Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
quarta-feira, 3 de novembro de 2021
O MONGE E OS VIAJANTES
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txai suruí #MarcoTemporalNão
@walela15
Nos, os povos indígenas, estamos na linha de frente da emergência climática lutando com nossas vidas e devemos estar no centro dessa discussão. Sem povos indígenas não existe equilíbrio climático.
#cop26
11:19 PM · 2 de nov de 2021·Twitter for iPhone
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Nas entrelinhas: Txai Suruí é a minha candidata ao Nobel da Paz de 2022
Publicado em 03/11/2021 - 06:32 Luiz Carlos AzedoCiência, Comunicação, Cultura, Economia, Governo, Guerra, Justiça, Meio ambiente, Memória, Política, Política
A jovem Walelasoetxeige Suruí tem apenas 24 anos e confirma a quebra do monopólio da política internacional de chefes de Estado, diplomatas e militares
Criado em 1901, o prêmio Nobel da Paz não foi capaz de impedir as duas grandes guerras mundiais do século passado, mas contribuiu muito para que a política internacional deixasse de ser monopólio dos chefes de Estado, diplomatas e militares, projetando personalidades que efetivamente contribuíram para que a paz se consolidasse como um valor universal. Ironicamente, seu criador, Alfred Nobel, era um industrial, inventor e fabricante de armamentos sueco. Por sua decisão, um comitê de cinco pessoas indicadas pelo Parlamento da Suécia anualmente escolhe aqueles que se destacaram por trabalhar pela fraternidade entre as nações, pela abolição ou redução de exércitos permanentes e pela paz. Polêmico, nos últimos anos, o prêmio vem sendo destinado a pessoas que enfrentam situações limites em seus respectivos países, como os jornalistas Maria Ressa e Dmitry Muratov, nas Filipinas e na Rússia, respectivamente, os premiados de 2021.
A jovem Walelasoetxeige Suruí, mais conhecida como Txai Suruí, de 24 anos, filha de Almir Suruí, 47, líder dos Povos Suruí de Rondônia, confirma a quebra do monopólio da política internacional. Até então, era conhecida apenas por ambientalistas e outras jovens lideranças indígenas, mas encantou o mundo ao discursar em inglês na abertura da Conferência da Cúpula do Clima (COP26), em Glasgow, na Escócia, para uma plateia que reunia entre outros o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e a primeira-ministra da Alemanha, Angela Merkel. Foi a única brasileira a participar da abertura, num inevitável confronto de imagem e objetivos com o presidente Jair Bolsonaro, que gravou uma mensagem e foi passear pela Itália, desprestigiado. Tornou-se uma personalidade mundial na luta contra o aquecimento global. É minha candidata ao Nobel de 2022.
O veterano líder indígena Marcos Terena, um dos fundadores da Aliança dos Povos da Floresta, com Aírton Krenak e Chico Mendes, não se cansa de me falar que as jovens lideranças indígenas são a grande esperança, e que a causa indígena chegará a um outro patamar. “Nós agora temos índios doutores, médicos, advogados, antropólogos, biólogos, cineastas… São lideranças jovens que mantêm suas ligações com as aldeias e respeitam as lideranças mais velhas, somam os antigos saberes aos novos conhecimentos”. Terena foi o primeiro “índio piloto”, viveu os conflitos da tradução de identidade. Quando jovem, era chamado de “japonês” pelos colegas de escola e por seu próprio instrutor de voo. Mas a consciência indígena falou mais alto: “Indígena é potência de saberes. Seu conhecimento é a universidade do mundo”.
Aquecimento
A jovem Txai ainda está no último semestre do curso de direito, mas já atua no departamento jurídico da Associação de Defesa Etnoambiental (Kanindé), em Rondônia. Em Glasgow, na Escócia, enquanto a jovem ativista sueca Greta Thunberg criticava o blablablá sobre o clima dos líderes mundiais, Txai roubava a cena no plenário, ao falar da importância dos povos indígenas na proteção da Amazônia. Na hora, lembrei-me das conversas com Marcos Terena sobre esse encontro de gerações indígenas: “Meu pai, o grande cacique Almir Suruí, me ensinou que devemos ouvir as estrelas, a lua, o vento, os animais e as árvores. Hoje, o clima está esquentando, os animais estão desaparecendo, os rios estão morrendo, nossas plantações não florescem como antes. A Terra está falando, ela nos diz que não temos mais tempo”, disse Txai.
