Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
sábado, 6 de novembro de 2021
PROVAS E HIPÓTESES
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AVIÃO QUE LEVAVA MARÍLIA MENDONÇA ATINGIU CABO DE TORRE
WILLIAM WAACK - BREAKING NEWS - CNN DO BRASIL - 05/11/2021
JUSTIÇA E CIÊNCIA
"A Justiça trabalha com provas
A Ciência com hipóteses."
Perito Aeronáutico na CNN do Brasil
Acerca do acidente com a aeronave que conduzia Marília Mendonça
06 de novembro de 2021 às 11 horas.
QUEDA
Por que o avião de Marília Mendonça caiu? William Waak explica o que deve ter acontecido
Segundo o apresentador que também é piloto, a aeronave teria batido nos fios de alta tensão perto da pista de pouso
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ASSISTIR:
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ACOMPANHE A COBERTURA DA MORTE DE MARÍLIA MENDONÇA NO JORNAL DA CNN - 05/11/2021
Transmissão ao vivo realizada há 14 horas
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CNN Brasil
Assista na íntegra ao programa JORNAL DA CNN desta sexta-feira, 05 de Novembro de 2021, apresentado por William Waack e Carol Nogueira.
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Cándido+Portinari+[Brasil]+El+centenario+de+Cándido
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Métodos de justificação
Suponha que, depois de um grande conjunto de observações, uma equipe desociólogos e cientistas políticos enuncia a seguinte conjectura:Nos momentos de crise econômica, as classes médias tendem a posições deultradireita.Com
o será que eles puderam extrair essa “conclusão”?
É muito controvertido o método pelo qual o cientista tira conclusões gerais defatos particulares.Para muitos, é a indução. Todavia, essa indução nem sempre é tão simplescomo a indução enumerativa de Bacon, mas possui um estilo similar.O sociólogo observa, por meio de exemplos, que a classe média alemã em1920, a classe média argentina nos anos 70, etc., perante a crise econômica,começaram a tornar-se fascistas. Ele passa então à conclusão geral:Toda classe média, de qualquer país, reage perante a crise econômicatendendo ao fascismo.
Para outros filósofos, a indução não existe. O que acontece é que o cientista,defrontando-
se com muitos casos particulares, “imagina” subitamente uma
conjectura. No exemplo acima, a conjectura é que as crises econômicas empurramas classes médias em direção a pontos de vista fascistas.Ou seja: ele não induz a co
njectura dos fatos, mas “inventa” ou “descobre”
conjecturas. Esses fatos são apenas motivações psicológicas para o surgimento dasconjecturas.Essa filosofia do método, que rejeita a indução, teve grande sucesso duranteos anos 60, talvez devido à grande propaganda que muitos cientistas e filósofosfizeram de um de seus principais defensores: o filósofo Karl Popper. Todavia,poucos filósofos sérios negam a indução. Pelo contrário, nos últimos anos, todos ospontos de vista convergem para salientar a relevância da indução na vida científica.Essas conjecturas, obtidas por indução ou por qualquer outro modo, são aschamadas hipóteses.Uma hipótese científica é um enunciado geral sobre uma classe de fatos.Por exemplo, o médico alemão Koch achava que a tuberculose era produzidapor um bacilo que hoje é chamado
“bacilo de Koch”. Da observação de fatos
particulares, ele enunciou uma hipótese geral:
“A tuberculose é produzida por um bacilo”.
Essa afirmação é geral, pois não está se referindo a um caso particular detuberculose, mas a todos os casos existentes e inclusive a todos os casos possíveis.Então, o que o cientista precisa justificar, na chamada
“área de justificação”
da atividade científica, é a aceitação ou rejeição de uma hipótese.Uma hipótese aceita é a hipótese que, seja porque foi fortemente testada,seja porque está apoiada por outras afirmações, tem uma grande chance de serverdadeira. As hipóteses verdadeiras chamam-se leis cientificas. As leis constituem o
“coração” das teorias científicas. Além di
sso, elas servem para explicar por queacontecem certos fatos e para predizer fenômenos futuros.Por exemplo, a queda de um copo de vidro de um arranha-céu é um fato queobservamos. A explicação do motivo da queda do copo deve ser procurada na lei deNewton:
os corpos atraem-se mutuamente. Então, a Terra e o copo estão em atraçãorecíproca. Todavia, já que a Terra é bem maior do que o copo e tem mais força de
atração, nossa sensação é de que apenas o copo “vai” para a Terra, não de
que a
Terra “sobe” na dir
eção do copo.Em geral, a verdade de uma lei científica é provisória.
