Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
sábado, 16 de abril de 2022
Necessário acordar
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“Desperta, ó tu que dormes, levanta-te dentre os mortos e o Cristo te esclarecerá.”
Paulo (Efésios, 5:14)
Grande número de adventícios ou não aos círculos do Cristianismo acusa
fortes dificuldades na compreensão e aplicação dos ensinamentos de Jesus. Alguns
encontram obscuridades nos textos, outros perseveram nas questiúnculas literárias.
Inquietam-se, protestam e rejeitam o pão divino pelo envoltório humano de que
necessitou para preservar-se na Terra. Esses amigos, entretanto, não percebem que isto ocorre, porque
permanecem dormindo, vítimas de paralisia das faculdades superiores. Na maioria das ocasiões, os convites divinos passam por eles, sugestivos e
santificantes; todavia, os companheiros distraídos interpretam-nos por cenas
sagradas, dignas de louvor, mas depressa relegadas ao esquecimento. O coração não
adere, dormitando amortecido, incapaz de analisar e compreender.
A criatura necessita indagar de si mesma o que faz, o que deseja, a que
propósitos atende e a que finalidades se destina. Faz-se indispensável examinar-se, emergir da animalidade e erguer-se para senhorear o próprio caminho. Grandes massas, supostamente religiosas, vão sendo conduzidas, através
das circunstâncias de cada dia, quais fileiras de sonâmbulos inconscientes. Fala-se
em Deus, em fé e em espiritualidade, qual se respirassem na estranha atmosfera de
escuro pesadelo. Sacudidas pela corrente incessante do rio da vida, rolam no turbilhão dos
acontecimentos, enceguecidas, dormentes e semimortas até que despertem e se
levantem, através do esforço pessoal, a fim de que o Cristo as esclareça.
68 Necessário acordar
http://grupoama.org.br/books/Chico%20Xavier%20(Emmanuel)%20-%20Pao%20Nosso.pdf
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Muito valiosa para nós é a opinião das criaturas que viveram ao lado de Eurípedes , notadamente os familiares, que lhe anotaram com maior profundidade as fulgurâncias da missão.
18 - FILHO E IRMÃO
EURÍPEDES O HOMEM E A MISSÃO
CORINA NOVELINO
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Observai os pássaros do céu
6. Não acumuleis tesouros na Terra, onde a ferrugem e os vermes os comem e
onde os ladrões os desenterram e roubam; acumulai tesouros no céu, onde nem a
ferrugem, nem os vermes os comem; porquanto, onde está o vosso tesouro aí está
também o vosso coração.
Eis por que vos digo: “Não vos inquieteis por saber onde achareis o que comer
para sustento da vossa vida, nem de onde tirareis vestes para cobrir o vosso corpo.
Não é a vida mais do que o alimento e o corpo mais do que as vestes?”
Observai os pássaros do céu: não semeiam, não ceifam, nada guardam em celeiros; mas vosso Pai celestial os alimenta. Não sois muito mais do que eles? e qual,
dentre vós, o que pode, com todos os seus esforços, aumentar de um côvado a sua
estatura?
Por que também vos inquietais pelo vestuário? Observai como crescem os lírios dos
campos: não trabalham, nem fiam; entretanto, eu vos declaro que nem Salomão,
em toda a sua glória, jamais se vestiu como um deles. Ora, se Deus tem o cuidado
de vestir dessa maneira a erva dos campos, que existe hoje e amanhã será lançada
na fornalha, quanto maior cuidado não terá em vos vestir, ó homens de pouca fé!
Não vos inquieteis, pois, dizendo: Que comeremos? ou: que beberemos? ou: de
que nos vestiremos? como fazem os pagãos, que andam à procura de todas essas
coisas; porque vosso Pai sabe que tendes necessidade delas.
Buscai primeiramente o Reino de Deus e a sua justiça, que todas essas coisas vos serão dadas de acréscimo. Assim, pois, não vos ponhais inquietos pelo dia de amanhã,
porquanto o amanhã cuidará de si. A cada dia basta o seu mal. (Mateus, 6:19 a 21
e 25 a 34.)
