho-te no entanto em mim como um gemido de flor Tenho-te como um amor morrido a quem se jurou Tenho-te como uma fé sem dogma Tenho-te em tudo em que não me sinto a jeito Nesta sala estrangeira com lareira E sem pé-direito. Fonte de mel, bicho triste, pátria minha Amada, idolatrada, salve, salve! Que mais doce esperança acorrentada O não poder dizer-te: aguarda... Não tardo! Quero rever-te, pátria minha, e para Rever-te me esqueci de tudo Fui cego, estropiado, surdo, mudo Vi minha humilde morte cara a cara Rasguei poemas, mulheres, horizontes Fiquei simples, sem fontes. Pátria minha... A minha pátria não é florão Nem ostenta lábaro não A minha pátria é desolação de caminhos A minha pátria é terra sedenta e praia branca A minha pátria é o grande rio secular Que bebe nuvem, come terra E urina mar. Mais do que a mais garrida a minha pátria tem Uma quentura, um querer bem, um bem Um libertas quae sera tamen Que um dia traduzi num exame escrito: "Liberta que serás também" E repito! Ponho no vento o ouvido e escuto a brisa Que brinca em teus cabelos e te alisa Pátria minha, e perfuma o teu chão... Que vontade me vem de adormecer-me Entre teus doces montes, pátria minha Atento à fome em tuas entranhas E ao batuque em teu coração. Não te direi o nome, pátria minha Teu nome é pátria amada, é patriazinha Não rima com mãe gentil Vives em mim como uma filha, que és Uma ilha de ternura: A Ilha Brasil, talvez. Agora chamarei a amiga cotovia E pedirei que peça ao rouxinol do dia Que peça ao sabiá Para levar-te presto este avigrama: "Pátria minha, saudades de quem te ama... Vinicius de Moraes." https://www.youtube.com/watch?v=zra_IHH6mrE ******************************************** O primeiro blog brasileiro com notícias e comentários diários sobre o que acontece na política. No ar desde 2004. Por Ricardo Noblat. Este conteúdo é exclusivo para assinantes. Brasil Ventos ruins e sopros de esperança (Por Hubert Alquéres) Recessão democrática ***
*** Manifestantes exibem um cartaz com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o líder do partido Brexit, Nigel Farage, durante manifestação contra a visita de Trump em Londres - 04/06/2019 Isabel Infantes/AFP *** Uma década depois da instituição do Dia Mundial da Democracia, 15 de setembro de 2010, o mundo está submerso em uma recessão democrática, que pode se aprofundar nesses tempos de pandemia, como alertou manifesto assinado por 160 intelectuais da América Latina e ex-presidentes, entre os quais Fernando Henrique Cardoso, Tabaré Esse fenômeno levou o cientista político Larry Diamond, da Universidade de Oxford e autor do livro “Ill winds” a  ser o primeiro a usar o termo recessão democrática para definir o período que vivemos. Com ele, chegou ao fim a terceira onda democrática, iniciada em 1974 com a crise das ditaduras. Uma por uma elas foram caindo em efeito dominó: Grécia, Portugal, Espanha. Nos anos 80 foi a vez das ditaduras militares da América Latina. Os ventos da democracia chegaram ao leste asiático, derrubaram o muro de Berlim, fizeram ruir as ditaduras do “socialismo real”. Com o fim da União Soviética houve um encolhimento de países de regime totalitários, ao tempo em que a democracia se estendeu para o leste europeu. Mesmo na China de Deng Xiaoping houve afrouxamento do regime, apesar do massacre da Paz Celestial. Criou-se a expectativa de que o desenvolvimento e a integração da China na economia mundial desaguaria em uma democracia. Os anos 90 foram o apogeu da terceira onda democrática, com o multilateralismo em alta e a afirmação da democracia como o grande valor universal. Ao final do século 20, as ideologias e regimes totalitários – de direita ou de esquerda – tinham sido derrotados. O Brasil singrou nesses mares, vivenciando o maior período de sua história sem quarteladas ou interrupção democrática. A Constituição-Cidadã de 1988 alargou a democracia política e social. Larry Diamond tem razão quando define 2006 como o marco temporal do fim dessa onda. Mas foi sobretudo na segunda década deste século que a recessão democrática se expandiu. Seu ponto culminante foi a vitória de