sábado, 6 de março de 2021

LINKS PARA FONTES DE INFORMAÇÃO - 06.03.2021

FONTE: *** *** https://gilvanmelo.blogspot.com/ *** *** Democracia Política e novo Reformismo Política e cultura, segundo uma opção democrática, constitucionalista, reformista, plural. *** sábado, 6 de março de 2021 O que a mídia pensa: Opiniões / Editoriais Obtuso e autoritário – Opinião / Folha de S. Paulo Governo Bolsonaro usa intimidação descabida contra professores universitários É sabido que as universidades públicas estão entre os principais campos de batalha ideológica do bolsonarismo. Entretanto o governo de turno não trava nessa seara um embate à base de ideias e argumentos, como seria legítimo, mas de intimidações, não raro formais. A mais recente delas foi a investigação por parte da Controladoria-Geral da União (CGU) contra dois professores da Universidade Federal de Pelotas (RS), Pedro Hallal e Eraldo dos Santos Pinheiro. Acusados pela CGU de proferirem “manifestação desrespeitosa e de desapreço direcionada ao presidente da República” em evento online da universidade onde criticaram a gestão da pandemia, os docentes assinaram termos de ajustamento de conduta, com extratos publicados no Diário Oficial, dando encerramento às investigações. A punição foi se comprometerem a não repetir críticas semelhantes pelos próximos dois anos e participarem de curso de ética pública. Sanções dessa natureza geram efeito inibidor na liberdade de crítica inerente ao ofício acadêmico. CONTINUAR LEITURA Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 09:59:00 Nenhum comentário: Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Entrevista / FHC menciona 'mal-estar' por não ter votado em Haddad em 2018 Ex-presidente Fernando Henrique Cardoso expressou certo arrependimento por ter votado nulo no segundo turno da última eleição presidencial que consagrou Bolsonaro Sérgio Roxo e Gustavo Schmitt / Revista Época 1. O presidente Jair Bolsonaro se mantém com apoio de um terço do eleitorado e tem chance de ir ao segundo turno das eleições de 2022. Qual é sua análise sobre esse fenômeno? Em primeiro lugar, ele ganhou a eleição. Tem muita gente que se sente representada por ele. O estilo dele, um pouco rude, aparece como uma coisa aberta, de sinceridade, uma certa raiva das elites e um sentimento de que o Brasil precisa de gente dura. Agora a situação econômica está ficando mais complicada por causa da pandemia. Mas acho que ele vai manter, de alguma maneira, um certo favoritismo, pode ser até reeleito. 2. Bolsonaro foi eleito com propostas liberais, mas promoveu intervenção na Petrobras. O senhor acha que ele vai abandonar de vez as propostas liberais? Tenho a impressão de que ele nunca foi liberal. Tem uma formação militar. Eu conheço bem, meu pai era militar general, meu avô marechal. Ele expressa um pouco esse sentimento mais próximo do povo do que uma visão liberal que ele nunca teve. Num país como o Brasil, com tanta desigualdade, com tanta pobreza, se referir só ao liberalismo não resolve. Ele se elegeu não porque era liberal. Elegeu-se porque se identificava com o povo. Tinha capacidade de falar e tocava no interesse popular. Será que ele vai ser capaz de novo? É possível. É claro que essa pandemia é desagradável para qualquer um que esteja no governo. E ele trata mal a pandemia. Não é uma pessoa que tenha sentimento de sofrimento alheio. Depende de aparecer alguém que toque naquele momento o povo. Se não houver alguém que expresse um sentimento que diga “venha comigo e eu te levo ao paraíso”, o pessoal vai no Bolsonaro. 3. O senhor acha que há risco para a democracia brasileira se Bolsonaro for reeleito? Fazer o quê? Pode ser reeleito. Nada assegura que a maioria esteja consciente de todos esses problemas. É preciso, durante a campanha, aumentar o grau de informação, debater mais abertamente e pegar aqueles pontos que são sensíveis à população. 4. Em 2018, o senhor votou nulo no segundo turno. Numa situação semelhante em 2022, com duelo entre PT e Bolsonaro, repetiria esse caminho? Eu preferia não votar. Foi a única vez na vida que votei nulo. Não acreditava na possibilidade de o outro lado fazer uma coisa, que, no meu modo de entender, fosse positiva. Embora eu reconheça que o outro lado tinha mais sensibilidade social do que o Bolsonaro. Mas tinha medo que houvesse uma crise muito grande financeira e econômica e rachasse ainda mais o país. Só em desespero que se vota nulo. Tinha votado no Geraldo Alckmin no primeiro turno e fiquei sem ter candidato. E achei melhor que uma candidatura do PT, de uma pessoa que eu conheço até, me dou bem com ele, o Fernando Haddad. É uma boa pessoa, mas eu achei que ele era pouco capaz de levar o Brasil, naquela época. Hoje, deve ter melhorado. A pior coisa é você ser obrigado a não ter escolha. Ao não ter escolha, permite o que aconteceu: a eleição do Bolsonaro. Teria sido melhor algum outro? Provavelmente, sim. Pergunta se eu me arrependo? Olhando para o que aconteceu com o Bolsonaro, me dá um certo mal-estar não ter votado em alguém contra ele. 5. Mas em 2022 o senhor votaria no PT contra Bolsonaro? Depende de quem do PT seria capaz de levar o país. Espero que não se repita esse dilema. Pouco provável que se repita. O PT perdeu muita presença. O Lula tinha uma imantação, que era do Lula, e não do PT. Não sei quem vai ser o candidato do PT. Mas eu prefiro que seja um candidato saído do PSDB, do centro, não necessariamente do PSDB. Porque acho que temos de fazer a economia crescer e, quando temos um candidato que é muito antimercado, como era sensação no caso do PT, há pouca chance de que o país se reconcilie consigo próprio. Nós somos hoje um país muito dividido. É preciso ter uma pessoa que seja capaz de unir esse Brasil. Mas que não tenha como propósito rachar. A sensação que eu tenho com o Bolsonaro é que, na cabeça dele, quanto mais rachado, melhor. Nós já estamos demasiado polarizados. Por enquanto, temos um polo só que é negativo: a favor do Bolsonaro ou contra. Não temos o outro. Quem for capaz