domingo, 28 de novembro de 2021

BALEIA E LOS PERROS ROMÂNTICOS

"Em certo momento de sua vida ele foi preso por não seguir as regras impostas pela ditadura na época." En aquel tiempo yo tenía veinte años y estaba loco. Naquele tempo eu tinha vinte anos e estava louco. ***
*** Graciliano e Bolaño *** Os Cães Românticos – Roberto Bolaño POESIASPREFERIDAS.WORDPRESS.COM ♦ SETEMBRO 24, 2015 ♦ 7 COMENTÁRIOS ***
*** beat-generation-1950s (Geração Beat, 1950s) *** Naquele tempo eu tinha vinte anos e estava louco. Havia perdido um país mas havia ganhado um sonho. E se tinha esse sonho o resto não importava. Nem trabalhar, nem rezar, nem estudar de madrugada junto aos cães românticos. E o sonho vivia no vazio de meu espírito. Uma morada de madeira, na penumbra, em um dos pulmões do trópico. E às vezes me revirava dentro de mim e visitava o sonho: estátua eternizada em pensamentos líquidos, um verme branco se retorcendo no amor. Um amor desbocado. Um sonho dentro de outro sonho. E o pesadelo me dizia: crescerás. Deixarás para trás as imagens da dor e do labirinto e esquecerás. Mas naquele tempo crescer teria sido um crime. Estou aqui, eu disse, com os cães românticos e aqui eu vou ficar. Roberto Bolaño Tradução de André Caramuru Aubert Poema original, em espanhol: Los Perros Românticos En aquel tiempo yo tenía veinte años y estaba loco. Había perdido un país pero había ganado un sueño. Y si tenía ese sueño lo demás no importaba. Ni trabajar, ni rezar, ni estudiar en la madrugada junto a los perros románticos. Y el sueño vivía en el vacío de mi espíritu. Una habitación de madera, en penumbras, en uno de los pulmones del trópico. Y a veces me volvía dentro de mí y visitaba el sueño: estatua eternizada en pensamientos líquidos, un gusano blanco retorciéndose en el amor. Un amor desbocado. Un sueño dentro de otro sueño. Y la pesadilla me decía: crecerás. Dejarás atrás las imágenes del dolor y del laberinto y olvidarás. Pero en aquel tiempo crecer hubiera sido un crimen. Estoy aquí, dije, con los perros románticos y aquí me voy a quedar. Roberto Bolaño *** *** https://poesiaspreferidas.wordpress.com/2015/09/24/os-caes-romanticos-roberto-bolano/ *** *** *** *** Resumo de Vidas Secas - Capítulo 9 - Baleia *** Capítulo 9 - “Baleia” Júlia Andrade Integrantes: Giovanna Croccia Prates, Júlia Andrade Gonçalves e Mariah Moscato Morte Trabalho vidas secas Neste trabalho iremos falar sobre o capítulo nove, "Baleia", do livro Vidas Secas. O livro narra a história uma família que vive no Nordeste, assim passando por várias dificuldades diante da típica seca da região. A família é composta por Fabiano (pai), Sinha Vitória (mãe), dois filhos (que não têm nome) e a cachorra Baleia, que será o foco desse texto. Em certas partes do livro, o narrador irá dar ênfase a um certo personagem, de modo que a perspectiva muda a cada capítulo, focando em uma pessoa da narrativa, que ora é Baleia, ora Fabiano, Sinhá Vitória ou até mesmo os filhos. O livro foi escrito pelo renomado Graciliano Ramos (1892-1953), que teve uma vida conturbada, de modo que ajudou seu pai na infância com o trabalho, mas decidiu seguir carreira de escritor após trabalhar em um jornal. Em certo momento de sua vida ele foi preso por não seguir as regras impostas pela ditadura na época. Logo após sua saída da prisão, Graciliano resolveu escrever o livro Vidas Secas, pois dentro da cadeia ele conversou com várias pessoas que conviviam com o problema da seca, e passavam pelas dificuldades ocasionadas por ela, já que ele não passou por essa experiência na sua vida, pois vivia em uma região