Os suruís de Rondônia são 2 mil indígenas, mas são articulados, combativos e plugados nas redes sociais. Ao discursar na COP26, Txai relembrou a morte do seu amigo Ari Uru-EU-Wau-Wau, jovem como ela, que trabalhava registrando e denunciando extrações ilegais de madeira dentro da aldeia onde morava. Segundo Txai, ele foi morto por defender a floresta. “Vamos frear as emissões de promessas mentirosas e irresponsáveis, vamos acabar com a poluição de promessas vazias e vamos lutar por um futuro e presente habitáveis”, defendeu. Na extensa pauta da COP26, o eixo da discussão é a necessidade de conter o aquecimento global.
Energia, empoderamento público e da juventude, natureza e uso da terra, ciência e inovação, transporte e cidades, regiões e espaços organizados estão sendo debatidos até o próximo dia 12, por cientistas, ativistas, autoridades governamentais, executivos de empresas da nova economia, mas, nesse debate, a Amazônia tem lugar de destaque. Cerca de 40 lideranças indígenas, de diversos países, estão participando do encontro. O mundo está descobrindo que eles são os verdadeiros guardiões da floresta e têm um papel de destaque na solução dos problemas ambientais. Oficialmente, o Brasil está representado pelo ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, que apresentou uma nova meta climática, com redução de 50% das emissões de gases do efeito estufa até 2030.
*** *** https://blogs.correiobraziliense.com.br/azedo/nas-entrelinhas-txai-surui-e-a-minha-candidata-ao-nobel-da-paz-de-2022/?fbclid=IwAR2qqcbD3diffxsvmqn8qLfEWL93ukI7CjRPY8IMPdW7IFUK_vucedEKGXE *** ***
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Unfccc
Txai Surui, de 24 anos, contou aos líderes que sua amiga foi morta por proteger a floresta
Do Brasil para a COP26, indígena fala aos líderes mundiaisBR
UN CLIMATE CHANGE CONFERENCE UK 2021
IN PARTNERSHIP WITH ITALY
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ASSISTIR:
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*** *** https://news.un.org/pt/story/2021/11/1768902 *** ***
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Quem é Txai Suruí, indígena e única brasileira que discursou na COP26
Aos 24 anos, indígena de Rondônia ficou conhecida em todo o mundo após discurso em Glasgow apontar necessidade de defender a Amazônia contra o desmatamento.
FONTE: G1
03/11/2021
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txai
Txai Suruí fala na abertura da COP26, em 1º de novembro de 2021 — Foto: Reprodução/COP26
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Indígena e única brasileira a discursar na abertura oficial da Conferência da Cúpula do Clima (COP26), Txai Suruí passou a ser um nome internacional desde a segunda-feira (1°). Isso porque, diante de todo o mundo, a jovem expôs o avanço da mudança climática na Amazônia.
Nascida dos Povos Suruí em Rondônia, Walelasoetxeige Suruí (ou Txai Suruí) tem 24 anos e é filha de Almir Suruí, 47, uma das lideranças indígenas mais conhecidas por lutar contra o desmatamento na Amazônia.
Atualmente a jovem está no último semestre do curso de direito –antes mesmo da formação, Txai já trabalha na parte jurídica da Associação de Defesa Etnoambiental (Kanindé), entidade que defende a causa indígena em Rondônia.
Txai foi a primeira do povo Suruí a cursar direito na Universidade Federal de Rondônia (Unir).
Txai também é fundadora do Movimento da Juventude Indígena de Rondônia.
À frente do grupo indigenista, Txai já liderou atos pedindo a saída do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e também denunciou o avanço da agropecuária sobre a Terra Indígena Uru-Eu-Wau-Wau em Rondônia.
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Conversa
txai suruí #MarcoTemporalNão
@walela15
Compartilhar o discurso de ontem aqui com vocês:
Meu nome é Txai Suruí, eu tenho só 24, mas meu povo vive há pelo menos 6 mil anos na floresta Amazônica. Meu pai, o grande cacique Almir Suruí me ensinou que devemos ouvir as estrelas, a Lua, o vento, os animais e as árvores.