Donald Trump. Com ela, instalou-se uma cultura autoritária no berço da democracia moderna. A onda chegaria ao Brasil com a eleição de Jair Bolsonaro em 2018. A resiliência das nossas instituições tem segurado o tranco, mas a qualidade da nossa democracia foi rebaixada significativamente. O populismo, de direita ou de esquerda, espraiou-se pelos quatro cantos do mundo. Na América Latina, tivemos o populismo de esquerda. Na Europa, a vaga nacional-populista de direita gerou regimes híbridos – formalmente democráticos, mas com forte viés autoritário – como os da Hungria, Polônia e Turquia. A Índia do primeiro ministro Narendra Modi deixou de ser a maior democracia do mundo em termos populacionais para se tornar um país de regime híbrido, tendendo para o autoritarismo. O colapso da Primavera Árabe foi parte desse roteiro. Na Europa ocidental emergiram lideranças da extrema-direita como Matteo Salvini na Itália e Marine Le Pen na França. E, pela primeira vez depois da segunda guerra mundial, surgiu um partido forte de extrema direita na Alemanha. A União Europeia, o mais avançado arcabouço institucional do multilateralismo, foi duramente golpeada com a vitória do Brexit na Grã-Bretanha. A Rússia, país sem cultura democrática arraigada, saiu da ditadura do partido único para o nacional-populismo de Wladimir Putin, assim como tinha saído do czarismo para o “socialismo real”. O novo “czar de todas as Rússias” fez ressurgir das cinzas o pan-eslavismo, reposicionando-a na geopolítica mundial como grande player. Na China de Xin Jinping, o Partido Comunista suprimiu tendências internas e reforçou o seu controle sobre a economia e a sociedade. O modelo autoritário chinês se apresenta como meritocrático alternativo à “democracia disfuncional”. Não é a primeira vez na história em que a “disfuncionalidade” da democracia é contraposta à racionalidade e eficácia de regimes totalitários. Nos anos 30, o fascismo e o comunismo vendiam-se como alternativas à “ineficiência” da democracia. A Itália de Benito Mussolini jactava-se porque os trens saiam no horário, enquanto o stalinismo vangloriava-se de ter tirado a Rússia do seu atraso, transformando-a em uma potência mundial. Ao final do século 20 os vitoriosos não foram o fascismo ou o socialismo. Foram o capitalismo e a democracia. Sim, ventos ruins varrem o mundo nesses dez anos de Dia Mundial da Democracia, mas há sopros de esperança no apagar das luzes da década. Mesmo em países de regimes híbridos, como a Polônia e a Hungria, há sinais positivos. A última eleição polonesa revelou um país divido ao meio, com quase metade da população se manifestando favorável à democracia. Na Hungria de Viktor Orbán, partidos de oposição pela primeira vez se uniram para disputar as próximas eleições. O nacional-populismo, por sua vez, mostrou-se impotente diante da pandemia. O solacionismo foi incapaz de responder à crise sanitária global. O negacionismo, por sua vez, desnudou lideranças como Matteo Salvini e Donald Trump. A resposta assertiva da União Europeia para a reconstrução das economias dos países afetados pela pandemia serviu de contenção à vaga nacional-populista. Angela Merkel se afirmou como a grande liderança europeia, quiçá mundial. A eleição alemã acontecerá no ano que vem, mas as pesquisas já indicam um fortalecimento robusto do partido de Merkel – o CDU. Seu partido acaba de ser vitorioso nas eleições municipais na região mais populosa da Alemanha e o Partido Verde se afirmou como segunda força. O grande derrotado foi o Alternativa Para a Alemanha, de extrema-direita, com apenas 5% dos votos. O fato mais esperançoso vem dos Estados Unidos, onde uma cultura de unidade nacional instalou-se primeiro no Partido Democrata  e vem conquistando corações e mentes. Joe Biden lidera, até agora, as pesquisas. Depois de oscilar para baixo, recuperou terreno nas simulações diárias do site FiveThirtyEight, com 75% de chances de vitória. Uma possível vitória de Joe Biden não significará necessariamente o fim da recessão democrática e nem sequer o começo do fim, mas talvez o fim do começo, para usar a genial frase de Winston Churchill.   