7. Interpretadas à letra, essas palavras seriam a negação de toda previdência, de todo trabalho e, conseguintemente, de todo progresso. Com
semelhante princípio, o homem limitar-se-ia a esperar passivamente. Suas
forças físicas e intelectuais conservar-se-iam inativas. Se tal fora a sua
condição normal na Terra, jamais houvera ele saído do estado primitivo
e, se dessa condição fizesse ele a sua lei para a atualidade, só lhe caberia
viver sem fazer coisa alguma. Não pode ter sido esse o pensamento de
Jesus, pois estaria em contradição com o que disse de outras vezes, com as
próprias Leis da Natureza. Deus criou o homem sem vestes e sem abrigo,
mas deu-lhe a inteligência para fabricá-los. (Cap. XIV, item 6; cap. XXV,
item 2.)
Não se deve, portanto, ver, nessas palavras, mais do que uma poética
alegoria da Providência, que nunca deixa ao abandono os que nela confiam, querendo, todavia, que esses, por seu lado, trabalhem. Se ela nem
sempre acode com um auxílio material, inspira as ideias com que se encontram os meios de sair da dificuldade. (Cap. XXVII, item 8.)
Deus conhece as nossas necessidades e a elas provê, como for necessário. O homem, porém, insaciável nos seus desejos, nem sempre sabe contentar-se com o que tem: o necessário não lhe basta; reclama o supérfluo.
A Providência, então, o deixa entregue a si mesmo. Frequentemente, ele
se torna infeliz por culpa sua e por haver desatendido à voz que por intermédio da consciência o advertia. Nesses casos, Deus fá-lo sofrer as consequências, a fim de que lhe sirvam de lição para o futuro. (Cap. V, item 4.)
8. A Terra produzirá o suficiente para alimentar a todos os seus habitantes, quando os homens souberem administrar, segundo as leis de justiça, de caridade e de amor ao próximo, os bens que ela dá. Quando a
fraternidade reinar entre os povos, como entre as províncias de um mesmo
império, o momentâneo supérfluo de um suprirá a momentânea insuficiência do outro; e cada um terá o necessário. O rico, então, considerar-se-á
como um que possui grande quantidade de sementes; se as espalhar, elas
produzirão pelo cêntuplo para si e para os outros; se, entretanto, comer
sozinho as sementes, se as desperdiçar e deixar se perca o excedente do que
haja comido, nada produzirão, e não haverá o bastante para todos. Se as
amontoar no seu celeiro, os vermes as devorarão. Daí o haver Jesus dito:
“Não acumuleis tesouros na Terra, pois que são perecíveis; acumulai-os no
céu, onde são eternos.” Em outros termos: não ligueis aos bens materiais mais importância do que aos espirituais e sabei sacrificar os primeiros aos
segundos. (Cap. XVI, itens 7 e seguintes.)
A caridade e a fraternidade não se decretam em leis. Se uma e outra
não estiverem no coração, o egoísmo aí sempre imperará. Cabe ao Espiritismo fazê-las penetrar nele.
https://febnet.org.br/wp-content/themes/portalfeb-grid/obras/evangelho-guillon.pdf
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"Son couer est un luth suspendu;Sitôt qu'on le touche, il résonne".1 Du Beranger 1 Seu coração é um alaúde suspenso; tão logo a gente o toca, ele ressoa. (N. do E.) A QUEDA DA CASA DE USHER
POE
HISTÓRIAS EXTRAORDINÁRIAS
https://liualcarothar.files.wordpress.com/2012/02/a-queda-da-casa-de-usher-poe.pdf
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De fato, NÃO EXISTE NENHUMA REGRA DE OURO para saber quando o conhecimento é ou não científico.
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CIÊNCIA E IDEOLOGIA
Conhecimento científico e convicções ideológicas
Muitos filósofos, de convicções políticas diferentes e até opostas, estabeleceram a existência de um grande confronto entre o que chamamos ciência e o que chamamos ideologia.
O uso habitual da palavra, embora apareça em autores muito diversos, é extremamente familiar aos marxistas. Mas mesmo entre os marxistas não há um consenso total a respeito do seu significado.
Em certas épocas históricas, a “ideologia” foi apresentada como uma visão do
mundo. Uma ideologia era um conjunto de crenças políticas, sociais, éticas que fixavam certos padrões dentro dos quais podia se desenvolver a conduta de uma pessoa ou uma classe social.
