Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
sábado, 20 de novembro de 2021
Lugar deserto
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“E ele lhes disse: Vinde vós aqui, à parte, a um lugar deserto, e repousai um pouco.”
(Marcos, 6:31)
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A exortação de Jesus aos companheiros reveste-se de singular importância
para os discípulos do Evangelho em todos os tempos.
Indispensável se torna aprender o caminho do “lugar à parte” em que o
Mestre aguarda os aprendizes para o repouso construtivo em seu amor.
No precioso símbolo, temos o santuário íntimo do coração sequioso de luz
divina. De modo algum se referia o Senhor tão-somente à soledade dos sítios que
favorecem a meditação, onde sempre encontramos sugestões vivas da natureza
humana. Reportava-se à câmara silenciosa, situada dentro de nós mesmos. Além disso, não podemos esquecer que o Espírito sedento de união divina, desde o momento em que se imerge nas correntes do idealismo superior, passa a
sentir-se desajustado, em profundo insulamento no mundo, embora servindo-o, diariamente, consoante os indefectíveis desígnios do Alto. No templo secreto da alma, o Cristo espera por nós, a fim de revigorar-nos
as forças exaustas. Os homens iniciaram a procura do “lugar deserto”, recolhendo-se aos
mosteiros ou às paisagens agrestes; todavia, o ensinamento do Salvador não se fixa
no mundo externo. Prepara-te para servir ao Reino Divino, na cidade ou no campo, em
qualquer estação, e não procures descanso impensadamente, convicto de que, muita
vez, a imobilidade do corpo é tortura da alma. Antes de tudo, busca descobrir, em ti
mesmo, o “lugar à parte” onde repousarás em companhia do Mestre.
34 Lugar deserto
Chico Xavier Pelo Espírito Emmanuel Pão nosso COLEÇÃO FONTE VIVA FEB
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*** *** http://grupoama.org.br/books/Chico%20Xavier%20(Emmanuel)%20-%20Pao%20Nosso.pdf **** ***
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um arroz com feijão
será sempre arroz com feijão,
mas o empero...
cabe a nós decidir.
André Luiz Gama
MINHA HISTÓRIA
Uma filosofia para a vida
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Os obreiros do Senhor
5. Aproxima-se o tempo em que se cumprirão as coisas anunciadas
para a transformação da Humanidade. Ditosos serão os que houverem trabalhado no campo do Senhor, com desinteresse e sem outro móvel, senão
a caridade! Seus dias de trabalho serão pagos pelo cêntuplo do que tiverem
esperado. Ditosos os que hajam dito a seus irmãos: “Trabalhemos juntos
e unamos os nossos esforços, a fim de que o Senhor, ao chegar, encontre
acabada a obra”, porquanto o Senhor lhes dirá: “Vinde a mim, vós que
sois bons servidores, vós que soubestes impor silêncio aos vossos ciúmes e
às vossas discórdias, a fim de que daí não viesse dano para a obra!” Mas ai
daqueles que, por efeito das suas dissensões, houverem retardado a hora da
colheita, pois a tempestade virá e eles serão levados no turbilhão! Clamarão: “Graça! graça!” O Senhor, porém, lhes dirá: “Como implorais graças,
vós que não tivestes piedade dos vossos irmãos e que vos negastes a estender-lhes as mãos, que esmagastes o fraco, em vez de o amparardes? Como
suplicais graças, vós que buscastes a vossa recompensa nos gozos da Terra e
na satisfação do vosso orgulho? Já recebestes a vossa recompensa, tal qual
a quisestes. Nada mais vos cabe pedir; as recompensas celestes são para os
que não tenham buscado as recompensas da Terra.”
Deus procede, neste momento, ao censo dos seus servidores fiéis e
já marcou com o dedo aqueles cujo devotamento é apenas aparente, a fim
de que não usurpem o salário dos servidores animosos, pois aos que não
recuarem diante de suas tarefas é que Ele vai confiar os postos mais difíceis
na grande obra da regeneração pelo Espiritismo. Cumprir-se-ão estas palavras: “Os primeiros serão os últimos e os últimos serão os primeiros no
Reino dos Céus.” – O Espírito de Verdade. (Paris, 1862.)
19 N.E. de 1948: Na terceira edição francesa esta mensagem saiu incompleta e sem assinatura. Completamo-la em confronto com a primeira edição do original.
*** *** https://febnet.org.br/wp-content/themes/portalfeb-grid/obras/evangelho-guillon.pdf *** ***
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Execute boas coisas e observe o
movimento da vida a seu favor.
Deus, em você, realiza maravilhas.
