Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
terça-feira, 9 de março de 2021
A LEI É PARA POUCOS
Leia a decisão de Fachin que anulou condenações de Lula na Lava Jato
Decisão tem 46 páginas
Acolhe pedido da defesa
Torna petista elegível
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Fachin mandou processos de Lula para a Justiça Federal em Brasília
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Sérgio Lima/Poder360
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Fonte:PODER360
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08.mar.2021 (segunda-feira) - 16h51
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O ministro Edson Fachin, do STF (Supremo Tribunal Federal), determinou, nesta 2ª feira (8.mar.2021) a anulação de todas as decisões tomadas pela 13ª Vara de Curitiba nas ações penais contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
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Leia a íntegra (369 KB) da decisão do ministro. O despacho tem 46 páginas.
Leia a íntegra (452 KB) da nota do gabinete de Fachin sobre a decisão.
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A determinação do ministro atende a pedido de habeas corpus apresentado pela defesa do petista em 3 de novembro de 2020. Aplica-se aos seguintes casos: triplex do Guarujá, sítio de Atibaia, sede do Instituto Lula e doações ao Instituto Lula.
Minha maior dúvida é se a decisão monocrática foi para absolver Lula ou Moro. Lula pode até merecer. Moro, jamais!
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Arthur Lira
@ArthurLira_
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23 h
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https://twitter.com/arthurlira_/status/1369004287511191553
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Depois de assistir a esse vídeo, você nunca mais vai querer determinar o centro e o raio de uma circunferência de outra forma!
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equação reduzida da circunferência de centro C e raio r
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Centro e raio da circunferência pelo método da cascatinha
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https://www.youtube.com/watch?v=G5GJc8t1XSw
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A lei é para poucos - Papo Antagonista com Claudio Dantas e Diogo Mainardi
From: O Antagonista
0 0 16 hours ago
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No Papo Antagonista desta segunda-feira, Claudio Dantas e Diogo Mainardi comentaram a decisão de Edson Fachin que anulou as condenações de Lula na Lava Jato. O programa contou ainda com uma entrevista com o procurador de Justiça Roberto Livianu, que analisou o caso.
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Evolução diária
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A lei é para todos, mas a impunidade, para poucos
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http://neumanne.com/novosite/a-lei-e-para-todos-mas-a-impunidade-para-poucos/#.YEeJpGhKiM8
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Dados COVID-19
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Um olhar para a evolução de casos do novo coronavírus no Brasil e no mundo.
É isso que a área de Dados e Analytics da Dasa apresenta por meio deste site.
Os estudos são feitos com dados coletados até 07 de Março de 2021 de exames realizados em laboratórios da empresa e de outras fontes mencionadas abaixo.
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ANÁLISE
Volta de Lula ao jogo interessa a Jair Bolsonaro
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Josias de Souza
Colunista do UOL
08/03/2021 16h46
Ao promover a ressurreição eleitoral de Lula, lavando-lhe a ficha suja, o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, não atendeu apenas aos interesses do líder máximo do PT. A anulação das condenações impostas a Lula pela Lava Jato serve também aos interesses eleitorais de Jair Bolsonaro. A novidade reforça uma polarização que as forças políticas de centro tentavam desmontar.
Bolsonaro e Lula tornaram-se cabos eleitorais um do outro. Interessa a ambos repetir em 2022 a polarização de 2018. Com duas diferenças. A primeira é que se abre agora a perspectiva de que Bolsonaro enfrente o próprio Lula, não um poste indicado por ele. A segunda diferença é que Bolsonaro, beneficiário do antipetismo, maior força eleitoral da sucessão passada, passou a fornecer material para o surgimento de uma segunda onda: o anti-bolsonarismo.
COLUNISTAS DO UOL
Thaís Oyama
Planalto reage com preocupação e pessimismo à chance de Lula em 2022
Olga Curado
Alegria de Bolsonaro em concorrer com Lula é conversa para boi dormir
Jamil Chade
Defesa de Lula diz que novos chats mostram "plano político" da Lava Jato
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A pandemia levou Lula a intensificar os ataques a Bolsonaro, numa demonstração de que joga o mesmo jogo do rival. No momento, os dois operam para evitar o surgimento de um Coringa capaz de representar o centro político na disputa de 2022. A decisão de Fachin não transformou Lula numa inocente criatura. Apenas transferiu os processos de Curitiba para a Justiça Federal de Brasília, para que sejam refeitos.
