sábado, 29 de abril de 2017

Quem será campeão?

“Uma vez Flamengo sempre Flamengo.” Primeiro Verso de certo Hino

“Mesmo que eu fosse um Drácula, teria de ser tocado por essa alegria que ensopa, que encharca, que inunda a cidade. Eu não sei se o time do Flamengo, como time, mereceu o título. Mas a imensa, a patética, a abnegada torcida rubro-negra merece muito mais.”Nelson Rodrigues (O Globo, 17/12/1963)

O Flu como em 1995?


Fluminense 3 x 2 Flamengo - Final do Campeonato Carioca 1995

Ou o Fla como em 1965:


Flamengo Campeão Carioca de 1965

Se der Flu, os flamenguistas seguirão cantando:


HINO DO FLAMENGO

Se der Fla, os derrotados em campo poderão fora dele seguir tricolores, como o maior de seus torcedores, conformando-se com:

Crônica de Nelson Rodrigues sobre a finalíssima de 1963:

Continuo Tricolor

Amigos, ao terminar o grande Fla-Flu, o profeta tratou de catar os trapos e saiu do Maracanã, mas de cabeça erguida. Era um vencido? Jamais. Vencido, como, se temos de admitir esta verdade límpida e clara - o Fluminense jogou mais. Não cabe, contra a evidência da nossa superioridade, nenhum argumento, sofisma ou dúvida. Alguém dirá que o profeta não previa o empate.

Exato. Mas vamos raciocinar. Houve lances, no Fla-Flu, que escapariam à vidência até de um Maomé, até de um Moisés de Cecil B. de Mille. Lembro-me de um momento, em que Marcial estava batido, irremediavelmente. O arco rubro-negro abria seus sete metros e quebrados. E que fez Escurinho? Enfiou a bola na caçapa? Consumou o "goal" de cambaxirra?

Simplesmente, Escurinho levantou para Marcial. Deu a bola na bandeja como se fosse a cabeça de São João Batista. E eu diria que nem Joana D’Arc, com suas visões lindas, ou Maomé pendurado no seu camelo, ou o Moisés de Cecil B. de Mille, do alto de suas alpercatas - podia imaginar tamanha ingenuidade. Escurinho teria de chutar rente à grama, ou alto, se quisesse, mas teria de chutar e nunca suspender a bola.

E tem mais. Os profetas de ambos os sexos jamais poderiam contar com a trave. No segundo tempo, Escurinho mandou uma bomba. Nenhum "goal" foi tão merecido. Pois bem: - vem a trave e salva. Além do mais que Maomé, ou que Moisés podia calcular que Solich ia fazer jogo para empate? Dirá o próprio que não foi esta a sua intenção. Mas o fato incontestável é que ele armou o time para o hediondo 0 x 0.

É obvio que, desde o primeiro minuto, o Fluminense teria de se atirar todo para a frente. Era preciso forçar a decisão, o"goal", a vitória, já que o empate seria a catástrofe. O tricolor jogou bem e, no entanto, não deu, nunca, a sensação de fome e sede de "goal". Faltavam uns 15 minutos, e os nossos jogadores ainda tramavam, ainda faziam tico-tico, ainda perdiam tempo com passes curtos, para os lados e para trás. Sim, o Fluminense jogou bem e não cabe preciosismo num último Fla-Flu.

Já contra o Bangu, aconteceu o seguinte: - sempre que Oldair avançava, eis que Solich erguia-se na boca do túnel e fazia um comício. Oldair marcou dois "goals" por desobediência e repito, por indisciplina tática. Ontem, ele estava cá atrás, defendendo um empate que seria a vitória do Flamengo. Vejam que tristeza horrenda: - jogamos bem e errado.

Dizia eu que o profeta estava certo no mérito da questão. O tricolor é o melhor, foi melhor, teve mais time. Mas há, claro, um campeão oficial, que é o Flamengo. E aqui, abro um capítulo para falar da alegria rubro-negra, santa alegria que anda solta pela cidade. Nada é mais bonito do que a euforia da massa flamenga. À saída do estádio, eu vi um crioulão arrancar a camisa diante do meu carro. Seminu, como um São Sebastião, ele dava arrancos medonhos. Do seu lábio, pendia a baba elástica e bovina do campeão.

Mesmo que eu fosse um Drácula, teria de ser tocado por essa alegria que ensopa, que encharca, que inunda a cidade. Eu não sei se o time do Flamengo, como time, mereceu o título. Mas a imensa, a patética, a abnegada torcida rubro-negra merece muito mais. Cabe então a pergunta: - quem será o personagem da semana de um abnegado Fla-Flu tão dramático para nós? Um nome me parece obrigatório: - Marcial. E nessa escolha, está dito tudo. Quando o goleiro é a figura mais importante de um time, sabemos que o adversário jogou melhor. Castilho teve muito menos trabalho. Claro que eu não incluo, entre os méritos de Marcial, o "goal" que Escurinho não fez. Tão pouco falo na bomba que o mesmo Escurinho enfiou na trave. Assim mesmo Marcial andou fazendo intervenções decisivas, catando bolas quase perdidas.