Falava-se, por exemplo, da ideologia burguesa, para se referir ao sistema de valores, crenças, modalidades éticas, etc. próprias da classe dominante. Com frequência, diz-se que alguém é de ideologia fascista, para indicar que entre os valores que defende estão o ultranacionalismo, a dominação pelo capital financeiro, o racismo, etc. Por sua vez, qualifica-se de “ideologia” de esquerda o sistema de convicções e valores dos partidários do socialismo e da reivindicação das classes trabalhadoras.
Mas também existe um uso, entre os mesmos marxistas, que é claramente
pejorativo em relação ao termo “ideologia”. Para muitos marxistas (especialmente a partir dos anos 60) a ideologia é uma forma espúria e incorreta de conhecimento, ou pelo menos de atitude, ante a realidade, em contraposição com a ciência.
A ciência seria, especialmente no caso das ciências sociais, o conhecimento real, objetivo, verdadeiro. Por sua vez, a ideologia seria o conhecimento ilusório, produzido por nossos condicionamentos de classe e situação social, e, portanto, carentes da objetividade da ciência.
Todavia, o conceito de ideologia é necessário para indicar essas crenças, que, de acordo com esse ponto de vista, careceriam de objetividade. Por exemplo, uma pessoa pode-se dizer “marxista” porque acha que o marxismo é uma ciência e que é a ciência adequada para o estudo dos problemas da economia política. Mas outra pessoa pode duvidar da eficiência científica do marxismo e, ainda assim, insistir em se reivindicar marxista por razões éticas ou emocionais.
Nesses casos, a divisão ciência-ideologia faz sentido. A ideologia seria o conjunto de valores e normas que aceitamos por razões éticas, emocionais, afetivas, sociais, etc. Ciência seria aquele conhecimento que consideramos objetivo. E, havendo contradição entre ambos, nada impede que mantenhamos uma determinada ideologia e usemos os conhecimentos de outra ciência. A ideologia fixaria nosso projeto de homem, de sociedade e de vida, e a ciência daria osmétodos para realizá-los.
Por exemplo, em economia, alguns autores capitalistas oferecem explicações mais detalhadas e práticas do que os Mas um economista marxista pode aplicá-las com a motivação moral e humanitária de melhorar as condições vida da classe trabalhadora.
Acredito que há muitos argumentos como esses, aplicáveis a diferentes ciências, que justificam uma conciliação entre a ciência e a ideologia, ou, então, uma complementação entre ambas. Não acho razoável, nesta época do desenvolvimento da humanidade, o confronto irreconciliável entre ciência e ideologia.
https://www.academia.edu/8337871/Oque_%C3%A9_Ciencia_Carlos_Lungarzo
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E – Cap. XVII – Item 10
L – Questão 875
Temas Estudados:
Alertamento espírita
Condomínio natural
Esnobismo e Espiritismo
Espírito de equipe
Exterioridades sociais
Regra áurea e ação no bem
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EM TORNO DA REGRA ÁUREA
Quanto mais se adianta o progresso, mais intensamente se percebe que a vida é
um condomínio.
Partilhamos, em regime de obrigatoriedade, o ar ambiente e a luz solar que nunca
estiveram sob nosso controle. E, em nos referindo aos bens que retemos na Terra,
quando na condição de Espíritos encarnados, à medida que solucionamos as grandes
questões de interesse coletivo, quais as da justiça, da economia, do trabalho, da provisão
ou moradia, mais impelidos nos reconhecemos a observar o direito dos outros.
Seja num edifício de apartamentos ou numa fila de compras, as nossas
conveniências estão sujeitas à tranqüilidade dos vizinhos.
Numa oficina, quanto mais importante se mostre, a produção apenas surge no
rendimento preciso se mantida na forma da música orquestral, atribuindo-se a cada
instrumento a responsabilidade que lhe compete.
Civilização e cultura baseiam-se no espírito de equipe, com a interdependência de
permeio.
Princípios idênticos prevalecem no reino da alma, convocando-nos o livre-arbítrio ao
levantamento da segurança e da felicidade de todos aqueles que nos comungam a
experiência.