Lula ganhou tempo para tentar evitar o restabelecimento das condenações. A tramitação dos processos manterá suas culpas nas manchetes. Na outra ponta, aquele Bolsonaro eleito por mais de 57 milhões de brasileiros lida com o seu encolhimento. Perdeu em dois anos de mandato parte do eleitorado que votou nele para evitar a volta do PT ao poder.
No momento, o presidente espanta a plateia fabricando crises desnecessárias em meio a uma pandemia mortal. Nesse pôquer polarizado entre dois extremos há espaço para o surgimento de uma carta nova. O que não existe, por enquanto, é capacidade de articulação do centro político para produzir a novidade. O país ainda não sabe como se chega ao centro.
Vão-se os anéis ficam os dedos
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Foto: Paraibaonline
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– Vão-se os anéis, ficam os dedos. Nada impede que possamos inclusive estar no mesmo lado nas próximas eleições – colocou.
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Farinha pouca meu pirão primeiro
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Por Lucas Matos e Gustavo Melo
Após anos reféns da política neoliberal, o povo brasileiro elegeu um metalúrgico presidente da república. Para os trabalhadores, era a esperança de dias melhores. Afinal, nunca na história deste país, um trabalhador assalariado chegou ao posto máximo da nação. E, se nos seus primeiros mandatos foram garantidas importantes conquistas sociais, tais como a valorização real do salário mínimo e redução do desemprego, agora o governo começa a dar sinais de fraqueza na defesa dos direitos trabalhistas.
É verdade que o governo federal enfrenta um desequilíbrio em seu orçamento, com o PIB (Produto Interno Bruto) caindo 6,7% no ultimo ano. Em resposta a crise orçamentária, o governo brasileiro anunciou um pacote de medidas, denominado de Ajuste Fiscal, cuja idéia geral é cortar gastos para equilibrar as contas.
Da agenda fiscal do governo para o ano de 2015, podemos destacar as medidas provisórias 664 e 665 que estipulam uma série de alterações nas regras do Seguro-Desemprego, Abono Salarial, Seguro-Defeso, Pensão por Morte, Auxílio-Doença e Auxílio-Reclusão. Dentre as mudanças, porém, podemos destacar o retrocesso nas regras do acesso ao seguro-desemprego.
O governo comemorou a medida que dificulta o acesso ao benefício e, consequentemente gera alguma economia ao orçamento da união. Adiante segue um quadro explicando as principais mudanças:
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Regra Anterior
Novas Regras (MP 665)
1º acesso: seis meses ininterruptos de trabalho para o primeiro acesso.
1º acesso: só terá direito ao seguro-desemprego se tiver trabalhado, no mínimo, 12 dos últimos 18 meses.
2º acesso: o trabalhador tenha nove meses de atividade nos últimos doze meses
A partir do 2º acesso: basta que o beneficiado tenha trabalhado no mínimo de seis meses nos últimos 36 meses para os acessos subsequentes.
A partir do 3º acesso: as regras continuam como antes, ou seja: basta que o beneficiado tenha trabalhado no mínimo de seis meses nos últimos 36 meses
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Todos esses cortes de direitos, segundo o Ministério do Trabalho, visa garantir uma economia de R$ 6.4 bilhões, retirando de aproximadamente 1,6 milhões de trabalhadores deixem de receber o benefício neste ano.
Todavia, segundo o DIEESE, o contingente de trabalhadores que não terão direito ao benefício do seguro-desemprego aumentará. Os atuais 3,2 milhões (ou 25,9% do total) de desempregados sem acesso ao seguro deverão se transformar em 8,0 milhões (ou 64,4 do total) de desempregados sem qualquer seguro.
Ou seja, ao contrário da estimativa divulgada pelo governo, o DIEESE aponta para um aumento significativo de trabalhadores que ficarão sem seguro no momento de uma demissão injustificada.
Não bastasse, a tendência para o ano de 2015 é de redução no número de postos de empregos gerados. Segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), até maio deste ano, há um saldo negativo de 278,3 mil empregos em nosso país.
Considerando a tendência, cabe o questionamento: Por que, em plena crise de desemprego, justamente quando o trabalhador mais necessitará acionar seu seguro desemprego, o governo e o congresso federal criam mecanismos para dificultar o acesso ao seu direito?