Amigos, eu sei que os fatos não confirmaram a profecia. Ao que o profeta só pode responder: - "Pior para os fatos!" É só.

(O Globo, 17/12/1963)

Caras-metades cabralina encaram Moro...

"Quando se quer de verdade Como te quero eu a ti É impossível meu céu Tão separados viver."

"O senhor tem que dizer que não responde. O silêncio não é literal. Não é brincar de vaca amarela." De juiz Sérgio Moro ao senhor Sérgio Cabral

Vaca Amarela, pulou a janela...






“Cuando se quiere de veras como te quiero yo a ti es imposible mi cielo tan separados vivir” Ibrahím Ferrer


Quiéreme mucho Ibrahim Ferrer

Letra de Quiéreme mucho, de Ibrahím Ferrer
Quiéreme mucho,
dulce amor mío
que amante siempre te adoraré
Yo con tus besos y tus caricias
mis sufrimientos acallaré

Cuando se quiere de veras
como te quiero yo a ti
es imposible mi cielo
tan separados vivir

Cuando se quiere de veras
como te quiero  yo a ti
es imposible mi cielo
tan separado vivir
tan separado vivir

Yo con tus besos y tus caricias
mis sufrimiento acallaré

Cuando se quiere de veras
como te quiero yo a ti
es imposible mi cielo
tan separados vivir

Cuando se quiere de veras
como te quiere yo a ti
es imposible mi cielo
tan separado vivir

Writer(s): Agustin Julio Rodriguez, Gonzalo Roig

...Morô?



Óticas do Povo - Grande Otelo

Mais Piada do Ano: Adriana Ancelmo “achava” que todos os recursos eram lícitos
by Tribuna da Internet


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Adriana só faltou dizer que era pura, recatada e do lar

