Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
quinta-feira, 21 de abril de 2022
‘Ouvir os sinais’
VETORES DIRIGEM A DIREÇÃO SENTINDO O SENTIDO INTENSAMENTE MODULARES E ESPACIALMENTE VETORIAIS
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Vetores
Os vetores representam as grandezas vetoriais e indicam seu módulo, direção e sentido.
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O módulo é o valor numérico do vetor seguido da unidade de medida que define a grandeza vetorial. A direção é a reta onde o vetor está localizado, e as direções possíveis são: diagonal, horizontal e vertical. O sentido trata-se de para onde o vetor atua de acordo com sua direção, assim, os sentidos podem ser para a direita, para a esquerda, para cima, para baixo, para o leste, para o norte, etc.
vetores
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quinta-feira, 21 de abril de 2022
Opinião do dia – Luiz Werneck Vianna*: ‘Ouvir os sinais’
“Os democratas de todos os matizes não podem desconhecer a grandeza do gesto desses dois veteranos da nossa política. Não é hora de remoermos antigas feridas, mas da procura do interesse comum que não pode prosperar sem a entrega de cada qual à missão libertadora de devolver à sociedade a capacidade de decidir democraticamente sobre seu destino.
Quem disser que é tarefa fácil estará mentindo, as forças contrárias são muitas e sabem se unir, e conhecem por lições sabidas as artes de nos dividir com cantilenas sedutoras que nos afastem de um caminho seguro que é o da nossa unidade em favor da democracia que é a nossa via única.”
*Luiz Werneck Vianna, Sociólogo, PUC-Rio. “Ouvir os sinais de perigo”, Blog Democracia Política e novo Reformismo, 20/4/22.
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Campo das Artes (Foto: Eduardo Macarios)
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Luís não se abstém de falar sobre a conturbada relação do governo com a cultura. “Onde eu moro, o negacionismo é muito forte. As pessoas não estão querendo dar o braço a torcer. Criou-se um bicho papão que não dá nem espaço para uma terceira via. As pessoas estão com um ódio mortal contra o PT, principalmente no Sul. Mas que terceira via tem? Não existe. Tem poucos bolsominions arrependidos por aqui. E o ódio aos artistas está muito latente com o discurso deles de que ‘acabou a mamata’”, afirma. https://heloisatolipan.com.br/tv/no-ar-em-o-cravo-e-a-rosa-luis-melo-fala-sobre-etarismo-dificil-bons-papeis-para-grandes-atores-apos-60-anos-e-uma-luta/
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PoderData: Moro sai infeliz; caminho de Lula será mais árduo do que pesquisas mostram, diz Joel
78.727 visualizações23 de dez. de 2021
UOL
2,22 mi de inscritos
No UOL News, o colunista Joel Pinheiro comenta a pesquisa PoderData, que mostra o ex-presidente Lula (PT) com 40% e o presidente Jair Bolsonaro (PL) com 30%, e fala sobre a situação do ex-juiz Sergio Moro (Podemos): "Moro abaixo de dois dígitos é banho de água fria"
https://www.youtube.com/watch?v=bUm--fppuhs
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"Visões opostas sobre o cenário eleitoral"
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Dez motivos que explicam por que Lula pode perder a eleição
Ex-presidente ainda está no topo da corrida eleitoral, mas o viés de Bolsonaro é de alta e, neste momento, não há favoritos
Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva
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Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva
26/03/2022REUTERS/Ian Cheibub
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Alexandre Borgesda CNN
20/04/2022 às 17:37
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O líder das pesquisas, Luiz Inácio Lula da Silva, está vendo pelo retrovisor a moto de Jair Messias Bolsonaro cada vez mais próxima, buzinando e pedindo passagem. A margem que separa os dois é cada vez menor e já não se pode mais falar em favoritismo. Um empate técnico pode surgir em pouco tempo.
No final do ano passado, Lula parecia caminhar folgadamente para um terceiro mandato como presidente da República, e Bolsonaro parecia destinado a voltar ao condomínio Vivendas da Barra.
Com o início efetivo da corrida eleitoral, o presidente tem mostrado uma força e uma resiliência que não estavam nos planos petistas nem no radar de muitos analistas.