Hubert Alquéres é membro da Academia Paulista de Educação, da Câmara Brasileira do Livro e do Conselho Estadual de Educação. Foi professor na Escola Politécnica da USP, na Escola de Engenharia Mauá e no Colégio Bandeirantes. Escreve às 4as feiras no Blog do Noblat. Leia mais em: https://veja.abril.com.br/coluna/noblat/ventos-ruins-e-sopros-de-esperanca-por-hubert-alqueres/ ************************************** 1993 fora consequência de 1992, inexoravelmente *** *** Bom Dia Brasil: Café da manhã com o Presidente João Batista Figueiredo 1983 209.337 visualizações 13 de dez. de 2016 https://www.youtube.com/watch?v=agv2gCvRRjs *********************************************** *** Depoimento JK -- Brasília, a Capital do Futuro - 01ª Parte 167.526 visualizações 7 de mar. de 2012 https://www.youtube.com/watch?v=a3gPC27PcIc ***************************************************** *** JUSCELINO KUBITSCHEK – O PRELÚDIO DO GOVERNO JK - EDUARDO BUENO 449.855 visualizações 29 de jan. de 2020 Juscelino Kubitscheck foi o presidente sorriso em um período no qual o país estava “irreconhecivelmente inteligente”. Antes disso, porém, ele precisou... nascer! E nasceu na reluzente Diamantina – pena que a cidade já tinha perdido o brilho. Filho de família pobre, foi graças ao empenho da mãe que Juscelino virou mais Kubitscheck que Oliveira. Por causa da mãe, quis ser médico para “ajudar os que padeciam”. Entrou na Polícia Militar mineira não para matar, mas para tratar os feridos. Durante a Revolução Constitucionalista de 1932, descobriu não só o poder das armas como os meandros da política. Meio a contra gosto, virou deputado, mas concentrado em continuar sendo médico... de almas. Conheça, no canal Buenas Ideias, os primórdios do presidente sorriso antes de ele ir gargalhar em Brasília - num episódio que jamais vai cair no Enem. https://www.youtube.com/watch?v=15ERwoOzPLk ************************************************* *** Samba Em Prelúdio Baden Powell *** Ah! Que saudade! Que vontade de ver Renascer nossa vida Volta querido Teus abraços Precisam dos meus Os meus braços Precisam dos teus... Estou tão sozinha Tenho os olhos cansados De olhar para o além Vem ver a vida Sem você meu amor Eu não sou ninguém Sem você meu amor Eu não sou ninguém Sem você meu amor Eu não sou ninguém... compositores: BADEN POWELL DE AQUINO, VINICIUS DE MELLO MORAES álbum Baden Live a Bruxelles - Baden Powell Gravadora: Lua Music Ano: 1999 Faixa: 10 https://www.kboing.com.br/baden-powell/samba-em-preludio/ *********************************************************** A Minha Pátria ***
*** SOBRE O LIVRO SINOPSE Foi uma mulher de excepção. ANA DE CASTRO OSÓRIO ( 1 8 7 2 - -1935), considerada a fundadora da literatura juvenil em Portugal, com um apurado sentido de responsabilidade social, contribuiu com a sua intensa actividade literária para o desenvolvimento e formação dos jovens. A sua obra, com forte matriz pedagógica, desempenhou um papel pioneiro, tendo publicado neste âmbito dezoito títulos - de que destacamos - Os Nossos Amigos, Lendo e Aprendendo, Uma Lição de H i s t ó r i a . . . e, A MINHA PÁTRIA, que conforme assinala o prefácio de Teresa Simões, foi um livro aprovado para o ensino tanto em Portugal como também nas escolas públicas dos Estados de São Paulo e Minas Gerais, no Brasil. A MINHA PÁTRIA, de 1906, por exemplo, foi um livro adoptado em Portugal ainda em plena monarquia e continuou a sê-lo durante a República. A MINHA PÁTRIA é uma viagem histórico-afectiva à memória e à cultura do Portugal de então. OPINIÃO DOS LEITORES COMENTAR A MINHA PÁTRIA maria teresa simões Obra que merece ser divulgada junto do público jovem por fazer, de forma muito agradável e apelativa, uma resenha da História de Portugal desde os primórdios até ao final do século XIX, início do século XX. Tendo sido dado à estampa em 1906, foi um livro adoptado pelas escolas do Brasil e de Portugal. DETALHES DO PRODUTO A Minha Pátria de Ana de Castro Osório ISBN 9789727821129Editor: Colares EditoraIdioma: PortuguêsDimensões: 155 x 234 x 12 mmEncadernação: Capa molePáginas: 