O que hoje aceitamos como verdadeiro pode ser “desmentido” por novas
observações. Essa é a diferença maior entre as ciências factuais e as formais. Averdade de afirmações sobre os fatos sempre está sujeita a revisão. Apesar disso,essas leis são úteis até que seja possível melhorá-las. Inclusive, mesmo depois deter leis mais precisas, as velhas leis podem continuar sendo utilizadas em certoscampos da realidade.
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*** CNN Séries Originais explora os desafios dos inventores brasileiros Foto: CNN Brasil Da CNN, em São Paulo *** *** https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/estreia-do-cnn-series-originais-explora-legado-e-desafios-dos-inventores-do-pais/ *** *** ***
*** *** https://mundovelhomundonovo.blogspot.com/2021/09/conhecimento-cientifico-e-senso-comum.html *** ***
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Passei Direto
Livro - O que é ciencia de Carlos Lungarzo - Filosofia - 13
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A instrumentação ideológica da ciência
Certos preconceitos de origem ideológica podem influir na obtenção de
determinados resultados pretensamente “
científicos
”. Por exemplo, os cien
tistas de
ideologia nazista “inventaram” diferenças de quociente intelectual entre diversas
raças.Mas há ainda outras interferências entre ciência e ideologia.Construída uma ciência ou uma teoria científica, mesmo com os maiorescuidados para garantir a sua objetividade, existe sempre o risco de que esseconhecimento científico possa ser usado de maneira ideologicamente implementada. Atualmente, um dos graves problemas que enfrenta o cientista é o empregoideológico e técnico de sua produção.Isto está criando grande sensibilidade não apenas nos países desenvolvidos,mas também em países como o nosso, onde a pesquisa científica procura um lugarde destaque, mas também enfrenta o risco de ser ideologicamente manipulada.Mesmo sem renunciar a nossas ideologias particulares, podemos ignorar oureduzir as influências ideológicas para produzir resultados cientificamente objetivos.
O problema então é o seguinte: o que fazer com esses resultados, quando eles sãomanipulados num sentido contrário aos interesses sociais? O problema não é trivial,nem metafórico. Pelo contrário, é quase a norma do que acontece com sessenta porcento da humanidade. Todos conhecemos os benefícios que acarretam ao homem ainformática, a biotecnologia e a pesquisa nuclear. Pode-se reduzir o esforço dotrabalhador, podem ser encontradas novas técnicas de alimentação e consegue-sedominar doenças graves. Contudo, essas ciências e muitas outras podem serusadas para informatizar a guerra, criar o desemprego através da robotização,produzir transtornos nas espécies biológicas e auxiliar a construção de bombas.Mas esse não é um argumento para o confronto ciência ideologia. Pelocontrário, é um apelo para o cientista se engajar na defesa dos interesses dahumanidade e no combate contra o emprego criminoso de suas própriasdescobertas.
Recomendações para leitura
Para os leitores que desejem aumentar seus conhecimentos sobre o tema,mantendo-se contudo numa linha não especializada e abrangente, é recomendávelo livro de Rubem Alves, publicado pela Brasiliense, Introdução à filosofia da ciência.
Alguns textos da coleção “Primeiros Passos”, dedicados a ciências
especificas, podem oferecer ao leitor interessado ideias sobre a estrutura e ofuncionamento dos sistemas e sobre o método científico. Particularmenteinteressantes, pela incidência que as ciências tiveram na reflexão sobre a ciência(ou seja, a filosofia da ciência), são O que é astronomia e O que é física.Para comparar as diferenças entre as ciências naturais e as humanas,recomenda-se também a leitura de O que é sociologia. Visto que a filosofia daciência é um ramo da filosofia, o leitor pode se beneficiar da leitura de Oque éfilosofia.Na fronteira exata entre os livros de divulgação e os textos que são usa dosinclusive em cursos universitários, está o livrinho, de leitura elementar e acessível,porém muito bem feito, de Carl Hempel, Filosofia da ciência natural.Esse livro, conhecido na gíria acadêmica como o Hempelzinho, pois o autortem um tratado bem maior, é urna excelente introdução com exemplos, indicações históricas, análise lógica, etc.