O país continua com sérios problemas sociais, o tripé macroeconômico está manco, mais de 650 mil brasileiros morreram de “gripezinha”, o Ministério da Saúde e o da Educação (MEC), os mais ricos da Esplanada, convivem com suspeitas de corrupção.
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Não há “nenhuma chance” de reaproximação com Lula, diz Ciro
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O centrão nunca teve tanto poder, assim como figuras grotescas que saíram das redes sociais direto para o centro da política e, mesmo assim, o eleitorado de Jair Bolsonaro não apenas se mantém como dá sinais claros de crescimento e engajamento, como em 2018.
A tão incensada terceira via não disse a que veio e já não assusta mais os dois principais concorrentes ao Planalto.
O que pode explicar o fenômeno Bolsonaro e uma eventual reeleição?
Separei dez pontos para você ficar atento:
1 Lula voltou a falar como sindicalista radical e retrógrado, afastando muitos eleitores de centro e social-democratas que temem um retrocesso. O tom revanchista também não ajuda a quem quer formar uma “Frente Ampla”. Elogios à ditadura nicaraguense, acenos à censura da imprensa, ataques ao teto de gastos e à tímida reforma trabalhista formam um conjunto nada bom para quem quer vencer uma eleição majoritária. O Brasil de 2022 parece ter vencido a pandemia, a economia começa lentamente a se recuperar, e um certo otimismo de um país sem memória não combina com mau humor e radicalismo ideológico.
2 Lula não tem mais Duda Mendonça e João Santana, assim como uma assessoria de comunicação profissional que saiba apelar ao eleitor médio, como em 2002. O mais influente dos seus auxiliares na área hoje é Franklin Martins, alguém que dificilmente conseguirá ampliar o discurso para fora da bolha lulista. Lula perdeu estrategistas como Márcio Thomaz Bastos, Antonio Palocci e José Dirceu, que ainda é aliado mas está praticamente fora de combate. Com Gleisi Hoffmann, Franklin Martins e Jilmar Tatto no núcleo duro da estratégia de campanha, Lula terá problemas adicionais.
3 Bolsonaro é o político que mais sabe usar as redes sociais no Brasil. A lógica das campanhas eleitorais de 20 anos atrás, quando Lula venceu duas eleições presidenciais no segundo turno, é tão distinta que o septuagenário ex-presidente dá sinais de não mais conseguir entender a nova realidade. Seu festejado gênio político em tempos analógicos não está se adaptando bem ao mundo digital.
4 Bolsonaro não é um tucano, é um opositor de verdade. Lula se acostumou a vencer eleições de social-democratas que não tinham uma diferença ideológica significativa com ele, divergindo apenas sobre meios e métodos. O candidato Bolsonaro é um opositor explícito de tudo que Lula representa e o eleitor já entendeu isso. Bolsonaro coloca a disputa em termos morais, do bem contra o mal, e foca numa pauta de costumes que agrada o eleitor médio e causa asco na elite progressista, que é pouco aparelhada para entender e discutir esses temas fora de abstrações acadêmicas ou sem defender pautas impopulares.
5 Bolsonaro acabou com o teto de gastos para se reeleger. O governo atual tirou todos os freios para pisar fundo nos gastos públicos, como o calote em precatórios e o orçamento secreto de R$ 16 bilhões, que colocaram na rua a mais poderosa máquina eleitoral já vista na história do país. Todos os pacotes de bondade, de auxílios a reajustes para o funcionalismo público, já começaram a surtir efeito nas pesquisas.
6 O Centrão está com Bolsonaro. Por mais que o Centrão pense em aderir a Lula numa eventual vitória, no governo Bolsonaro este grupo político formado por representantes do Progressistas, Republicanos, União Brasil, PL, PTB, Podemos, PSC, Avante, entre outros, nunca teve um acesso tão facilitado e privilegiado aos cofres públicos. Ciro Nogueira, Ricardo Barros, Arthur Lira, estão em casa neste governo e cada vez mais seduzidos pelo bolsonarismo.
7 A Lava Jato maculou a imagem de Lula para sempre. Por mais que o judiciário tenha revertido as decisões principais motivadas pela Operação Lava Jato, o Brasil foi exposto a uma série inédita de escândalos, um conjunto impossível de se apagar da memória. Lula ficou 580 dias preso e sua soltura, no país da impunidade para crimes de colarinho branco, não muda a história. Mesmo quem defende Lula convive mal com Mensalão, Petrolão e outras manchas indeléveis no currículo petista.
