segunda-feira, 8 de março de 2021

Quem põe o guizo no gato?

Fábula de Esopo ***
*** Pinterest black kitten with blue eyes A dona de uma cozinha onde habitavam uns ratinhos tinha um formoso gato, tão bom caçador que estava sempre à espreita, de forma que os pobres ratos nem podiam sair dos buracos, nem mesmo no silêncio e na obscuridade da noite, pois tinham muito medo do inimigo. Não podiam viver assim por mais tempo, pois lhe faltava alimento. Um dia, reuniram-se em um conselho para resolverem um meio de acabar com aquela triste situação, que os condenava irremediavelmente à morte. – “Vou dizer-lhes o que há de se fazer”, disse um ratinho muito novo. “Ata-se um guizo ao pescoço do gato, e saberemos assim por onde é que ele anda.” Esta engenhosa proposta fez saltar de alegria todos os ratos; mas um rato já velho e muito esperto observou maliciosamente: – “Muito bem, mas digam-me lá: quem põe o guizo no pescoço do gato?” Nenhum respondeu! *** *** https://www.institutoruthsalles.com.br/quem-poe-o-guizo-no-gato/#:~:text=F%C3%A1bula%20de%20Esopo&text=Um%20dia%2C%20reuniram%2Dse%20em,onde%20%C3%A9%20que%20ele%20anda.%E2%80%9D *** *** domingo, 7 de março de 2021 Fernando Henrique Cardoso* - A epidemia e a política ***
- O Estado de S. Paulo / O Globo Como disse o senador Jereissati, é preciso gritar alto um ‘basta’ e dar nome aos bois Primeiro é bom ressaltar que a “crise” (usa-se tão amiúde o vocábulo que ele acaba por perder o significado) começou a se manifestar antes do maldito vírus ter sido percebido entre nós. Nisso me refiro à “crise econômica”, não à política, que parece ser permanente em nosso caso. Mas o certo é que o mar tranquilo em que navegaram os governos de Lula e, parcialmente, de Dilma perdeu-se no passado, antes da pandemia, apesar dos esforços corretos do governo Temer. Com isso não quero dizer que o governo Bolsonaro seja “o” responsável pelos descaminhos por que passa a economia brasileira. A questão é mais complicada, depende de vários fatores, alguns internacionais. Tampouco seria correto imaginar que a pandemia seja “a causa” do fraco desempenho da economia. Este a antecedeu. Mas, convenhamos, é muita má sorte do País ter de enfrentar, além da epidemia, uma economia trôpega, com exceção apenas do setor agrícola. Este já ia bem e assim continua, ao menos quanto às exportações. Pior, aos maus ventos anteriores somou-se o apego popular a um líder que não chega a ser populista, mas parece haver-se sentado numa cadeira na qual não se sente bem, ou não foi preparado para ela, apesar dos anos de Câmara. Os tempos de “baixo clero” fazem custar-lhe a se adaptar a situações novas. Coisas da democracia. Os mais inquietos só veem uma saída, o impeachment. Eu, que já vi de perto dois, sou cauteloso: é alto o custo político de uma intervenção congressual no que foi popularmente decidido. Às vezes não há outro jeito. Mas tal desiderato depende mais das ações (ou inações) de quem foi eleito do que, como comumente se diz, da “vontade política”. É melhor ir devagar com o andor. Melhor aguentar quem hoje manda – o quanto seja possível – e preparar candidatos para as próximas eleições que possam bem desempenhar a função presidencial. Enquanto isso não ocorre, aproveitemos o tempo para treinar civicamente o eleitorado. Ingenuidade? Talvez. Mas sem certa dose de otimismo corre-se o risco de jogar fora não só a água do banho, mas a criança, a democracia. Quousque tandem?, perguntava Cícero na antiga Roma. Vale repetir a pergunta: até que ponto os “minimis” de Bolsonaro serão suportáveis? Ninguém sabe ao certo, e ele pode dar a volta por cima. Em larga medida depende não só da paciência do povo, mas dele próprio, Bolsonaro, manter seus “fiéis” e também conter seus impulsos de franqueza autoritária. Do ponto de vista político, mais que tudo depende de quem vocalize o “outro lado”. Por enquanto o que se vê é uma mídia quase unânime na crítica à falta de condições de quem nos governa para manter um mínimo de coerência na ação. É muito, mas é pouco. Enquanto não aparecer alguém com força para expressar outro caminho viável, o presidente leva vantagem. A verdade é que os partidos ou não são capazes de se opor, ou quando o fazem não convencem os seguidores de forma a abalar quem está no poder. Será sempre assim? Depende, por exemplo, dos trejeitos do presidente, que costuma jogar a culpa nos outros, ou, em outro exemplo, menosprezar o sofrimento das vítimas da pandemia. Mas depende, sobretudo, do surgimento de quem encarne “o novo”. Como disse o senador Jereissati, é preciso gritar bem alto um “basta” e dar nome aos bois. Não