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Alguém se permitirá dizer que, se somos livres, nada temos a ver com as experiências do
próximo; e estamos concordes com semelhante assertiva, no tocante a viver, de vez que
todos dispomos de independência nas escolhas e ações da existência, das quais
forneceremos contas respectivas, ante a Vida Maior; contudo, em matéria de conviver, coexistimos na interdependência, em que necessitamos do amparo uns dos outros, para
sustentar o bem de todos.
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E – Cap. V – Item 4
L – Questão 1004
Temas Estudados:
Desastres morais
Destino
Imunização contra o mal
Interdependência
Mal e nós (o)
Nós e os outros
O BEM ANTES
Não ignoramos que a lei de causa e efeito funciona mecanicamente, em todos os
domínios do Universo.
Sabemos, porém, que diariamente criamos destino.
Decerto que a Eterna Sabedoria não nos concede a inteligência para obedecermos
passivamente aos impulsos exteriores; confere-nos inteligência e razão para
obedecermos às leis por ela estabelecidas, com o preciso discernimento entre o bem e o
mal.
Cabe-nos, assim, criar o bem e promovê-lo com todas as possibilidades ao nosso
alcance.
Deploramos a tragédia passional em que se envolveram amigos dos mais queridos ....
Indaguemos de nós sobre o que efetuamos, em favor deles, para que não se arrojassem
na delinqüência.
Espantamo-nos perante a desolação de mães desvalidas que se condenam à morte, à
frente dos próprios filhos desamparados... Perguntemos-nos quanto ao que foi feito por
nós, a fim de que a penúria não as levasse à grimpas do desespero.
Lamentamos desajustes domésticos e perturbações coletivas, incompreensões e
sinistros; entretanto, em qualquer falha nos mecanismos da vida é necessário inquirir,
quanto à nossa conduta, no sentido de remover, em tempo hábil, a ocorrência infeliz.
“O bem antes de tudo” deve erigir-se por item fundamental do nosso programa de cada
dia.
Atendamos ao socorro fraterno, na imunização contra o mal, com o desvelo dentro do
qual nos premunimos contra acidentes, em respeitando os sinais de trânsito.
Alguém se permitirá dizer que, se somos livres, nada temos a ver com as experiências do
próximo; e estamos concordes com semelhante assertiva, no tocante a viver, de vez que
todos dispomos de independência nas escolhas e ações da existência, das quais
forneceremos contas respectivas, ante a Vida Maior; contudo, em matéria de conviver, coexistimos na interdependência, em que necessitamos do amparo uns dos outros, para
sustentar o bem de todos.
Os viajantes de um navio, a pleno oceano, reclamam auxílio mútuo, a fim de que se evite
o soçobro da embarcação.
Nós, os Espíritos encarnados e desencarnados, em serviço no Planeta, não nos achamos
em condição diferente. Daí, a necessidade de fazermos todo bem que nos seja
possível na reparação desse ou daquele desastre, mas, para que tenhamos sempre a
consciência tranqüila, é preciso saber se fizemos o bem antes.
GUARDE CERTEZA
O ato de rebeldia e dureza, antes de manifestar-se em maligna agitação, transforma o
templo da alma em foco de lixo vibratório.
A palavra precipitada e ferina, antes de ferir o ouvido alheio, entenebrece os processos
mentais do seu autor, com a sombra da invigilância.
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A queixa, embora aparentemente justa, antes de parasitar o equilíbrio do próximo, vicia
as intenções mais íntimas do seu portador.
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A opinião estagnada e orgulhosa, antes de acabrunhar o interlocutor, cristaliza as
possibilidades de atualização e aperfeiçoamento de quem a manifesta.
*
O hábito lamentável, superficialmente comum, antes de sugerir a trilha da frustração ao
vizinho, aprisiona quem o cultiva em malhas invisíveis de lodo e sombra.
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A repetição deliberada de um erro, antes de dilapidar a reputação do delinqüente,
intoxica-lhe a vontade e solapa-lhe a segurança.
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A grande ação delituosa, antes de exteriorizar-se para o conhecimento de todos, é
precedida por pequenas ações infelizes, ocultas nos propósitos escusos daquele que a
perpetra.
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O desculpismo improcedente, antes de ser vã tentativa de iludir os outros, constitui a
realização efetiva da ilusão naquele que o promove.
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Antes de agirmos, mentalizamos a ação.
Antes de atuarmos na vida exterior, atuamos em nossa vida profunda.
Antes de sermos bons ou maus para todos, somos bons ou maus para nós mesmos.
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Guarde certeza dessas realidades.
Antes de colher o sorriso da felicidade que esperamos através dos outros, é preciso
vivermos o bem desinteressado e puro que fará felizes aqueles que nos farão felizes por
nossa vez.
*** *** http://www.oconsolador.com.br/linkfixo/bibliotecavirtual/chicoxavier/estudeeviva.pdf *** ***
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