quarta-feira, 17 de março de 2021

VULPINO

"Esse ser pra mim é desprezível e vulpino” ***
*** Juiz da Lava Jato manda casos de Lula a Brasília e mantém bloqueio de bens Atende orientação de Fachin Que anulou condenações JFDF decidirá sobre bloqueios ***
*** O juiz Luiz Antônio Bonat, da 13ª Vara Federal em Curitiba, enviou processos do ex-presidente Lula para a Justiça Federal do DFReprodução/Facebook *** PODER360 17.mar.2021 (quarta-feira) - 10h53 O juiz Luiz Antonio Bonat, da 13ª Vara Federal de Curitiba, responsável pelos processos da operação Lava Jato no Paraná, determinou o envio de 36 processos relacionados ao ex-presidente Lula (PT) para a Justiça Federal do Distrito Federal. Eis a íntegra do despacho (493 KB). A decisão é proferida na semana seguinte à anulação das condenações das ações que envolvem o petista por ordem do ministro Edson Fachin, do STF (Supremo Tribunal Federal). Fachin disse que as ações não poderiam ter corrido em Curitiba porque os fatos apontados não têm relação direta com o esquema de desvios na Petrobras. Apesar de cumprir a ordem para transferir o caso, Bonat decidiu manter o bloqueio de bens de Lula determinados pelos processos da Lava Jato. Entre eles, estão R$ 7 milhões de um plano de previdência empresarial, R$ 600 mil em contas bancárias, 2 carros, 3 apartamentos e um sítio. Consta também o tríplex do Guarujá, que, segundo a Vara de Curitiba, foi usado como pagamento de propina a Lula. “Tendo por base os estritos limites da decisão do Exmo. Ministro Edson Fachin, manterei os bloqueios durante a declinação, ficando o Juízo declinado responsável pela análise acerca da convalidação das decisões que autorizaram as constrições cautelares”, afirmou o magistrado. No despacho, Bonat determinou o envio de ofício ao ministro Fachin comunicando a decisão de manter os bens de Lula bloqueados. ANULAÇÃO DE CONDENAÇÕES A anulação das condenações determinadas por Fachin atende a pedido de habeas corpus apresentado pela defesa do petista em 3 de novembro de 2020. O despacho tem 46 páginas. Aplica-se aos seguintes casos: tríplex do Guarujá, sítio de Atibaia, sede do Instituto Lula e doações ao Instituto Lula. No despacho, Fachin diz que as acusações contra Lula envolviam muito mais empresas do que a Petrobras. “A conduta atribuída ao ora paciente, qual seja, viabilizar nomeação e manutenção de agentes que aderiram aos propósitos ilícitos do grupo criminoso em cargos estratégicos na estrutura do Governo Federal, não era restrita à Petrobras S/A, mas a extensa gama de órgãos públicos em que era possível o alcance dos objetivos políticos e financeiros espúrios”. A defesa de Lula entrou com o pedido de habeas corpus depois que o STJ (Superior Tribunal de Justiça) concluiu o julgamento em que Lula foi condenado no caso do tríplex. “Aplico aqui o entendimento majoritário que veio se formando e agora já se consolidou no colegiado. E o faço por respeito à maioria, sem embargo de que restei vencido em numerosos julgamentos”, diz o ministro. A PGR (Procuradoria Geral da República) recorreu da decisão de Fachin. O recurso, no entanto, foi rejeitado. ***
*** Autores PODER360 *** *** https://www.poder360.com.br/lava-jato/juiz-da-lava-jato-manda-casos-de-lula-a-brasilia-e-mantem-bloqueio-de-bens/ *** *** Gilmar manda recado a Fachin na 2ª Turma: “relator não é dono do processo” Falou durante sessão do colegiado Fachin enviou recurso ao plenário Sobre anulação de ações contra Lula ***
*** Gilmar fez declarações antes de dar início aos julgamentos da 2ª Turma. Na foto, o ministro entrando no plenário antes de sessãoSérgio Lima/Poder360 *** PODER360 16.mar.2021 (terça-feira) - 22h32 Nesta 3ª feira (16.mar.2021), durante a sessão da 2ª Turma do STF (Supremo Tribunal Federal), o presidente do colegiado, ministro Gilmar Mendes, afirmou que “o relator não é o dono do processo” e não pode enviá-lo ao plenário, composto pelos 11 ministros, se o julgamento já foi iniciado por Turma do Supremo. “O