—
à filosofia da ciência mais a
ceita ou mais “clássica”,
um dos maiores especialistas no tema deste século.Se o leitor quiser ir mais longe, vai ter que lidar com temas mais complexo eestudar quase tanto como um universitário de filosofia. Só como
“provocação”, vou
mencionar os três livros mais clássicos dos últimos tempos, embora sua leitura sejaalgo complicada. O leitor curioso pode optar pelos:Nagel, Ernest, A estrutura da ciência;Popper, Karl, A logica da pesquisa cientifica;Kuhn, Thomas, A estrutura das revoluções cientificas. Publicado em inglês em1962, tornou-se básico para a nova e única corrente vigente em filosofia da ciência.
*** *** https://www.academia.edu/8337871/Oque_%C3%A9_Ciencia_-_Carlos_Lungarzo *** ***
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ASSISTIR:
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Marília Mendonça e Maiara e Maraísa - Patroas
*** *** https://www.youtube.com/watch?v=Hu3yff6Uxbw *** ***
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1:54
YouTube
Marília Mendonça e Zezé di Camargo - Dou a vida por um beijo - Ribeirão Country Fest 2016
Assistir
Enviado por: Rafael Sampaio, 11 de dez. de 2016
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ASSISTIR:
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Marília Mendonça e Zezé di Camargo - Dou a vida por um beijo - Ribeirão Country Fest 2016
11 de dez. de 2016
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Rafael Sampaio
Marília Mendonça e Zezé di Camargo - Dou a vida por um beijo - Ribeirão Country Fest 2016
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"A gente tem que entender, como já diziam nossos pais, '.. é você que não, ... que ama o passado e não vê que o novo sempre vem...' "
*** *** https://www.youtube.com/watch?v=rHgKyv7GDcw *** ***
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5:22
YouTube
Elis Regina - Como os Nossos Pais (Belchior -- 1976)
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Ouvir:
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Como Nossos Pais
Elis Regina
Novo Millennium: Elis Regina
Regravação de Belchior
Não quero lhe falar meu grande amor
Das coisas que aprendi nos discos
Quero lhe contar como eu vivi
E tudo o que aconteceu comigo
Viver é melhor que sonhar
Eu sei que o amor é uma coisa boa
Mas também sei
Que qualquer canto é menor do que a vida
De qualquer pessoa
Por isso cuidado meu bem
Há perigo na esquina
Eles venceram e o sinal
Está fechado pra nós
Que somos jovens...
Para abraçar seu irmão
E beijar sua menina, na lua
É que se fez o seu braço,
O seu lábio e a sua voz...
Você me pergunta pela minha paixão
Digo que estou encantada como uma nova invenção
Eu vou ficar nesta cidade não vou voltar pro sertão
Pois vejo vir vindo no vento cheiro da nova estação
Eu sei de tudo na ferida viva do meu coração...
Já faz tempo eu vi você na rua
Cabelo ao vento, gente jovem reunida
Na parede da memória essa lembrança
É o quadro que dói mais...
Minha dor é perceber
Que apesar de termos feito tudo o que fizemos
Ainda somos os mesmos e vivemos
Ainda somos os mesmos e vivemos
Como os nossos pais...
Nossos ídolos ainda são os mesmos
E as aparências não enganam não
Você diz que depois deles não apareceu mais ninguém
Você pode até dizer que eu tô por fora
Ou então que eu tô inventando...
Mas é você que ama o passado e que não vê
É você que ama o passado e que não vê
Que o novo sempre vem...
Hoje eu sei que quem me deu a ideia
De uma nova consciência e juventude
Tá em casa, guardado por Deus
Contando vil metal...
Minha dor é perceber que apesar de termos
Feito tudo, tudo, tudo o que fizemos
Nós ainda somos os mesmos e vivemos
Ainda somos os mesmos e vivemos
Ainda somos os mesmos e vivemos
Como os nossos pais...
Composição: Belchior
*** *** https://www.vagalume.com.br/elis-regina/como-nossos-pais.html *** ***
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