8:39 AM · 2 de nov de 2021·Twitter for iPhone
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txai suruí #MarcoTemporalNão
@walela15
·
2 de nov
Em resposta a
@walela15
Hoje o clima está esquentando, os animais estão desaparecendo, os rios estão morrendo, nossas plantações não florescem como antes. A Terra está falando. Ela nos diz que não temos mais tempo.
txai suruí #MarcoTemporalNão
@walela15
·
2 de nov
Uma companheira disse: vamos continuar pensando que com pomadas e analgésicos os golpes de hoje se resolvem, embora saibamos que amanhã a ferida será maior e mais profunda?
Precisamos tomar outro caminho com mudanças corajosas e globais.
Não é 2030 ou 2050, é agora!
txai suruí #MarcoTemporalNão
@walela15
·
2 de nov
Enquanto vocês estão fechando os olhos para a realidade, o guardião da floresta Ari Uru-Eu-Wau-Wau, meu amigo de infância, foi assassinado por proteger a natureza.
txai suruí #MarcoTemporalNão
@walela15
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2 de nov
Os povos indígenas estão na linha de frente da emergência climática, por isso devemos estar no centro das decisões que acontecem aqui. Nós temos ideias para adiar o fim do mundo.
txai suruí #MarcoTemporalNão
@walela15
·
2 de nov
Vamos frear as emissões de promessas mentirosas e irresponsáveis; vamos acabar com a poluição das palavras vazias, e vamos lutar por um futuro e um presente habitáveis.
É necessário sempre acreditar que o sonho é possível.
Que a nossa utopia seja um futuro na Terra.
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Cristovam Buarque: “Não acredito que chegaremos com um candidato que unifique a terceira via”
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Publicado em 2 de novembro de 2021 Ana Maria Campos
À queima-roupa // Ex-senador Cristovam Buarque (Cidadania-DF)
por Ana Maria Campos
O Brasil piorou depois do impeachment da Dilma?
A pergunta é se piorou por causa do impeachment. E a resposta: não piorou por causa do impeachment. O Brasil vem piorando já há algum tempo e, a partir de 2014, a presidente adotou medidas que levaram a começar a recessão, a inflação, a irresponsabilidade fiscal… O presidente Temer tentou parar isso, com a PEC do Teto, que tem uma finalidade, trazer confiança. Os economistas levam em conta no mundo global que a confiança é um fator tão importante quanto o capital, a terra e a mão de obra. Aí veio o Bolsonaro que é o desastre completo porque ele destrói qualquer confiança em relação ao país e a nossa economia.
O senhor acredita numa terceira via que avance e consiga chegar no segundo turno?
Não. Eu não acredito na terceira via. Poderíamos dizer que temos uma terceira Praça, de tanta gente que tem. Uma via seria uma pessoa e uma proposta. Nós temos 12 candidatos da terceira via e nenhuma proposta, a não ser a do nem um nem outro. Uma terceira via conduzida pelo nem nem. Não acredito que chegaremos no próximo ano com um candidato que unifique a terceira via e chegue no segundo turno no lugar de Lula ou de Bolsonaro.
E se ficar Lula e Bolsonaro, o senhor já está decidido?
Sem dúvida alguma. Eu votei no Haddad. Eu vou mais longe. Eu não apenas tenho essa posição clara de consenso em Lula, como defendo que deveríamos estar todos unidos apoiando Lula no primeiro turno.
As pessoas vão esquecer as denúncias que levaram à condenação do Lula?
Tem duas coisas aí: uma é contra o Lula pessoalmente e a outra é contra o governo do PT. O governo do PT ainda precisa explicar por que houve corrupção na Petrobras, nos Correios, fundos de pensão, devido ao aparelhamento. Agora o Lula especificamente… As condenações dele foram declaradas como promovidas por um juiz parcial. Eu nunca acreditei que o Lula pessoalmente tivesse se apropriado de um bem público.
O senhor pensa em concorrer nas próximas eleições?