Contraditoriamente, aqueles que mais lucraram nos últimos anos, os bancos, não aceitam reduzir seus ganhos. Sobre os lucros do setor financeiro, segundo dados do DIEESE, os bancos ITAÚ, Bradesco, Banco do Brasil, Caixa e Santander, tiveram lucro de R$60,3 bilhões de reais no ano de 2014. Ou seja, um aumento do lucro em mais de 18,5 % comparado ao ano anterior. Um recorde de lucratividade (em um ano de crise)!
Da análise dos dados, resta evidente que, em que pese ser real o desequilíbrio fiscal que o governo necessita enfrentar, deve-se questionar a forma de realizar os ajustes. Afinal de contas, se a crise é da nação, por que não dividir a conta entre todos? Se os mais ricos foram aqueles que mais lucraram nos últimos anos, porque só os mais pobres devem arcar com os reflexos da crise de agora?
Sabemos que as leis/regras são criadas pelo poder legislativo (senado e câmara dos deputados), porém os mesmos deputados e senadores que nós brasileiros ajudamos a eleger não tem votado de acordo com o interesse da maioria do povo. E não poderia ser diferente, considerando o atual sistema político.
A grande maioria dos deputados e senadores são financiados por bancos e industrias. Apenas a título de exemplo, apenas 10 grandes empresas foram responsáveis pelo financiamento de 70% dos atuais deputados federais eleitos. É de se questionar porque o ajuste fiscal não recai sobre os detentores do capital.
Considerando as questões levantadas, sabemos que por este congresso não passará qualquer projeto de lei que vise cortar benefícios dos mais ricos. Por isso é importante que o povo se organize para realizar uma transformação ampla e profunda da política brasileira. Vetar o financiamento empresarial de campanhas e criar de mecanismos de estímulo à participação popular nas questões de grande importância só ocorrerão através de uma reforma política realizada pelo povo. Este congresso é incapaz de realizar tais mudanças.
A luta pela defesa dos direitos trabalhistas passa, necessariamente, pela construção de uma constituinte do sistema político. Processo este fundamental para realizarmos uma reforma política popular!
Com esse congresso não dá!
Contra os cortes dos direitos do trabalhador, constituinte já!
*Lucas Matos e Gustavo Melo, advogados e membros da Assessoria Jurídica Popular Luiz Gama
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https://expressaosergipana.com.br/farinha-pouca-meu-pirao-primeiro/
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Bezerra da Silva - Meu pirão Primeiro
Farinha pouca,
Meu pirão primeiro.
Este é um velho ditado,
Do tempo do cativeiro.
E a chica assim dizia,
Na hora de preparar.
Pro pirão ficar gostoso,
Tem que saber temperar.
Eu falei pra você,
Se a farinha pouca,
Meu pirão primeiro
Este é um velho ditado,
Do tempo do cativeiro.
Olha qeu o pirão da tia chica
Todos queriam comer
Porque era preparado
No azeite de dendê
Tô dizendo a você!
Se a farinha pouca,
Meu pirão primeiro.
Este é um velho ditado,
Do tempo do cativeiro.
Olha que preto velho benedito,
Dizia pra tia inês.
Quem comer o pirão da chica,
Fica sem comer um mês.
Eu falei pra você,
Se a farinha pouca,
Meu pirão primeiro.
Este é um velho ditado,
Do tempo do cativeiro
TAGS: Bezerra da Silva, Meu pirão Primeiro, Silva, Bezerra, Meu, pirão, Primeiro, Bezerra da Silva, Meu pirão Primeiro, Silva, Bezerra, Meu, pirão, Primeiro, Bezerra da Silva, Meu pirão Primeiro, Silva, Bezerra, Meu, pirão, Primeiro, Bezerra da Silva, Meu pirão Primeiro, Silva, Bezerra, Meu, pirão, Primeiro, Bezerra da Silva, Meu pirão Primeiro, Silva, Bezerra, Meu, pirão, Primeiro,
Música neste vídeo
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Música
Meu Pirão Primeiro
Artista
Bezerra da Silva
Álbum
Grandes sucessos de Bezerra da Silva vol.2
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https://www.youtube.com/watch?v=9YfTuIPwhMY
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A busca do centro e do raio da circunferência do centrão
Encontrando o centro e o raio de uma circunferencia apartir de sua equaçao
55.739 visualizações•6 de mai. de 2016
Fonte:
HORA EXATA
"Nesta aula lhe ensino a encontrar o centro e o raio de uma circunferencia"
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https://youtu.be/7Tii2Mkl1yk
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Brasil
Segunda Turma julga suspeição de Moro
Por Redação O Antagonista
09.03.21 14:16
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Segunda Turma julga suspeição de Moro
Foto: Adriano Machado/Crusoé
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A Segunda Turma do STF julga, neste instante, o recurso da defesa de Lula que pede a suspeição de Sergio Moro no caso do triplex do Guarujá.
