quarta-feira, 31 de maio de 2017

Auroras E Intervenções

Roteiro de
José Luiz Ribeiro

CENTRO DE ESTUDOS TEATRAIS
GRUPO DIVULGAÇÃO
Núcleo de 3ª Idade

Juiz de Fora – maio – 2017




Rua dos Cataventos: Soneto XVII | Por Mário Quintana [HD 5.1]

A Rua dos Cataventos
Da vez primeira em que me assassinaram,
Perdi um jeito de sorrir que eu tinha.
Depois, a cada vez que me mataram,
Foram levando qualquer coisa minha.

Hoje, dos meu cadáveres eu sou
O mais desnudo, o que não tem mais nada.
Arde um toco de Vela amarelada,
Como único bem que me ficou.

Vinde! Corvos, chacais, ladrões de estrada!
Pois dessa mão avaramente adunca
Não haverão de arracar a luz sagrada!

Aves da noite! Asas do horror! Voejai!
Que a luz trêmula e triste como um ai,
A luz de um morto não se apaga nunca!
Mario Quintana



Meus Oito Anos
Carlos Galhardo
 
Oh que saudades que tenho
Da aurora da minha vida
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais

Que amor, que sonhos, que flores
Naquelas tardes fagueiras
A sombra das bananeiras
De baixo dos laranjais

Como são belos os dias
Do despontar da existência
Respira a alma inocência
Como perfumes a flor

O mar é um lago sereno
O céu um manto azulado
O mundo um sonho dourado
A vida um hino de amor

Oh dias da minha infância
Oh meu céu de primavera
Que doce a vida não era
Nesta risonha manhã

Em vez das mágoas de agora
Eu tinha nessas delícias
E minha mãe as carícias
Que beijo dei minha irmã
Composição: Casimiro De Abreu / Silvino Neto



Velho Realejo
ORLANDO SILVA - VELHO REALEJO
 
Naquele bairro afastado
Onde em criança vivias
A remoer melodias
De uma ternura sem par

Passava todas as tardes
Um realejo risonho
Passava como num sonho
Um realejo a cantar

Depois tu partiste
Ficou triste a rua deserta
Na tarde fria e calma
Ouço ainda o realejo tocar

Ficou a saudade
Comigo a morar
Tu cantas alegre e o realejo
Parece que chora com pena de ti

Naquele bairro afastado
Onde em criança vivias
A remoer melodias
De uma ternura sem par

Passava todas as tardes
Um realejo risonho
Passava como num sonho
Um realejo a cantar

Depois tu partiste
Ficou triste a rua deserta
Na tarde fria e calma
Ouço ainda o realejo tocar

Ficou a saudade
Comigo a morar
Tu cantas alegre e o realejo
Parece que chora com pena de ti
Composição: Custódio Mesquita / Sady Cabral


De Papo Pro Ar
Renato Teixeira
 

Eu não quero outra vida
Pescando no rio de Jereré
Tenho peixe bom
Tem siri patola
Que dá com o pé

Quando no terreiro
Faz noite de luar
E vem a saudade me atormentar
Eu me vingo dela
Tocando viola de papo pro ar

Se ganho na feira
Feijão, rapadura
Pra que trabalhar
Sou filho do homem
E o homem não deve
Se apoquentar
Composição: Joubert de Carvalho / Olegário Mariano


De Papo Pro Ar
Ney Matogrosso


"De papo pro á", por Inezita Barroso




De papo pro ar
Pena Branca e Xavantinho







Estão Voltando as Flores
Helena de Lima
 
Vê, estão voltando as flores
Vê, nessa manhã tão linda
Vê, como é bonita a vida
Vê, há esperança ainda

Vê, as nuvens vão passando
Vê, um novo céu se abrindo
Vê, o sol iluminando
Por onde nós vamos indo

Composição: Composta Em 1961 / Paulo Soledade


Série 'Retiro dos Artistas: 10 Vozes' traz a cantora Helena de Lima



Trenzinho Caipira
Heitor Villa Lobos
 
Lá vai o trem com o menino
Lá vai a vida a rodar
Lá vai ciranda e destino
Cidade e noite a girar
Lá vai o trem sem destino
Pro dia novo encontrar
Correndo vai pela terra
Vai pela serra
Vai pelo mar
Cantando pela serra do luar
Correndo entre as estrelas a voar
No ar no ar no ar no ar no ar
Lá vai o trem com o menino
Lá vai a vida a rodar
Lá vai ciranda e destino
Cidade e noite a girar
Lá vai o trem sem destino
Pro dia novo encontrar
Correndo vai pela terra
Vai pela serra
Vai pelo mar
Cantando pela serra do luar
Correndo entre as estrelas a voar
No ar no ar no ar
Composição: Ferreira Gullar