relator de um processo não é dono dele, não é proprietário dele, se não um mero mandatário que desde o primeiro momento exerce a atribuição de ordenar e dirigir o processo, sempre em nome do respectivo colegiado competente, que é como dito o seu juiz natural”, disse Gilmar. A afirmação de Gilmar é feita poucos dias depois de o ministro Edson Fachin encaminhar para análise do plenário um recurso da PGR (Procuradoria Geral da República) contra a decisão de anular condenações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Os 2 ministros vivem embate velado depois que Fachin zerou as ações penais de Lula. É que no mesmo despacho, Fachin retirou a necessidade de que o Supremo discuta a suspeição de Sergio Moro em condenação no caso do tríplex do Guarujá (SP). Gilmar não aceitou a decisão e pautou o caso para o dia seguinte, na 2ª Turma, da qual é presidente. O debate foi interrompido por pedido de vista do ministro Nunes Marques. Não há data para ser retomado. Antes de a discussão ser iniciada, no entanto, Fachin havia encaminhado uma questão de ordem ao presidente da Corte, ministro Luiz Fux, para que ele decidisse se havia necessidade de julgar o caso. A consulta, porém, segue pendente no andamento do processo no site do STF. Gilmar sinalizou que não quer que o relator da Lava Jato acabe, eventualmente, por conseguir levar o debate sobre a suspeição de Moro para análise dos 11 ministros. Assista (4min14seg) ao pronunciamento de Gilmar Mendes: *** *** Assista (2h25min55seg) à sessão da 2ª Turma desta 3ª feira (16.mar): *** *** Autores PODER360 *** *** https://www.poder360.com.br/justica/gilmar-manda-recado-a-fachin-na-2a-turma-relator-nao-e-dono-do-processo/ *** *** Justiça do Paraná mantém bloqueio de bens de ex-presidente Lula Luiz Antonio Bonat, responsável pela Vara Federal de Curitiba, enviou ações relacionadas ao Instituto Lula para a Justiça Federal de Brasília 17/03/2021 | 9:44 R7 ***
*** Justiça do Paraná mantém bloqueio de bens de ex-presidente Lula Justiça do Paraná mantém bloqueio de bens de ex-presidente Lula | Foto: Miguel Schincariol / AFP / CP *** O juiz Luiz Antonio Bonat, responsável atual pelas ações da Lava Jato da 13ª Vara Federal de Curitiba enviou os processos do Instituto Lula para a Justiça Federal de Brasília, como determinado pelo ministro Edson Fachin, do STF (Supremo Tribunal Federal), mas manteve o bloqueio de bens do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A remessa dos autos de duas ações penais foi feita nessa terça-feira após Fachin ter entendido que a vara do Paraná não era o foro adequado para julgar quatro processos envolvendo o petista na Operação Lava Jato. Os processos foram conduzidos e julgados ao longo do tempo pelo ex-juiz Sérgio Moro. *** VEJA TAMBÉM - Após impasse, Gilmar quer "afastar má compreensões" e "desinteligências" na Corte - Lula escala governador como emissário para se aproximar do PSDB e centro *** Fachin, em sua decisão, anulou todas as decisões de Moro, desde o recebimento das denúncias feitas pelo Ministério Público Federal, até as condenações nas ações do triplex do Guarujá, doações ao Instituto Lula, terreno do Instituto Lula e o sítio de Atibaia, o que fez com que Lula se tornasse elegível. O petista é virtual candidato para as eleições presidenciais do ano que vem. Na decisão, Bonat afirmou que, "sobre os efeitos da incompetência da 13ª Vara Federal de Curitiba/PR, o Exmo. Ministro Edson Fachin salientouque a nulidade limitaria-se aos atos praticados no bojo das ações penais, inclusive as decisões de recebimento das denúncias, e consignou que caberia ao Juízo declinado, da Seção Judiciária do Distrito Federal, decidir sobre a possibilidade de convalidação de atos instrutórios". Ou seja, o juiz federal de Curitiba entendeu que as decisões nas quais foram determinados bloqueios de bens de investigados, dadas a pedido do MPF, não foram proferidas nas ações penais, mas em feitos cautelares, instrumentais às respectivas