de criar um polo que transcenda seu próprio partido e chegue ao povo terá meu voto, independentemente de ser do meu partido ou não. Prefiro obviamente que seja do meu partido. CONTINUAR LEITURA Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 09:56:00 Nenhum comentário: Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Ascânio Seleme - Na casa da tua mãe - O Globo A frase foi usada por Bolsonaro, em agenda em Uberlândia (MG), para falar sobre "idiota que pede compra de vacina" Jair, onde você absorveu tanta arrogância? Onde você iniciou o processo involutivo que o transformou no indivíduo tosco que deixa o Brasil atônito? Foi na casa da tua mãe. Onde você emburreceu tanto e virou esse indivíduo desconectado do mundo civilizado? Onde você encontrou tanta gente obtusa como você para reunir ao seu redor? Foi na casa da tua mãe. Onde você teve seu caráter desviado de forma tão radical que alcança até mesmo todos os zeros que você criou? Foi na casa da tua mãe. Capitão, onde você construiu toda a perversidade que escorre em suas veias e baba da sua boca? Onde você foi encontrar tanto ódio que se percebe claramente no seu olhar e na sua risada sádica? Foi na casa da tua mãe. Onde foi concebido este espírito antidemocrático que o domina de maneira irrevogável e que ameaça um país inteiro? Foi na casa da tua mãe. Onde o seu coração de pedra foi lapidado, ou dilapidado? Onde foi que o endureceram de tal forma que a empatia não consegue penetrar? Foi na casa da tua mãe. Diga, onde talharam e envernizaram esta sua lustrosa cara de pau? Onde você aprendeu a mentir tanto, Jair? Foi na casa da tua mãe. Onde mesmo foi que te ensinaram que chorar por seus mortos é frescura e mimimi? Onde foi que você descobriu que os corajosos enfrentam o vírus e saem às ruas? Na casa da tua mãe. Onde você aprendeu a roubar, a desviar dinheiro público para comer gente? Teria sido no mesmo lugar em que você ensinou seus filhos a fazer rachadinhas? Foi na casa da tua mãe. Jair, onde você se tornou homofóbico e misógino? Onde começou a entender que mulher é filha da fraqueza e gay deve levar porrada? Foi na casa da tua mãe. Conte onde foi que você descobriu que o Brasil é um país de maricas? Foi na casa da tua mãe. E onde você percebeu que há excessos de direitos no Brasil? Foi na casa da tua mãe. CONTINUAR LEITURA Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 09:42:00 Nenhum comentário: Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Carlos Alberto Sardenberg - Ele é ruim assim - O Globo A questão é: o presidente Bolsonaro acredita mesmo que quem se preocupa com a pandemia é um maricas ou está apenas fazendo jogadas? Pela segunda hipótese, as declarações impiedosas dele — “vão chorar até quando?” — têm o objetivo de, primeiro, esquentar suas bases e, segundo, de desviar a atenção dos desvios de seus filhos — a compra da mansão — e de seus fracassos. Pela primeira hipótese, ele é um homem despreparado, insensível, com comportamentos desprezíveis, como esse de zombar da morte. A tentação imediata é responder: um pouco das duas coisas. Talvez seja por aí — o presidente faz jogadas. Mas não parece ter o tirocínio, nem a capacidade emocional para armar jogadas consistentes. Parece mais um homem sob um ataque de nervos quando percebe as coisas desmoronando a seu redor. Sim, Bolsonaro ainda tem uns 30% de aprovação. A oposição não tem um candidato presidencial já nas ruas como ele está o tempo todo. Mas, vamos reparar. Estamos nos aproximando dos 11 milhões de casos de Covid-19. Cada uma dessas pessoas tem relacionamentos — familiares, amigos, vizinhos, colegas de trabalho. Quanto dá esse grupo, em média? Dez, 15 pessoas? Qualquer que seja a conta, não estará errado verificar que milhões de brasileiros tiveram contato com alguém próximo doente. São esses os frescos atingidos pela pergunta: “Vão chorar até quando?”. Sem contar os parentes de pessoas que, nos dias de hoje, não encontram leitos para internar seus entes queridos. CONTINUAR LEITURA Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 09:34:00 Nenhum comentário: Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Pablo Ortellado - Eles em nós - O Globo A editora Record acaba de lançar o novo livro de Idelber Avelar, “Eles em nós”, que busca interpretar os acontecimentos recentes da política brasileira com os instrumentos da análise retórica. O maior mérito da obra é examinar os processos políticos recentes, reconstruindo cuidadosamente os acontecimentos, de uma perspectiva razoavelmente distanciada. A posição política do autor, que vem da esquerda, mas se afasta dela, confere rara equidistância para tratar criticamente as administrações petistas e o governo Bolsonaro. A principal limitação do livro é justamente o que seria a sua virtude: o uso de categorias da retórica para explicar os processos políticos. Avelar tem larga experiência como comentador político, mas preferiu se apoiar em sua especialidade, como professor de Literatura, para se lançar neste projeto de interpretação do Brasil contemporâneo. Os conceitos da retórica às vezes dificultam, em vez de ajudar a esclarecer as questões. Avelar usa, por exemplo, o conceito de oximoro (figura de linguagem que combina palavras de sentido oposto) para tratar das contradições do lulismo. Mostra que, enquanto Lula criticava os ruralistas, tinha Blairo Maggi como interlocutor; enquanto atacava os meios de comunicação, ampliava as verbas de publicidade do governo. CONTINUAR LEITURA Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 09:24:00 Nenhum comentário: Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Claudio Ferraz - Polarizar para governar - O Globo As ações de Bolsonaro não são consequência de sua ideologia, mas da estratégia de dividir para conquistar ou amedrontar para governar A explosão de mortes pelo coronavírus nas últimas semanas acompanhada pela relutância do governo à compra de vacinas, o boicote às mascaras e ao lockdown, e a indiferença com que o presidente Jair Bolsonaro trata as mortes, levam muitos