privilegiada, além de ser considerado parte da classe média. Essa foi a obra mais famosa do escritor, de modo que o capítulo IX, “Baleia”, foi o que deu vida ao livro, pois a partir dele o Graciliano Ramos realmente teve a iniciativa de escrever Vidas Secas. Inclusive, esse é o principal tema do trabalho. O capítulo IX irá abordar a morte da cachorra Baleia, que era muito importante para a família. Tal história inicia-se falando sobre o estado do animal, que estava muito doente, com várias feridas, e que consequentemente estava sofrendo muito. Então, por isso, Fabiano decidiu sacrificá-la. A família da cachorra, a princípio, julgou que ela estava com raiva, já que se encontrava muito debilitada. Com o passar do capítulo, vemos Baleia morrer lenta e dolorosamente. Fabiano tem complicações ao tentar sacrificá-la, devido seus sentimentos por ela, apesar de parecer uma pessoa fria e distante durante o decorrer do livro, ele se revela ser uma pessoa um pouco sensível e frágil, principalmente quando demonstra empatia durante o falecimento da cachorra. Ao analisar o trecho da página 85 “Foi buscar a espingarda de pederneira, lixou-a, limpou-a com o saca-trapo e fez tenção de carregá-la bem para a cachorra não sofrer muito”, podemos observar que esse não é um trecho que mostra muito os sentimentos de Fabiano por Baleia, porém entendemos que ele fez isso com a melhor das intenções, já que quis sacrificá-la para que ela não continuasse sofrendo e sentindo dor. Os filhos e Sinha também se sensibilizaram com a morte do animal de estimação, de modo que ficaram muito tristes e desesperados ao ouvir os tiros que Fabiano deu ao tentar matá-la. Nos trechos “Escutou, ouviu o rumor do chumbo que se derramava no cano da arma, as pancadas surdas da vareta na bucha. Suspirou. Coitadinha da Baleia.” “Os meninos começaram a gritar e a espernear.” - página 86 – percebemos claramente que os dois filhos e a mãe ficam perturbados com toda a situação. Ao observar a narrativa, percebemos que a cachorra é muito importante para o enredo do livro em si, já que ela possui um nome, Baleia, e os filhos de Fabiano não, as crianças são chamadas de irmão mais velho e irmão mais novo. Com isso, podemos ver que a cachorra é bem humanizada e os demais personagens são animalizados, principalmente os filhos. Isso pode ser observado no seguinte trecho da página 82: “Ela era como uma pessoa da família: brincavam juntos os três, para bem dizer não se diferençavam, rebolavam na areia do rio e no estrume fofo que ia subindo, ameaçava cobrir o chiqueiro das cabras.”, assim podemos ver que a Baleia era da família e, portanto, tratada como uma humana, ou melhor, os meninos eram tratados como animais. Além do fato de cachorra ter um nome e os filhos de Sinha não terem, o nome dela, Baleia, está conectado a problemática da seca, causando uma reflexão no leitor, já que o animal baleia é grande, gordo e vive na água, enquanto a cachorra do livro é magrela por não ter comida o suficiente devido à situação financeira que a família dela se encontrava, além de quase não ver água em sua vida, por conviver com a seca diariamente durante sua vida. Para finalizar, chegamos à conclusão de que o falecimento da cachorra deixou a família representada no livro muito conturbada, principalmente Fabiano, pois ele constantemente relembrava momentos em que estava junto de Baleia, além disso ele ficava lembrando da hora em que atirou em seu animal de estimação, o que o deixou bem abalado. ***
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*** imagem- imagem- imagem- *** *** Espetáculo vidas secas: https://youtu.be/IlEGAKvmVJw *** *** Filme: https://youtu.be/m5fsDcFOdwQ *** Júlia Andrade June 29, 2021 *** *** https://www.bulbapp.com/u/cap%C3%ADtulo-9-%E2%80%9Cbaleia%E2%80%9D *** *** ***