ações penais. "Tendo por base os estritos limites da decisão do Exmo. Ministro Edson Fachin, manterei os bloqueios durante a declinação, ficando o Juízo declinado responsável pela análise acerca da convalidação das decisões que autorizaram as constrições cautelares”, escreveu o juiz. O juiz federal mandou que Fachin fosse comunicado de sua decisão e, caso o ministro tenha interpretação diferente da dele, "bastará informar a este Juízo e, imediatamente, promoverei os respectivos desbloqueios". *** *** https://www.correiodopovo.com.br/not%C3%ADcias/pol%C3%ADtica/justi%C3%A7a-do-paran%C3%A1-mant%C3%A9m-bloqueio-de-bens-de-ex-presidente-lula-1.587872 *** *** Após impasse, Gilmar quer "afastar má compreensões" e "desinteligências" na Corte Ministro escancarou, mais um vez, o 'racha' no STF 16/03/2021 | 16:56 AE ***
*** Movimento veio após Gilmar Mendes colocar o habeas corpus na pauta Movimento veio após Gilmar Mendes colocar o habeas corpus na pauta | Foto: Nelson Jr. / SCO / STF / CP *** Antes de dar início aos julgamentos na sessão desta terça-feira, 16, o ministro Gilmar Mendes, presidente da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), se manifestou sobre o impasse que antecedeu as deliberações na semana passada e escancarou, mais um vez, o 'racha' na Corte. Horas antes da sessão da última terça, 9, em uma tentativa de barrar a análise do recurso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre a suspeição do ex-juiz Sergio Moro, o ministro Edson Fachin apresentou uma questão de ordem, chamou o presidente do tribunal, Luiz Fux, a intervir no caso e indicou o adiamento do julgamento. O movimento veio após Gilmar Mendes colocar o habeas corpus na pauta e acabou expondo o acirramento de ânimos na Corte. Como mostrou o Estadão, ao anular todas as condenações de Lula na Lava Jato, Fachin agiu para reduzir danos, tirar o foco de Moro e tentar preservar as investigações da operação. O ministro não havia se debruçado sobre as provas contra o petista, que correm o risco de serem invalidadas caso Moro seja considerado suspeito, e ainda declarou a 'perda de objeto' da discussão sobre a suposta parcialidade do ex-juiz. Os esforços não foram suficientes para barrar a retomada do julgamento no plenário da Segunda Turma. No pronunciamento desta quinta, sem citar nomes, Gilmar Mendes fez críticas contundentes ao que chamou de 'manipulação' da competência dos órgãos do tribunal. "A compreensão sistemática do regimento interno do Supremo não deixa qualquer margem a manuseio intencional das competências jurisdicionais de cada um dos seus órgãos", disse. "A ordem jurídica pátria rechaça qualquer gênero de manipulação da competência dos órgãos judicantes, sobretudo quando provocada pelas partes ou exercida pelo juízo com intuito de ampliar as chances de tal ou qual resultado no julgamento dos processos", acrescentou. Em uma fala cheia de recados, o ministro adiantou que gostaria de 'afastar má compreensões, desinteligências e confusões'. "As Turmas que compõem este Supremo o representam de forma plena. Existe um só Supremo. Assim, a rigor, não há hierarquia nem subserviência das duas turmas do tribunal em relação ao pleno. O que há é tão somente uma repartição de tarefas. As regras de competência atribuídas aos órgãos desta casa, plenário e turmas, consubstanciam medidas que prestam tão somente a emprestar funcionalidade ao próprio tribunal", pontuou. Gilmar voltou a defender que, uma vez iniciado o julgamento de processos no órgão colegiado, o relator já não pode determinar sua remessa ao plenário de maneira unilateral. "A discricionariedade do relator em afetar determinado pleito ao julgamento em plenário, todavia, jamais pode ser compreendida como prerrogativa que lhe outorgaria poder superior ao do respectivo colegiado. Nenhum ministro é maior do que a turma", disparou. *** *** https://www.correiodopovo.com.br/not%C3%ADcias/pol%C3%ADtica/ap%C3%B3s-impasse-gilmar-quer-afastar-m%C3%A1-compreens%C3%B5es-e-desintelig%C3%AAncias-na-corte-1.587490 *** *** Lula escala governador como emissário para se aproximar do PSDB e centro A estratégia é encontrar "um lugar para Lula na crise sanitária" 16/03/2021 | 20:01 AE ***
*** "É hora de os líderes demonstrarem grandeza", afirmou Dias | Foto: Regis Falcão / Governo Piauí / Divulgação / CP *** O governador Wellington Dias (PT), do Piauí, será o emissário do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas conversas com o PSDB e outros partidos do centro. A estratégia é encontrar "um lugar para Lula na crise sanitária" para que, juntamente com outros ex-presidentes - como Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e Michel Temer (MDB) -, exerça influência internacional a fim de conseguir vacinas e insumos para a produção de imunizantes no País. "É hora de dar os braços ao João Doria, ao Eduardo Leite, independentemente de 2022. É a hora de os líderes demonstrarem grandeza", afirmou Dias ao Estadão, sobre os governadores tucanos de São Paulo e do Rio Grande do Sul. Dias e Lula conversaram na quinta-feira. O aliado do Piauí é o coordenador do consórcio de governadores do Nordeste, que anunciou, no dia seguinte, um acordo com o fabricante russo da vacina Sputnik para a compra de 39 milhões de doses. A inclusão de Lula nos diálogos sobre a crise sanitária teria dois objetivos: mantê-lo em evidência, mas fora do noticiário sobre seus problemas judiciais, e reforçar a estratégia de buscar estabelecer pontes com o centro. *** VEJA TAMBÉM - Após impasse, Gilmar quer "afastar má compreensões" e "desinteligências" na Corte - Aglomeração marca ato pró-Bolsonaro em Porto Alegre - Eleições 2022: PSol discute abdicar de candidatura própria e apoiar Lula - Eleições 2022: Doria estuda disputar reeleição em São Paulo e abrir mão de projeto presidencial *** Na quarta-feira, o ex-presidente aconselhou o partido a repensar os encontros eleitorais que havia autorizado o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad a cumprir. Candidato ao Planalto derrotado em 2018, ele já havia se reunido com o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD). No dia seguinte, deveria ter se encontrado o deputado federal Marcelo Freixo (PSOL-RJ), mas cancelou. A ordem é deixar baixar a poeira da decisão do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), que tornou Lula elegível. Aceno Para conseguir romper o canto esquerdo onde estava relegado nos últimos anos, o petismo não poupa, agora, elogios à atuação de Doria na pandemia. Wellington Dias afirmou: "O papel dele é importantíssimo. Se não fosse o governador Doria, não teríamos vacinação. São do Butantan cerca de 8 milhões das 12 milhões de vacina aplicadas até agora no Brasil". O governador do Piauí disse ter explicado a Lula que vacinas e respiradores são hoje alvo de um "leilão mundial" e que não há coordenação no País que auxilie os Estados nessa busca. "Lula é respeitadíssimo, assim como FHC e Temer. Eles podem usar seus contatos internacionais", afirmou o petista. Em janeiro Lula havia enviado carta ao líder chinês Xi Jinping para criticar Bolsonaro e elogiar o embaixador Yang Wanming e a parceria entre a chinesa Sinovac e o Instituto Butantan para a produção da Coronavac, a principal aposta de Doria. No sábado, quando recebeu a primeira dose, voltou a exaltar a vacina e o Butantan. O Estadão consultou outros líderes petistas com acesso a Lula, que confirmaram a ordem de enfatizar a pandemia para o partido se contrapor ao governo Bolsonaro, discutindo o que fazer para combater o vírus. "O efeito da pandemia será devastador. E o tema será central na campanha. Bolsonaro lutou contra vacinas, não paga UTIs, é contra medidas de contenção. Ele vai carregar as mortes até a campanha", disse o ex-governador de Minas Fernando Pimentel. "O antipetismo perdeu relevância. O relevante agora é o antibolsonarismo. Para a maioria do eleitorado, o que importa é derrotar