Cleide Carvalho
O Globo
A ex-primeira dama do Rio, Adriana Ancelmo, afirmou nesta quinta-feira, em depoimento ao juiz Sergio Moro, que jamais desconfiou da origem dos recursos usados para pagar suas contas e que desde que se casou com o ex-governador Sérgio Cabral foi orientada a mandar todas as contas a pagar para a secretária dele, Sonia Batista, que era quem se incumbia de decidir como pagar e realizar os pagamentos. Segundo ela, “era uma regra”, pois Sônia era secretária de Cabral há 30 anos, desde o nascimento do primeiro filho dele, do primeiro casamento.
Perguntada se sabia o valor do salário do marido, disse que achava que era em torno de R$ 20 mil, mas que ele tinha uma consultoria e recebia dividendos, que ela nunca procurou saber de quanto eram. “ Meu relacionamento é matrimonial, não econômico-financeiro” – afirmou, ao ser indagada se nunca quis saber da origem do dinheiro usado para pagar as despesas.
RECURSOS DE SOBRA – Adriana disse que falou com o marido entre 2013 e 2014, quando começaram a ocorrer protestos no país, e ele disse que sempre teve recursos para arcar com todas as despesas que pagou durante todo o relacionamento dos dois.
“Não questionei, absoluta confiança de que ele estava dizendo a verdade (…) Ele disse que eram recursos lícitos e eu acreditei. Meu marido. É uma relação de absoluta confiança”, argumentou.
Adriana admitiu ter participado da compra de móveis e itens de luxo comprados por meio de nota fiscal emitida em seu nome nos últimos anos. Mas negou ter participado do pagamento dos itens, tampouco saber a razão de o marido Sérgio Cabral realizá-los por meio de depósitos fracionados e em espécie.
ELA ERA DO LAR… – “Tudo aquilo que fosse pertinente à casa, aos filhos e à família, eu – na condição de mulher, acabo tendo essa atribuição também – fazia esse trabalho. De escolha de mobiliário, de reformas, de trocas de armários, enfim, o que fosse necessário” – disse a mulher de Cabral, que por mais deu ma vez afirmou “não ter a menor ideia sobre de que forma teriam sido feitos esses pagamentos”.
Ao falar sobre o gasto de R$ 57 mil com vestidos, de uma vez só, Adriana disse que não questionava. “Foram presentes, presentes que ele me deu. Eu não questionava, acreditava que eram pagos com dinheiro lícito, fossem presentes ou mobiliários escolhidos para a residência”.
Sérgio Moro perguntou se ela desconfiava da origem dos recursos usados para blindar carros do casal, financiar móveis de um home office ou ternos encomendados para o marido sob medida, que custaram mais de R$ 280 mil.
NÃO SABIA NADA – “Não sei exatamente qual o montante que o Sérgio tinha quando nós nos casamos, como ele não sabia o que eu tinha. (…) Nosso relacionamento era de absoluta confiança. Eu, em momento nenhum, questionei ele porque estava trazendo uma pessoa para medir um terno para ele, e ele adquirir esse terno. Eu não sabia o preço de um terno da Ermenegildo Zegna. Nunca o questionei sobre isso” – afirmou a mulher de Cabral.
Adriana Ancelmo disse que quando o ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, disse que Cabral teria recebido recursos ilíticos da Petrobras ela conversou com ele, que negou. “Sempre me disse que era absolutamente mentira, que era questão política, de adversários. E só isso”.
O procurador quis saber se ela não fez uma “reflexão própria” sobre o padrão de vida e o salário de funcionário público do marido.
“Essas questões de foro íntimo, de confiança e de casamento, extrapola a nossa discussão”, assinalou.
NÃO HÁ PROVAS – Adriana Ancelmo disse que no processo nada indica que ela tenha participado da estruturação dos pagamentos das compras que fazia e que nunca conheceu os executivos da Andrade Gutierrez.
A advogada acusou Michele Pinto, sua secretária durante 10 anos, de agir em represália por ter sido demitida em novembro de 2015. Michele disse que Luiz Carlos Bezerra comparecia semanalmente ao escritório de Adriana, todas às sextas-feiras, para entregar valores em espécie, entre R$ 200 mil e R$ 300 mil. Adriana afirmou que a ex-secretária usou cheques assinados seus e deixou de pagar o INSS dos funcionários.
“Atribuo a uma represália, porque jamais o senhor Bezerra ou Miranda entregaram dinheiro. Carlos Miranda eu via muito pouco em eventos festivos porque ele é casado com uma prima-irmã do Sérgio” – disse. “Bezerra é compadre do Sérgio, padrinho do filho mais novo dele. Frequentava nossa casa, era amigo”.
UM BOY DE LUXO – Segundo Adriana, Bezerra esteve em seu escritório para pegar notas e entregar para a secretária de Sérgio Cabral. “Não sei se ele era um boy, entregava a Sonia. Não sei as atividades que cada uma das pessoas exercia”.
Adriana disse que leu e releu os documentos e que nada mostra que ela tenha participado das estruturações de pagamento. Segundo ela, as lojas devem apresentar seus controles internos e informar com quem negociaram os recebimentos questionados pela força-tarefa.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Em matéria de Piada do Ano, Adriana Ancelmo é muito melhor do que Sérgio Cabral. Simplesmente pegou o velho ditado de que “por trás de um grande homem, existe sempre uma grande mulher”, e imediatamente adaptou-o para “por trás de um político corrupto, existe sempre uma mulher distraída”. Assim como Lula da SiIva, Dilma Rousseff e o próprio Cabral, ela nega tudo e diz que não houve nada, não sabia de nada, sempre existiu a riqueza de Cabral, aquele menino pobre criado no subúrbio. Só faltou dizer que as mochilas de dinheiro entregues no escritório de advocacia eram mandadas por ele para pagar o supermercado. Foi um depoimento sensacional, altamente criativo e humorístico, digno do Oscar de Atriz Coadjuvante. (C.N.)



Piada do Ano: Cabral diz que não recebia propina e tenta isentar Adriana Ancelmo
Posted on abril 28, 2017 by Tribuna da Internet


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Adriana e Cabral combinaram os depoimentos