208Tipo de Produto: LivroClassificação Temática: Livros em Português > Infantis e Juvenis > Literatura Juvenil A Minha Pátria SOBRE O AUTOR Ana de Castro Osório Escritora, feminista e ativista republicana, nasceu em 1872 e morreu em 1935. É considerada a fundadora da literatura infantil no nosso país. Escreveu alguns livros que foram utilizados como manuais escolares e publicou ainda uma obra marcante na sua época, a coleção Para as Crianças, que lhe ocupou perto de quatro décadas de trabalho. Outros títulos dignos de realce são A Minha Pátria, As Mulheres Portuguesas (em (ver mais) https://www.wook.pt/livro/a-minha-patria-ana-de-castro-osorio/202674 ************************************************************************
*** A Minha Pátria by Ana de Castro Osório 0.00 · Rating details · 0 ratings · 0 reviews SINOPSE Foi uma mulher de excepção. ANA DE CASTRO OSÓRIO ( 1 8 7 2 - -1935), considerada a fundadora da literatura juvenil em Portugal, com um apurado sentido de responsabilidade social, contribuiu com a sua intensa actividade literária para o desenvolvimento e formação dos jovens. A sua obra, com forte matriz pedagógica, desempenhou um papel pioneiro, tendo publicado nest ...more GET A COPY Amazon BROnline Stores ▾Libraries Paperback Published by Colares Editora More Details...Edit Details FRIEND REVIEWS To see what your friends thought of this book, please sign up. READER Q&A To ask other readers questions about A Minha Pátria, please sign up. Be the first to ask a question about A Minha Pátria LISTS WITH THIS BOOK This book is not yet featured on Listopia. Add this book to your favorite list » COMMUNITY REVIEWS Showing 1-5 Average rating0.00 · Rating details · 0 ratings · 0 reviews Search review text ABOUT ANA DE CASTRO OSÓRIO Ana de Castro Osório Intelectual, jornalista, ensaísta, conferencista, feminista e republicana, considerada uma das mais notáveis teóricas dos problemas da emancipação das mulheres foi uma dedicada e incansável lutadora pela igualdade de direitos. Fundadora da literatura infantil em Portugal, (o aspecto vulgarmente mais salientado da sua biografia) com Para as Crianças, uma colecção que iniciou em 1897. Nascida em Mangualde, foi residir para Setúbal, onde casou com Paulino de Oliveira tribuno republicano. Desenvolveu uma intensa actividade em prol dos direitos das mulheres. Fundadora da Liga Republicana das Mulheres Portuguesas, do Grupo de Estudos Feministas e da Cruzada das Mulheres Portuguesas. Dirigiu várias publicações destinadas às mulheres e colaborou com inúmeros artigos, na imprensa, numa linha de actuação, comum à maioria das mulheres republicanas, que privilegiou a educação e a formação de uma opinião pública feminista esclarecida. Realizou conferências e comícios. Foi consultora de Afonso Costa, Ministro da Justiça do Governo Provisório, na elaboração da lei do divórcio. (less) BOOKS BY ANA DE CASTRO OSÓRIO https://www.goodreads.com/book/show/46126649-a-minha-p-tria **************************************************************
*** A escritora, activista e pedagoga Ana de Castro Osório ( Mangualde, 18 de Junho de 1872 – Setúbal, 23 de Março de 1935) publicou, em 1905, Às Mulheres Portuguesas, o primeiro manifesto feminista português. Foi uma das fundadoras do Grupo Português de Estudos Feministas, em 1907, da Liga Republicana das Mulheres Portuguesas, em 1909 e, em 1912, da Associação de Propaganda Feminista, a primeira organização sufragista portuguesa, que, por iniciativa da escritora, integrou a International Women Suffrage Alliance. Dedicou-se desde muito cedo ao jornalismo, tendo dirigido diversos periódicos, como Sociedade Futura (1902), O Jornal dos Pequeninos (1907-1908), A Mulher e a Criança (1909-1910), A Semeadora (1915-1918). Desempenhou um papel de destaque no jornal setubalense O Radical (1910-1911). Foi membro do Grande Oriente Lusitano, adoptando como nome simbólico o da revolucionária do século XVIII Leonor Fonseca Pimentel. Imediatamente após a instauração da República, trabalhou com o Ministro da Justiça na elaboração da Lei do Divórcio, de 1910. Entre 1911 e 1916 viveu