sábado, 20 de novembro de 2021

Lugar deserto

*** “E ele lhes disse: Vinde vós aqui, à parte, a um lugar deserto, e repousai um pouco.” (Marcos, 6:31) ***
*** A exortação de Jesus aos companheiros reveste-se de singular importância para os discípulos do Evangelho em todos os tempos. Indispensável se torna aprender o caminho do “lugar à parte” em que o Mestre aguarda os aprendizes para o repouso construtivo em seu amor. No precioso símbolo, temos o santuário íntimo do coração sequioso de luz divina. De modo algum se referia o Senhor tão-somente à soledade dos sítios que favorecem a meditação, onde sempre encontramos sugestões vivas da natureza humana. Reportava-se à câmara silenciosa, situada dentro de nós mesmos. Além disso, não podemos esquecer que o Espírito sedento de união divina, desde o momento em que se imerge nas correntes do idealismo superior, passa a sentir-se desajustado, em profundo insulamento no mundo, embora servindo-o, diariamente, consoante os indefectíveis desígnios do Alto. No templo secreto da alma, o Cristo espera por nós, a fim de revigorar-nos as forças exaustas. Os homens iniciaram a procura do “lugar deserto”, recolhendo-se aos mosteiros ou às paisagens agrestes; todavia, o ensinamento do Salvador não se fixa no mundo externo. Prepara-te para servir ao Reino Divino, na cidade ou no campo, em qualquer estação, e não procures descanso impensadamente, convicto de que, muita vez, a imobilidade do corpo é tortura da alma. Antes de tudo, busca descobrir, em ti mesmo, o “lugar à parte” onde repousarás em companhia do Mestre. 34 Lugar deserto Chico Xavier Pelo Espírito Emmanuel Pão nosso COLEÇÃO FONTE VIVA FEB *** *** *** http://grupoama.org.br/books/Chico%20Xavier%20(Emmanuel)%20-%20Pao%20Nosso.pdf **** *** ***
*** um arroz com feijão será sempre arroz com feijão, mas o empero... cabe a nós decidir. André Luiz Gama MINHA HISTÓRIA Uma filosofia para a vida ***
*** Os obreiros do Senhor 5. Aproxima-se o tempo em que se cumprirão as coisas anunciadas para a transformação da Humanidade. Ditosos serão os que houverem trabalhado no campo do Senhor, com desinteresse e sem outro móvel, senão a caridade! Seus dias de trabalho serão pagos pelo cêntuplo do que tiverem esperado. Ditosos os que hajam dito a seus irmãos: “Trabalhemos juntos e unamos os nossos esforços, a fim de que o Senhor, ao chegar, encontre acabada a obra”, porquanto o Senhor lhes dirá: “Vinde a mim, vós que sois bons servidores, vós que soubestes impor silêncio aos vossos ciúmes e às vossas discórdias, a fim de que daí não viesse dano para a obra!” Mas ai daqueles que, por efeito das suas dissensões, houverem retardado a hora da colheita, pois a tempestade virá e eles serão levados no turbilhão! Clamarão: “Graça! graça!” O Senhor, porém, lhes dirá: “Como implorais graças, vós que não tivestes piedade dos vossos irmãos e que vos negastes a estender-lhes as mãos, que esmagastes o fraco, em vez de o amparardes? Como suplicais graças, vós que buscastes a vossa recompensa nos gozos da Terra e na satisfação do vosso orgulho? Já recebestes a vossa recompensa, tal qual a quisestes. Nada mais vos cabe pedir; as recompensas celestes são para os que não tenham buscado as recompensas da Terra.” Deus procede, neste momento, ao censo dos seus servidores fiéis e já marcou com o dedo aqueles cujo devotamento é apenas aparente, a fim de que não usurpem o salário dos servidores animosos, pois aos que não recuarem diante de suas tarefas é que Ele vai confiar os postos mais difíceis na grande obra da regeneração pelo Espiritismo. Cumprir-se-ão estas palavras: “Os primeiros serão os últimos e os últimos serão os primeiros no Reino dos Céus.” – O Espírito de Verdade. (Paris, 1862.) 