Bolsonaro." *** *** https://www.correiodopovo.com.br/not%C3%ADcias/pol%C3%ADtica/lula-escala-governador-como-emiss%C3%A1rio-para-se-aproximar-do-psdb-e-centro-1.587657 *** *** ‘Podemos provocar o primeiro impeachment de ministro do STF da história’, diz Jorge Kajuru sobre pedido contra Moraes Senador Jorge Kajuru (Cidadania) participou do programa ‘Direto ao Ponto’ desta segunda-feira, 15, e falou sobre o abaixo-assinado popular para apoio do pedido de impeachment do ministro Por Jovem Pan 15/03/2021 23h23 - Atualizado em 15/03/2021 23h30 Reprodução/ Youtube O senador Jorge Kajuru foi o entrevistado desta segunda-feira, 15, no Direto Ao Ponto No mesmo dia em que deu início a um abaixo-assinado junto ao jornalista Caio Copolla para ganhar apoio no pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, o senador Jorge Kajuru (Cidadania) participou do programa Direto ao Ponto, desta segunda-feira, 15, para contar um pouco sobre o processo que abriu contra o ministro do Superior Tribunal Federal. “Eu entrei com o pedido sozinho e tive a sorte de 15 dias atrás ser procurado pelo Caio e ele me ascendeu, disse ‘Vamos botar fogo no Brasil’ e disse que meu pedido era muito bem embasado e me falou sobre o abaixo-assinado. Começamos hoje e já temos quase 2 milhões de assinaturas”, contou. “Agora a gente apresenta para o presidente do Senado, ele é obrigado a aceitar e manda para a advocacia do Senado federal, ela vai autorizar [eu já sei], ai nós vamos até o ministro Luiz Fux. Creio que não tem como dessa vez não colocar no plenário, que medo é esse de não colocar no plenário? Qual é o medo? Vamos enfrentar. Esse ser pra mim é desprezível e vulpino”, acrescentou. Segundo Kajuru, o pedido foi movido pela sucessão de erros de Moraes desde que assumiu seu cargo no STF. “Desde o momento dele como secretário de segurança pública em São Paulo já era motivo de CPI. Depois ele virou ministro da justiça do Michel Temer, ali o governo Temer era um caldeirão de corrupção. De repente esse homem chega ao STF e foi cometendo erro um atrás do outro, especialmente o da arrogância que é um preço lamentável. Arrogância para mim é o maior defeito de uma pessoa. A pessoa não pode achar que é mais importante que o cargo. Os erros dele foram claros, factuais e foi fácil fazer o embasamento juridicamente para pedir o impeachment dele. A população brasileira pode provocar o primeiro impeachment da história do Brasil [no STF]”, declarou. Questionado sobre o ministro do Supremo, Gilmar Mendes, ter chamado o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de genocida, Kajuru foi firme em dizer que o presidente não deveria se incomodar com isso. “A relação que o Gilmar Mendes no início ofereceu ao presidente, foi aquela covarde. ‘Eu vou mexer com a sua família’. Para mim o presidente não deveria ter medo disso e ir pra cima dele, concordar com o pedido de impeachment que será o nosso próximo. Isso aí virou um desrespeito total que acabou levando o presidente a cometer erros. O presidente não tem que entrar nessa de bateu/levou”, comentou. Leia também Doria pede investigação policial de autor de vídeo que ameaça Lula de morte ‘Ativismo judicial tem acontecido sistematicamente’, diz senador que protocolou impeachment de Moraes Bolsonaro escolhe Marcelo Queiroga para substituir Pazuello no Ministério da Saúde Perguntado sobre as eleições para presidência de 2022, o senador afirmou que vê a vitória de Bolsonaro como certa. “Hoje não tem como discutir esse assunto. O presidente Bolsonaro vence a eleição, vai depender só a questão da vacinação, do auxilio emergencial, ele não concordar com o Paulo Guedes. Ele vai ter que peitar o Paulo Guedes, isso é fundamental para daqui para a frente”, disse. E reconheceu a fraqueza do possível adversário, Lula. “A mancha é muito forte, o PT antes tinha 30% sagradamente, hoje não tem”, concluiu. CPI da Covid-19 Tentando emplacar a CPI da Covid-19 no Senado, Kajuru revelou o porquê não consegue andar com a pauta. “O governo