é novidade que o sistema de partidos, por si, perdeu a capacidade de guiar as escolhas populares. Daí que o que aparece como “personalismo” acaba por ser condição necessária para sair da paralisia em que nos encontramos. E enquanto houver democracia e liberdade de opinião, o verbo conta. As falas, por enquanto não chegam a ser ouvidas pelos eleitores. Há, sim, murmúrios no povo, mas não ainda contra quem governa, e sim contra a difícil situação de vida. De imediato, o que interessa é a saúde. Logo depois será o emprego. Os dados recentes mostrando um encolhimento de 4,1% do PIB somam-se ao aumento consequente do desemprego, que vinha de antes. Se já havia 12% de desempregados, agora não se trata apenas de serem 13% ou 14%, mas de a economia não dar sinais de vida para absorver cerca de 25 milhões de pessoas, somando-se aos que procuram trabalho, os “inimpregáveis”. É muita gente. Terminada a pandemia (oxalá!), daremos com a insuficiência da economia para abrigar tantos, principalmente os de menor qualificação. O panorama é desanimador. Para quem governa e para quem está contra os governantes. Só há um jeito: buscar uma trilha de maior prosperidade e alento. Recordo-me dos tempos de JK: ele “inventou” um país. Abriu a economia a capitais de fora, ampliou a produção de automóveis, expandiu a indústria naval, etc. E ainda por cima “inventou” Brasília. Reatou um sonho antigo num horizonte de esperanças. Não me esquecerei jamais da conferência que André Malraux fez na FFCL da USP, na qual mostrava a nós, críticos de tudo, o significado simbólico de transcendência da capital imaginada por Niemeyer e Lúcio Costa. É disso que precisamos: de alguém que indique um caminho de superação e permita voltarmos a acreditar em nós próprios. E cujas palavras e ação não se percam na retórica chinfrim, mas animem muitos outros mais a dar vida ao que se propõe. Que se reinvente nosso futuro. *Sociólogo, foi presidente da República *** *** https://gilvanmelo.blogspot.com/2021/03/fernando-henrique-cardoso-epidemia-e.html#more *** ***
*** Quem vai amarrar o guizo? *** *** OPINIÃO Bolsonaro inspira ótimo lema para 2022: 'Vá pedir voto na casa da tua mãe!' ***
*** Imagem: Foto: Marcos Corrêa/Agência Brasil. *** Josias de Souza Colunista do UOL 06/03/2021 04h19 *** Para estimular os "maricas" a abandonar a "frescura" e o "mimimi", enfrentando o vírus de peito aberto, Bolsonaro declarou: "A própria Bíblia, em 365 citações, diz: 'Não temas'.". Um leigo terá dificuldade para achar os 365 convites da Bíblia ao destemor. Mas todo mundo conhece os dez mandamentos. Eles nunca impediram nada. Mas deram cada ideia!!! Matar, cobiçar a mulher do próximo... O próprio Bolsonaro se inspira no decálogo cada vez que rouba a paciência dos brasileiros e usa o santo nome de Deus em vão. O capitão se enganou quando disse que ficar em casa é coisa para afrescalhados. O que atrapalha é a obsessão que os brasileiros têm pela vida. Uma decorrência do absurdo vício de respirar. Num instante em que sobra vírus e faltam UTIs, o Brasil estaria melhor se as pessoas se convencessem do inconveniente de manter o vício por oxigênio. Não só resolveria o problema da falta de vacinas como pouparia o país do horroroso espetáculo da degradação moral e física, causada pelo hábito de respirar sem ter leitos equipados com respiradores. É impossível assistir à TV, ouvir o rádio, folhear o jornal sem tropeçar em dependentes químicos do ar, muitos já transformados em cadáver. *** *** Bolsonaro seria um extraordinário presidente não fosse o vício pela vida que torna os brasileiros inconvenientes. São eles os responsáveis pelas quase 2 mil mortes diárias, pelas mais de 260 mil covas abertas em um ano. E pela carência de vacinas, que envergonha o país no exterior. Tudo porque os viciados são incapazes de controlar sua obsessão e abandonar a vida sem tanto "mimimi". Bolsonaro pede apenas que os brasileiros sejam mais patriotas. Como ainda não conseguiu melhorar a pátria, sonha com o instante em que milhares de brasileiros inspiradores renunciarão ao oxigênio, parando de respirar voluntariamente. Pela pátria. "Só se for na casa da tua mãe", declarou Bolsonaro para os "idiotas" que exigem a compra de mais vacinas, recusando o passaporte para um futuro melhor, num ambiente eternamente esterilizado. Assim como os dez mandamentos, o arroubo do capitão não impede nada, muito menos as mortes por Covid. Mas oferecem uma grande ideia para os brasileiros que sobreviverem ao vírus e à estupidez. Em 2022, quando Bolsonaro pedir votos para a reeleição, esses brasileiros sobreviventes poderão evocar o capitão: "Votos? Vá pedir na casa da tua mãe!". *** *** *** https://noticias.uol.com.br/colunas/josias-de-souza/2021/03/06/bolsonaro-inspira-otimo-lema-para-2022-va-pedir-voto-na-casa-da-tua-mae.htm *** ***
*** Na casa da tua mãe teve vacina, Bolsonaro; e graças ao Doria *** FÁBULA: O CAVALO E O BURRO - MONTEIRO LOBATO - COM INTERPRETAÇÃO/GABARITO Fábula: O CAVALO E O BURRO ***
*** Cavalo e burro seguiam juntos para a cidade. O cavalo, contente da vida, folgando com a carga de quatro arrobas, e o burro – coitado! gemendo sob o peso de oito. Em certo ponto, o burro parou e disse: – Não posso mais! Esta carga excede às minhas forças e o remédio é repartirmos o peso irmanamente, seis arrobas para cada um. O cavalo deu um pinote e relinchou uma gargalhada. – Ingênuo! Quer então que eu arque com seis arrobas quando posso bem continuar com as quatro? Tenho cara de tolo? O burro gemeu: – Egoísta! Lembre-se que se eu morrer você terá que seguir com a carga das quatro arrobas mais a minha. O cavalo pilheriou de novo e a coisa ficou por isso. Logo adiante, porém, o burro tropica, vem ao chão e rebenta. Chegam os tropeiros, maldizem da sorte e sem demora arrumam as oito arrobas do burro sobre as quatro do cavalo egoísta. E como o cavalo refuga, dão-lhe de chicote em cima, sem dó nem piedade. – Bem feito! – exclamou um papagaio. Quem o mandou ser mais burro que o pobre burro e não compreender que o verdadeiro motivo era aliviá-lo da carga em excesso? Tome! Gema dobrado agora…” Monteiro Lobato, Fábulas. São Paulo, Editora Brasiliense, 1994. Entendendo a Fábula: 01 – São famosas as fábulas de La Fontaine, Esopo, Monteiro Lobato, Millôr Fernandes e outros autores. Na fábula acima, por que o cavalo e o burro se desentenderam? Uma vez que o burro levava mais peso que o cavalo, o burro sugeriu que a carga fosse dividida igualmente entre eles. Porém o cavalo não aceitou ajudar o burro. 02 – A atitude do cavalo trouxe-lhe as consequências previstas pelo burro. Que comportamento humano a atitude do cavalo representa? Representa um comportamento e atitude egoísta. 03 – Que ensinamento essa fábula transmite? Ensina que devemos ajudar nossos semelhantes em situações em que nós mesmos poderemos precisar de ajuda. A atitude egoísta do cavalo fez com que ele passasse pela mesma situação do burro. 04 – Redija em apenas uma frase, a moral desta história. Não faça aos outros aquilo que você não deseja para si mesmo. (outras frases podem ser apresentadas desde que sintetizem o assunto da fábula ). 05 – Personagem, espaço e tempo estão presentes em todos os textos narrativos independentemente do gênero a que pertençam. Identifique nesta fábula esses elementos. Personagens – o cavalo e o burro Espaço – em uma estrada rumo à cidade Tempo – nesta história não há referência ao tempo em que acontece a ação. *** *** https://armazemdetexto.blogspot.com/2018/04/fabula-o-cavalo-e-o-burro-monteiro.html *** *** *** O Cavalo e o Burro - Audio livro - Monteiro Lobato *** Créditos ao texto lido nesse video: http://www.ideiacriativa.org​ Acesso em 26 de julho de 2017. ***Título da Fábula O cavalo e o burro Cavalo e burro seguiam juntos para a cidade. O cavalo, contente da vida, folgando com uma carga de quatro arrobas apenas, e o burro — coitado! gemendo sob o peso de oito. Em certo ponto o burro parou e disse: — Não posso mais! Esta carga excede às minhas forças e o remédio é repartirmos o peso irmãmente, seis arrobas para cada um. O cavalo deu um pinote e relinchou uma gargalhada. — Ingênuo! Quer então que eu arque com seis arrobas quando posso bem continuar com as quatro? Tenho cara de tolo? O burro gemeu: — Egoísta’ Lembre-se que se eu morrer você terá que seguir com a carga das quatro arrobas mais a minha. O cavalo pilheriou de novo e a coisa ficou por isso. Logo adiante, porém, o burro tropica, vem ao chão e rebenta. Chegam os tropeiros, maldizem da sorte e sem demora arrumam com as oito arrobas do burro sobre as quatro do cavalo egoísta. E como o cavalo refuga, dão-lhe de chicote em cima, sem dó nem piedade. — Bem feito! — exclamou um papagaio. Quem o mandou ser mais burro que o pobre burro e não compreender que o verdadeiro egoísmo era aliviá-lo da carga em excesso? Tome! Gema dobrado agora... ***Fim da Fábula *** *** https://www.youtube.com/watch?v=QkPcNHHFmfE *** *** IMPASSE Saída proposta para Pazuello opõe Bolsonaro ao Exército Presidente quer oferecer uma promoção ao ministro, mas passaria por cima de outros candidatos à nomeação Por Folhapress 26/02/21 às 17H17 atualizado em 26/02/21 às 17H41 ***
*** Eduardo Pazuello e Jair Bolsonaro Eduardo Pazuello e Jair