O Trenzinho do Caipira
Edu Lobo



Trenzinho do Caipira
Ney Matogrosso



Elza Soares & Astor Silva - Eu e o Rio (1961) - 1961



Miltinho & Baden Powell - Eu e o Rio


Eu o Rio
Composição de Luiz Antonio

Do LP "Um Novo Astro", de 1960

EU E O RIO

(Luiz Antonio)

com MILTINHO e BADEN-POWELL


Rio, caminho que anda
e vai resmungando
talvez uma dor

Ah... Quanta pedra levaste
outra pedra deixaste
sem vida e amor

Vens lá do alto da serra
o ventre da terra
rasgando sem dó

Eu também venho do amor
com o peito rasgado
de dor e tão só

Não viste a flor se curvar
teu corpo beijar
e ficar lá pra trás

Tens a mania doente
de andar só pra frente
não voltas jamais

Rio, caminho que anda
o mar te espera
não corras assim

Eu sou um mar que espera
alguém que não corre
pra mim.




Meus Tempos de Criança
Ataulfo Alves
 
Eu daria tudo que eu tivesse
Pra voltar aos dias de criança
Eu não sei pra que que a gente cresce
Se não sai da gente essa lembrança

Aos domingos, missa na matriz
Da cidadezinha onde eu nasci
Ai, meu Deus, eu era tão feliz
No meu pequenino Miraí

Que saudade da professorinha
Que me ensinou o beabá
Onde andará Mariazinha
Meu primeiro amor, onde andará?

Eu igual a toda meninada
Quanta travessura que eu fazia
Jogo de botões sobre a calçada
Eu era feliz e não sabia
Composição: Ataulfo Alves



Noite Ilustrada
Compositor: Ataulfo Alves


MEUS TEMPOS DE CRIANÇA (letra e vídeo) com NELSON GONÇALVES, vídeo MOACIR SILVEIRA


Noite Ilustrada - Meus Tempos de Criança.mpg

O Mundo Não Se Acabou
Assis Valente
 
Anunciaram e garantiram que o mundo ia se acabar
Por causa disso a minha gente lá de casa começou a rezar
E até disseram que o sol ia nascer antes da madrugada
Por causa disso nessa noite lá no morro não se fez batucada
Acreditei nessa conversa mole
Pensei que o mundo ia se acabar
E fui tratando de me despedir
E sem demora fui tratando de aproveitar
Beijei na boca de quem não devia
Peguei na mão de quem não conhecia
Dancei um samba em traje de maiô
E o tal do mundo não se acabou
Chamei um gajo com quem não me dava
E perdoei a sua ingratidão
E festejando o acontecimento
Gastei com ele mais de quinhentão
Agora eu soube que o gajo anda
Dizendo coisa que não se passou
Vai ter barulho e vai ter confusão
Porque o mundo não se acabou


Carmen Miranda E o mundo não se acabou


Carmen Miranda - E O MUNDO NÃO SE ACABOU - Assis Valente - Gravação de 1938




Adriana Calcanhotto - E o mundo nao se acabou


Ney Matogrosso
O Mundo Não Se Acabou
Assis Valente


Gal Costa - Estrada do Sol



Estrada do Sol
Dolores Duran e Tom Jobin
 

É de manhã, vem o sol
Mas os pingos da chuva que ontem caiu
Ainda estão a brilhar
Ainda estão a dançar
Ao vento alegre que me traz esta canção

Quero que você me dê a mão
Vamos sair por aí
Sem pensar no que foi que sonhei
Que chorei, que sofri
Pois a nossa manhã
Já me fez esquecer
Me dê a mão, vamos sair pra ver o sol
Estrada do Sol
Dolores Duran

É de manhã, vem o sol
Mas os pingos da chuva que ontem caiu
Ainda estão a brilhar
Ainda estão a bailar
Ao vento alegre que me traz esta canção

Quero que você me dê a mão
Que eu vou seguir por aí
Sem pensar no que foi que sonhei
Que chorei, que sofri
Pois a nossa manhã
Já me fez esquecer
Me dê a mão, vamos sair pra ver o sol
Composição: Dolores Durán / Tom Jobim