Não está na minha cabeça. Eu era um político que usava o tempo vago para escrever e agora sou um escritor em tempo integral que usa as horas vagas para fazer política. E estou muito feliz assim. Eu não penso em ser candidato. A gente nunca pode garantir que não, mas não é minha intenção. Vamos esperar mais um pouco. Eu converso muito com a Leila, com o Reguffe, com o Joe. Um deles será candidato a governador. Eu quero ajudar. Sou candidato a ser um bom escritor. Aliás, quero dizer uma coisa de público: quando perdi a eleição, pensei: “o eleitor tem razão, está na hora de eu dar um tempo”. Hoje, acho que o eleitor acertou mais uma coisa: elegeu a Leila que é uma boa senadora.
O senhor fez as pazes com os antigos eleitores do PT?
Estou esperando que eles façam as pazes comigo. Porque, se para fazer as pazes, eu precise dizer que me arrependo do impeachment fica difícil. Eu votei pelo impeachment pela questão ética, moral. Eu denunciei durante dois anos a irresponsabilidade fiscal. Disse que levaria à recessão, ao desemprego, à inflação. Eu não queria votar pelo impeachment, mas se eu votasse contra estaria sendo incoerente com meu discurso anterior. É capaz de ter sido um grande erro pessoal, perdi amigos, eleitores, uma eleição, provavelmente. Foi um erro lógico, mas um acerto moral. E a gente tem que colocar a moral na frente do eleitoral.
E Bolsonaro merece o impeachment?
Merece mais do que a Dilma. Se eu estivesse no Congresso, lutaria pelo impeachment do Bolsonaro.
Qual é o maior pecado dele?
O primeiro pecado do Bolsonaro é a maneira demente como ele governa. É a falta de empatia dele com quem precisa ser querido, os que morrem, os que perdem pessoas, os perseguidos, como gays, mulheres… Ele não tem empatia do ponto de vista do comportamento e é um demente do ponto de vista da lógica. É algo que o Brasil terá de explicar por muito tempo, como é que nós elegemos Bolsonaro. O erro foi nosso, dos democratas progressistas. Nós elegemos Bolsonaro. O PT elegeu Bolsonaro, o PSDB elegeu Bolsonaro. Fomos todos nós democratas progressistas que frustramos o eleitorado.
Cristovam Buarque, Entrevista
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PSB nacional não quer aliança com Leila em 2022
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Moro pode chegar a 30% se houver redução de candidatos para a 3ª via, diz pesquisador
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Brasil de Fato - Pernambuco
Coluna | FUNDEF: Uma conquista ameaçada | Brasil de Fato - Pernambuco
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DO NÓS CONTRA ELES...
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Reinaldo Azevedo: Reportagens, Opiniões e Mais - UOL Notícias - UOL
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...AO ELES CONTRA NÓS
DO FUNDEB AO FUNDEF...
...AO DO BOLSA FAMÍLIA AO FUNDO BRASIL
EDUCAÇÃO
Na era FHC, Paulo Renato causou atraso de uma década na educação, diz deputado
São Paulo – Principal nome do candidato à Presidência da República José Serra (PSDB) para a educação, num eventual governo tucano, o economista Paulo Renato Souza é classificado como um […]
Por suzanavier
Publicado 28/10/2010 - 12h19
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São Paulo – Principal nome do candidato à Presidência da República José Serra (PSDB) para a educação, num eventual governo tucano, o economista Paulo Renato Souza é classificado como um dos quadros mais competentes do partido quando se trata de implantar ou continuar um projeto neoliberal de educação. Em seu currículo, porém, consta a participação em leis polêmicas como a que praticamente proibiu a expansão do ensino técnico federal em 1998, quando foi Ministro da Educação no governo do ex-presidente Fenrnando Henrique Cardoso (1995-2002). O economista é o atual secretário de Educação do estado de São Paulo.
Leia também: Analistas atribuem atraso do ensino técnico a ministro de FHC
Paulo Renato também é relacionado a políticas de governo que teriam levado à estagnação das universidades públicas federais, expansão das universidades privadas e implantação de um modelo de educação voltado para o mercado.