Dimitrius Dantas
O Globo
O ex-governador Sérgio Cabral admitiu em depoimento nesta quinta-feira, que usou, para benefício próprio, dinheiro de caixa 2 destinado para abastecer sua campanha eleitoral ao governo do Rio. Ao ser questionado por sua defesa se teria usado os recursos para comprar algumas das mercadorias citadas no inquérito – como termos de grifes e jóias, por exemplo -, Cabral disse que sim e que tal prática “é um fato da vida nacional”. (VÍDEOS: assista à íntegra dos depoimentos de Cabral e Adriana Ancelmo)
– Vossa Excelência tem ouvido aqui muitas observações a respeito de caixa 2, sobras de campanha. Isso é um fato. É um fato da vida nacional. Reconheço esse erro. São recursos, recursos próprios e recursos de sobra de campanha, de caixa 2. São com esses recursos, nada a ver nem com a minha mulher e muito menos a ver dessa acusação de Comperj – disse ele, negando que tivesse recebido dinheiro de propina referente ao esquema de corrupção no complexo.
DEFESA DO DEBATE – Abatido, mas algumas vezes sem esconder o sorriso, o ex-governador disse defender o debate que se faz hoje contra o caixa 2 nas campanhas.
“Acho até que o trabalho feito nesse momento de ter uma outra visão sobre financiamento de campanha, como financiar as campanhas eleitorais… A questão democrática é vital, fundamental. Eu não posso negar que houve uso de caixa 2 e uso de sobras de campanha, de recursos. Em função de eu ter sido um político com desempenho eleitoral forte no estado e esses fatos são reais”.
Cabral defendeu a mulher o tempo todo: “Minha mulher não tem responsabilidade sobre esses gastos. Não tem ligação nenhuma com as pessoas que estão aí. Me sinto indignado com o nome dela vinculado a esses fatos”.
EM SILÊNCIO – Por orientação de seus advogados, Cabral ficou em silêncio quando perguntado pelo juiz e pelo procurador Athayde Ribeiro Costa. Moro formulou três perguntas, e o procurador, apenas uma.
“O senhor está arrependido das condutas que cometeu?” — perguntou Ribeiro Costa.
Em sua resposta, o ex-governador afirmou que iria apenas responder às perguntas de seus advogados. Moro optou por fazer suas perguntas mesmo após o advogado de Sérgio Cabral afirmar que o ex-governador não as responderia. Inadvertidamente, Cabral respondeu a primeira pergunta de Moro, se havia cobrado valores indevidos da empreiteira Andrade Gutierrez. “Não é verdade” — disse Cabral.
RELAÇÃO DIFÍCIL – O interrogatório, que durou meia hora, foi ocupado boa parte pelas perguntas formuladas pela defesa. Em sua defesa, Sérgio Cabral afirmou que seu governo tinha uma relação muito difícil com a Petrobras, em razão de várias ações judiciais entre o governo do estado e a empresa.
Questionado sobre sua relação com o ex-diretor de Abastecimento da estatal, Paulo Roberto Costa, que teria autorizado os pagamentos de propina a Cabral, respondeu que era apenas institucional. “Jamais tratei de qualquer assunto de apoio a campanha com o senhor Paulo Roberto. Jamais solicitei a ele qualquer tipo de apoio financeiro” — disse.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Cabral segue a linha adotada até agora com sucesso pelos ex-presidente Lula da SiIva e Dilma Rousseff, nega tudo e diz que não houve nada, não sabia de nada, sua riqueza aconteceu apenas pelo caixa dois, nunca recebeu propina. Com esse desempenho consagrador, tipo “stand-up comedy” apesar de se exibir sentado, Cabral se transforma em fortíssimo candidato à Piada do Ano.(C.N.)



Caras-metades Unidos

Cara a cara com Moro

Uma mulher desinibida

Um homem encabulado

Uma que pisca perante o juízo

Um que se apaga com juízo perdido

Uma falante

Um mudo

Um juiz descontraído brincando de vaca amarela

Tragédia Brasileira

Cabral alega que só usou caixa 2 e exime a mulher

Ex-governador reconhece erro e exime a mulher

Adriana Anselmo diz que desconhecia origem dos recursos e que marido é quem pagava as contas

Assista ao depoimento de Adriana Ancelmo a Moro


Depoimento de Adriana Ancelmo à Lava Jato - Parte 1


Depoimento de Adriana Ancelmo à Lava Jato - Parte 2



Moro, Cabral e a vaca amarela
Brasil 27.04.17 19:27
‘Sérgio Cabral ficou calado diante das perguntas de Sérgio Moro. Os advogados do ex-governador orientaram Cabral a só responder às perguntas da própria defesa.
Apesar do silêncio, a postura de Cabral arrancou algumas risadas até do próprio Moro.  ‘




Depoimento de Sérgio Cabral à Lava Jato


Pagode Das Antigas - Karametade - Nunca Vou Deixar Você.


cara-metade

 (ca.ra-me.ta.de)
sf.
1. Pessoa com quem se tem relação amorosa e com quem se compartilha o dia a dia; aquele ou aquela que é o outro membro de um casal (de namorados, cônjuges etc.). [Tb. us. de modo joc. ou irôn.]
[Pl.: caras-metades.]

Gilmar Mendes manda soltar Eike Batista

28/04/2017 18h59
Brasília
André Richter - Repórter da Agência Brasil
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes mandou soltar hoje (28) o empresário Eike Batista, preso no fim de janeiro na Operação Eficiência, um desdobramento da Lava Jato. O empresário é réu na Justiça Federal do Rio por corrupção ativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa.



