sexta-feira, 19 de novembro de 2021

EM FAVOR DA DÚVIDA

Wenn wir die Zweifel nicht haetten, Wo waere dann frohe Gewissheit? Se não tivéssemos as dúvidas, Onde, então, haveria uma certeza jubilante? Goethe ***
*** COMO TER CONVICÇÕES SEM SE TORNAR UM FANÁTICO ***
*** há 5 horas veja.abril.com.br VEJA - Reportagens exclusivas, notícias, informação e opinião. *** Política A eleição do mau humor: altos índices de rejeição marcam corrida para 2022 Brasil periga eleger não o melhor ou o mais bem preparado candidato, mas aquele que for menos odiado pelos eleitores — e isso não é nada bom Por Rafael Moraes Moura, Laryssa Borges Atualizado em 18 nov 2021, 21h09 - Publicado em 19 nov 2021, 06h00 ***
*** Fonte: consultoria Quaest – ./. *** Em 2014, Dilma Rousseff enfrentava um nível considerável de rejeição em sua campanha à reeleição devido, entre outras coisas, à onda de protestos populares iniciada em junho de 2013. Sob orientação do marqueteiro João Santana, a então presidente — em vez de tentar reverter a sua imagem negativa com realizações e propostas — passou a desconstruir seus principais adversários, especialmente a ex-senadora Marina Silva, que chegou a liderar as pesquisas de intenção de voto. A propaganda eleitoral do PT atribuiu a Marina um pacto com banqueiros para tirar a comida do prato dos brasileiros. Foi apenas uma das mentiras contadas. A estratégia deu certo, a rival perdeu apoio, Dilma foi reeleita, e o resto da história é conhecido. Desde então, a reprovação aos governantes e as campanhas baseadas em agressões e ódio só avançaram. O ápice desse processo será a sucessão presidencial de 2022, considerada desde já por políticos e especialistas “uma eleição de rejeição”, em que deve se sagrar vencedor não necessariamente quem apresentar as melhores propostas, mas quem for menos repudiado pelo eleitor. A pouco menos de um ano da votação, o ambiente não é favorável aos postulantes ao Palácio do Planalto. Jair Bolsonaro tem índices de rejeição acima de 60%. Seu ex-ministro Sergio Moro, que acaba de se filiar ao Podemos, lida com números parecidos. Os porcentuais de Lula são menores, na casa dos 40%, mas até agora ele não foi submetido à artilharia pesada dos concorrentes, o que certamente ocorrerá. Todos os três têm passivos conhecidos que ajudam a explicar a situação. No caso de Bolsonaro, a pandemia e a crise econômica. No de Moro, a parcialidade na condução da Operação Lava-Jato. No de Lula, os escândalos de corrupção dos governos petistas, com destaque para o petrolão, que rendeu ao ex-presidente 580 dias de prisão. Apesar desses problemas específicos na ficha de cada um, a rejeição não é restrita a eles e nem pontual. Pelo contrário, tornou-se estrutural. Mesmo pré-candidatos desconhecidos do grande público não recebem um voto de confiança do eleitorado. A taxa de rejeição ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), é de expressivos 36%, com um índice de desconhecimento de 56%. ***
*** BOLAS FORA - Bolsonaro: postura na pandemia e crise econômica entre as menções negativas - BOLAS FORA – Bolsonaro: postura na pandemia e crise econômica entre as menções negativas – Alan Santos/PR arte Bolsonaro ./. *** O mau humor do eleitor decorre de uma combinação de fatores. Um deles — antigo e notório — é a insatisfação com a qualidade dos serviços públicos e com o descompasso existente entre o que a sociedade espera e o que os governantes fazem. Outro — mais recente e que serviu de catalisador para a explosão da rejeição — é o clima de acentuada polarização. Hoje, opositores não são considerados simplesmente adversários dos quais se discorda, mas inimigos a ser odiados e, preferencialmente, abatidos. Em disputas eleitorais recentes, o debate de ideias foi perdendo espaço para a animosidade e o ódio. Agora, a pergunta não é mais sobre quem tem o melhor projeto, mas qual sentimento prevalecerá: o antipetismo ou o antibolsonarismo. É o tipo de dilema que só interessa aos envolvidos. Refém da polarização, o país desperdiça a oportunidade de discutir projetos estruturantes — e o eleitor, cansado, perde a paciência e a fé em dias melhores. “Há um sentimento nacional de descrença, de desesperança. Mais do que votar em quem se quer na Presidência, o eleitor hoje pensa em quem ele não quer na Presidência. A eleição de 2022 vai ser motivada pelo ódio”, diz Paulo Guimarães, professor da Unicamp. *** *** *** https://veja.abril.com.br/politica/a-eleicao-do-mau-humor-altos-indices-de-rejeicao-marcam-corrida-para-2022/ *** *** ***
*** VEJA Apoiadores de Trump invadem Capitólio e certificação de Biden é suspensa | VEJA ***
*** Brasil Revista Veja fechou e funcionários gravaram impressão da última edição #boato 17/01/2021 Raiane Gonoli Pró-Bolsonaro, Revista Veja *** Boato – A Revista Veja fechou e os funcionários gravaram a última edição que foi vendida. Em vídeo, eles se despedem uns dos outros enquanto filmam os exemplares. Não é novidade para ninguém que a gestão do presidente Bolsonaro tem sido pauta de vários artigos publicados nos últimos meses em algumas das maiores revistas do mundo, principalmente em relação às medidas de combate à Covid-19, como é o caso da The Lancet e da The New York Review of Books. Aqui no Brasil, algumas das revistas que também se posicionaram contra algumas decisões do chefe do Executivo até viraram alvos de fake news compartilhadas por internautas pró-governo. Uma publicação que começou a circular recentemente, por exemplo, aponta que um dos veículos mais conhecidos por “atacar” o presidente, a Revista Veja, teria fechado as portas. A prova seria um vídeo que está sendo compartilhado, em que os funcionários aparecem gravando “a última edição que foi vendida”. Um homem filma tudo, fazendo um “tour” pela gráfica e se despedindo dos outros funcionários que estão fazendo a impressão dos exemplares, enquanto estes operam várias máquinas no local. Confira, a seguir, o texto original da publicação que está rodando online e a transcrição do vídeo em questão: Texto da publicação: *Bateu tanto no Bolsonaro que perdeu a credibilidade!