*** Baleia A cachorra Baleia estava para morrer. Tinha emagrecido, o pelo caíra-lhe em vários pontos, as costelas avultavam num fundo róseo, onde manchas escuras supuravam e sangravam, cobertas de moscas. As chagas da boca e a inchação dos beiços dificultavam-lhe a comida e a bebida. Por isso Fabiano imaginara que ela estivesse com um princípio de hidrofobia e amarrara-lhe no pescoço um rosário de sabugos de milho queimados. Mas Baleia, sempre de mal a pior, roçava-se nas estacas do curral ou metia-se no mato, impaciente, enxotava os mosquitos sacudindo as orelhas murchas, agitando a cauda pelada e curta, grossa na base, cheia de roscas, semelhante a uma cauda de cascavel. Então Fabiano resolveu matá-la. Foi buscar a espingarda de pederneira, lixou-a, limpou-a com o saca-trapo e fez tenção de carregá-la bem para a cachorra não sofrer muito. Sinha Vitória fechou-se na camarinha, rebocando os meninos assustados, que adivinhavam desgraça e não se cansavam de repetir a mesma pergunta: — Vão bulir com a Baleia? Tinham visto o chumbeiro e o polvarinho, os modos de Fabiano afligiam-nos, davam-lhes a suspeita de que Baleia corria perigo. Ela era como uma pessoa da família: brincavam juntos os três, para bem dizer não se diferençavam, rebolavam na areia do rio e no estrume fofo que ia subindo, ameaçava cobrir o chiqueiro das cabras. Quiseram mexer na taramela e abrir a porta, mas sinha Vitória levou-os para a cama de varas, deitou-os e esforçou-se por tapar-lhes os ouvidos: prendeu a cabeça do mais velho entre as coxas e espalmou as mãos nas orelhas do segundo. Como os pequenos resistissem, aperreou-se e tratou de subjugá-los, resmungando com energia. Ela também tinha o coração pesado, mas resignava-se: naturalmente a decisão de Fabiano era necessária e justa. Pobre da Baleia. Escutou, ouviu o rumor do chumbo que se derramava no cano da arma, as pancadas surdas da vareta na bucha. Suspirou. Coitadinha da Baleia. Os meninos começaram a gritar e a espernear. E como sinha Vitória tinha relaxado os músculos, deixou escapar o mais taludo e soltou uma praga: — Capeta excomungado. Na luta que travou para segurar de novo o filho rebelde, zangou-se de verdade. Safadinho. Atirou um cocorote ao crânio enrolado na coberta vermelha e na saia de ramagens. Pouco a pouco a cólera diminuiu, e sinha Vitória, embalando as crianças, enjoou-se da cadela achacada, gargarejou muxoxos e nomes feios. Bicho nojento, babão. Inconveniência deixar cachorro doido solto em casa. Mas compreendia que estava sendo severa demais, achava difícil Baleia endoidecer e lamentava que o marido não houvesse esperado mais um dia para ver se realmente a execução era indispensável. Nesse momento Fabiano andava no copiar, batendo castanholas com os dedos. Sinha Vitória encolheu o pescoço e tentou encostar os ombros às orelhas. Como isto era impossível, levantou os braços e, sem largar o filho, conseguiu ocultar um pedaço da cabeça. Fabiano percorreu o alpendre, olhando a baraúna e as porteiras, açulando um cão invisível contra animais invisíveis: — Ecô! ecô! Em seguida entrou na sala, atravessou o corredor e chegou à janela baixa da cozinha. Examinou o terreiro, viu Baleia coçando-se a esfregar as peladuras no pé de turco, levou a espingarda ao rosto. A cachorra espiou o dono desconfiada, enroscou-se no tronco e foi-se desviando, até ficar no outro lado da árvore, agachada e arisca, mostrando