Bolsonaro - Foto: Carolina Antunes/PR ouça este conteúdo readme.ai Cadastre-se e receba nossa newsletter: e-mail ok O presidente Jair Bolsonaro estuda o que considera uma saída honrosa para tirar Eduardo Pazuello do Ministério da Saúde: promovê-lo a um grau hierárquico hoje inexistente no Exército. Só que a mera ideia, que circulou no começo do mês e voltou a ganhar força, gerou grande contrariedade no Alto-Comando do Exército, que discutiu o tema durante uma reunião regular nesta semana. Há forte resistência ao arranjo proposto, que parece de execução quase impossível. Se Bolsonaro insistir, terá uma crise contratada. A proposta surgiu após o aumento da pressão do centrão para retomar a pasta, que comandou no governo Michel Temer (MDB), e pelo fracasso gerencial de Pazuello evidenciado pelo agravamento da pandemia de Covid-19 no País. O centrão quer a volta do líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), para o cargo que já ocupou. Pazuello é general-de-divisão da ativa. Só que ele é um intendente, ou seja, militar que cuida de logística, para quem as três estrelas sobre o ombro são o topo da carreira. Na ideia formulada na Casa Civil, a pedido de Bolsonaro, o decreto 3.998/2001, que regula a lei 5.8121/1972, seria alterado para permitir que um intendente vire general-de-exército, quatro estrelas e cume hierárquico na Força. Há um consenso relativo no Planalto de que a manobra é exequível legalmente, mas ela esbarra num detalhe: o regramento interno do Exército e o princípio de hierarquia. Só podem ser promovidos a oficiais-generais nomes indicados pelo Alto-Comando, um colegiado que reúne o comandante da Força e 15 chefes militares. Há uma série de condições para isso, a começar pela antiguidade. Um militar só pode ficar no generalato no máximo por 12 anos, divididos de forma mais ou menos equânime entre os três graus hierárquicos. Isso considerando alguém promovido sempre, o que ao fim só acontece com quatro integrantes de cada turma com mais de 400 alunos formados anualmente pela Academia das Agulhas Negras. Pazuello foi promovido a general-de-brigada, o primeiro posto do generalato, com duas estrelas, em 2014. Ganhou a terceira estrela quatro anos depois. Neste ano, estão disputando vagas para virar quatro estrelas ao menos nove integrantes da turma de 1983. Se fosse elegível a mais uma promoção, Pazuello, que é da turma de 1984, disputaria naturalmente uma das três vagas que serão abertas no Alto-Comando no ano que vem. Ou seja, se ele for promovido agora, irá deixar para trás toda uma geração de generais de três estrelas mais antigos na Força que ele, o que é considerado inadmissível no meio militar. O Alto-Comando tem três vagas para decidir neste ano: duas agora e outra em agosto. Para um dos postos foi indicado o general Guido Amin Naves, que chefiou a divisão de segurança cibernética do Exército. O candidato mais forte para a segunda vaga é André Luís Novaes Miranda, subcomandante de Operações Terrestres. Os nomes precisam ser referendados pelo presidente, o que é usualmente uma formalidade. A confusão proposta por Bolsonaro azeda ainda mais as relações entre o Planalto e o serviço ativo, que busca uma forma de se desvincular do governo após ter apoiado e aderido a ele, com a presença maciça de oficiais na Esplanada. O fato de Pazuello não ter deixado a ativa, estando emprestado ao governo, incomoda de sobremaneira a cúpula militar. A fama de bom organizador que ele auferiu trabalhando com refugiados venezuelanos esvaiu-se com a tragédia em curso na condução da crise sanitária, com mais de 250 mil mortos e uma política de vacinação errática, para dizer o mínimo. A turbulência na relação remonta ao começo do governo, quando diversos oficiais da reserva e da ativa foram para o ministério do capitão reformado Bolsonaro, que deixou o Exército em 1988 sob graves acusações de indisciplina. Após um primeiro ano de disputa por espaços, a ala militar consolidou sua força com o enfraquecimento político de Bolsonaro em 2020, que descambou para um ensaio de crise institucional promovido pelo presidente. Os militares do governo se viram envolvidos na confusão, com crescentes boatos de que poderiam apoiar o golpe contra Supremo Tribunal Federal e Congresso que manifestantes pediam na presença de Bolsonaro. O mal-estar cresceu no serviço ativo, culminando na fala do comandante do Exército, Edson Leal Pujol, afirmando que militar não deveria ter lugar na política. A linha foi riscada, apesar de a associação com o governo ser considerada inevitável mesmo pelos generais. Não ajuda o fato de que Pazuello não foi