**Teve que fechar porque não estava vendendo como vendia e os anunciantes sumiram!**REVISTA VEJA do Grupo Abril da Globo fechando as suas portas!* Transcrição do vídeo: “Rapaziada, esse é um o vídeo de despedida, viu? Último dia de Veja. Todo mundo na correria. Thiagão, manda um salve aí pro pessoal… Último dia de Veja. Igor, o meu querido… […] Tá certo… Essa é a face, a milhão, pra encerrar o último Veja do ano. Aliás, último Veja da Editora Abril. Aqui, está a rapaziada da saída… Pássaro, vulgo voador… Beleza, Pássaro? Aqui estão as meninas, segurando a última Veja. É isso aí, pessoal! Todo mundo focado… Todo mundo trabalhando… O empilhador encostando o segundo caderno de Veja, a última que ele vai encostar… […] É uma pena ver isso tudo parado. Em plena sexta-feira, apenas três máquinas rodando no acabamento. E resto, tudo parado… Réles 2 parada… JGV7 parada. Agora, chegando na Réles 4…. O Roper a milhão… Réles 4, gente. Soninho fazendo conserto… Manda um salve aí pra rapaziada, Pepeu e Geovane arquitetando alguma coisa para depois do Veja todo mundo se reunir para tomar Coca-Cola. É isso aí! Aqui, eu encerro a última gravação. Valeu, pessoal! Valeu, Editora Abril! Valeu, companheiros!”. Revista Veja fechou e funcionários gravaram a última edição que foi vendida? O vídeo viralizou rapidamente nas redes sociais, especialmente no Facebook e WhatsApp. No entanto, a história não procede. E desconfiamos disso, a princípio, por conta de alguns indícios presentes na mensagem da publicação que são comumente vistos em fake news: é vaga, alarmista (tem o intuito de gerar debates políticos entre os internautas), possui vários erros de português e não cita fontes confiáveis. Em segundo lugar, não é de hoje que surgem boatos online com acess à imprensa, amplamente compartilhados por bolsonaristas. Aqui mesmo, no Boatos.org, nós já desmentimos vários deles, como o que dizia que um jornalista Maju Coutinho teria sido removido da Globo por causa de briga com Bolsonaro e outro que apontava que Vera Magalhães receberia R $ 500 mil de Doria (TV Cultura) para falar mal de Bolsonaro . No caso do vídeo de hoje, ele até é real. As imagens foram gravadas no parque gráfico da editora e o homem que filma fala a verdade. No entanto, a história foi mal interpretada. A “última edição da Veja” (com a capa que retratava o ataque ao Capitólio nos EUA) a qual ele se referia era a última do parque gráfico da Abril. Portanto, o que o funcionário estava retratando no vídeo era o fechamento do parque gráfico da Editora Abril, que já era previsto desde a definição do processo de recuperação judicial da empresa, com a entrega do prédio na Marginal Tietê, que abriga o parque gráfico. Com isso, todas as revistas da editora passam a ser impressas em gráficas terceirizadas, o que já ocorre há algum tempo com parte das publicações da Abril. No entanto, independente de toda essa situação, é falsa a informação de que a revista Veja fechou. Tanto que a edição seguinte já foi publicada (não conseguimos verificar se, de fato, ela já foi impressa em uma gráfica terceirizada ou o trabalhador estava enganado). ⓘ Mais que isso, também não é verdade que a crise da Editora Abril tenha alguma coisa a ver com Bolsonaro. Ela (que culminou no encerramento de algumas publicações e até em um pedido de recuperação judicial) já existia desde antes dele assumir a Presidência da República. E, por fim, vale dizer que o Grupo Abril não é da Globo, como aponta o boato. Resumindo: A publicação que dá conta de que a revista Veja fechou e que os funcionários teriam gravado um vídeo com a última edição que foi vendida é falsa. Apesar de o vídeo ser real, o que o funcionário retrata no vídeo é, de acordo com ele, a impressão da última edição antes do fechamento do parque gráfico da Editora Abril. Ps.: Esse artigo é uma sugestão de leitores do Boatos.org. Se você quiser sugerir um tema ao Boatos.org, entre em contato com a gente pelo site, Facebook e WhatsApp no telefone (61)99177-9164. *** *** https://www.boatos.org/brasil/revista-veja-fechou-funcionarios-gravam-ultima-edicao.html *** *** ***
*** Facebook Dúvidas Doubts Dubbio Doute Zweifel Duda - Home | Facebook Zitat zum Thema: Zweifel Ins Sichere willst du dich betten! Ich liebe mir inneren Streit: Denn wenn wir die Zweifel nicht hätten, Wo wäre denn frohe Gewißheit? Johann Wolfgang von Goethe (1749 - 1832), gilt als einer der bedeutendsten Repräsentanten deutschsprachiger Dichtung Quelle: Goethe, J. W., Gedichte. Ausgabe letzter Hand, 1827. Zahme Xenien, 1

Nenhum comentário:

Postar um comentário