19 N.E. de 1948: Na terceira edição francesa esta mensagem saiu incompleta e sem assinatura. Completamo-la em confronto com a primeira edição do original. *** *** https://febnet.org.br/wp-content/themes/portalfeb-grid/obras/evangelho-guillon.pdf *** ***
*** *** Execute boas coisas e observe o movimento da vida a seu favor. Deus, em você, realiza maravilhas. ***
*** Alguém se permitirá dizer que, se somos livres, nada temos a ver com as experiências do próximo; e estamos concordes com semelhante assertiva, no tocante a viver, de vez que todos dispomos de independência nas escolhas e ações da existência, das quais forneceremos contas respectivas, ante a Vida Maior; contudo, em matéria de conviver, coexistimos na interdependência, em que necessitamos do amparo uns dos outros, para sustentar o bem de todos. ***
*** 11 E – Cap. V – Item 4 L – Questão 1004 Temas Estudados: Desastres morais Destino Imunização contra o mal Interdependência Mal e nós (o) Nós e os outros O BEM ANTES Não ignoramos que a lei de causa e efeito funciona mecanicamente, em todos os domínios do Universo. Sabemos, porém, que diariamente criamos destino. Decerto que a Eterna Sabedoria não nos concede a inteligência para obedecermos passivamente aos impulsos exteriores; confere-nos inteligência e razão para obedecermos às leis por ela estabelecidas, com o preciso discernimento entre o bem e o mal. Cabe-nos, assim, criar o bem e promovê-lo com todas as possibilidades ao nosso alcance. Deploramos a tragédia passional em que se envolveram amigos dos mais queridos .... Indaguemos de nós sobre o que efetuamos, em favor deles, para que não se arrojassem na delinqüência. Espantamo-nos perante a desolação de mães desvalidas que se condenam à morte, à frente dos próprios filhos desamparados... Perguntemos-nos quanto ao que foi feito por nós, a fim de que a penúria não as levasse à grimpas do desespero. Lamentamos desajustes domésticos e perturbações coletivas, incompreensões e sinistros; entretanto, em qualquer falha nos mecanismos da vida é necessário inquirir, quanto à nossa conduta, no sentido de remover, em tempo hábil, a ocorrência infeliz. “O bem antes de tudo” deve erigir-se por item fundamental do nosso programa de cada dia. Atendamos ao socorro fraterno, na imunização contra o mal, com o desvelo dentro do qual nos premunimos contra acidentes, em respeitando os sinais de trânsito. Alguém se permitirá dizer que, se somos livres, nada temos a ver com as experiências do próximo; e estamos concordes com semelhante assertiva, no tocante a viver, de vez que todos dispomos de independência nas escolhas e ações da existência, das quais forneceremos contas respectivas, ante a Vida Maior; contudo, em matéria de conviver, coexistimos na interdependência, em que necessitamos do amparo uns dos outros, para sustentar o bem de todos. Os viajantes de um navio, a pleno oceano, reclamam auxílio mútuo, a fim de que se evite o soçobro da embarcação. Nós, os Espíritos encarnados e desencarnados, em serviço no Planeta, não nos achamos em condição diferente. Daí, a necessidade de fazermos todo bem que nos seja possível na reparação desse ou daquele desastre, mas, para que tenhamos sempre a consciência tranqüila, é preciso saber se fizemos o bem antes. GUARDE CERTEZA O ato de rebeldia e dureza, antes de manifestar-se em maligna agitação, transforma o templo da alma em foco de lixo vibratório. A palavra precipitada e ferina, antes de ferir o ouvido alheio, entenebrece os processos mentais do seu autor, com a sombra da invigilância. * A queixa, embora aparentemente justa, antes de parasitar o equilíbrio do próximo, vicia as intenções mais íntimas do seu portador. * A opinião estagnada e orgulhosa, antes de acabrunhar o interlocutor, cristaliza as possibilidades de atualização e aperfeiçoamento de quem a manifesta. * O hábito lamentável, superficialmente comum, antes de sugerir a trilha da frustração ao vizinho, aprisiona quem o cultiva em malhas invisíveis de lodo e sombra. * A repetição deliberada de um erro, antes de dilapidar a reputação do delinqüente, intoxica-lhe a vontade e solapa-lhe a segurança. * A grande ação delituosa, antes de exteriorizar-se para o conhecimento de todos, é precedida por pequenas ações infelizes, ocultas nos propósitos escusos daquele que a perpetra. * O desculpismo improcedente, antes de ser vã tentativa de iludir os outros, constitui a realização efetiva da ilusão naquele que o promove. * Antes de agirmos, mentalizamos a ação. Antes de atuarmos na vida exterior, atuamos em nossa vida profunda. Antes de sermos bons ou maus para todos, somos bons ou maus para nós mesmos. * Guarde certeza dessas realidades. Antes de colher o sorriso da felicidade que esperamos através dos outros, é preciso vivermos o bem desinteressado e puro que fará felizes aqueles que nos farão felizes por nossa vez. *** *** http://www.oconsolador.com.br/linkfixo/bibliotecavirtual/chicoxavier/estudeeviva.pdf *** ***
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