Estrada Do Sol - Tom Jobim


Elis Regina - Estrada do Sol (Dolores Duran - Tom Jobim)

Fita Amarela
Zeca Pagodinho
 

Quando eu morrer, não quero choro nem vela
Quero uma fita amarela gravada com o nome dela
Se existe alma, se há outra encarnação
Eu queria que a mulata sapateasse no meu caixão

Não quero flores nem coroa com espinho
Só quero choro de flauta, violão e cavaquinho
Estou contente, consolado por saber
Que as morenas tão formosas a terra um dia vai comer.

Não tenho herdeiros, não possuo um só vintém
Eu vivi devendo a todos mas não paguei a ninguém
Meus inimigos que hoje falam mal de mim
Vão dizer que nunca viram uma pessoa tão boa assim.
Composição: Noel Rosa


Fita Amarela
Zeca Pagodinho


Fita Amarela
Noel Rosa



Nego Véio Quando Morre
Os Originais do Samba
 
Quando eu morrer quero ir de fralda de camisa
Quando eu morrer quero ir de fralda de camisa
Defunto pobre de luxo não precisa
Defunto pobre de luxo não precisa

Cinquenta velhas desdentadas e carecas
Cinquenta velhas desdentadas e carecas
Hão de ir à frente tocando rabeca
Hão de ir à frente tocando rabeca

E um velho bem barrigudo
E um velho bem barrigudo
Ir lá na frente tocando no canudo
Ir lá na frente tocando no canudo

Quatro velhas que forem de balão
Quatro velhas que forem de balão
Irão segurando nas argolas do caixão
Irão segurando nas argolas do caixão
Add a playlist
Composição: D.P.



Os tambores agitados

(Egmont)

“O nome Egmont é para Garoto. Originado da cultura alemão. Egmont significa proteção temível.”




quando eu morrer quero ir de fal e de bereta

“an extinct volcano in New Zealand, in W central North Island in the Egmont National Park: an almost perfect cone. Height: 2518 m (8261 ft.)”  Collins




L. van Beethoven - „Egmont" Overture, Op. 84

L. van Beethoven - Uwertura „Egmont" op.84/L. van Beethoven - „Egmont" Overture, Op. 84.
Opera i Filharmonia Podlaska Europejskie Centrum Sztuki/The Podlasie Opera and Philharmonic European Art Centre.
Cin-Chao Lin - dyrygent/conductor.
Orkiestra Opery i Filharmonii Podlaskiej/The Podlasie Opera and Philharmonic Orchestra.

Quando eu morrer quero ir de Fal e de beretta
Chegar no inferno e dar um tiro no capeta
E o capeta vai gritar desesperado
Meu Deus do céu tira daqui esse soldado
Quando eu morrer eu tenho um último desejo
Ser enterrado numa pista de rastejo
E o coveiro tem que ser um bom guerreiro
Abrir a cova com um tiro de morteiro
Quando eu morrer quero ir de camuflado
De gorro limpo e coturno engraxado
Quando eu morrer quero espaço no caixão
Pra ir pagando canguru e flexão
E a mulher que por mim choraria
Irá cantar a canção da “Infantaria”.





Beethoven Egmont Overture Bernstein Vienna Philharmonic

Os tambores agitados (Egmont), de Johann von Goethe, em Português

Publicada por João Pimentel Ferreira
“Egmont é uma peça literária de Johann Wolfgang von Goethe, que aborda a luta pela Liberdade. Retrata a vida de um nobre holandês, o conde de Egmont, fazendo referência ao antigo município de Egmond, no noroeste da Holanda, conde esse que durante o século XVI terá lutado contra o domínio espanhol nos Países Baixos e cuja decapitação despoletou uma série de revoltas pela independência da Holanda enquanto estado soberano.

Ludwig van Beethoven, ele próprio com ascendência holandesa e um admirador da obra de Goethe, faz uso desta peça literária para compor música incidental. Um dos movimentos mais emblemáticos das peças musicais que Beethoven compôs para esta obra literária, é aquele que é acompanhado pela voz de uma soprano, Die Trommel gerühret, ou seja, "Os Tambores agitados", movimento musical que retrata a forma como a mulher do conde manifesta o seu desejo em acompanhar o seu amado, no desígnio pela defesa da Liberdade.