não é favorável à CPI. Eu não posso garantir qual é o medo, mas existe um medo. Isso é a prova de que a CPI seria muito importante, feita sem revanchismo, com investigação profunda, tendo o senador Alessandro Vieira (Cidadania) a frente e tantos outros senadores competentes. A CPI poderia descobrir muita coisa errada em relação a Covid-19. Infelizmente está sendo segurada porque houve corrupção, não do presidente Bolsonaro (…), mas ele deve estar surpreso porque essa CPI chegaria onde ele não quer. Penso que a CPI vai ter essa dificuldade, por isso entramos com um mandado de segurança. É difícil conseguir, mas é o único jeito”, disse. Questionado sobre de onde vem a corrupção, o senador foi claro. “O dinheiro dado pelo governo federal aos estados foi grande demais, já se confirmou um desvio de R$ 54 bilhões. Nós vimos gente roubando dinheiro da saúde como no estado do Rio de Janeiro, como em São Paulo. Imagina em municípios? Onde não há imprensa séria investigativa, onde não há tribunal de contra de município, compra sem licitação. Eu acho que esse é o medo da CPI da Covid-19, porque vai chegar nos estados e no município e vai chegar em gente que a imprensa ainda não descobriu. Assim que acabar a pandemia para mim é uma prioridade essa investigação”, finalizou. Assista na íntegra o programa com Jorge Kajuru: Tags: Alexandre de Moraes, CPI da Covid-19, Direto ao Ponto, impeachment de alexandre de moraes, Jorge Kajuru, Senado *** *** https://www.poder360.com.br/justica/gilmar-manda-recado-a-fachin-na-2a-turma-relator-nao-e-dono-do-processo/ *** *** ‘Podemos provocar o primeiro impeachment de ministro do STF da história’, diz Jorge Kajuru sobre pedido contra Moraes Senador Jorge Kajuru (Cidadania) participou do programa ‘Direto ao Ponto’ desta segunda-feira, 15, e falou sobre o abaixo-assinado popular para apoio do pedido de impeachment do ministro Por Jovem Pan 15/03/2021 23h23 - Atualizado em 15/03/2021 23h30 Reprodução/ Youtube ***
*** O senador Jorge Kajuru foi o entrevistado desta segunda-feira, 15, no Direto Ao Ponto *** O senador Jorge Kajuru foi o entrevistado desta segunda-feira, 15, no Direto Ao Ponto No mesmo dia em que deu início a um abaixo-assinado junto ao jornalista Caio Copolla para ganhar apoio no pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, o senador Jorge Kajuru (Cidadania) participou do programa Direto ao Ponto, desta segunda-feira, 15, para contar um pouco sobre o processo que abriu contra o ministro do Superior Tribunal Federal. “Eu entrei com o pedido sozinho e tive a sorte de 15 dias atrás ser procurado pelo Caio e ele me ascendeu, disse ‘Vamos botar fogo no Brasil’ e disse que meu pedido era muito bem embasado e me falou sobre o abaixo-assinado. Começamos hoje e já temos quase 2 milhões de assinaturas”, contou. “Agora a gente apresenta para o presidente do Senado, ele é obrigado a aceitar e manda para a advocacia do Senado federal, ela vai autorizar [eu já sei], ai nós vamos até o ministro Luiz Fux. Creio que não tem como dessa vez não colocar no plenário, que medo é esse de não colocar no plenário? Qual é o medo? Vamos enfrentar. Esse ser pra mim é desprezível e vulpino”, acrescentou. Segundo Kajuru, o pedido foi movido pela sucessão de erros de Moraes desde que assumiu seu cargo no STF. “Desde o momento dele como secretário de segurança pública em São Paulo já era motivo de CPI. Depois ele virou ministro da justiça do Michel Temer, ali o governo Temer era um caldeirão de corrupção. De repente esse homem chega ao STF e foi cometendo erro um atrás do outro, especialmente o da arrogância que é um preço lamentável. Arrogância para mim é o maior defeito de uma pessoa. A pessoa não pode achar que é mais importante que o cargo. Os erros dele foram claros, factuais e foi fácil fazer o embasamento juridicamente para pedir o impeachment dele. A população brasileira pode provocar o primeiro impeachment da história do Brasil [no STF]”, declarou. Questionado sobre o