O empresário foi preso no final de janeiro
Fernando Frazão/Arquivo/Agência Brasil

De acordo com a decisão do ministro, Eike deverá ser solto se não estiver cumprindo outro mandado de prisão. Caberá ao juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal no Rio de Janeiro, avaliar se o empresário será solto e aplicar medidas cautelares. Após a decisão, a defesa do empresário afirmou que não há outro mandado de prisão e que Eike será solto.
Segundo as investigações, Eike teria repassado US$ 16,5 milhões em propina ao então governador do Rio, Sérgio Cabral, por meio de contratos fraudulentos com o escritório de advocacia da mulher de Cabral, Adriana Ancelmo, e uma ação fraudulenta que simulava a venda de uma mina de ouro, por intermédio de um banco no Panamá. Em depoimento na Polícia Federal, Eike confirmou o pagamento para tentar conseguir vantagens para as empresas do grupo EBX, presididas por ele.
Defesa
No habeas corpus, a defesa de Eike Batista alegou que a prisão preventiva é ilegal e sem fundamentação. Para os advogados, a Justiça atendeu ao apelo midiático da população.
"Nada mais injusto do que a manutenção da prisão preventiva de um réu, a contrapelo da ordem constitucional e infraconstitucional, apenas para satisfazer a supostos anseios de justiçamento por parte da população, os quais, desacoplados do devido processo legal, se confundem inelutavelmente com a barbárie", argumenta a defesa.
Decisão
Ao fundamentar a decisão, Gilmar Mendes entendeu que, embora as acusações contra o empresário sejam graves, os crimes investigados na Lava Jato foram praticados sem violência ou grave ameaça, fato que autoriza a substituição da prisão por medidas cautelares, como monitoramento por tornozeleira eletrônica e proibição de deixar o país em autorização da Justiça.
"Acrescento que o paciente teria atuado do lado ativo da corrupção. Não há, em princípio, possibilidade de manutenção de recursos ocultos provenientes dos crimes em questão. Dessa forma, o perigo que a liberdade do paciente representa à ordem pública ou à instrução criminal pode ser mitigado por medidas cautelares menos gravosas do que a prisão", decidiu o ministro.
Edição: Fábio Massalli



Cada um tem a gêmea que merece 





O Céu
Marisa Monte
Compositor: Nando Reis/Marisa Monte 1994



“A vaca amarela pulou a janela
Mexeu, tanto mexeu
Que até quebrou a tal tigela” Lamartine Babo


Vaca Amarela
Lamartine Babo
 
A vaca amarela pulou a janela
Mexeu, tanto mexeu
Que até quebrou a tal tigela

A minha casa tem quintal pro morro
Com um bangalô que eu fiz pro meu cachorro
Do lado esquerdo tem uma cancela
Toda escangalhada pela tal vaca amarela

Dizem que a vaca veio da montanha
Veio de Minas, lá do Mar de Espanha
Vaca espanhola natural de Minas
Que na Catalunha cata boi com serpentina

Referência

https://youtu.be/4i4hI83nd58
https://www.musixmatch.com/es/letras/Ibrahi%CC%81m-Ferrer/Qui%C3%A9reme-mucho
https://youtu.be/iU1oeO84LzE
https://conteudo.imguol.com.br/c/noticias/af/2017/04/27/27abr2017---a-advogada-adriana-ancelmo-mulher-do-ex-governador-do-rio-sergio-cabral-pmdb-presta-depoimento-ao-juiz-sergio-moro-em-curitiba-no-ambito-da-operacao-lava-jato-1493328529561_615x300.png
http://www.tribunadainternet.com.br/mais-piada-do-ano-adriana-ancelmo-achava-que-todos-os-recursos-eram-licitos/
https://ogimg.infoglobo.com.br/in/21264671-127-bb0/FT1086A/67354213_BRCuritiba-PR-27-04-2017Lava-JatoO-ex-governador-do-Rio.jpg
http://www.tribunadainternet.com.br/piada-do-ano-cabral-diz-que-nao-recebia-propina-e-tenta-isentar-adriana-ancelmo/
https://youtu.be/qFwIPjj1NBY
https://youtu.be/gSuo9rEN7Vs
https://youtu.be/tFid34ZSJCk
https://youtu.be/__v11zaWOsg
https://youtu.be/FnvL3ozMjDA
http://www.aulete.com.br/cara-metade
https://youtu.be/loGIOudp-h4
http://agenciabrasil.ebc.com.br/sites/_agenciabrasil2013/files/styles/interna_pequena/public/fotos/1063685-1%20-%201%20-%20img_20170131_190427.jpg
http://agenciabrasil.ebc.com.br/politica/noticia/2017-04/gilmar-mendes-manda-soltar-eike-batista

quinta-feira, 27 de abril de 2017

DIP CAI NO SAMBA

DIP - Departamento de Imprensa e Propaganda








* Com o objetivo de aperfeiçoar e ampliar as atividades do Departamento Nacional de Propaganda, Vargas criou, em dezembro de 1939, o Departamento de Imprensa e Propaganda, extinguindo, através do mesmo decreto, o DNP. A direção geral do novo departamento permaneceu nas mãos de Lourival Fontes, diretor do antigo órgão.
A partir da criação do DIP, todos os serviços de propaganda e publicidade dos ministérios, departamentos e estabelecimentos da administração pública federal e entidades autárquicas passaram a ser executados com exclusividade pelo órgão, que também organizava e dirigia as homenagens a Vargas, constituindo o grande instrumento de promoção pessoal do chefe do governo, de sua família e das autoridades em geral. O DIP tornou-se o órgão coercitivo máximo da liberdade de pensamento e expressão durante o Estado Novo e o porta-voz autorizado do regime.