no Brasil, acompanhando o marido, que fora nomeado cônsul em S. Paulo. Com o deflagrar da 1ª Guerra Mundial fundou a Comissão de Mulheres Pela Pátria, a partir da qual se formou, em 1916, a Cruzada das Mulheres Portuguesas. Em 1916 exerceu as funções de subinspectora do trabalho da 1ª Circunscrição Industrial do Ministério do Trabalho. Foi condecorada com a Ordem Militar de Sant'Iago da Espada (1919) e com a Ordem Civil do Mérito Agrícola e Industrial (1931). É considerada a criadora da literatura infantil em Portugal, tendo realizado uma extensa e intensiva recolha dos contos da tradição oral do país, e publicado inúmeros volumes de histórias para crianças, além de ter traduzido e publicado os contos dos irmãos Grimm e muitos outros autores estrangeiros de literatura para crianças. Criou manuais escolares para o 1º ciclo. A sua extensa e diversificada obra literária, de mais de cinquenta títulos, inclui também ensaios, romances e contos. A Ana de Castro Osório se deve a compilação, organização, edição e publicação de Clepsidra, o único livro de Camilo Pessanha, em 1920, na editora por ela criada, Lusitânia. Livros seus publicados pela Sibila: Mundo Novo (2018). Colecção Mulheres de Palavra — Recomendado pelo Plano Nacional de Leitura Ambições (2019). Colecção Mulheres de Palavra — Recomendado pelo Plano Nacional de Leitura Vinte Grandes Contos de Escritoras Portuguesas (2022). Colecção Mulheres de Palavra — Edição Especial https://www.sibila.pt/biografias/ana_de_castro_osorio.html ************************************************************
*** Portuguese American Journal Book: “Ana de Castro Osório” by Célia Cordeiro – Review - Portuguese American Journal https://portuguese-american-journal.com/book-ana-de-castro-osorio-by-celia-cordeiro-review/ *******************************************************************************************
*** Iba Mendes Gens ennuyeux (Conto), de Monteiro Lobato - Iba Mendes *** Correspondência entre Anna de Castro Osório e Monteiro Lobato 1 Marisa Lajolo Unicamp Corria o ano de 1925 quando as duas cartas 2 que seguem cruzavam o Atlântico 3 . Escritas à máquina , elas atestam a modernidade de seus signatários . A fiança é importante porque ambos habitavam países pobres e afastados dos grandes centros em que se definia economia, política, cultura. A primeira carta vem de Portugal e a segunda do Brasil. De um lado, a remetente é a portuguesa Anna de Castro Osório (1872 - 1935) , escritora por ofício, autora de uma já então farta obra infantil e didática ( entre outros títulos Alma Infantil [1899], A minha pátria [1906], Viagem aventurosa de Felício e Felizarda ao Pólo Norte [1922] ) e ligada ao meio editorial pela sua Empresa Lusitânia . De outro, o brasileiro Monteiro Lobato ( 1882 – 1948) , famoso no Brasil pela polêmica figura do 1 Publicado originalmente com o título “ Autor teve correspondência com Anna Osório de Castro” em O EWstado de São Paulo . p. D7. 23.11.1966. Com pequenas alterações foi publicado com o título “ Um diálogo ultramarino” no jornal Zero Hora ( Porto Alegre) em 10.07.1998. p. 06 2 A autora agradece ao Prof. Dr. Paulo Fanchetti a oferta de cópia das cartas a seguir transcritas. 3 A pesquisa da qual faz parte a análise destas cartas desenvolve-se no interior do projeto Memória de Leitura, que desenvolvo junto à Unicamp, com financiamento do CNPq e da Fapesp. 2 2 Jeca Tatu, tendo já publicado parte significativa de sua ficção adulta ( Urupês [1918] , Cidades mortas [1919] e Negrinha [1920] ) e fundado a Companhia Gráfico-Editora Monteiro Lobato . Em 1925, Monteiro Lobato não tinha ainda se revelado como escritor infantil , o que só vem a ocorrer em 1931 quando inaugura com Reinações de Narizinho a saga do sítio do Picapau Amarelo . Devido a uma prolongada estiagem, São Paulo sofreu cortes drásticos no fornecimento de energia elétrica, o que prejudicou bastante as atividades editoriais de Lobato, que havia recentemente modernizado o parque gráfico de sua editora. No segundo semestre , a Gráfica Editora Monteiro Lobato vai a falência e o horizonte político é instável: enquanto a