à reserva, como queriam seus superiores. A sugestão do Planalto adicionou insulto à injúria, nas palavras de um oficial-general. *** *** https://www.folhape.com.br/politica/saida-proposta-para-pazuello-opoe-bolsonaro-ao-exercito/174264/ *** *** FÁBULA: O CAVALO, O CAÇADOR E O VEADO - ESOPO - COM QUESTÕES GABARITADAS Fábula: O Cavalo, o Caçador e o Veado ***
*** As fábulas mais celebradas de Esopo Havia surgido uma séria rixa entre o Cavalo e o Veado, assim o Cavalo foi até ao Caçador pedir sua ajuda para vencê-lo. O Caçador concordou, mas disse: “Se você desejar derrotar o Veado, deve me permitir colocar este pedaço de ferro entre tuas mandíbulas, de forma que eu possa te guiar com estas rédeas e me permita colocar esta sela em tuas costas de modo que eu possa me manter firme em ti, para seguirmos depois o nosso inimigo". O Cavalo aceitou as condições e o Caçador logo pôs a sela e o bridou. Então, com a ajuda do Caçador o Cavalo logo venceu o Veado, dizendo ao Caçador: "Agora, desça e remova essas coisas de minha boca e das costas". "Não tão rápido amigo," disse o Caçador. "Eu o tenho sob comando agora, debaixo de minhas esporas e prefiro mantê-lo assim no momento”. *** Moral da história: "Se permitires aos homens o uso para seu próprio propósito, eles os usarão para os deles". Fábula ESOPO Entendendo a fábula: 01 – Para que haja identificação do leitor com a história, é necessário caracterizar as personagens, suas atividades diante da vida e a situação vivida. a) Quem são as personagens? O cavalo, o caçador e o veado. b) Com que características estes personagens são apresentados? Veado: briguento. Caçador: aproveitador, mentiroso, oportunista, articuloso. Cavalo: mau-caráter, ambicioso. 02 – O cavalo foi pedir ajuda ao caçador para derrotar o veado. O caçador impôs uma condição. Qual? Se você permitir que eu coloque um pedaço de ferro entre tuas mandíbulas, de forma que eu possa te guiar com estas rédeas e permitir que eu coloque esta sela em tuas costas de modo que eu posso me manter firme em ti. *** 03 – Após vencer o veado o que disse o cavalo ao caçador? “Agora desça e remova essas coisas da minha boca e das costas”. 04 – O caçador desarreou o cavalo? O que alegou? Não desarreou, alegando: “Eu o tenho sob comando agora, debaixo de minhas esporas e prefiro mantê-lo assim no momento”. 05 – Para que serve uma fábula? (X) Ensinamento. ( ) Divertimento. ( ) Informação. 06 – A história narrada por ESOPO refere-se a um fato: ( ) Real. (X) Fictício. ( ) Histórico. 07 – Explique com suas palavras, a moral da história. Resposta pessoal do aluno. 08 – Dê outro final para esta fábula, modificando também a moral da história. Resposta pessoal do aluno. 09 – Numa fábula há sempre uma crítica a determinado tipo de comportamento, que se deveria evitar. Na fábula “O cavalo, o caçador e o veado”, a crítica refere-se a que tipo de atitude? A atitude do cavalo que queria unir-se com o caçador para derrotar o veado, e se deu mal, pois o caçador vai usá-lo para seus propósitos. 10 – Do seu ponto de vista, você seria capaz de lembrar de alguma situação da vida real onde o contexto da história se aplicaria? Resposta pessoal do aluno. *** *** https://armazemdetexto.blogspot.com/2019/06/fabula-o-cavalo-o-cacador-e-o-veado.html *** *** O Javali, o Cavalo e o Caçador ***
*** Um javali e um cavalo vivam num mesmo pasto. E, como o javali a todo momento destruía a relva e turvava a água, o cavalo tomou a decisão de vingar-se e recorreu a um caçador. Este lhe respondeu que não podia socorrê-lo, a não ser que ele aceitasse uma rédea e o levasse na garupa. O cavalo sujeitou-se a tudo. E o caçador, montado sobre ele, deu cabo do javali e, depois, conduziu o cavalo à cocheira, onde o prendeu. Moral: Assim, muitas pessoas, movidas por uma cólera irracional, caem elas mesmas submissas a outrem, por desejarem vingar-se dos inimigos. ESOPO. Fábulas completas. Tradução de Maria Celeste C. Dezotti e ilustrações de Eduardo Berliner. 