Uma interpretação que merece ser escutada é da soprano Deirde Angenent, cujo vídeo se apresenta. Apresento-vos ainda a primeira tradução para a língua Portuguesa, desse troço da obra de Goethe, que tenta manter a rima e a métrica, que Ludwig van Beethoven usa para a sua música incidental.”

Die Trommel gerühret,
Das Pfeifchen gespielt!
Mein Liebster gewaffnet
Dem Haufen befiehlt,
Die Lanze hoch führet,
Die Leute regieret.
Wie klopft mir das Herz!
Wie wallt mir das Blut!
O hätt' ich ein Wämslein
Und Hosen und Hut!

Ich folgt' ihm zum Tor 'naus
mit mutigem Schritt,
Ging' durch die Provinzen,
ging' überall mit.
Die Feinde schon weichen,
Wir schiessen da drein;
Welch' Glück sondergleichen,
Ein Mannsbild zu sein!
Os tambores agitados,
a flauta tocada!
Meu amor armado
a turba comandada,
a lança segue alto,
o povo governado.
Como me palpita o coração!
Como me ferve o sangue!
Oh tivesse eu um gibão
e calças e um chapéu!

Segui-lo-ia portão afora
com passo apressado,
iria p'las províncias,
por todo o lado.
Os inimigos já recuam,
esmagamo-los por inteiro;
que felicidade sem igual
ser-se um homem verdadeiro.






Referência

https://pediapedia.org/pt/nomes/alem%C3%A3o/egmont/
https://youtu.be/17S16BkzTRA
http://dicionario.reverso.net/ingles-definicao/Egmont
https://youtu.be/XYUNPHeQd7M
https://youtu.be/YeF2EAMpGBM
https://youtu.be/7QY8G4OJG6c
https://youtu.be/0Q2r4fFgmbc
http://www.veraveritas.eu/2016/03/os-tambores-estremecem.html

segunda-feira, 29 de maio de 2017

QUESTÃO 1

IneZorável, ineZoravelmente ... você está Zerando no X da KSestão.




A marca do Zorro


“(…) mas as dores da nossa vontade só chegarão ao santo alívio seguindo esta lei inexorável: a obediência absoluta à soberania incontestável do tempo (…)” (Raduan Nassar – Lavoura Arcaica)


AULA DE PORTUGUÊS

- “Cretino” é adjunto adnominal, quando a  frase for: “Conheci um político cretino”.
- Se a  frase for:  “O político é um cretino”, daí é predicativo.
- Agora, se a frase for: “Esse cretino é um político”, é sujeito.
- Porém, se um cara aponta uma arma para a testa do político e diz: “Agora nega o roubo, cretino!” – daí é vocativo.
- Finalmente, se a frase for: “O presidente da câmara, Eduardo C., aquele cretino, desviou dinheiro para a Suíça” é aposto.
Que língua fascinante a nossa, não?!
Agora vem o mais importante para o nosso aprendizado!
Se estiver escrito: “Não ganhou a eleição e se acha presidente”
O cretino é sujeito oculto... "

Profa. Nicolle Carone (Vila Velha, ES)


Significado de cretino

O que é Cretino:

“Cretino é também utilizado no sentido pejorativo, para designar uma pessoa cínica, manipuladora e trapaceira, que tem prazer em prejudicar outras pessoas, independente da relação que tenha com elas. O cretino é alguém medíocre, que só pensa em si mesmo, e não se preocupa com mais ninguém. Aquele que faz alguma traição ou que infringe qualquer padrão de dignidade.”


(PUC-RS) “Façamos a revolução antes que o povo a faça.” A frase, atribuída ao governador de Minas Gerais, Antônio Carlos de Andrada, deixa entrever a ideologia política da Revolução de 1930, promovida pelos interesses
a) da burguesia cafeicultora de São Paulo, com vistas à valorização do café.
b) do operariado, com o objetivo de aprofundar a industrialização.
c) dos partidos de direita fascistas, no intuito de estabelecer um Estado forte.
d) das oligarquias dissidentes, aliadas ao tenentismo pela reforma do Estado.
e) da burguesia industrial, na busca de uma política de livre iniciativa.