a se perguntarem como o Brasil pôde eleger um líder tão incompetente e indiferente ao sofrimento humano. Porém uma forma alternativa de pensar nas ações do presidente é que elas não são consequências de sua ideologia ou inépcia, e sim de uma estratégia de dividir para conquistar ou amedrontar para governar. Quanto mais dividida estiver a sociedade, maior a capacidade do presidente de instaurar o medo do “outro lado” voltar ao poder. E quando o medo domina os seres humanos, o tribalismo aflora em sua máxima expressão. Um modelo elegante que captura essas dimensões foi publicado em 2007 pelo professor de economia de Yale, Gerard Padro-i-Miquel. No trabalho “O controle de políticos em sociedade divididas: a política do medo” ele se pergunta como é possível que em sistemas autocráticos exista tanta corrupção por parte do governo coexistindo com o uso de políticas públicas ineficientes, pobreza generalizada, e mesmo assim um autocrata consegue se manter no poder. CONTINUAR LEITURA Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 09:18:00 Nenhum comentário: Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Monica de Bolle* - O colapso - Revista Época Estamos prestes a viver outra ruptura, essa muito pior do que a primeira. Da ruptura iminente talvez tenhamos convulsões sociais e políticas. Viveremos a tragédia em outro patamar A economia brasileira colapsou em 2020, já me apresso a dizer. O PIB não reflete as mortes, o sofrimento de quem teve sequelas de Covid-19, que talvez tenha ficado debilitado e não possa retornar ao mercado de trabalho. O PIB não reflete as marcas que permanecerão depois de tantos óbitos, apesar de um sistema de saúde que, mesmo subfinanciado, tentou dar conta da crise humanitária a que ações e omissões intencionais do governo federal deram uma dimensão que não imaginaríamos um ano atrás. O PIB reflete o apoio à economia que o auxílio emergencial representou. Ele mostra que o auxílio foi um dinheiro da sociedade empregado em seu próprio proveito, apesar do atual governo antibrasileiro. Sem ele, o “tombo”, como alguns se referem à recessão brutal, teria sido muito maior. Esse é o passado que se desdobra no presente. Mas e agora? No presente estamos explorando as profundezas do colapso. De acordo com estudos já publicados e outro prestes a ser publicado em formato preprint pelo Observatório Covid-19 — rede multidisciplinar de cientistas a qual integro —, a variante P1, que surgiu em Manaus ao final de 2020, é cerca de duas vezes e meia mais transmissível que as anteriores. Isso tem ao menos dois significados: a curva exponencial de contágios é muito mais agressiva e a disseminação é de magnitude mais elevada. Para que se tenha uma ideia, a P1 é duas vezes mais transmissível que a variante viral que pôs toda a Europa em lockdown ao final do ano passado. É provável que seja a propagação da P1 a responsável pelos colapsos hospitalares que temos visto no Rio Grande do Sul, em Santa Catarina, no Maranhão, no interior de São Paulo, além de em várias outras partes do país. CONTINUAR LEITURA Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 09:16:00 Nenhum comentário: Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Novas restrições devem aumentar número de desempregados e falências Baixo acesso ao crédito, falta de socorro financeiro e contas a pagar preocupam empresários do país Isabela Bolzani /Folha de S. Paulo SÃO PAULO - As novas restrições de circulação em diversos estados pelo país terão impactos mais dolorosos na economia, afirmam representantes de diversos setores. Sem programas de manutenção do emprego definidos por parte do governo, baixo acesso ao crédito e com um volume crescente de contas a pagar, o receio é de que as empresas, principalmente as de pequeno porte, entrem em colapso financeiro —aumentando o número de demissões e de falências. Segundo o presidente da Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes), Percival Maricato, apesar de as ações tomadas pelo governo serem vistas como essenciais, o momento também requer novos programas de saneamento das companhias. “É difícil falar de planejamento financeiro nessa altura do campeonato, muita gente está tocando com a barriga para ver como vão sobreviver. Estamos com estabilidade de funcionários por seis meses, não estamos faturando e ainda temos que pagar bancos, proprietários dos imóveis, fornecedores, energia, IPTU e outros impostos. Ninguém tem dinheiro sobrando”, afirmou. CONTINUAR LEITURA Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 09:05:00 Nenhum comentário: Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Ricardo Noblat - Compra de mansão por Flávio Bolsonaro vira um negócio tarja preta - Blog do Noblat / Veja Informações escondidas em cartório Pode ser considerado sério, muito menos transparente, um negócio de R$ 6 milhões registrado em cartório em que 18 trechos estão cobertos com tarjas de cor preta que omitem informações tais como os números dos documentos de identidade, CPF e CNPJ de partes envolvidas, bem como a renda de uma das partes? O jornal O Estado de S. Paulo obteve cópia da escritura da compra de uma mansão em Brasília pelo senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) e sua mulher. A dentista Fernanda Antunes Figueiredo Bolsonaro. A renda declarada pelo casal é um dos trechos cobertos por tarja. O ato, do 4.