Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
sábado, 13 de março de 2021
Ninguém se retira
“Respondeu-lhe Simão Pedro: Senhor, para quem
iremos nós? tu tens as palavras da vida eterna.”
(João, 6:68)
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A medida que o Mestre revelava novas características de sua doutrina de
amor, os seguidores, então numerosos, penetravam mais vastos círculos no domínio
da responsabilidade. Muitos deles, em razão disso, receosos do dever que lhes caberia, afastaram-se, discretos, do cenáculo acolhedor de Cafarnaum. O Cristo, entretanto, consciente das obrigações de ordem divina, longe de
violar os princípios da liberdade, reuniu a pequena assembléia que restava e
interrogou aos discípulos: – Também vós quereis retirar-vos?
Foi nessa circunstância que Pedro emitiu a resposta sábia, para sempre
gravada no edifício cristão. Realmente, quem começa o serviço de espiritualidade superior com Jesus
jamais sentirá emoções idênticas, a distância d’Ele. A sublime experiência, por
vezes, pode ser interrompida, mas nunca aniquilada. Compelido em várias ocasiões
por impositivos da zona física, o companheiro do Evangelho sofrerá acidentes
espirituais submetendo-se a ligeiro estacionamento, contudo, não perderá
definitivamente o caminho. Quem comunga efetivamente no banquete da revelação cristã, em tempo
algum olvidará o Mestre amoroso que lhe endereçou o convite. Por este motivo, Simão Pedro perguntou com muita propriedade: Senhor, para quem iremos nós?
É que o mundo permanece repleto de filósofos, cientistas e reformadores de
toda espécie, sem dúvida respeitáveis pelas concepções humanas avançadas de que
se fazem pregoeiros; na maioria das situações, todavia, não passam de meros
expositores de palavras transitórias, com reflexos em experiências efêmeras. Cristo, porém, é o Salvador das almas e o Mestre dos corações e, com Ele, encontramos os roteiros da vida eterna.
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151 Ninguém se retira FEB COLEÇÃO FONTE VIVA 1950 30ª edição - 4ª impressão - 8/2017 http://grupoama.org.br/books/Chico%20Xavier%20(Emmanuel)%20-%20Pao%20Nosso.pdf
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Casa nova,
família unida e criada,
o trabalho pediu mais:
Editar foi a solução.
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toda grande empresa
começa pequena.
Com dedicação e ânimo
ela cresce e se estabelece
e edita seu próprio
caminho.
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*** *** André Luiz Gama MINHA HISTÓRIA Uma filosofia para a vida *** ***
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Necessidade da caridade, segundo Paulo
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6. Ainda quando eu falasse todas as línguas dos homens e a língua dos próprios
anjos, se eu não tiver caridade, serei como o bronze que soa e um címbalo que
retine; ainda quando tivesse o dom de profecia, que penetrasse todos os mistérios, e
tivesse perfeita ciência de todas as coisas; ainda quando tivesse toda a fé possível, até o ponto de transportar montanhas, se não tiver caridade, nada sou. E, quando houvesse distribuído os meus bens para alimentar os pobres e houvesse entregado meu
corpo para ser queimado, se não tivesse caridade, tudo isso de nada me serviria.
A caridade é paciente; é branda e benfazeja; a caridade não é invejosa; não é temerária, nem precipitada; não se enche de orgulho; não é desdenhosa; não cuida de seus
interesses; não se agasta, nem se azeda com coisa alguma; não suspeita mal; não se
rejubila com a injustiça, mas se rejubila com a verdade; tudo suporta, tudo crê, tudo
espera, tudo sofre.
Agora, estas três virtudes: a fé, a esperança e a caridade permanecem; mas, dentre elas,
a mais excelente é a caridade. (Paulo, 1a Epístola aos Coríntios, 13:1 a 7 e 13.)
7. De tal modo compreendeu Paulo essa grande verdade, que disse:
Quando mesmo eu tivesse a linguagem dos anjos; quando tivesse o dom de
profecia, que penetrasse todos os mistérios; quando tivesse toda a fé possível,
até o ponto de transportar montanhas, se não tiver caridade, nada sou. Dentre
estas três virtudes: a fé, a esperança e a caridade, a mais excelente é a caridade.
Coloca assim, sem equívoco, a caridade acima até da fé. É que a caridade
está ao alcance de toda gente: do ignorante, como do sábio, do rico, como
do pobre, e independe de qualquer crença particular.
Faz mais: define a verdadeira caridade, mostra-a não só na beneficência, como também no conjunto de todas as qualidades do coração, na
bondade e na benevolência para com o próximo.
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*** *** O Evangelho Segundo o Espiritismo ALLAN KARDEC FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA Rio - Brasil 1944 Tradução de Guillon Ribeiro da 3ª edição francesa revista, corrigida e modificada pelo autor em 1866 https://www.febnet.org.br/wp-content/uploads/2012/07/WEB-O-Evangelho-segundo-o-Espiritismo-Guillon.pdf *** ****
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Tranquilize-se.
A agitação vai embora quando
chegam os pensamentos de paz.
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