apenas as pupilas negras. Aborrecido com esta manobra, Fabiano saltou a janela, esgueirou-se ao longo da cerca do curral, deteve-se no mourão do canto e levou de novo a arma ao rosto. Como o animal estivesse de frente e não apresentasse bom alvo, adiantou-se mais alguns passos. Ao chegar às catingueiras, modificou a pontaria e puxou o gatilho. A carga alcançou os quartos traseiros e inutilizou uma perna de Baleia, que se pôs a latir desesperadamente. Ouvindo o tiro e os latidos, sinha Vitória pegou-se à Virgem Maria e os meninos rolaram na cama, chorando alto. Fabiano recolheu-se. E Baleia fugiu precipitada, rodeou o barreiro, entrou no quintalzinho da esquerda, passou rente aos craveiros e às panelas de losna, meteu-se por um buraco da cerca e ganhou o pátio, correndo em três pés. Dirigiu-se ao copiar, mas temeu encontrar Fabiano e afastou-se para o chiqueiro das cabras. Demorou-se aí um instante, meio desorientada, saiu depois sem destino, aos pulos. Defronte do carro de bois faltou-lhe a perna traseira. E, perdendo muito sangue, andou como gente, em dois pés, arrastando com dificuldade a parte posterior do corpo. Quis recuar e esconder-se debaixo do carro, mas teve medo da roda. Encaminhou-se aos juazeiros. Sob a raiz de um deles havia uma barroca macia e funda. Gostava de espojar-se ali: cobria-se de poeira, evitava as moscas e os mosquitos, e quando se levantava, tinha folhas secas e gravetos colados às feridas, era um bicho diferente dos outros. Caiu antes de alcançar essa cova arredada. Tentou erguer-se, endireitou a cabeça e estirou as pernas dianteiras, mas o resto do corpo ficou deitado de banda. Nesta posição torcida, mexeu-se a custo, ralando as patas, cravando as unhas no chão, agarrando-se nos seixos miúdos. Afinal esmoreceu e aquietou-se junto às pedras onde os meninos jogavam cobras mortas. Uma sede horrível queimava-lhe a garganta. Procurou ver as pernas e não as distinguiu: um nevoeiro impedia-lhe a visão. Pôs-se a latir e desejou morder Fabiano. Realmente não latia: uivava baixinho, e os uivos iam diminuindo, tornavam-se quase imperceptíveis. Como o sol a encandeasse, conseguiu adiantar-se umas polegadas e escondeu-se numa nesga de sombra que ladeava a pedra. Olhou-se de novo, aflita. Que lhe estaria acontecendo? O nevoeiro engrossava e aproximava-se. Sentiu o cheiro bom dos preás que desciam do morro, mas o cheiro vinha fraco e havia nele partículas de outros viventes. Parecia que o morro se tinha distanciado muito. Arregaçou o focinho, aspirou o ar lentamente, com vontade de subir a ladeira e perseguir os preás, que pulavam e corriam em liberdade. Começou a arquejar penosamente, fingindo ladrar. Passou a língua pelos beiços torrados e não experimentou nenhum prazer. O olfato cada vez mais se embotava: certamente os preás tinham fugido. Esqueceu-os e de novo lhe veio o desejo de morder Fabiano, que lhe apareceu diante dos olhos meio vidrados, com um objeto esquisito na mão. Não conhecia o objeto, mas pôs-se a tremer, convencida de que ele encerrava surpresas desagradáveis. Fez um esforço para desviar-se daquilo e encolher o rabo. Cerrou as pálpebras pesadas e julgou que o rabo estava encolhido. Não poderia morder Fabiano: tinha nascido perto dele, numa camarinha, sob a cama de varas, e consumira a existência em submissão, ladrando para juntar o gado quando o vaqueiro batia palmas. O objeto desconhecido continuava a ameaçá-la. Conteve a respiração, cobriu os dentes, espiou o inimigo por baixo das pestanas caídas. Ficou assim algum tempo, depois sossegou. Fabiano e a coisa perigosa tinham-se