Ações implementadas durante a gestão do tucano também seriam responsáveis pelo atraso de mais de uma década na educação brasileira, afirmam fontes ouvidas pela Rede Brasil Atual, como o deputado federal Carlos Abicalil (PT-MT), membro da Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados.
Para Abicalil, um dos primeiros atos de Paulo Renato, à frente do MEC, é capaz de resumir seus oito anos de atuação (1995-2002) como ministro. O parlamentar se refere ao descumprimento do Compromisso Educação para Todos firmado no governo Itamar Franco, em que Fernando Henrique Cardoso era ministro da Fazenda.
O compromisso, firmado em outubro de 1994 – para começar a valer em outubro de 1995 – teria sido ignorado pelo tucano. “Lamentavelmente, o dado inicial da gestão Paulo Renato foi de desconhecimento dessa matriz firmada publicamente na Conferência Nacional de Educação para Todos”, declara o parlamentar. “Um compromisso reconhecido e coordenado por autoridades da Unesco, assinado por FHC e Itamar”, recorda. O compromisso estabelecia piso para os professores, diretrizes de carreira e a criação do programa nacional de formação de docentes.
Segundo o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Roberto Franklin de Leão, as discussões da conferência foram deixadas de lado pelo então ministro. “Ele ‘deletou’ tudo isso”, enfoca.
Abicalil estima que se o Compromisso Educação Para Todos fosse cumprido desde 1995, o Brasil teria outro patamar de qualidade na educação. “Seguramente teríamos uma outra condição de carreira e remuneração dos professores da educação”, afirma. “Mais do que isso, o patamar de qualidade estaria uma década adiante”, vaticina o parlamentar.
Ele também atribui ao ex-titular do MEC a lei que inibiu a criação de escolas técnicas federais, o estrangulamento da formação profissional da juventude, o sucateamento das universidades federais e a explosão das instituições privadas no ensino superior. “Paulo Renato aplicou o receituário neoliberal para países subordinados. Não é o receituário neoliberal para países capitalizados. Lá se tem universalização do ensino técnico. Na França de Sarkozy só há universidades públicas”, revela.
“Esse é um dado importante e relevante para entendermos o que significa ter o retorno desse tipo de gestão no caso da educação básica”, prevê o parlamentar.
Educação fundamental
Motivo de elogios e críticas, em 1996, Paulo Renato lançou o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef). O fundo destinava recursos para o ensino fundamental, antes desenvolvido de 1ª a 8ª série, por meio de redistribuição dos recursos provenientes de impostos aplicados pelos municípios e estados. Mas só entrou em funcionamento em 1998.
Em 2006, durante o governo do presidente Lula, foi substituído pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), que passou a abranger também a educação infantil, o ensino médio e a educação de jovens e adultos.
O foco do Fundef, única e exclusivamente voltado para o desenvolvimento do ensino fundamental, foi um equívoco do governo de Fernando Henrique, avalia o presidente da CNTE. “No governo FHC vigorava a teoria do foco, o do ‘vamos trabalhar numa determinada etapa da educação’, em detrimento de todos os outros níveis”, suscita Leão. “Não foi à toa a escolha da etapa do ensino fundamental porque daria o mínimo de conhecimento para os alunos. Todos em tese sairiam dessa etapa sabendo ler e escrever e está tudo bem”, analisa.
A opção exclusivamente pelo ensino fundamental teria levado o Brasil ao índice de 94% das crianças nas escolas. Mas não é tão significativo assim, diz Abicalil. “Esse índice vinha se acelerando no período anterior. Hoje é de 98%. É uma demanda social irrefutável depois do processo de urbanização aceleradíssima”, define.
Apesar do índice marcante de crianças na escola, o Fundef, e a gestão de Paulo Renato de forma geral, teria desprezado outros níveis de educação, importantes para a população brasileira. “Ele não enfrentou os temas da educação infantil e daqueles que estavam com a idade fora da série correspondente”, avalia Abicalil.
O deputado analisa que o discurso do ex-ministro sempre se ateve à universalização da matrícula para depois alcançar a qualidade. “(Ele) Nunca teve uma visão sistêmica, orgânica do processo educativo como educação pública. Menos ainda protagonismo da união na condução de políticas universais”, diz o parlamentar.