8 Lula, aos 76 anos, está desgastado. A marquetagem do PT e o próprio ex-presidente tentam vender a imagem de um Lula forte, energético e até viril, mas seu aspecto é de alguém que sofreu muito com o passar do tempo, a prisão e os dissabores da vida. Ao falar, ele parece magoado, rabugento e até vingativo, contra um Bolsonaro que tira fotos rindo, cercado de fiéis fanáticos, praticando esportes e ativo.
9 Lula tem, em Ciro Gomes, um forte opositor dentro da esquerda. Entre os que se identificam com teses de esquerda, Lula nunca teve uma oposição real e que ameaçasse sua posição como principal líder da esquerda brasileira. Ciro Gomes é um opositor raivoso e que contratou João Santana como marqueteiro, um profissional que não apenas sabe tudo de eleição como de lulismo. Como se não bastasse, os identitários representam uma nova esquerda que suporta Lula, mas não o ama. A incompatibilidade do discurso socialista e trabalhista clássicos com o da nova esquerda identitária quebra a coesão interna em pontos fundamentais e pode gerar sérios problemas de comunicação.
10 Lula não acena para o futuro, mas para um revisionismo do passado. O discurso petista não traz novidades, uma visão renovada de Brasil, apenas um repúdio aos pequenos avanços econômicos e sociais conquistados em outros governos e um sentimento de vingança contra opositores reais ou imaginários. Se essa falta de propostas não é suficiente para tirar o apoio dos jovens a Lula, pode tirar a energia deles para militar, fazer campanha nas ruas e conquistar votos.
Lula ainda está no topo da corrida eleitoral, mas o viés de Bolsonaro é de alta e, neste momento, não há favoritos. O atual presidente conseguiu resistir até a pandemia, que impediu a reeleição de seu ídolo Donald Trump nos EUA, e que devastou a economia e matou mais de meio milhão de brasileiros em dois anos, e dificilmente perderá a fatia atual de eleitores fanáticos que possui.
Se a eleição fosse hoje, Lula venceria, mas ela é só em outubro. Até lá, o petismo terá que trabalhar muito para reverter a atual tendência que mostra seu principal opositor crescendo cada vez mais e com disposição clara para ficar mais quatro anos no Planalto. Alguns dos itens listados podem ser revertidos pelo lulismo, mas nem todos. Com o andamento da campanha e o eleitor se interessando mais por política, sai de cena o recall e entra a decisão baseada numa leitura do momento atual. E esse momento não é bom para Lula.
Eleições 2022
A CNN realizará o primeiro debate presidencial de 2022. O confronto entre os candidatos será transmitido ao vivo em 6 de agosto, pela TV e por nossas plataformas digitais.
Tópicos
Eleições
Eleições 2022
Jair Bolsonaro
Luiz Inácio Lula da Silva (Lula)
PT (Partido dos Trabalhadores)
https://www.cnnbrasil.com.br/politica/dez-motivos-que-explicam-por-que-lula-pode-perder-a-eleicao/
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Cenário do risco das eleições
O Estado de S. Paulo
Preocupação das consultorias especializadas é o País não encontrar caminho para crescer
William Waack
21 de abril de 2021
No cálculo de riscos políticos e econômicos em relação às eleições brasileiras o horizonte já é o do pós-eleitoral. Essa postura indica que as consultorias assumem que Lula será o vencedor e o estrago institucional bolsonarista permanecerá nos limites do último 7 de Setembro, quando Bolsonaro demonstrou ser incompetente e não controlar forças para um golpe.
As mesmas análises dirigidas sobretudo a investidores fora do País consideram o conjunto de forças do Centrão um fator de estabilidade. Em outras palavras, um presidente como Bolsonaro, que já não governa, está limitado em suas estripulias institucionais. E Lula, que sem o Centrão não governa, estará contido em suas estripulias econômicas (como reverter reformas trabalhista e previdenciária).
No panorama geral, o próximo presidente lidará com um cenário internacional perigoso, mas paradoxalmente favorável a grandes produtores de commodities, como o Brasil. Considera-se que fatores negativos como a inflação global, a subida de juros nas economias centrais e o rompimento de cadeias produtivas globais (que aumentam custos em todos os setores) serão mais do que compensados pelos preços de produtos que latino-americanos exportam.