º Ofício de Notas do Distrito Federal, contraria a prática adotada em todo o país e representa tratamento especial conferido ao filho do presidente Bolsonaro. A escritura da compra e venda de um imóvel, pela lei, deve ser acessível a qualquer pessoa. Leis que tratam da atividade cartorial não preveem sigilo. CONTINUAR LEITURA Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 09:02:00 Nenhum comentário: Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Demétrio Magnoli - Biopolítica da pandemia - Folha de S. Paulo Narrativa de que o totalitarismo é mais eficiente na contenção do contágio está errada A eclosão da Covid-19 em Wuhan, em dezembro de 2019, foi muito mais ampla do que se imaginava. Naquele mês, circulavam ao menos 13 variantes da cepa A do novo coronavírus na cidade chinesa, uma indicação de que a doença já se difundia, silenciosamente, havia tempo. A descoberta da missão da OMS na China lança luz sobre a transformação de uma epidemia localizada na mais dramática pandemia desde a gripe espanhola. O percurso derivou de uma conjugação de fatores políticos e biológicos. Sob o peso de um lockdown aplicado com a força implacável de um Estado totalitário, Wuhan emergiu da onda de contágios com poucos milhares de mortos. As cifras modestas desarmaram os espíritos no resto do mundo, semeando a complacência inicial. Daí, em março de 2020, uma avalanche de óbitos atingiu a Lombardia, deflagrando o lockdown italiano, logo replicado em diversos países europeus. CONTINUAR LEITURA Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 08:55:00 Nenhum comentário: Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Alvaro Costa e Silva – Miliciano macabro - Folha de S. Paulo Com líderes do Congresso cooptados ao esquema da morte, não há saída para a calamidade Com a fúria de um miliciano macabro, Bolsonaro ameaça: quem fizer "lockdown" terá de bancar o auxílio de emergência aos trabalhadores. É a lógica do fora-da-lei que cobra proteção e, contrariado em seus interesses, manda cortar o fornecimento de botijões de gás. Na cabeça do capitão, o país é um território tomado à força na zona oeste carioca; o destino dos brasileiros vale menos que a ligação pirata na internet. Sua falácia é salvar empregos. Quando até mesmo o ministro Paulo "Pibinho" Guedes sabe que a retomada econômica está ligada ao combate à pandemia, Bolsonaro continua dedicando-se ao contrário: incrementar a doença. Não à toa seus fanáticos adoradores curtem o apelido Capitão Corona. CONTINUAR LEITURA Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 08:50:00 Nenhum comentário: Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Cristina Serra - A profecia do imigrante haitiano - Folha de S. Paulo Há um ano ele enunciou a nossa desgraça Um ano. Faz um ano que um imigrante haitiano enunciou a nossa desgraça: "Bolsonaro acabou (...) Você não é presidente mais. Precisa desistir. Você está espalhando o vírus e vai matar os brasileiros!". Um ano. Mas parece que um século nos separa dessa profecia, tão apavorante ela soou e tão terrivelmente se confirmou. Bolsonaro está matando os brasileiros e não conseguimos detê-lo. Os 260 mil mortos até agora e os muitos que ainda virão, os sobreviventes com sequelas, os trabalhadores da saúde esgotados, uma geração de órfãos do vírus, os alertas de cientistas, os apelos de autoridades, os desempregados, os desesperados"... Nada abala a calculada estratégia assassina de Bolsonaro, demonstrada nas medidas que tomou ou que deixou de tomar na pandemia. CONTINUAR LEITURA Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 08:43:00 Nenhum comentário: Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Hélio Schwartsman – Realpolitik - Folha de S. Paulo Nas relações internacionais, vige o estado de natureza hobbesiano Há uma diferença importante entre o policial e o diplomata. Diante de crimes mais sérios, policiais não têm opção que não a de indiciar os suspeitos, independentemente do que achem da lei ou das circunstâncias que levaram ao delito. Nas relações internacionais, as coisas são um pouco mais complicadas. Mesmo quando a diplomacia está diante de um crime gravíssimo e muito bem documentado, pode ver-se compelida a pegar leve com o autor. É o que acaba de fazer o presidente dos EUA, Joe Biden, ao deixar de responsabilizar o príncipe saudita Mohammed bin Salman pelo assassinato e esquartejamento do jornalista Jamal Khashoggi em 2018. O problema de base é que, nas relações internacionais, vige o estado de natureza hobbesiano. Sem uma autoridade central forte que a todos submeta, cada Estado é mais ou menos livre para agir como quiser. As principais limitações são a força de outros países, seguida de acordos e tratados internacionais, cuja imposição, entretanto, é fraca, e, no caso de democracias, da repercussão política que as ações possam ter para o público interno. CONTINUAR LEITURA Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 08:35:00 Nenhum comentário: Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Miguel Reale Júnior* - Presidente de cemitério - O Estado de S. Paulo O Ministério Público, a Câmara e o Senado precisam cumprir o dever de salvar o País Em que momento a considerável parcela da população que ainda acorre às aglomerações ilícitas provocadas pelo presidente vai se dar conta de estar, em crença fanática, a louvar um perverso para quem o medo da morte por asfixia é “mimimi”? Até quando o Brasil será conduzido pelo quarto cavaleiro do apocalipse? Bolsonaro não é presidente para administrar o País, mas tão só para se reeleger em 2022, seu único interesse, mesmo que venha a ser apenas presidente do cemitério. Jamais assumiu a liderança do enfrentamento da covid-19, preocupado só em atribuir a crise econômica e a perda de empregos a governadores e prefeitos, para se livrar dessa responsabilidade e angariar votos. Bolsonaro, absolutamente indiferente ao crescente número de mortos, muitos sem oxigênio ou nos corredores por falta de leitos em UTIs, passeia pelo País sem máscara, promovendo aglomerações, nunca se compungindo diante da dor ou visitando algum hospital. Somente mandou sequazes invadir hospitais para flagrar ser mentira sua superlotação! Continuamente conspirou contra a importância da vacina, cuja pressa em obtê-la ridicularizou, proclamando mentirosamente haver efeitos colaterais nocivos, desorientando a população. CONTINUAR LEITURA Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 08:11:00 Nenhum comentário: Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Bolívar Lamounier* - Temos um governo genocida? - O Estado de S. Paulo Bolsonaro não tem estatura para isso. Sinais de insanidade já dá – e não são poucos Disseminar um vocábulo