Ver Resposta


RESPOSTA

a) FALSA. A burguesia cafeicultora de São Paulo foi o grupo que diretamente se viu atingido pela Revolução de 1930.
b) FALSA. A exclusão popular contida na citação do enunciado demonstra a ausência dos trabalhadores industriais deste processo revolucionário.
c) FALSA. Os partidos de extrema direita só apareceram no Brasil quando Vargas já se encontrava no exercício de seu segundo mandato presidencial.
d) VERDADEIRA. Descontentes com a política do “café puro”, as oligarquias dissidentes se aproximam dos militares pela realização do golpe que sela a promoção da Revolução de 1930.
e) FALSA. A burguesia industrial, apesar de nascente e apoiadora do golpe, não tinha condições de conduzir ainda uma manobra política deste porte.


A Era Vargas: dos anos 20 a 1945

"Façamos a revolução antes que o povo a faça".

Antônio Carlos Ribeiro de Andrada

Eleito presidente de Minas em março de 1926, tomou posse em setembro. Sua gestão foi marcada por inovações, como a instituição do voto secreto nas eleições estaduais e municipais, a reforma do ensino primário e normal, dirigida por Francisco Campos e inspirada no movimento da Escola Nova, e a criação da Universidade de Minas Gerais. Suas preocupações reformistas foram sintetizadas na frase "Façamos a revolução antes que o povo a faça".


O Leopardo

"É preciso que alguma coisa mude, para que tudo fique na mesma". 

de Giuseppe Tomasi di Lampedusa

 Don Fabrizio, príncipe de Salina, vai enfrentar esses novos ventos com a força e uma inteligência que lhe permitem afirmar tranquilamente: " É preciso que alguma coisa mude, para que tudo fique na mesma". Com esta filosofia, Don Fabrizio, personagem de uma extraordinária dimensão, vai conduzir a sua família através desses tempestuosos tempos, mantendo o essencial da sua forma de vida.
O romance, riquíssimo na complexa moldagem das personagens, analisa com um extremo rigor os ambientes, o tempo histórico e os próprios comportamentos humanos, de uma forma simultaneamente lírica e critica.




GIUSEPPE TOMASI DI LAMPEDUSA
Giuseppe Tomasi di Lampedusa, duque de Palma e príncipe de Lampedusa, nasceu em Palermo, em dezembro de 1896, e faleceu em Roma, em julho de 1957. Dedicou-se à escrita apenas nos últimos anos da sua vida, no tranquilo isolamento da sua propriedade, sem contacto com o meio literário. O Leopardo, a sua obra-prima, foi o único romance que escreveu. Inicialmente recusado por duas grandes casas editoriais italianas, viria a ser publicado um ano e meio após a morte de Lampedusa, tendo um sucesso imediato junto do público e da crítica, que o considerou uma das maiores obras literárias do século XX.


Indiretas, logo
Eleição direta já é ficção; o momento requer atenção aos fatos
Por Dora Kramer
access_time 27 maio 2017, 08h0



(Weberson Santiago/VEJA)

Há ocasiões em que não cabe resistir nem insistir; a única solução é não desistir e prosseguir. Nesse ponto está o Brasil. Recém-saído de um impeachment presidencial, o segundo no espaço de 24 anos, e já às voltas com o impedimento funcional do sucessor de Dilma Rous­seff. De uma decisão dele, unilateral e intransferível, o país depende para conseguir (ou não) atravessar tempos tão infernais.

De solução constitucional quando vice-presidente, Michel Temer na Presidência tornou-se agora um obstáculo à única opção razoável para a administração da crise instalada desde a revelação daquela conversa flagrantemente delituosa com um corruptor confesso: o afastamento do presidente e a realização de eleição indireta pelo Congresso no prazo de trinta dias, nos termos da Constituição. Não tem jeito. Qualquer outro caminho é enganoso ou doloroso.

A oposição formal que há pouco deixou o poder enxovalhado de alto a baixo por evidências de corrupção, improbidade, irresponsabilidade e inépcia na administração do país, resolveu apostar no quanto pior melhor: no Congresso, aos gritos e safanões, e nas ruas mediante o patrocínio da barbárie. Condenar tais atos é preciso, mas na pratica inútil, pois esse pessoal não tem nada a perder. Involuntariamente o presidente acabou dando substância ao até então inconsistente “fora Temer”. Segurar, quem há de?

As forças de situação só podem ser assim qualificadas por forma do formalismo, uma vez que já adotam o clássico comportamento de governo em extinção, movimentando-se abertamente na busca de nomes de possíveis candidatos ao colégio eleitoral. Não se trata de uma conspiração, pois nada está sendo feito às escondidas. Trata-se de uma articulação política na acepção da expressão e em curso no entorno do presidente, que por isso se exauriu em sua autoridade. Se insistir, estará fadado ao permanente risco de ser confrontado pelo registro daquela gravação: o Temer cerimonioso quando convém não faz tanta cerimônia assim.