Para o professor da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP), Rubens Barbosa de Camargo, o Fundef de certa maneira estabeleceu melhores condições de ensino no Norte e Nordeste, apesar de ter representado o empobrecimento de outros níveis de ensino. “O Fundef deu pelo menos um alento para essas redes e esses professores. A gente percebe que inclusive teve alguma melhoria de salário para os professores”, contextualiza.
O especialista em gestão de sistemas e unidades escolares e financiamento da educação cita outro projeto positivo do período de Paulo Renato. “Um programa de alfabetização, o Profa, apresentou coisas boas, mas é preciso avaliar com cuidado a forma como foi feito”, ressalva.
O programa estabeleceu um tipo de metodologia de alfabetização de crianças pequenas muito interessante por ter aplicabilidade a diferentes lugares, conta o especialista. Mas deixou a desejar em termos de desenvolvimento de noções de cidadania. “Você quer (da tarefa de educar) que a criança leia o mundo, não só palavras”, explica Camargo.
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Eleições 2010, mec, ministro, Presidência, serra
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São Paulo, sexta, 16 de outubro de 1998
PÓS-REELEIÇÃO
Clóvis Carvalho e Raul Jungmann colocam cargos à disposição
FHC confirma Paulo Renato no Ministério da Educação
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Juca Varella/Folha Imagem
O ministro da Educação, Paulo Renato Souza, no Palácio do Planalto
da Sucursal de Brasília
O presidente Fernando Henrique Cardoso afirmou ontem que o ministro da Educação, Paulo Renato Souza, 53, filiado ao PSDB, permanecerá no cargo no próximo mandato.
"Acho que nos quase quatro anos em que o ministro Paulo Renato esteve à frente do Ministério da Educação -e continuará- ele prestou um serviço extraordinário porque motivou o ministério", disse o presidente, em solenidade em homenagem ao Dia do Professor, da qual participaram cerca de 120 pessoas, no Palácio do Planalto, em Brasília.
O anúncio foi feito na semana em que cresce a articulação no governo para que todos os ministros coloquem seus cargos à disposição do presidente.
Ontem o porta-voz Sergio Amaral confirmou que o ministro-chefe da Casa Civil, Clóvis Carvalho, apresentou carta nesse sentido.
O ministro extraordinário de Política Fundiária, Raul Jungmann, fez o mesmo em carta a FHC. "É um gesto de cortesia. É praxe que os ministros coloquem o cargo à disposição em época de transição", afirmou Amaral.
Segundo ele, esse não é, no entanto, "o momento oportuno" para discussão de mudanças no ministério. "Esse é um tema de exclusiva competência do presidente, mas ele não está em debate neste momento", completou.
Paulo Renato é o segundo nome confirmado por FHC no ministério de seu segundo mandato. O primeiro foi o do ministro da Fazenda, Pedro Malan. FHC já anunciou também que Gustavo Franco continuará no Banco Central.
FHC enumerou as realizações de Paulo Renato à frente do ministério. Citou que 96% das crianças em idade escolar foram matriculadas, destacou que há mais de 50 mil escolas ligadas ao ministério por meio do Programa de Ensino à Distância e disse que as melhorias no ensino fundamental são decorrentes das mudanças nos parâmetros curriculares.
Após ouvir os elogios de FHC, Paulo Renato disse que "ficou feliz" com a notícia de que continuará no governo porque precisa concluir uma série de trabalhos.
"Fizemos muitas coisas importantes", disse o ministro. "Acho que tenho que completar o trabalho. São tarefas muito grandes."
Paulo Renato afirmou que, se houver cortes na área de educação em decorrência do ajuste fiscal, será "em menor proporção" que em outras áreas. Segundo ele, essa foi uma garantia do presidente.
*** *** https://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc16109802.htm *** ***
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Quem tem direito ao Auxílio Brasil? Veja se você é um dos 22 milhões de brasileiros que não vão receber
22 milhões que receberam o auxílio emergencial ficam sem o Auxílio Brasil
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Novo programa do governo federal deve começar a partir do próximo dia 17 - Foto: Marcello Casal Jr/ Agência Brasil Economia
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Com informações do SBT
Novo programa de distribuição de renda do governo federal, o Auxílio Brasil deve começar a ser pago no próximo dia 17 de novembro, se o Governo Federal conseguir aprovar a PEC dos Precatórios e estabelecer uma fonte de recursos para financiá-lo.