raramente usado no Brasil, como genocídio, é uma proeza. Jair Bolsonaro conseguiu, hoje tal vocábulo aparece nas redes sociais praticamente todo dia. É certo que o termo é empregado para xingar o próprio Bolsonaro. Muita gente se vale dele para afirmar que o Brasil tem atualmente um presidente genocida. Dito assim, mesmo reconhecendo que algo há de verdade, devemos convir que se trata de um enorme exagero. Bolsonaro não tem estatura para carregar um peso desses. O que ele tem feito, dia sim e outro também, é sabotar o trabalho dos agentes de saúde no combate à covid-19, atrapalhando ação dos governadores e prefeitos, formando aglomerações e até criticando o uso de máscaras. Lá atrás, em sua fase mais cômica, aventurou-se na charlatanice médica, receitando remédios que liquidariam o coronavírus num abrir e fechar de olhos. Hoje, parece-me inegável que ele é culpado por uma parcela dos 260 mil óbitos já registrados, mas não tenho, e penso que ninguém tem, como estimar a quanto monta tal parcela. Cabe, portanto, a suposição de que ele tem responsabilidade por certo número de mortes, mas daí a designá-lo como genocida vai uma longa distância. Onde tem fumaça, tem fogo. A questão é séria e deve ser debatida, mas sem partir de cara para o exagero. Genocídio, como já sugeri, é uma coisa muito maior. Briga de cachorro grande. Se nossa intenção é compreendê-la e chegar a uma avaliação plausível do papel de Jair Bolsonaro, é indispensável começar pelo começo. Pelo conceito e por alguns exemplos históricos. CONTINUAR LEITURA Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 08:04:00 Nenhum comentário: Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest João Gabriel de Lima - Cabe ao eleitor encontrar o culpado - O Estado de S. Paulo Nos regimes presidencialistas, o mordomo costuma ser o próprio presidente De quem é a culpa por nossas tragédias simultâneas – a da pandemia e a da economia? Na semana passada, o presidente Jair Bolsonaro acusou os governadores de mau uso de repasses federais. Os governadores responderam – em entrevistas, nas redes sociais e até num manifesto – afirmando que Bolsonaro mente. Segundo eles, o presidente, além de falsear números, atrapalha o combate à pandemia ao ignorar a ciência. “Será que os principais países do mundo, que adotaram o distanciamento e a vacinação como estratégia de combate ao vírus, estão errados – e o Brasil, com 260 mil vidas ceifadas, está certo?”, perguntou no Twitter o governador gaúcho Eduardo Leite. As duas tragédias se expressam em números eloquentes. Na quarta-feira, o Brasil contabilizou 74 mil novos casos de infecções pelo coronavírus, assumindo a triste liderança nessa estatística, à frente dos Estados Unidos. No mesmo dia soube-se que a economia encolheu 4,1% em 2020. Segundo cálculos de Claudio Considera, pesquisador da Fundação Getúlio Vargas e personagem do minipodcast da semana, a retração tira o Brasil do “top ten” da economia. Éramos o sétimo do mundo depois do ciclo social-democrata de Fernando Henrique e Lula. Com Dilma, caímos para o nono lugar. Sob Bolsonaro, passamos para décimo segundo. De quem é a culpa? CONTINUAR LEITURA Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 07:54:00 Nenhum comentário: Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Adriano Fernandes - Botão de guerra - O Estado de S. Paulo Saúde e Economia caminham em passos distintos, enquanto o colapso do sistema de saúde de Manaus atinge o resto do País Na briga insana contra as medidas de isolamento social para frear a pandemia, Jair Bolsonaro repete a toda hora que a economia e a saúde “andam juntas”. No seu governo, essas duas áreas, porém, não se conversam. Não se tem notícia de nenhuma reunião de cúpula dos Ministérios da Economia e da Saúde – Paulo Guedes e Eduardo Pazuello – para a organização de uma estratégia conjunta, a não ser por repasse de dinheiro. Nenhum encontro sequer dos “generais” de Bolsonaro num gabinete de guerra, de crise. Saúde e Economia caminham em passos distintos enquanto o cenário mais catastrófico do início do ano se confirmou: a disseminação do colapso do sistema de saúde de Manaus para o resto do País. Tudo ao mesmo tempo. Vírus avançando, com famílias inteiras contraindo a doença, UTIs lotadas, retrocesso na retomada econômica, alta volatilidade dos mercados e desconfiança dos investidores em relação ao que vai acontecer com o Brasil. A paciência deles com o País indo embora. É a tempestade perfeita, que ocorre quando um evento ruim é drasticamente agravado pela ocorrência de uma rara combinação de circunstâncias que se transforma em um desastre sem proporções. CONTINUAR LEITURA Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 07:47:00 Nenhum comentário: Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Marcus Pestana* - O agravamento da pandemia e a emergência “Onde há vida há esperanças” (Miguel de Cervantes) Não é fácil acalentar a esperança quando encaramos manchetes como “País tem recorde de mortes”, “No maior salto da pandemia, país perde 1.726 em 24 horas”. Mas a esperança é o motor da vida. Um misto de pessimismo, pânico e decepção tende a tomar conta de corações e mentes num momento tão trágico. O inimigo oculto é traiçoeiro e mutante. Quando muitos achavam que a pandemia estava em seu finalzinho, o coronavírus dobrou a aposta e apareceu com carga maior de transmissibilidade e elevou o número de mortes. A realidade está a exigir não um esforço isolado de um cavaleiro errante como Dom Quixote e sua luta contra moinhos de vento, mas uma agressiva ação unificada de governos e sociedade. Infelizmente, o Brasil lidou mal com a crise sanitária da COVID-19. Subestimamos a gravidade da pandemia, apostamos em terapias de eficácia desmentida pela ciência, assistimos a predominância do conflito nas relações políticas, emitimos sinais equivocados na mobilização da população para o comportamento social e individual preventivo. Perdemos o bonde da história na compra de vacinas. Precisamos de liderança, competência e exemplos. CONTINUAR LEITURA Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 07:20:00 Nenhum comentário: Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Música | Maria Bethânia - Eu velejava em você Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 07:12:00 Nenhum comentário: Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Poesia | João Cabral de Melo Neto - A luz em Joaquim Cardozo Escrever de Joaquim Cardozo só pode quem conhece aquela luz Velásquez de onde nasceu e de que escreve. A luz que das várzeas da Várzea onde nasceu, redonda, vem até o ex-Cais de Santa Rita que viveu: luz redoma, luz espaço, luz que se veste, leve como uma rede, e clara, até quando preside o cemitério e a sede. In: MELO NETO, João Cabral de. Obra completa. Org. Marly de Oliveira. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994. p.375. (Biblioteca luso-brasileira. Série brasileira) Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 07:10:00 Nenhum comentário: Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest sexta-feira, 5 de março de 2021 O que a mídia pensa: Opiniões / Editoriais País precisa de ações nacionais para conter o vírus – Opinião / O Globo Março já é o mais cruel dos meses: leitos de UTI faltando, hospitais entrando em colapso, cadáveres se empilhando nos cemitérios. O Brasil é hoje visto como risco sanitário internacional. O ambiente propício à propagação do Sars-CoV-2 tornou o país o laboratório ideal para a evolução de variantes mais contagiosas. Enquanto o darwinismo corre solto, a displicência do Planalto deu origem a reações desencontradas de estados e municípios, cujos governantes, apresentados dia após dia a novos recordes de mortos, têm decretado medidas de restrição mais duras para lidar com a pandemia fora de controle. O presidente Jair Bolsonaro diz que “criaram pânico”, desdenha as mortes — “chega de frescura, de mimimi; vão ficar chorando até quando?”— e agride quem cobra vacinas —“só se for na casa da tua mãe (sic)”. Diante de tanta grosseria e da omissão irresponsável, secretários estaduais endereçaram à nação um grito de socorro. O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) propôs toque de recolher — já em vigor em alguns estados — em âmbito nacional; lockdowns nas cidades em que a ocupação de UTIs ultrapassar 85%; proibição de shows, cultos religiosos e atividades esportivas; fechamento de praias e bares; barreiras sanitárias nacionais e internacionais. Pede ainda o reconhecimento do estado de emergência, recursos extraordinários para o SUS e a volta do auxílio emergencial. CONTINUAR LEITURA Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 10:08:00 Nenhum comentário: Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Fernando Gabeira - A vitória parcial do coronavírus - O Estado de S. Paulo O desprezo pelo conhecimento fez do Brasil campo fértil para a devastação Ainda não é hora do balanço final, mas já é possível afirmar que o Brasil foi devastado pelo coronavírus, com possibilidade de se tornar o país que mais sofreu com a pandemia. Sem mencionar as outras razões que nos isolam no mundo, o território brasileiro tornou-se um campo de observação para a humanidade, pois aqui surgiram perigosas mutações do vírus e nada garante que outras variantes não estejam em curso. Com todo o respeito aos médicos e demais trabalhadores da saúde que batalham na linha de frente, comunicadores que tentam transmitir a dimensão do drama sanitário e grupos que se dedicam diuturnamente à solidariedade, todos combateram o bom combate, mas o saldo nacional é um grande fracasso. Como é possível que um vírus triunfe sobre uma comunidade humana, neste momento de fácil comunicação e avanço da ciência? O que torna o Brasil tão vulnerável a um vírus mutante? Uma das razões é exatamente a nossa incapacidade de mudar com rapidez para enfrentar a nova situação. CONTINUAR LEITURA Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 10:06:00 Nenhum comentário: Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Eliane Cantanhêde – Esse Cara - O Estado de S. Paulo Às vítimas: ‘para que pânico?’ A médicos: ‘Chega de frescura!’ A parentes: ‘Vão chorar até quando?’ O presidente Jair Bolsonaro disse que não se pode combater o vírus “de forma ignorante, burra, suicida”, mas, um ano e 260 mil mortes depois, não diz como deve ser, não dá nenhuma pista do seu “plano” nem anuncia quando irá de Estado a Estado, para dar uma bronca em pacientes, parentes, médicos, enfermeiras e funcionários de hospitais. “Para que pânico?” “Chega de frescura, de mimimi!” “Vão chorar até quando?” Poderia começar pelo Paraná, demonstrando impaciência e pedindo paciência às 800 pessoas com covid-19 que estão à espera de leitos de UTI ou da morte: “Para que pânico?” Depois, dar uma passadinha por Santa Catarina, para reclamar com mães, pais, irmãos, maridos, mulheres e filhos das dezenas de vítimas que morreram sem conseguir vaga na UTI: “Vão chorar até quando?” Em vez de pular de palanque em palanque, provocando ilusão e aglomeração, o presidente poderia dar uma esticada ao Rio Grande do Sul e à Bahia, que estão contratando contêineres refrigerados para acomodar corpos. Cara a cara, gritaria para médicos e enfermeiros enfrentarem o problema “de frente” e pararem com esse mimimi, só porque assistem, impotentes, exaustos, a mais e mais pessoas morrendo dia e noite. “Chega de frescura, de mimimi!” CONTINUAR LEITURA Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 09:59:00 Nenhum comentário: Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Vera Magalhães - Quanto custa Bolsonaro? - O Globo Demorou, mas a oposição parece começar a acertar o tom e o passo para combater o malefício que Jair Bolsonaro causa ao Brasil. Recebi ontem, e postei no meu blog, um vídeo que abre com a pergunta que vai aí em cima, no título. Afinal, quanto este presidente custa ao país? Como parece ser esta, a do bolso, a única variável capaz de sensibilizar uma parcela do eleitorado e da elite empresarial e financeira brasileira, o vídeo mostra, com dados e