coluna Prestes-Miguel Costa cortava o Brasil, rescaldava-se o tenentismo paulista, e já se articulava a criação do Partido Democrático. Na república das Letras, Oswald de Andrade publicava suas Poesias Reunidas . Contextualizando escritores e cartas, um mundo em transformação. Em 1925, sinais sinistros vinham da Alemanha , onde Hitler reorganizava o Partido Nazista e editava seu livro Mein Kampf . A Itália seguia-lhe os passos, mas os sinais de perigo eram tênues, e pareciam dissolver-se no ritmo quente do charlestron que animava os salões. Enquanto os despreocupados dançavam, Eisenstein filmava o Encouraçado Potenkin e Chaplin A Corrida do Ouro . Picasso e Chagall mantinham na pintura uma festa de cores e formas, que contrastava com os tons sombrios 3 3 de O processo de Franz Kafka , metáfora que antecipava o horror que estava por vir . As festas que em 1922 celebraram o centenário da Independência brasileira incluíram o vôo Lisboa-Rio de Janeiro com que Gago Coutinho e Sacadura Cabral cruzaram o Atlântico, passando a limpo a viagem de 1500 do outro Cabral. E coincidiram com a semana de Arte Moderna , festival artístico , que, numa São Paulo já quase desvairada, acendia fumaças antilusitanas. Também no pacote de comemorações do grito do Ipiranga, incluía-se a assinatura de uma Convenção sobre a propriedade literária entre Brasil e Portugal que, regulamentada em 1924, isentava de impostos a importação de livros portugueses, golpe letal para a nascente indústria brasileira do livro . Portugal também se transformava, sua República tinha quinze anos e o Modernismo dez, datando a revista Orpheu de 1915. Sob a presidência de Artur Bernardes , o Brasil assistia à publicação do jornal comunista A classe operária e promulgava a legislação trabalhista que incorporava o direito a férias. A população brasileira batia os trinta e quatro milhões de habitantes e a de Portugal os seis ; entre 1904 e 1933, Portugal contribuiu com mais de oitocentos mil emigrantes para o Brasil. É neste complexo cenário, que os finos fios da correspondência trocada entre Anna de Castro Osório e Monteiro Lobato deixam um rastro de 4 4 sugestões para pesquisas que queiram desvendar bastidores e camarins das tão pouco conhecidas relações culturais luso brasileiras . As relações da escritora com o Brasil eram muito estreitas. Estreante na literatura infantil em 1897 com uma coleção de contos populares ( Para as crianças ), Anna de Castro Osório viveu em São Paulo entre 1911 e 1914 ( seu marido era Cônsul de Portugal), formulou propostas para intercâmbio cultural entre os dois países ( A grande aliança ) , e incluiu o Brasil no roteiro de viagem de suas personagens infantis ( Viagens aventurosas de Felício e Felizarda ao Brasil) . As posições de Monteiro Lobato face a Portugal são complexas. Uma entrevista que deu em 1922 , na qual comenta as relações lingüísticas entre os dois países pode iluminar um pouco as mal-traçadas com que responde à escritora portuguesa, : “ A nova língua, filha da lusa, nasceu no dia em que Cabral aportou no Brasil. Não há documentos, mas é provável que o primeiro brasileirismo surgisse exatamente no dia 22 de abril de 1500. E desde então não se passou um dia sem que a língua do reino não fosse na colônia infiltrada de vocábulos novos, de formação local, ou modificada na significação dos antigos. Hoje, após 400 anos de vida, a diferenciação está caracterizadas e de modo tão acentuado , que um camponês do Minho não compreende nem é compreendido por um jeca de São Paulo ou um gaúcho do sul. 5 5 Isto quer dizer que no povo – e a língua é criação puramente populara cisão já está completa.” 4 Se esta opinião pode estar na base da radical deslusitanização da linguagem responsável pelo sucesso da obra infantil lobatiana, os números que cartografam o comércio livreiro entre Portugal e Brasil nos anos 20 podem explicar o travo meio mal-humorado com que o paulista responde à gentil cartinha da portuguesa. Em 1924, o Brasil tinha importado 179.793 quilos de livros de Portugal e exportado 648. Em 1925 , a importação diminuiu e a exportação aumentou, mas as cifras continuam muito assimétricas: Portugal vende ao Brasil 118.839 quilos de livros e compra 2.737 5 . Números: se calhar, parodiando o Poeta, tudo é números ! Vamos , pois às cartas que, como se sabe, não mentem jamais. A primeira é da escritora portuguesa para o escriba brasileiro. 