O dólar a R$ 4,60 já seria o termômetro disso. Diante do que acontece relacionado à guerra na Ucrânia – a retirada em massa de grandes empresas da Rússia – e o agravamento das relações da China com o EUA e a Europa, a América Latina em geral e o Brasil em particular estão sendo vistos por investidores internacionais como lugares razoavelmente “tranquilos” e “seguros”. Tem outro para onde ir?
As mesmas consultorias de risco assinalam, porém, que os problemas de fundo começam no pós-eleitoral brasileiro. O mais evidente deles é que nenhum dos líderes nas pesquisas indicou até aqui como pretende tirar o País da estagnação, marasmo em produtividade e medíocre crescimento econômico das últimas décadas. E o “fator estabilidade” do Centrão é, ao mesmo tempo, a garantia de que não surgirá nenhum grande impulso em qualquer direção.
Relatórios de análise de risco político e econômico de consultorias internacionais dão menos ênfase a aspectos como “qualidade das elites dirigentes”, “lideranças políticas” ou “ideias para o País” – para não falar em qualidade da democracia e emburrecimento geral do debate. Quem faz contas de retorno de investimento imediato tende a achar tudo isso acadêmico e distante.
Mas é o decisivo mesmo no curto prazo. Nesse sentido, o cenário de risco político e econômico das eleições brasileiras é péssimo.
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[fotografo]Agência Brasil[/fotografo]
Bolsonaro discute com a deputada Maria do Rosário no plenário
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Bolsonaro, quando era deputado, discutiu várias vezes com a deputada Maria do Rosário. Processos de cassação foram arquivados[fotografo]Agência Brasil[/fotografo]
STF REJEITA RECURSO E CONFIRMA BOLSONARO COMO RÉU
EDSON SARDINHA
07.03.2017 18:25 664
Atualizado em 16.11.2017 22:35
REPORTAGEM Em JUSTIÇA
TEMAS
CORRUPÇÃO
TAGS
JAIR BOLSONARO STF PROCESSOS MARIA DO ROSÁRIO ESTUPRO PARLAMENTAR PROCESSADO
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Pré-candidato à Presidência da República, o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) sofreu uma dupla derrota no Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça-feira (7). Por unanimidade, os ministros da Primeira Turma rejeitaram recursos apresentados pela defesa do parlamentar contra a abertura de dois processos – por incitação ao crime de estupro e por uma queixa-crime por injúria, apresentada pela deputada Maria do Rosário (PT-RS). Os ministros confirmaram, assim, a decisão tomada em junho do ano passado de tornar o deputado réu nos dois processos.
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Bolsonaro responderá aos processos por ter dito, em discurso no plenário da Câmara, em dezembro de 2014, que Maria do Rosário “não merecia ser estuprada”. O deputado reiterou os ataques à colega em entrevista publicada no dia seguinte pelo jornal gaúcho Zero Hora. “É muito feia, não faz meu gênero, jamais a estupraria”, declarou.
Nos embargos de declaração, Bolsonaro alegava “obscuridade” na decisão da Turma, sob o argumento de que a campanha da deputada [#eunãomerecoserestuprada] não teria se iniciado em razão da fala dele. Ele também questionava o não reconhecimento da incidência da imunidade parlamentar no caso.
Relator dos recursos e dos processos, o ministro Luiz Fux concluiu pela “absoluta ausência dos vícios alegados” pelo deputado. Fux ressaltou que, para a análise da decisão do recebimento da denúncia, é insignificante verificar a data em que teve início a referida campanha. O acórdão cuidou unicamente de distinguir o lema da campanha, do sentido e da conotação que simbolicamente foram empregados pelo deputado, tendo o ato sido caracterizado, de início, como delituoso. “O embargante visa, pela via imprópria, rediscutir os temas que já foram objeto de análise quando da apreciação da matéria defensiva no momento do recebimento da denúncia pela Primeira Turma”, alegou o ministro, no que foi acompanhado pelos demais ministros.