números, quanto a gestão temerária de Bolsonaro prejudica a atração de investimentos, a permanência de empresas no país, a imagem do Brasil junto a governos e organismos multilaterais internacionais e o enfrentamento à pandemia de Covid-19. O tom é frio, didático, sem adjetivos. A cada diatribe bolsonaresca, é contraposto um dano claro, tangível em moeda, ao bolso dos que ainda, apesar de tudo, apoiam o presidente. A descompostura pública não se atém ao chefe. Seus auxiliares também são expostos em todo o esplendor de sua incompetência e da constatação óbvia: nenhum deles seria ministro em qualquer governo minimamente normal. CONTINUAR LEITURA Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 09:52:00 Nenhum comentário: Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Luiz Carlos Azedo - O Brasil está de luto - Correio Braziliense Nada disso, porém, importa para o presidente Bolsonaro. Seu comportamento é o que pode ser chamado de darwinismo social, segundo o qual os mais fortes sobrevivem Com mais 1.699 mortes por covid-19 nas últimas 24 horas e 75.102 novos casos, o Brasil está de luto fechado. Já são 260 mil famílias que choram pela perda de entes queridos, mas o presidente Jair Bolsonaro conseguiu, ontem, bater o recorde da falta de respeito e empatia com as vítimas da pandemia do novo coronavírus, que já tem 10.793.732 de casos confirmados: “Chega de frescura, de mimimi. Vão ficar chorando até quando?”, disse, ao criticar medidas de restrição de circulação da população em meio a recorde de mortes pela doença. Bolsonaro está irritado com governadores, que cobram mais empenho do governo na compra das vacinas, liberação de verbas para mais leitos e o endosso do Ministério da Saúde às recomendações dos seus sanitaristas. Os governadores, em documento encaminhado ao governo, alegam que estão no “limite” e que a vacinação em massa “é a alternativa que se afigura como a mais recomendável e, provavelmente, a única capaz de deter a pandemia”. “Neste momento, há novas, reais e importantes justificativas para que o Brasil obtenha, com celeridade, novas remessas de imunizantes, a principal delas é a chegada e a rápida disseminação, já no estágio de transmissão comunitária, da nova variante P1, que tem se revelado ainda mais letal, prejudicando os esforços para proteger a vida de nossas cidadãs e cidadãos, bem como de suas famílias”, afirmam no documento. CONTINUAR LEITURA Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 09:45:00 Nenhum comentário: Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Ricardo Noblat - O mundo de Bolsonaro está cheio de rachaduras e pode desabar - Blog do Noblat / Veja Um dia a casa cai (nada a ver com a mansão do Zero Um) Ainda bem que o presidente Jair Bolsonaro cancelou as assinaturas de jornais dos dois palácios à sua disposição, o Alvorada onde mora, e o Planalto onde despacha, e estendeu a medida aos ministérios e demais órgãos da administração pública. Ainda bem, como disse outro dia, que já não assiste aos telejornais da Rede Globo. Talvez se informe pelo SBT – o sistema bolsonarista de televisão que o poupa de críticas. Do contrário, com a mania de perseguição que o atordoa a bater nos píncaros, a essa altura teria concluído que o mundo inteiro, e um pouco além, está de sacanagem com ele, e que ele tem mais é que ignorá-lo para preservar sua saúde. Por falar em saúde… Nas últimas 24 horas, o Brasil registrou 1.786 mortes. Morreram até ontem 261.188 vítimas da Covid. São, em média, 1.361 mortes por dia. É o sexto recorde seguido, um aumento de 30% em duas semanas. É a média de mortes mais alta desde o início da pandemia há um ano. CONTINUAR LEITURA Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 09:39:00 Nenhum comentário: Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Ruy Castro - Bolsonaro é nosso e ninguém tasca - Folha de S. Paulo O único governante do mundo mais preocupado com o remédio do que com a doença Ele é nosso e ninguém tasca. Em Jair Bolsonaro temos o único governante no mundo que, ao estimular a pandemia e desacreditar a vacina, está mais preocupado com o remédio do que com a doença. Outra de suas inversões da lógica, esta executada pelo boneco inflável que ele escalou para comandar a saúde, foi a de impor um tratamento "preventivo", a cloroquina, numa região, a Amazônia, em que o flagelo já se instalara. As mortes provocadas por essa decisão só poderão ser contabilizadas por alto --mas, mesmo por baixo, deveriam justificar uma prisão perpétua. Bolsonaro prepara-se agora para nova farsa: promover um spray nasal fabricado em Israel chamado EXO-CD24, ainda em fase experimental, como um elixir mágico contra a Covid. Por enquanto, os israelenses estão testando a droga somente em animais. Talvez por isso, dez homens de Bolsonaro, inclusive o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, viajarão neste sábado para Tel-Aviv, a fim de tomar uma prise. CONTINUAR LEITURA Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 09:30:00 Nenhum comentário: Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Hélio Schwartsman - Os sapatos de Bolsonaro - Folha de S. Paulo Bolsonaro se comprometeu com obrigações com as quais agora está se omitindo Você deceparia seu dedo mindinho para curar a enxaqueca de 5 milhões de pessoas na Ásia? E se for para salvar a vida de cinco desconhecidos em sua cidade? E para salvar seu filho? Essa incomensurabilidade das dores (e dos prazeres) é um dos problemas que assombram o utilitarismo em particular e as éticas consequencialistas em geral. O fato de a dificuldade ser real não implica que não existam situações concretas em que a solução é óbvia. Todos, afinal, reprovamos a atitude do campeão de natação que deixa de resgatar uma criança que se afoga apenas para não estragar seu par de sapatos novos. Faço essas considerações a propósito da imposição/retirada de restrições na epidemia de Covid-19. Embora não chancele, compreendo a posição do dono de restaurante prestes a falir que se insurge contra um "lockdown". Ele