4 Apud Edite Pimentel Pinto O português do Brasil. ( textos críticos e teóricos) Seleção e apresentação de Edite Pimentel Pinto. EDUSP. Biblioteca Universitária de Literatura brasileira. 2o . vol 1920 – 1945. Fontes para a teoria e a história. 1981. p. 58 5 cf Hallewell, L. S O livro no Brasil ( sua história) Edusp. 1985 . p. 296 6 6 11 de abril de 1925 6 Exmo. Senhor Monteiro Lobato São Paulo Exmo. Sr: Sem carta a que tenha de responder a V.Exa . pois à vossa prezadíssima já respondi venho escrever-lhe para vários assuntos que nos interessam. Por motivo de falta de saúde e alguns de família não tenho podido realizar a minha nova viagem ao Brasil, onde me sinto tão a gosto como na minha própria terra, nem sabendo bem distinguir pelo sentimento qual é a mais verdadeira pátria. Assim, não podendo fixar data para a ida venho escrever-lhe para mesmo de longe entrarmos na realização dos assuntos que nos podem interessar. Em primeiro lugar participo a V.Exa. que a nossa casa editora vai entrar numa nova fase de progresso, ficando a sua direção exclusivamente a meu cargo e do meu filho João de Castro, desejando nós ligarmos mais 6 As cartas tiveram sua ortografia atualizada. Entre colchetes , textos de difícil leitura no original 7 7 intimamente as boas relações que já pessoalmente temos com V.Exa . e a sua casa. A venda dos livros brasileiros tende a espalhar-se aqui, como é útil e justo, e nós teremos a maior satisfação em promover esta aproximação que só valor dará à literatura da língua portuguesa em conjunto. A atividade editorial da nossa casa será especialmente posta ao serviço da literatura infantil, mas como propaganda e venda todos os gêneros nos interessam. Como tencionamos publicar uma revista literária e de propaganda nela daremos uma boa nota das suas obras. Pessoalmente venho perguntar-lhe se deseja ser editor dum romance que tenho pronto a ir para a tipografia e que me parece poderá interessá-lo. O seu título é “Mundo Novo” e a sua ação decorre quase toda no Brasil, Rio de Janeiro e São Paulo, devendo levar umas 300 páginas de texto. Querendo V.Exa . editá-lo cedo-lhe a primeira edição, fazendo eu aqui a propaganda e venda dos exemplares que V. Exa . entendesse, parecendo-me que a primeira remessa poderiam ser 100 exemplares para ofertas e 200 para o mercado, vindo mais à proporção que se vendessem. Se V.Exa . não quiser ser o editor poderia ser aí o depositário dizendo-me logo de quantos exemplares precisaria para a sua venda em conta firme. Não sei se V.Exa me conhece como novelista porque os meus romances estão de há muito esgotados, mas estou renovando esta minha atividade com a publicação de algumas novelas. Ainda este mês terei o gosto de enviar-lhe uma pequena novela e um livro com mais três que me editou no Porto a Livraria Civilização. Por elas V.Exa. 8 8 verá o interesse que pode [ter] esta minha obra literária, se bem que [ o romance é mais ] completo, e de interesse geral e seguido. Aproveito a ocasião para perguntar se desejaria adquirir o direito à publicação dos meus livros da coleção “ Viagens aventurosas de Felício e Felizarda “ de que o segundo volume é como V.Exa . sabe uma viagem ao Brasil e o 3º que tenho feito, e não publicado ainda , nova viagem ao Rio, Estados do Sul e São Paulo. A edição existente é para Portugal nada tendo pois uma com a outra. Tenho também em stock alguns dos exemplares do livro aí muito conhecido “Lendo e Aprendendo” e “Uma lição de história “ assim como uma edição de 3.000 exemplares do livro de 1ªs leituras escolares “O livrinho encantador” que me parece ainda podia ser vendido com agrado nas escolas. Aqui, nas edições para as nossas escolas, é dos que mais se vende. Junto um exemplar ao da “Grande Esperança “ que tomo a liberdade de envia-lhe por este correio. Ainda não enviei nenhum exemplar