De acordo com o decreto que lhe deu origem, tinha como principais objetivos centralizar e coordenar a propaganda nacional, interna e externa, e servir como elemento auxiliar de informação dos ministérios e entidades públicas e privadas; organizar os serviços de turismo, interno e externo; fazer a censura do teatro, do cinema, das funções recreativas e esportivas, da radiodifusão, da literatura social e política e da imprensa; estimular a produção de filmes educativos nacionais e classificá-los para a concessão de prêmios e favores; colaborar com a imprensa estrangeira para evitar a divulgação de informações nocivas ao país; promover, organizar e patrocinar manifestações cívicas e festas populares com intuito patriótico, educativo ou de propaganda turística, assim como exposições demonstrativas das atividades do governo, e organizar e dirigir o programa de radiodifusão oficial do governo.
Para a execução dessa grande e complexa tarefa, as atividades do DIP distribuíam-se entre cinco divisões. A divisão de divulgação tinha sob sua competência as atividades de elucidação da opinião nacional sobre as diretrizes doutrinárias do regime e o combate, por todos os meios, à penetração e disseminação de qualquer idéia perturbadora da unidade nacional.









Competia à divisão de rádio, de acordo com regulamento do DIP, levar aos ouvintes radiofônicos nacionais e estrangeiros, por intermédio da radiodifusão oficial, tudo o que lhes pudesse fixar a atenção sobre as atividades brasileiras em todos os domínios, fazer a censura prévia de programas radiofônicos e de letras a serem musicadas e organizar o programa Hora do Brasil.
À divisão de teatro e cinema cabiam as funções de censurar previamente e autorizar ou interditar todos os filmes e representações teatrais em todo o território nacional; publicar no Diário Oficial a relação de peças e filmes censurados, acompanhados de suas características e do resumo do julgamento; incentivar e promover facilidades econômicas às empresas nacionais produtoras e aos distribuidores de filmes em geral, e instituir, permanentemente, um cinejornal, filmado em todo o Brasil e com motivos genuinamente brasileiros, o que deu origem ao Cinejornal brasileiro, distribuído nos cinemas de todo o país.
Sobre a divisão de imprensa recaía uma das mais importantes funções do DIP - a censura à imprensa.
Contando com uma estrutura bastante complexa, a eficácia do DIP na realização de seus fins se fez sentir rapidamente. O culto à personalidade e a construção de imagens idealizadas de Getúlio Vargas veiculadas pelo DIP - como, por exemplo, a de "pai dos pobres" - ajudaram a consolidar em pouco tempo o poder do ditador.
O DIP promoveu concursos de monografias, garantindo às obras premiadas, nitidamente de caráter apologético, publicação e divulgação por todo o país. Inúmeros folhetos explicativos do novo regime e que divulgavam a obra do governo, principalmente no campo da legislação trabalhista, marcaram a atuação doutrinária do órgão. O DIP patrocinou também concursos de música popular e foi num deles que Aquarela do Brasil, de autoria de Ari Barroso, recebeu o primeiro lugar. Além disso, cabia ao DIP distribuir a fotografia oficial do presidente Vargas, não só nas repartições públicas, mas também em colégios, clubes, estações ferroviárias, casas comerciais, etc.








Ainda dentro da área de divulgação do ideário estadonovista, o DIP lançou diversas publicações, entre as quais a de maior destaque foi Cultura Política - Revista Mensal de Estudos Brasileiros. A revista tinha como propostas principais a promoção de nova concepção de cultura, unificando a ordem política e social sob a égide do Estado, e o esclarecimento do rumo das transformações políticas e sociais em curso no país. Por outro lado, as relações do DIP com a imprensa caracterizaram-se sempre pela ocorrência de numerosos atritos. Já em março de 1940, registrou-se um dos casos mais notórios de intervenção em jornais, com a invasão pela polícia de O Estado de S. Paulo; o jornal permaneceu sob intervenção do DIP até o final do Estado Novo.
Ainda em 1940, o DIP teve seu poder ampliado com a instalação, em cada estado do país, de um Departamento Estadual de Imprensa e Propaganda (DEIP), com suas mesmas atribuições.
O poder do DIP começou a ruir com a proximidade do fim da guerra e a vitória dos aliados. Avaliada a inexeqüibilidade dos objetivos para os quais havia sido criado, e diante da crescente pressão popular pelo fim de todos os órgãos cerceadores da liberdade criados durante a vigência do Estado Novo, o DIP foi extinto em 25 de maio de 1945.
Rejane Araújo