está, "mutatis mutandis", na situação do sujeito que pode salvar desconhecidos cortando o próprio dedo. Fazê-lo é a coisa certa, mas não obrigatória. CONTINUAR LEITURA Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 09:24:00 Nenhum comentário: Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Bruno Boghossian – O tique-taque de Bolsonaro - Folha de S. Paulo Quantas mortes cabem num dia de trabalho de Bolsonaro? Pela manhã, Jair Bolsonaro deixou o Palácio da Alvorada e foi até a Base Aérea de Brasília. Antes de decolar, repetiu nas redes sociais a propaganda de sua caçada pelo spray nasal israelense contra a Covid, que ainda não tem eficácia comprovada. Quando o avião presidencial deixou a pista, 600 pessoas já tinham morrido da doença no país, segundo a média dos últimos dias. Às 9h15, o presidente pousou em Uberlândia (MG). Durante o voo, outros 55 brasileiros morreram. Antes de seguir para Goiás, Bolsonaro parou para conversar com apoiadores. A cidade tem 100% dos leitos de UTI ocupados, mas o governo montou um cercadinho no setor de cargas e causou aglomeração no aeroporto. Ali, o presidente disse que quem cobra dele a compra de vacinas é "idiota". "Só se for na casa da tua mãe. Não tem para vender no mundo", completou. Ele deixou o aeroporto de helicóptero, por volta das 10h da manhã, 55 mortes depois. CONTINUAR LEITURA Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 09:20:00 Nenhum comentário: Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Reinaldo Azevedo – Somos os leitões baratos de Bolsonaro - Folha de S. Paulo Parte do STF ajudou a pavimentar o caminho para a terra dos mortos. E agora? Como enfrentar a necropolítica? Na terça (2), houve recorde de mortes por Covid-19 no país, já superado por outros. Jair Bolsonaro estava num almoço festivo no Alvorada com políticos mineiros. Peça de resistência do cardápio: brasileiro no espeto. Estávamos lá na forma de um leitão esturricado. Somos a carne barata do capitão tresloucado, cercado de generais por todos os lados. Nesta quinta, com um novo marco de cadáveres, ele conclamou os brasileiros a cair na vida para entrar na morte. "Chega de mimimi", exortou. Afirmou que, na Bíblia, a expressão "não temas" aparece 365 vezes. Teve de consultar um papel. Não conseguiria reter na memória tanta informação. Disse o troço olhando estranhamente para o lado, como se fizesse o download de algo que não era deste mundo. Vamos a uma indagação que fez história: "Nessa situação que vive o Brasil, resta perguntar às instituições e ao povo quem realmente está pensando no bem do País e das gerações futuras e quem está preocupado apenas com interesses pessoais?" É um dos tuítes golpistas que o general Eduardo Villas Bôas, então comandante do Exército, dirigiu ao STF no dia 3 de abril de 2018. Mais de 260 mil mortes depois, será que ele tem a resposta? CONTINUAR LEITURA *** *** Imunização nas Américas deve ser prioridade global, diz Organização Pan-Americana da Saúde BR ***
*** Fila de supermercado em Bogotá, na Colômbia. Região das Américas continua sendo centro da pandemiaBanco Mundial/Jairo Bedoya Fila de supermercado em Bogotá, na Colômbia. Região das Américas continua sendo centro da pandemia Fonte: ONU News 3 março 2021 Saúde Região concentrou mais da metade de todas as mortes por Covid-19 na semana passada; Opas diz que mundo deve continuar enfrentando escassez de doses em grande parte deste ano. A diretora-geral da Organização Pan-Americana da Saúde, Opas, disse que a expansão do acesso equitativo às vacinas contra Covid-19 nas Américas deve ser uma prioridade global. Falando a jornalistas, em Washington, Carissa Etienne afirmou que “apesar de ser o epicentro da pandemia, as Américas estão atrasadas nos esforços de vacinação, pois a maioria dos países não tem como acessar as doses das por meio de acordos bilaterais com os fabricantes.” Necessidades Apenas na semana passada, a região registrou 55% das mortes notificadas em todo o mundo. Vários países vacinam grupos de risco e profissionais de saúdeUnicef/Francis Kokoroko/Covax Vários países vacinam grupos de risco e profissionais de saúde Etienne disse que “a Opas está empenhada em garantir o recebimento das doses o mais rápido possível.” Segundo ela, “os Estados-membros estão prontos para distribuir essas vacinas e a Opas está à disposição para qualquer apoio do qual necessitem.” Durante a pandemia, os países enfrentaram escassez de insumos médicos essenciais, como remédios, testes, equipamentos de proteção individual e até oxigênio, que continua faltando em grande parte das Américas. E agora, o grande desafio são as vacinas. Etienne lembrou que “os fabricantes estão trabalhando 24 horas por dia para produzir mais doses. Novas candidatas à vacina estão sendo analisadas e incluídas na Lista de Uso de Emergência da OMS.” Devido a esse esforço, a chefe da Opas disse que mais vacinas estarão disponíveis em breve, mas por enquanto “o mundo continua enfrentando uma escassez de vacinas durante grande parte de 2021.” Chefe da Opas, Carissa Etienne, pediu esforço global na distribuíção de vacinasOMS/C. Black Chefe da Opas, Carissa Etienne, pediu esforço global na distribuíção de vacinas Desigualdade A chefe da Opas lembrou que “os países ricos estão imunizando enquanto muitos países ainda não receberam uma única dose.” Para ela, “essa disparidade prejudica os princípios de solidariedade e, mais do que isso, é uma estratégia autodestrutiva.” Etienne contou que, enquanto a Covid-19 existir em alguma parte, o resto do mundo não está seguro. Quanto mais o vírus se espalhar, maior o risco de surgirem variantes perigosas, o que pode complicar os esforços de controle. A chefe da Opas também destacou o acesso a estas imunizações dentro dos Estados-membros, dizendo que “não devem aumentar a divisão dentro dos países.” Segundo ela, “essas vacinas que salvam vidas não devem ser um privilégio de poucos, mas um direito de todos.” *** *** https://news.un.org/pt/story/2021/03/1743382 *** ***

Nenhum comentário:

Postar um comentário