sumido. Abriu os olhos a custo. Agora havia uma grande escuridão, com certeza o sol desaparecera. Os chocalhos das cabras tilintaram para os lados do rio, o fartum do chiqueiro espalhou-se pela vizinhança. Baleia assustou-se. Que faziam aqueles animais soltos de noite? A obrigação dela era levantar-se, conduzi-los ao bebedouro. Franziu as ventas, procurando distinguir os meninos. Estranhou a ausência deles. Não se lembrava de Fabiano. Tinha havido um desastre, mas Baleia não atribuía a esse desastre a impotência em que se achava nem percebia que estava livre de responsabilidades. Uma angústia apertou-lhe o pequeno coração. Precisava vigiar as cabras: àquela hora cheiros de suçuarana deviam andar pelas ribanceiras, rondar as moitas afastadas. Felizmente os meninos dormiam na esteira, por baixo do caritó onde sinha Vitória guardava o cachimbo. Uma noite de inverno, gelada e nevoenta, cercava a criaturinha. Silêncio completo, nenhum sinal de vida nos arredores. O galo velho não cantava no poleiro, nem Fabiano roncava na cama de varas. Estes sons não interessavam Baleia, mas quando o galo batia as asas e Fabiano se virava, emanações familiares revelavam-lhe a presença deles. Agora parecia que a fazenda se tinha despovoado. Baleia respirava depressa, a boca aberta, os queixos desgovernados, a língua pendente e insensível. Não sabia o que tinha sucedido. O estrondo, a pancada que recebera no quarto e a viagem difícil do barreiro ao fim do pátio desvaneciam-se no seu espírito. Provavelmente estava na cozinha, entre as pedras que serviam de trempe. Antes de se deitar, sinha Vitória retirava dali os carvões e a cinza, varria com um molho de vassourinha o chão queimado, e aquilo ficava um bom lugar para cachorro descansar. O calor afugentava as pulgas, a terra se amaciava. E, findos os cochilos, numerosos preás corriam e saltavam, um formigueiro de preás invadia a cozinha. A tremura subia, deixava a barriga e chegava ao peito de Baleia. Do peito para trás era tudo insensibilidade e esquecimento. Mas o resto do corpo se arrepiava, espinhos de mandacaru penetravam na carne meio comida pela doença. Baleia encostava a cabecinha fatigada na pedra. A pedra estava fria, certamente sinha Vitória tinha deixado o fogo apagarse muito cedo. Baleia queria dormir. Acordaria feliz, num mundo cheio de preás. E lamberia as mãos de Fabiano, um Fabiano enorme. As crianças se espojariam com ela, rolariam com ela num pátio enorme, num chiqueiro enorme. O mundo ficaria todo cheio de preás, gordos, enormes. *** *** https://iedamagri.files.wordpress.com/2020/02/vidas-secas-graciliano-ramos.pdf *** ***
*** UOL Notícias Da tortura à loucura: ditadura internou presos políticos em manicômios *** Da tortura à loucura: ditadura internou 24 presos políticos em manicômios Internação psiquiátrica de presos políticos ocorreu em pelo menos nove estados do Brasil Imagem: Yasmin Ayumi/UOL *** Amanda Rossi Do UOL, em São Paulo 14/06/2021 04h00 Ali estava a perigosa "terrorista" pernambucana de quem os jornais falavam em fins de 1964. Desacordada, recebia soro na ala feminina do Manicômio da Tamarineira, no Recife. Os "olhos diabolicamente ingênuos", como descreveu o delegado que a prendera, estavam fechados. Media 1,55 m e pesava menos de 30 kg. Os cabelos longos tinham sido raspados em um quartel do Exército. No braço esquerdo, uma das queimaduras de cigarro que marcavam sua pele t... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2021/06/14/ditadura-militar-presos-politicos-internacao-manicomios.htm?cmpid=copiaecola

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