3ª reimpressão. São Paulo: Cosac Naify, 2016, p. 278. *** *** http://sou-cesar.blogspot.com/2017/04/o-javali-o-cavalo-e-o-cacador.html *** *** Brasil O cavalo de Esopo Acreditaram que os filtros democráticos e os sistemas de pesos e contrapesos das instituições imporiam freios à ação de demagogos. Por Hubert Alquéres Atualizado em 30 jul 2020, 20h13 - Publicado em 24 out 2018, 14h00 ***
*** Protesto em apoio à candidatura de Jair Bolsonaro à presidência da República pelo PSL, na Avenida Paulista, em São Paulo - 30/09/2018 Nelson Antoine/Folhapress *** Em seu indispensável “Como morrem as democracias”, Steven Levitsky e Daniel Ziblatt recorrem à fabula do cavalo e o caçador do escritor grego Esopo. Com ela explicam o que aconteceu com quem aplainou o terreno para a assunção de tiranos como Adolf Hitler, Benito Mussolini, Hugo Chávez e outros. Em guerra contra o javali, o cavalo pede auxílio ao caçador que se dispõe a ajudá-lo desde que aceite a rédea e a sela em suas costas. Vencida a disputa, o cavalo pede que o homem o libere daquelas amarras. A resposta: “agora eu o tenho sob minhas rédeas e espora e vou mantê-lo assim”. Segundo os autores, foi isso o que aconteceu em sociedades que, para se livrar de problemas reais, facilitaram a assunção dos que viriam a ser seus algozes. Acreditaram que os filtros democráticos e os sistemas de pesos e contrapesos das instituições imporiam freios à ação de demagogos autoritários. Acreditaram também que ameaças não precisariam ser levadas a sério por se tratar de pura retórica. O Brasil parece acometido pela síndrome do Cavalo de Esopo. Para se livrar da violência que mata 60 mil pessoas ao ano, da corrupção, do desemprego e da crise institucional gerados pelos governos Lula e Dilma Rousseff, parte majoritária da sociedade está disposta a se submeter à Jair Bolsonaro. Faz ouvido de mercador às sucessivas ameaças do candidato e de seus seguidores, achando possível domesticá-lo. No último domingo, manifestantes diziam que, se no futuro o “mito” frustrar expectativas, vão tirá-lo do poder, como fizeram com Dilma. Convenhamos, impeachment não acontece como quem troca de camisa. As esporas podem causar muita dor se o discurso de Bolsonaro do último domingo for levado a sério. A manifestação do candidato, além de grosseira, é uma peça absolutamente incompatível com o ordenamento democrático. Seu “prendo e exilo” explicita claramente a ideia de extirpar seus adversários, de vê-los como inimigos da pátria, algo bem próprio do “Brasil, ame-o ou deixe-o” dos anos de chumbo. No passado Lula queria extirpar o DEM, agora Bolsonaro quer extirpar o PT. Com igual ênfase, Fernando Haddad diz que o ex-capitão “é tudo que precisa ser varrido da face da terra”. Como se não bastasse, antes mesmo de se erigir ao poder, o Bolsonarismo cria um potencial conflito entre os poderes, com as agressões de seu filho à Suprema Corte do país. Com manifestações que “beiram o fascismo e ultrapassam as barreiras do aceitável”, como enfatizou o ex-presidente Fernando Henrique, Bolsonaro e os seus demonstram não só desrespeito, mas pouco caso com as instituições. O Bolsonarismo é hoje uma corrente importante da sociedade. É fundamental que venha para dentro da institucionalidade, assim como o PT veio no início dos anos 80, podendo se beneficiar da alternância do poder, se essa for a decisão dos eleitores. Mas tudo isto em absoluta consonância com os valores democráticos, a independência entre os poderes e o direito ao dissenso. Está em jogo algo muito maior do que o voto neste ou naquele candidato. Isto será decidido pelo pronunciamento soberano das urnas. Mas, independentemente do resultado, é essencial que os filtros e os guardiões da democracia operem com todo vigor para que os brasileiros não fiquem sob as rédeas de tiranos de qualquer natureza. Hubert Alquéres é professor e membro do Conselho Estadual de Educação (SP). Lecionou na Escola Politécnica da USP e no Colégio Bandeirantes e foi secretário-adjunto de Educação do Governo do Estado de São Paulo  *** *** https://veja.abril.com.br/blog/noblat/o-cavalo-de-esopo/ *** ***
*** Capa do álbum 'Rosa dos ventos – Show encantado' — Foto: Norma Pereira Rego com arte de Aldo Luiz Álbum definidor de Maria Bethânia, 'Rosa dos ventos' faz 50 anos com a mesma força dramática Disco registra, de forma fragmentada, show de 1971 que se tornou matriz do estilo dramático da intérprete. *** https://g1.globo.com/pop-arte/musica/blog/mauro-ferreira/post/2021/01/30/album-definidor-de-maria-bethania-rosa-dos-ventos-faz-50-anos-com-a-mesma-forca-dramatica.ghtml *** Rosa-dos-Ventos Maria Bethânia *** *** E do amor gritou-se o escândalo Do medo criou-se o trágico No rosto pintou-se o pálido E não rolou uma lágrima Nem uma lástima para socorrer E na gente deu o hábito De caminhar entre as trevas De murmurar entre as pregas De tirar leite das pedras De ver o tempo correr Mas sob o sono dos séculos Amanheceu o espetáculo Como uma chuva de pétalas Como se o céu vendo as penas Morresse de pena E chovesse o perdão E a prudência dos sábios Nem ousou conter nos lábios O sorriso e a paixão Pois transbordando de flores A calma dos lagos zangou-se A rosa-dos-ventos danou-se O leito do rio fartou-se E inundou de água doce