Alegou ter sido ingênuo no episódio, o que traduz ao mesmo tempo uma impossibilidade, dada a argúcia exibida particularmente no processo que resultou no impeachment de Dilma Rousseff, e uma confissão, pois reconhece o desvio de conduta. Ainda assim, recusa a hipótese de renúncia, justificando que equivaleria a admissão de culpa. Responsabilidade essa já atestada pela existência da gravação, cuja perícia não terá o condão de apagar as falas. Houvesse essa possibilidade, seus aliados não estariam apostando fichas numa pretensa “saída honrosa” que seria a cassação no Tribunal Superior Eleitoral por abuso de poder político e econômico. Onde a honra?Ademais, os conteúdos de um e outro caso não se comunicam entre si. O TSE inocentá-lo para não prejudicar a economia é tão insensato quanto culpá-lo a fim de o liberar da prerrogativa de abrir caminho para a retomada da estabilidade pela via constitucional.

O caro leitor e a prezada leitora sentiram a falta do tema diretas já? O momento requer dedicação aos fatos. Não é hora de se distrair com ficções.


Mundo Corporativo: Nathana Lacerda diz o que é preciso para você ser um profissional reconhecido e respeitado
27 DE MAIO DE 2017





“O primeiro passo para você construir sua autoridade é você ter um posicionamento muito bem definido: saiba o que você quer, saiba pelo que você quer ser reconhecido e saia do meio da multidão”.

A sugestão é da jornalista Nathana Lacerda que foi entrevistada por Mílton Jung, no programa Mundo Corporativo da CBN.
Para Lacerda, os profissionais devem planejar sua carreira desde jovem tendo como objetivo serem reconhecidos e respeitados no mercado em que atuam.
Na entrevista, a coach de imagem e reputação fala de técnicas que devem ser aplicadas para que você se transforme em uma referência na profissão.

“O primeiro passo para você construir sua autoridade é você ter um posicionamento muito bem definido: saiba o que você quer, saiba pelo que você quer ser reconhecido e saia do meio da multidão”. Nathana Lacerda


“Agora, é preciso saber que a alma exterior não é sempre a mesma...” Machado de Assis

- Em primeiro lugar, não há uma só alma, há duas...
- Duas?
- Nada menos de duas almas. Cada criatura humana traz duas almas consigo: uma que olha de dentro para fora, outra que olha de fora para dentro... Espantem-se à vontade, podem ficar de boca aberta, dar de ombros, tudo; não admito réplica.
- Agora, é preciso saber que a alma exterior não é sempre a mesma...
O Espelho, de Machado de Assis Fonte: ASSIS, Machado de. Obra Completa. Rio de Janeiro : Nova Aguilar 1994. v. II.



Inexorável, Inexoravelmente... você está pronunciando errado.




Pronúncia de Inexorável (EM DIA COM O IDIOMA) - Prof. Marcelo Braga


Referência

https://www.significados.com.br/cretino/
http://exercicios.brasilescola.uol.com.br/exercicios-historia-do-brasil/exercicios-sobre-era-vargas.htm
http://cpdoc.fgv.br/producao/dossies/AEraVargas1/biografias/antonio_carlos_ribeiro_de_andrada
https://images.wook.pt/getresourcesservlet/GetResource?RaHrNIKCGNvkkf1XHW4u+1TopJXYecgN7/zB5UJGOZA=
https://www.wook.pt/livro/o-leopardo-giuseppe-tomasi-di-lampedusa/190813
https://www.wook.pt/autor/giuseppe-tomasi-di-lampedusa/9285
https://abrilveja.files.wordpress.com/2017/05/indiretas.jpg?quality=70&strip=info&w=680&h=453&crop=1
http://veja.abril.com.br/politica/indiretas-logo/
https://youtu.be/Lz798JTFzq0
https://miltonjung.com.br/2017/05/27/mundo-corporativo-nathana-lacerda-diz-o-que-e-preciso-para-voce-ser-um-profissional-reconhecido-e-respeitado/
http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bv000240.pdf
https://youtu.be/mDym-EY30Mc
https://youtu.be/5umalJz9lMg