ministro do Supremo, Gilmar Mendes, ter chamado o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de genocida, Kajuru foi firme em dizer que o presidente não deveria se incomodar com isso. “A relação que o Gilmar Mendes no início ofereceu ao presidente, foi aquela covarde. ‘Eu vou mexer com a sua família’. Para mim o presidente não deveria ter medo disso e ir pra cima dele, concordar com o pedido de impeachment que será o nosso próximo. Isso aí virou um desrespeito total que acabou levando o presidente a cometer erros. O presidente não tem que entrar nessa de bateu/levou”, comentou. *** Leia também Doria pede investigação policial de autor de vídeo que ameaça Lula de morte ‘Ativismo judicial tem acontecido sistematicamente’, diz senador que protocolou impeachment de Moraes *** Bolsonaro escolhe Marcelo Queiroga para substituir Pazuello no Ministério da Saúde Perguntado sobre as eleições para presidência de 2022, o senador afirmou que vê a vitória de Bolsonaro como certa. “Hoje não tem como discutir esse assunto. O presidente Bolsonaro vence a eleição, vai depender só a questão da vacinação, do auxilio emergencial, ele não concordar com o Paulo Guedes. Ele vai ter que peitar o Paulo Guedes, isso é fundamental para daqui para a frente”, disse. E reconheceu a fraqueza do possível adversário, Lula. “A mancha é muito forte, o PT antes tinha 30% sagradamente, hoje não tem”, concluiu. CPI da Covid-19 Tentando emplacar a CPI da Covid-19 no Senado, Kajuru revelou o porquê não consegue andar com a pauta. “O governo não é favorável à CPI. Eu não posso garantir qual é o medo, mas existe um medo. Isso é a prova de que a CPI seria muito importante, feita sem revanchismo, com investigação profunda, tendo o senador Alessandro Vieira (Cidadania) a frente e tantos outros senadores competentes. A CPI poderia descobrir muita coisa errada em relação a Covid-19. Infelizmente está sendo segurada porque houve corrupção, não do presidente Bolsonaro (…), mas ele deve estar surpreso porque essa CPI chegaria onde ele não quer. Penso que a CPI vai ter essa dificuldade, por isso entramos com um mandado de segurança. É difícil conseguir, mas é o único jeito”, disse. Questionado sobre de onde vem a corrupção, o senador foi claro. “O dinheiro dado pelo governo federal aos estados foi grande demais, já se confirmou um desvio de R$ 54 bilhões. Nós vimos gente roubando dinheiro da saúde como no estado do Rio de Janeiro, como em São Paulo. Imagina em municípios? Onde não há imprensa séria investigativa, onde não há tribunal de contra de município, compra sem licitação. Eu acho que esse é o medo da CPI da Covid-19, porque vai chegar nos estados e no município e vai chegar em gente que a imprensa ainda não descobriu. Assim que acabar a pandemia para mim é uma prioridade essa investigação”, finalizou. *** Tudo sobre o seu: Volpino Italiano O Volpino Italiano é uma raça extremamente antiga. Existem resquícios que comprovam sua existência em 4.000 a.C. Esses cachorros foram companheiros dos romanos, alemães, celtas e até vikings, e agora são conhecidos como exímios cães de família. O Volpino pode ser facilmente confundido com o Spitz Alemão, pois possuem os mesmos antepassados. ***
*** "Esse ser pra mim é desprezível e vulpino” *** Assista na íntegra o programa com Jorge Kajuru: *** *** Tags: Alexandre de Moraes, CPI da Covid-19, Direto ao Ponto, impeachment de alexandre de moraes, Jorge Kajuru, Senado *** *** https://jovempan.com.br/programas/direto-ao-ponto/podemos-provocar-o-primeiro-impeachment-de-ministro-do-stf-da-historia-diz-jorge-kajuru-sobre-pedido-contra-alexandre-de-moraes.html *** *** FHC fala sobre Lula elegível, governo Bolsonaro e eleições em 2022 ***
*** "O Lula é ele." "Vamos ver o que vai acontecer." *** *** *** https://www.youtube.com/watch?v=dGhBC-eeHRE https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2021/03/16/fhc-lula-16-de-marco.htm *** ***

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