A amargura do mar Numa enchente amazônica Numa explosão atlântica A multidão vendo em pânico A multidão vendo atônita Ainda que tarde o seu despertar Composição: Chico Buarque. *** *** https://www.letras.mus.br/maria-bethania/164719/ *** ***
*** Capa do álbum 'Nostalgia da modernidade', de Lobão — Foto: Ricardo Leite ♪ DISCOS PARA DESCOBRIR EM CASA – Nostalgia da modernidade, Lobão, 1995 *** https://g1.globo.com/pop-arte/musica/blog/mauro-ferreira/post/2020/05/26/discos-para-descobrir-em-casa-nostalgia-da-modernidade-lobao-1995.ghtml *** Lobão A Queda Compositor(a) da letra: Lobão Álbum da letra: NOSTALGIA DA MODERNIDADE Ano de lançamento: 1995 *** *** Quantos sonhos em sonhos acordo aterrado A terrores noturnos minha alma se leva É um insight soturno é o futuro passando Na velocidade terrível da queda Na velocidade terrível da queda Ante o colapso final a vertigem próximo ao chào a penúltima descoberta Que a lógica violenta das cores tinge A velocidade terrível da queda A velocidade terrível da queda Como cair do céu é tão simples Queda que a tudo e a todos transtorna Ah! as bombas, a chuva, os anjos e seus loucos O mundo todo na velocidade terrível da queda O mundo todo na velocidade terrível da queda Resvalando em abismos um pôr do sol furioso Que a sensação de perda ao ver exagera É o desespero vermelho de um apocalipse luminoso Ejaculado da velocidade terrível da queda Ejaculado da velocidade terrível da queda Diante do medo um sorriso aeróbico Nas bochecahas a caimbra de uma alegria incompleta Nada como um sorriso burro e paranóico Para não perceber a velocidade terrível da queda Para não perceber a velocidade terrível da queda *** *** https://analisedeletras.com.br/lobao/a-queda/ *** *** A Queda Lobão *** *** Quantos sonhos em sonhos acordo aterrado A terrores noturnos minha alma se leva É um insight soturno é o futuro passando Na velocidade terrível da queda Na velocidade terrível da queda Ante o colapso final a vertigem próximo ao chão a penúltima descoberta Que a lógica violenta das cores tinge A velocidade terrível da queda A velocidade terrível da queda Como cair do céu é tão simples Queda que a tudo e a todos transtorna Ah! as bombas, a chuva, os anjos e seus loucos O mundo todo na velocidade terrível da queda O mundo todo na velocidade terrível da queda Resvalando em abismos um pôr do sol furioso Que a sensação de perda ao ver exagera É o desespero vermelho de um apocalipse luminoso Ejaculado da velocidade terrível da queda Ejaculado da velocidade terrível da queda Diante do medo um sorriso aeróbico Nas bochechas a câimbra de uma alegria incompleta Nada como um sorriso burro e paranóico Para não perceber a velocidade terrível da queda Para não perceber a velocidade terrível da queda Composição: Bernado Vilhena / Lobão. *** *** https://www.letras.mus.br/lobao/168061/ *** *** 'O Lula era um ladrão e o Bolsonaro é um facínora', diz Lobão
*** *** Wanderley Preite Sobrinho Do UOL, em São Paulo 26/05/2020 11h48 Em entrevista ao UOL, o cantor e compositor Lobão disse hoje que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) era um "ladrão" e que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) é um "facínora". Para o músico, petistas e bolsonaristas têm similaridades muito grandes, que resumem a personalidade "macunaímica" do brasileiro. O músico, que já apoiou o PT, defendeu o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff e endossou a candidatura de Bolsonaro, agora faz críticas ao presidente da República e ao ideólogo Olavo de Carvalho, considerado o guru intelectual do governo. Lobão começou sua comparação ao lembrar que já foi "torcedor fanático do Flamengo", em um tempo em que o time só perdia. "Uma vez o Flamengo ganhou com um gol de impedimento, e falei com os amigos que não conseguia ficar alegre com um gol ilícito. Acho a mesma coisa agora. Quando o PT cometeu tudo aquilo [no poder], não achei nem um pouco engraçado, mas as pessoas diziam que valia tudo para estar ali (...) É a mesma coisa com o Bolsonaro, essa desonestidade. " A coisa que o PT fazia quando você falava 'Mas e o Lula?', quando você fazia um senão, diziam 'tucano'. Agora é 'comunista'. O Lula era ladrão e o Bolsonaro é um facínora. Uma coisa não elimina a outra Lobão, músico Espírito brasileiro Para Lobão, tanto petistas quanto bolsonaristas ficam "se incriminando com o rabo sujo". "É essa autocritica com impossibilidade de reconhecimento de erros", disse. "Acho que essa foi minha grande experiência de peitar essas duas oposições. Elas têm similaridades muito grandes, principalmente no quesito da desonestidade intelectual." E