>> Quando vai ser pago o Auxílio Brasil, o 'novo Bolsa Família'? Confira calendário de novembro de 2021
Quem vai e quem não vai ter direito ao Auxílio Brasil?
O Auxílio Brasil será pago apenas a quem recebe o Bolsa Família. Assim, 22 milhões de pessoas que receberam o auxílio emergencial, mas não estão cadastradas no Bolsa Família, vão ficar sem a ajuda financeira.
>> Auxílio Brasil: será preciso fazer cadastro no programa que deve substituir o Bolsa Família e o Auxílio Emergencial?
A promessa do Ministério da Cidadania é incluir outras três milhões de famílias no Bolsa Família, totalizando 17 milhões de beneficiários do Auxílio Brasil. Para quem já está no Bolsa Família, a mudança deve ser automática.
>> Confira o calendário do Bolsa Família de novembro de 2021
Previsão de pagamento
Se aprovado o Auxílio Brasil, os pagamentos começam a partir do dia 17 de novembro, e o calendário com as datas é o mesmo que vinha sendo usado no Bolsa Família, variando de acordo com o número de identificação social da pessoa cadastrada no programa.
Valor
O valor da parcela deve ser o mesmo pago pelo Bolsa Família, com um reajuste de 20%. O governo federal trabalha para garantir um benefício de, pelo menos, R$ 400 por mês. A Caixa Econômica Federal vai usar as mesmas contas do Bolsa Família para pagar o Auxílio Brasil.
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A Peça é a adaptação original do livro que se tornou um dos maiores best sellers da atualidade com mais de 4 milhões de cópias vendidas no Brasil e assistida por mais de 120 mil pessoas. Esta é uma história sobre liderança: em equipes, negócios e comunidades. John é o típico executivo preocupado apenas com o trabalho, que acaba se esquecendo dos empregados, dos amigos, da família, enfim, dos relacionamentos. A situação se agrava a ponto de a esposa, Rachel, pedir para ele passar uma semana no mosteiro João da Cruz. Relutante, John atende o pedido, principalmente, por desejar conhecer pessoalmente Leonard Hoffman. Leonard Hoffman, um famoso empresário que abandonou sua brilhante carreira para se tornar monge em um mosteiro beneditino, é o personagem central desta envolvente história criada por James C. Hunter para ensinar de forma clara e agradável os princípios fundamentais dos verdadeiros líderes. O que John esperava ser uma semana de conversa sobre negócios com Len Hoffman (o monge), torna-se um encontro de reflexões de como ser uma pessoa melhor. É também uma narrativa sobre crescimento pessoal e liderança que, mediante a disposição de encarar maiores desafios em suas vidas e serem transformados por essas experiências, tornam-se grandes líderes.
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O MONGE E O EXECUTIVO
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Lero-Lero
Edú Lobo
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OUVIR:
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Sou brasileiro de estatura mediana
Gosto muito de fulana mas sicrana é quem me quer
Porque no amor quem perde quase sempre ganha
Veja só que coisa estranha, saia dessa se puder
Não guardo mágoa, não blasfemo, não pondero
Não tolero lero-lero, devo nada pra ninguém
Sou descasado, minha vida eu levo a muque
Do batente pro batuque faço como me convém
Eu sou poeta e não nego a minha raça
Faço versos por pirraça e também por precisão
De pé quebrado, verso branco, rima rica
Negaceio, dou a dica, tenho a minha solução
Sou brasileiro, tatu-peba taturana
Bom de bola, ruim de grana, tabuada sei de cor
Quatro vez sete vinte e oito nove fora
Ou a onça me devora ou no fim vou rir melhor
Não entro em rifa, não adoço, não tempero
Não remarco, marco zero, se falei não volto atrás
Por onde passo deixo rastro, deixo fama
Desarrumo toda a trama, desacato satanás
*** *** https://www.kboing.com.br/edu-lobo/lero-lero/ *** ***
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