* Texto extraído do verbete Departamento de Imprensa e Propaganda do Dicionário Histórico-Biográfico Brasileiro
Para saber mais:
Sugerimos a leitura do verbete Departamento de imprensa e propaganda (DIP), que se encontra disponível no Dicionário Histórico-Biográfico Brasileiro.
Muitos outros textos sobre o tema podem ser consultados no dossiê Navegando na História - A era Vargas (1º tempo), particularmente o módulo Anos de Incerteza, tema Educação, Cultura e Propaganda.
Documentos e informações relacionadas ao assunto estão disponíveis on-line. Basta realizar a consulta em nossa base de dados Accessus.
Dica: na consulta, escolha TODOS OS ARQUIVOS, clique no tipo de documento desejado, selecione da lista de assuntos DIP (ou Departamento de Imprensa e Propaganda) e em seguida execute a pesquisa.
Para complementar, o Programa de História Oral possui em seu acervo algumas entrevistas cujos entrevistados falam sobre este assunto. Para saber quais são elas, faça a consulta na base de entrevistas selecionando novamente DIP no campo Assunto.








Ronald Reagan - À medida que o Governo aumenta, a liberdade diminui

Direito Internacional Pùblico – DIP


RESENHAS
REVIEWS
INTRODUÇÃO AO DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
Ricardo Seitenfus & Deisy Ventura
Com prefácio do Prof. Luiz Olavo Baptista (USP)
Evandro Menezes de Carvalho^
"O direito internacional é tão antigo quanto a civilização em geral: ele é uma conseqüência necessária e inevitável de toda a civilização". É citando esta célebre frase do Barão Korff que o livro "Introdução ao Direito Internacional Público", dos professores Ricardo Seitenfus e Deisy Ventura, inicia um estudo instigante, atual e admirável deste ramo do Direito.
Em consonância com a formação acadêmica e profissional dos autores, as diversas temáticas do Direito Internacional Público (DIP) são abordadas com a consciência da significancia de uma visão de mundo multidisciplinar sem prejuízo do enfoque jurídico da obra. Tal atitude serve de exemplo para iniciativas semelhantes que venham a inter-relacionar, na medida justa, diversas áreas do conhecimento no tratamento de temas específicos. Afinal, o saber é um só.
Estruturado em cinco capítulos, cuja disposição denota a coerência e a consistência do conteúdo desenvolvido, o livro, pela forma com que conduz o leitor na exploração e compreensão dos temas, é útil não só para os estudantes e profissionais do Direito, mas também para aqueles que se dedicam às Relações Internacionais, à Ciência Política, à Economia e à História.
O capítulo inaugural, como condição para ingressar nos assuntos subseqüentes, dedica-se a lançar as noções elementares do DIP. Merece destaque a sistematização dos dispositivos constitucionais que interessam às relações internacionais e, por conseqüência, ao DIP, situando o leitor diante das principais normas jurídicas do ordenamento brasileiro. Além disso, questionamentos a respeito do papel do Poder Legislativo ante as relações jurídicas e políticas de natureza internacional — considerando desejável maior participação da sociedade civil, visando à condu- ção transparente dos assuntos externos — e sobre a preponderância da União, na quase totalidade do tratamento das questões externas, conferem, já neste primeiro capítulo, o tom apropriadamente provocativo e sempre reflexivo a permear todo o livro. O estudo das fontes do DIP, no segundo capítulo, retém o essencial que integra esse tema. Aborda-se, também, e de um modo fácil de se apreender, os aspectos que envolvem a produção do texto convencional, a conclusão dos tratados multilaterais e o rito de incorporação de tratado internacional pela ordem jurídica brasileira. Duas importantes nascentes do DIP são oportunamente incluídas nesta parte, quais sejam, os atos unilaterais dos Estados e as Resoluções emanadas das organiza- ções internacionais. O tratamento dos sujeitos detentores de personalidade jurídica internacional é objeto do terceiro capítulo. Nesse tópico, além dos dois sujeitos incontestes do direito internacional, o Estado e as Organizações Internacionais, insere-se considerações relevantes quanto ao papel do indivíduo, da organização não-governamental e da empresa multi ou transnacional. Discussão atual e estimulante que é enfrentada com seriedade e com certo desejo de mudança, ao defender, por exemplo, uma revisão do papel do indivíduo a fim de que se possa ampliar as possibilidades de se invocar o direito internacional ante os tribunais nacionais. Merece ainda relevo a visão singular sobre a soberania estatal e a abordagem segura e clara a respeito da distinção entre