Sem nenhuma pretensão de natureza política, a Doutrina Espírita funciona,
atualmente, no campo religioso da Humanidade, por mecanismo providencial de
alertamento, induzindo-nos ao concurso natural e espontâneo na edificação do bem
comum.
Por séculos e séculos, conservamos no mundo ignorância e carência, guerra e
criminalidade, em nome da Vontade de Deus; entretanto, o Espiritismo, restaurando a
mensagem do Cristianismo, que veio estabelecer a fraternidade entre os homens,
pergunta a cada um de nós se estaríamos realmente certos de viver sob a Vontade de
Deus, se formássemos entre as vítimas da penúria e das trevas de espírito.
Usemos todas as nossas possibilidades, sejam elas recursos ou aptidões, na
construção dos tempos novos.
Solidariedade e cooperação, entendimento e concórdia, amor a deslocar-se da
teoria para erguer-se na vida prática.
A regra áureas, para complementar-se devidamente, não se restringe à estrutura
negativa, “não faças a outrem aquilo que não desejas”, e sim exige plena observância da
forma positiva em que se expressa: “é preciso fazer aos outros tudo aquilo que desejamos
nos seja feito”.
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Fernando Nogueira da Costa - WordPress.com
Esnobismo à marolinha | Blog Cidadania & Cultura
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ESNOBISMO
Um exotismo existe que ameaça as fileiras espíritas sem ser qualquer das
excentricidades que aparecem no movimento doutrinário, à conta de extravagância
marginal. Disparate talvez pior, porquanto, se nas atividades paralelas ao caminho real da
idéia espírita somos impelidos a reconhecer muita gente caracteristicamente sincera nas
intenções louváveis, nessa outra esquisitice vamos encontrar para logo a máscara de
atitudes e maneiras, em desacordo com os princípios arejados da Nova Revelação.
Reportamo-nos ao esnobismo que comparece, muita vez, em nossas formações, qual
praga enquistada em plantação valiosa.
Companheiros que se deixam vencer por semelhante prejuízo fornecem em pouco tempo
os sinais que lhe são conseqüentes.
Continuam espíritas e afirmam-se espíritas, mas começam afetando possuir orientação de
natureza superior, passando a excessiva admiração pelas novidades em voga. E,
desprevenidamente, sem maior atenção pelos ensinos da Doutrina que abraçam,
cristalizam despropósitos no modo de ser.
Habitualmente, apaixonam-se por exterioridades sociais e escolhem classe determinada
para freqüentar. Isolam-se em grupo segregacionista, conquanto se supunham
representantes da mais alta ortodoxia em matéria de opinião.
Acreditam muito mais em títulos transitórios do academicismo e em facilidades
econômicas do que no valor substancial das pessoas.
Estimam espetáculos acima do serviço, e evidenciam apreço além do que é justo aos
medalhões do mundo, à medida que se fazem mais distantes e envergonhados de
quaisquer relações com os humildes.
Estão sempre dispostos a ordenar no trabalho em assuntos de organização, horário, local
e condições, sem permitir que o trabalho os comande nas disposições e disciplinas com
que foi estabelecido.
Nas obras de beneficência, tratam irmãos em penúria como se fossem párias sociais, ao
passo que se inclinam reverentes perante qualquer figura de relevo mundano de mérito
duvidoso.
Nós, os espíritas desencarnados e encarnados, devemos estar de sentinela contra
semelhante absurdo.
O esnobismo - repitamos - é parasito destruidor da árvore de nossos princípios e
realizações.
Vigiemo-nos. Imitemos o lavrador correto que zela pela própria lavoura, e, se o esnobismo
surge, sorrateiro, em nossas atividades, procuremos de imediato, dar o fora com ele.
http://www.oconsolador.com.br/linkfixo/bibliotecavirtual/chicoxavier/estudeeviva.pdf
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Lutar, esforçar-se e nunca se acomodar é sinal de que sabe do que é capaz.
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“Lembre-se de que você veio aqui, porque compreendeu a necessidade de lutar contra si mesmo. Agradeça, portanto, a quem lhe proporcione a ocasião para isso”
Por Gabriela Costa
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"O beijo é um adorável truque formulado pela natureza para interromper a fala quando as palavras se tornam supérfluas." Ingrid Bergman
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