A ação de Lula que aponta suspeição de Moro foi apresentada em novembro de 2018 e teve o julgamento iniciado em dezembro daquele ano. Após votos contrários de Edson Fachin e Cármen Lúcia, Gilmar Mendes pediu vista.
No habeas corpus, a defesa do petista alega que o fato de Moro ter trabalhado para o presidente Jair Bolsonaro, como ministro da Justiça, demonstraria a parcialidade do ex-magistrado. A PGR, por sua vez, foi contra o habeas corpus petista.
A suspeição de Moro – que é dada como certa pelas mãos de Gilmar, Ricardo Lewandowski e Kássio Marques – pode ter impacto sobre todos os processos comandados pelo ex-juiz em Curitiba, levando a uma anulação em massa das centenas de condenações da Lava Jato.
Leia mais: O furo de reportagem de O Antagonista sobre a mansão comprada por Flávio Bolsonaro em Brasília é dissecado na edição desta semana da Crusoé
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https://www.oantagonista.com/brasil/stf-julga-suspeicao-de-moro/
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ELEIÇÕES 2020
Eleições cacifam Centrão e obrigam extrema-direita e esquerda a se repensarem
Por Edson Sardinha Em 16 nov, 2020 - 19:04 Última Atualização 16 nov, 2020 - 19:28
Eleições
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O líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR) Agência Câmara.Agência Câmara
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Embora tenham dinâmica diferente, as disputas municipais indicam cenários que podem influenciar nas eleições de 2022. O resultado das urnas indica o fortalecimento dos partidos do chamado Centrão, grupo de legendas de centro-direita e direita, uma derrota expressiva da extrema-direita, liderada pelo PSL, e uma esquerda ainda dividida.
"A extrema-direita precisa refletir se existe mesmo um movimento conservador no país. Ou se a eleição de 2018 foi atípica e eles foram beneficiados com uma onda antipetista e anticorrupção. Não creio que haja um movimento conservador no Brasil", observa o cientista político Ricardo de João Braga, do Farol Político, serviço de análise política do Congresso em Foco. "Um movimento conservador precisaria ter organização, consistência, e o que se vê são ideias que mobilizam diferentes vertentes políticas, com foco em geral disperso. Por isso se fala em onda", acrescenta.
Para Ricardo, partidos de centro e centro-direita, como o PP, o PSD e o DEM, saem fortalecidos pelo número de prefeituras que conquistaram e pela vitória e cidades importantes e devem endurecer as negociações para um eventual apoio ao presidente Jair Bolsonaro em 2020. "Partidos com maior vazio ideológico que ganharam maior espaço agora aumentaram seu capital político e vão cobrar mais pelo apoio na próxima eleição", considera.
Já no campo da esquerda, segundo o cientista político, a disputa pela hegemonia não teve vencedor. A ida de Guilherme Boulos (Psol), em São Paulo, foi o resultado mais expressivo da esquerda. O PT não elegeu qualquer prefeito nos cem maiores colégios eleitorais do país. PDT e PSB, que se projetavam como forças capazes de superar os petistas, também não conseguiram avançar no xadrez eleitoral. "A disputa por essa hegemonia não avançou para uma solução", emenda.
Na avaliação do analista do Farol, a falta de protagonismo do PT e do PSL, partidos que tinham acesso à maior verba pública para a disputa, não significa que a polarização política acabou."A eleição municipal não se polarizou em cima dos temas nacionais. Mas a polarização está na sociedade, nas opiniões políticas. Apenas não foi energizada pela grande maioria das campanhas", afirma o cientista político.
> Podcast ajuda a entender os resultados eleitorais
CentrãoEleições 2020EsquerdaExtrema Direita
Edson Sardinha
Formado em Jornalismo pela Universidade Federal de Goiás em 2000. Integra a equipe do Congresso em Foco desde o lançamento do site, em 2004.
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https://congressoemfoco.uol.com.br/eleicoes/eleicoes-cacifam-centrao-para-2022-e-obrigam-extrema-direita-e-esquerda-a-se-repensarem/
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