a ordem jurídica supranacional e o atributo da supranacionalidade. Assuntos cuja exposição aqui conferida ultrapassa o "lugar comum" predominante em boa parte dos trabalhos doutrinários a respeito. O capítulo seguinte estabelece o marco jurídico do relacionamento entre os Estados, englobando, em sua análise, as relações diplomáticas e consulares, o direito internacional econômico e a regulação dos espaços internacionais. Évidencia-se, nessa parte do trabalho, a explanação sobre os mecanimos de solução pacífica dos litígios e o item que versa sobre a doutrina da não-intervenção, ao apresentar uma tipologia da intervenção segundo sua natureza, seus objetivos visados, os meios de que se utiliza, os intervenientes e o grau de licitude. O último capítulo encerra a obra com igual fôlego com que a mesma se iniciou. Trata-se de uma perspectiva do direito internacional em movi- mentó por decorrência dos fenômenos da globalização ("anjo ou demônio pós-moderno") e da integração econômica. Nessa parte final, lança-se de forma apropriada as bases do direito da integração econômica, incluindose o Direito Comunitário Europeu e o Direito do Mercosul, acompanhado da análise de alguns casos da jurisprudência brasileira recente. Fazendo uso de uma linguagem simples e precisa (o que é uma virtude que deveria ser exercitada por muitos pesquisadores), as referências aos conceitos e pensamentos de autores clássicos são pontuadas por comentários esclarecedores e observações críticas. Ademais, deve-se salientar o fato de que os autores não se furtam de tomar posição em certos temas polêmicos — o que é salutar para o debate acadêmico e, sobretudo, para a própria evolução deste ramo do Direito. A conseqüência de tudo isso é que cada frase, cada parágrafo, concentra informações importantes que fornecem novas perspectivas de pesquisa e de reflexão. Não se trata, portanto, de uma revisão dos conteúdos tradicionais de DIP. Por fim, não se poderia deixar de anotar a cortesia dos autores com o leitor, ao elencarem, no início de determinados capítulos e subpartes, uma bibliografia recomendada àqueles que pretendam aprofundar o assunto em questão. Lançado em 1999, o livro "Introdução ao Direito Internacional Público", publicado pela Livraria do Advogado Editora, de Porto Alegre, foi adotado por diversos cursos de Direito e prepara-se para a terceira edição (como previu o Prof. Luiz Olavo Baptista ao assinar o prefácio). Revelando-se extremamente atual, didática, objetiva e inovadora, a obra integra um conjunto de publicações do Prof. Ricardo Seitenfus sobre a temática internacional, quais sejam: Manual das Organizações Internacionais', Textos Fundamentais do Direito das Relações Internacionais e Fundamentos das Relações Internacionais, todos da mesma Editora. Garantindo o seu lugar entre as principais doutrinas brasileiras destinadas ao estudo desse vasto e desafiante ramo do Direito, conclui-se esta resenha citando os autores, e concordando com eles, numa reflexão que prenuncia a posição do DIP no cenário jurídico atual: "É fato que diversos conceitos jurídicos não têm mais sentido no rápido avançar das relações internacionais em todos os seus planos. Entretanto, não é o DIP, mas o direito interno que se vê mais atingido e ameaçado. Novos postulados, dotados de instrumentos técnicos também originais, devem anunciar o direito do futuro, irrefutavelmente um direito internacional" (p. 180). Apenas uma conseqüência do prognóstico proferido pelo Barão Korff.
Advogado, Mestre em Integração Latino-americana pela UFSM e Doutorando em Direito Internacional pela Faculdade de Direito da USP.




Entre sambas e bambas: vozes destoantes no "Estado Novo"1
Brazilian Domingos/Sundays in Brazil: football, race and nationality in the history of a Brazilian hero in the “Estado Novo” [New State]
Adalberto Paranhos2
Artigo recebido e aprovado em novembro de 2007
Resumo:
O cerco do silêncio que o "Estado Novo" montou em torno das práticas e discursos que pudessem destoar das normas então instituídas levou muita gente, por muito tempo, a acreditar no triunfo de um pretenso "coro da unanimidade nacional". Trafegando na contramão dessa visão, que estende seu alcance aos domínios da música popular, este texto procura levantar uma parte do véu que encobre manifestações que desafinam o "coro dos contentes" durante a ditadura estadonovista.
Palavras-chave: Estado Novo; música popular; malandragem.

Referência

http://cpdoc.fgv.br/producao/dossies/FatosImagens/DIP
http://www.revistas.usp.br/rdisan/article/viewFile/81680/85050
https://locus.ufjf.emnuvens.com.br/locus/article/viewFile/2228/1589