deste livro para aí ( Brasil) porque estava à espera de o levar eu própria, demorando, porém, a minha ida envio a V.Exa . perguntando-lhe se deseja adquirir alguns exemplares para mandar juntamente os oferecidos aos jornais e poder fazer-se ao mesmo tempo a propaganda. Este livro vende-se aqui a 15$00 ( quinze escudos) esperando que V.Exa . me diga se lhe convém e as condições em que o deseja. Desejaria muito entrar em relações diretas e da melhor camaradagem com V.Exa . não só sob o ponto de vista de camaradagem intelectual como 9 9 editorial, não vendo interesse nenhum em continuarmos separados, como vamos estando agora, parecendo que somos dois mundos, quando afinal somos um só e para a sua maior grandeza coletiva devemos todos sinceramente trabalhar. Aproveito a ocasião para dizer-lhe que meu filho José Osório de Oliveira, que V.Exa . aí conheceu, está publicando um livro sobre literatura brasileira, com um prefácio de Malheiro Dias, em que se refere à valiosa obra literária de V.Exa . Aguardo com o maior interesse a resposta de V.exa . e sou com a maior consideração De V.Exa . Coga . Mto. Atta .Obrga . Quase um mês depois, em papel timbrado da sua Cia Gráphico Editora Monteiro Lobato, responde-lhe Lobato São Paulo, 14 de maio de 1925 Exma. Sra. D. Anna Osório Capital. Exma. Sra. - 10 10 Em mãos sua carta de 11 de Abril, de cujo teor fico ciente, fazendo votos pela prosperidade de sua empresa. Nossa companhia editora está neste momento fora do mercado, ocupada apenas em imprimir obras já em domínio público, dramalhões, bacamartes de Escrich, Ponson, Dumas, etc., únicas cousas que o Brasil lê. Como desejamos formar um grande fundo dessa mercadoria, reservamos este ano para isso e de acordo com esse programa não estamos examinando nenhum negócio verdadeiramente editorial, a não ser no ramo jurídico e didático. Por essa razão creio que não podemos fazer nenhum dos negócios que a Sra.propõe, sendo que alguns deles não estão na alçada de nossa empresa, que é apenas editora , não mantendo nenhuma livraria para venda direta ao público . Acresce ainda que por sistema não imprimimos nem editamos livros portugueses, visto que a ridícula reforma ortográfica que a república inventou é visceralmente repelida pelo nosso público. Apenas fizemos um livro nessas condições e já nos arrependemos. Quanto à venda de obras brasileiras em Portugal, isto é cousa em que nem se sonha, não só por causa do câmbio, como porque a mentalidade dos dois países cada vez mais se antagonisa, e um não entende o outro. Basta lhe dizer que a nossa casa, com a produção já de um milhão de volumes por ano, e com cerca de 500 edições de sua propriedade, nunca vendeu um só livro em Portugal - e nem procura fazê-lo, porque é tempo perdido. As tentativas que em tempo fizemos foram um desastre completo. Tenho, por 11 11 isso , a impressão que o Brasil e Portugal caminham em direções contrárias e nunca mais se entenderão. Quando aparecer em São Paulo queira dar-me a honra da sua visita, pois de um entendimento pessoal pode resultar alguma coisa.- E disponha deste seu Crdo. e Admr. BIBLIOGRAFIA Edite Pimentel Pinto O português do Brasil. ( textos críticos e teóricos) Seleção e apresentação de Edite Pimentel Pinto. EDUSP. Biblioteca Universitária de Literatura brasileira. 2o . vol 1920 – 1945. Fontes para a teoria e a história. 1981 ( entrevista à Folha da Manhã, transcrita in Revista da Academia Paulista de Letras. Ano IV. N.15. 12 de setembro de 1941. pp 162-165 Franchetti, Paulo Sobre a biografia de Pessanha . http:www.unicamp.Br/~franchet/pessbio.htm ( 28.03.2000) / Góes, Lúcia Sampaio. Em busca da matriz . ( Contribuição para uma história da literatura infantil e juvenil portuguesa. SP: Leia Clíper Editora. 1998 SP: Hallewell, L. S O livro no Brasil ( sua história) Edusp. 1985 Jacinto Prado Coelho . Antonio Soares Amora Ernesto Guerra da Cal. Dicionário de literatura ( Literatura brasileira, portuguesa, galega Estilística literária. Rio de Janeiro. Companhia Brasileira de Publicações. 1969 2 vol. https://www.unicamp.br/iel/monteirolobato/outros/AnnaOsoriodeCastro.pdf