sugeriu "um estudo antropológico do brasileiro". "O que nos tornou tão desonestamente apaixonados?", questionou. "A gente toma fechada de carrinho de supermercado, tem indústria de multa." "Tem de ter um mínimo de honestidade. É essa similaridade macunaímica da alma brasileira", afirmou em referência ao livro Macunaíma, de Mário de Andrade, que conta a história de um "herói sem nenhum caráter". Mas Lobão diz enxergar um "ponto positivo nisso tudo". "No meio dessa brigaiada, está nascendo na sociedade um segmento que não está aguentando mais. Espero que não seja um terceiro segmento com as mesmas características (...) Espero que haja mais um senso de coletividade", afirmou. Quem manda é o Olavo? Lobão disse que decidiu deixar de apoiar Bolsonaro já nos primeiros meses de governo. Ele mencionou a "relação [política] incestuosa dos filhos" com o presidente e a "preponderância ideológica" sobre um governo que ele acreditava seria "republicano". "A partir de abril, eu disse pra minha mulher 'eu tenho de sair' (...) quem estava mandando era o Olavo." O músico afirmou ter sofrido um "lapso" por não ter percebido que Bolsonaro era cria de Olavo. "Jair Bolsonaro foi inventado pelo núcleo olavista. Em 1º de marco de 2014, no aniversario do golpe militar, Olavo convidou o então obscuro deputado Jair Bolsonaro [para uma entrevista]", disse. "Trouxe o Jair para a ribalta e começaram a chamá-lo de mito e insuflaram. Viram a resposta muito rápida; ele seria um ícone moral e incorruptível. " Olavo é o homem que está colocando fogo no circo. O Olavo é dono do governo, rege o Brasil, as pessoas têm que entender" Lobão, músico *** *** Lobão lembrou, no entanto, que Bolsonaro se elegeu para a Câmara dos Deputados em coligação com o PT. "Ele foi apoiador do PT até 2012, 2013", disse. Quando finalmente decidiu abandonar o apoio ao atual governo, Lobão foi ao Twitter e escreveu "uma frase lacônica que causou uma explosão dizendo: 'O Olavo é uma farsa'". "Aquilo teve um efeito incrível, fui banido do Twitter por dois dias, eles partiram para cima, parecia um bando de piranhas famintas, com ódio", disse. "Perdi mais de 200 mil seguidores no Twitter e mais de 100 mil no Youtube", afirmou. Lobão parafraseou Nelson Rodrigues ao dizer que "o pior tipo de solidão é ser amado por quem você não é". "Detesto que me chamem de patriota (...), aliás, os símbolos nacionais terão de ser trocados depois de tudo isso Lobão, músico Lobão concluiu dizendo esperar que, no futuro, o Brasil venha a ter um "governo discreto", "uma pessoa elegante", que possa ter "independência moral e intelectual" para fazer as reformas necessárias. "Chega de gente tosca e desse populismo. Espero que o brasileiro entenda isso, e não venha novamente com um novo salvador da pátria." *** *** https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2020/05/26/petistas-e-bolsonaristas-tem-similaridades-muito-grande-diz-lobao.htm-media *** ***
*** Rosa dos Ventos - Maria Bethânia [Ao Vivo 1971 - Completo - Versão Estendida] Áudio na Íntegra do Show Ao vivo "Rosas dos Ventos" o Show Encantado de Maria Bethânia. A Numeração Abaixo Corresponde ao Arquivo Original de Onde Baixei o Show na Íntegra, Porém Existe Nesse Vídeo Musicas que Foram Cortadas do LP Original de 1971. Esse Link Contém mais informações de Músicas e a Ficha técnica do Show: http://goo.gl/oP8mha​ Músicas: 01 - Aldebarã / Assombrações / Texto / Noite dos Mascarados 02 - Texto / Pau de Arara / Carcará / Viramundo 03 - Texto / O Canto do Pajé / Pai Grande 04 - Menininha / O Tempo e o Rio / Canto de Oxum / Texto 05 - O Mar / Onde Eu Nasci Passa Um Rio / Morena do Mar / Suíte dos Pescadores / Avarandado 06 - O Tempo e o Rio / Sambas de Roda / Marinheiro Só 07 - Texto / Toalha da Saudade / Imitação da Vida / Hora da Razão / O Tempo e o Rio / Cantigas de Roda / Adeus, Meu Santo Amaro 08 - Le Lac de Come / Texto / Doce Mistério da Vida 09 - Aldebarã / Sombra Amiga / Texto / Preconceito / Lama 10 - Minha História / Lembranças 11 - Vapor Barato / El Dia En Que Me Quieras / Anda Luzia / Mal Me Quer 12 - Ta ai / Não Me diga Adeus / Mora na Filosofia / Soneto de Fidelidade / Como Dizia o Poeta / Anda Luzia / Rosa dos Ventos 13 - Maria Bethânia / Texto / Janelas Abertas Nº2 14 - Texto / Não Identificado / Dez Bilhões de Neurônios 15 - A Tua Presença Morena / O Tempo e o Rio / Flor da Noite 16 - A Sonhar Eu Venci Mundos / Desconhecido / Texto 17 - Movimento dos Barcos 18 - Molambo 19 - Último Desejo / Ponto de Oxóssi *** *** https://www.youtube.com/watch?v=aDa7TiftCkA *** ***

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