O Supremo aceitou a abertura das duas ações penais contra Bolsonaro em 21 de junho de 2016, por quatro votos a um. Em 2014, o deputado subiu à tribuna logo depois de um discurso feito por Maria do Rosário sobre os 50 anos do golpe militar de 1964. Com severas críticas ao regime de exceção, a deputada despertou a indignação do colega de Parlamento (veja no vídeo abaixo), capitão da reserva e ferrenho defensor do militarismo.
“Não saia, não, Maria do Rosário, fique aí. Fique aí, Maria do Rosário. Há poucos dias você me chamou de estuprador no Salão Verde e eu falei que eu não a estuprava porque você não merece. Fique aqui para ouvir”, disse Bolsonaro em 9 de dezembro de 2014, logo após discurso da deputada sobre o Dia Internacional dos Direitos Humanos e a divulgação do relatório final da Comissão Nacional da Verdade.
“A violência sexual é um processo consciente de intimidação pelo qual as mulheres são mantidas em estado de medo”, disse o ministro-relator, Luiz Fux, ao emitir o parecer pelo acolhimento das denúncias. Os ministros Edson Fachin, Rosa Weber e Luis Roberto Barroso acompanharam o voto do relator. “Imunidade não significa impunidade”, destacou Rosa Weber.
Com a decisão, o deputado passa a responder formalmente por uma acusação no STF, passando da condição de alvo de inquérito para investigado em ação penal. Se for condenado, pode pegar de 3 a 6 meses de prisão, além de multa. Na ocasião, Bolsonaro publicou em seu Twitter uma imagem informando sobre a decisão da corte: “Diante de tantos escândalos no país, a ética e a moral serão condenadas?”.
A defesa do parlamentar alega que ele não fez qualquer incitação ao estupro e que é autor de projetos que endurecem punição a estupradores. “Ele é conhecido por projetos de lei que tendem a aumentar as penas de crimes e para que condenado por crime sexual deve ser submetido a castração química para obter benefícios. É uma mentira insinuar que o deputado tenha incitado a prática de qualquer crime”, alega a defesa.
Veja o vídeo:
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Mais sobre Jair Bolsonaro
Mais sobre processos
AUTORIA
Edson Sardinha
EDSON SARDINHA Diretor de redação. Formado em Jornalismo pela UFG, foi assessor de imprensa do governo de Goiás. É um dos autores da série de reportagens sobre a farra das passagens, vencedora do prêmio Embratel de Jornalismo Investigativo em 2009. Ganhou duas vezes o Prêmio Vladimir Herzog. Está no site desde sua criação, em 2004.
edson@congressoemfoco.com.br
COMENTÁRIOS
https://congressoemfoco.uol.com.br/projeto-bula/reportagem/stf-rejeita-recurso-e-confirma-bolsonaro-como-reu/
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Deputado Daniel Silveira é condenado pelo STF
38.795 visualizações20 de abr. de 2022
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Jovem Pan News
4,86 mi de inscritos
Ministro Nunes Marques foi o único a absolver Daniel Silveira. Julgamento foi pautado por declarações do deputado contra o STF e à democracia. O parlamentar foi condenado a 8 anos e 9 meses de prisão, além de perda do mandato e dos direitos políticos.
https://www.youtube.com/watch?v=jHnEC-T9_tY
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20/04/2022 - Ação Penal 1044: Julgamento Daniel Silveira
251 visualizações20 de abr. de 2022
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Canal MPF
32,5 mil inscritos
Em sessão que durou cerca de 5 horas, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) julgou parcialmente procedente a Ação Penal (AP) 1.044, ajuizada pelo Ministério Público Federal (MPF), e, por maioria, condenou o deputado federal Daniel Silveira (PTB/RJ) a 8 anos e 9 meses de reclusão em regime fechado e ao pagamento de 35 dias-multa no valor unitário de 5 salários mínimos. Como efeito da condenação, o colegiado decretou a perda do mandato e a suspensão dos direitos políticos, enquanto durarem os efeitos da decisão.
Leia a notícia completa no site: www.mpf.mp.br/pgr/noticias-pgr/stf-julga-procedente-acao-do-mpf-e-condena-daniel-silveira-a-mais-de-8-anos-de-reclusao-e-a-perda-de-mandato
Sessão do Plenário do STF ocorrida em 20/04/2022
https://www.youtube.com/watch?v=rGiWJ2kwrEw
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