sexta-feira, 19 de março de 2021

Pior momento de Bolsonaro no mapa do Brasil

Nas entrelinhas: Pior momento de Bolsonaro ***
*** Por Luiz Carlos Azedo *** Publicado em 18/03/2021 - 09:330 ComentáriosComunicação, Congresso, Desemprego, Eleiçoes, Governo, Saúde A estratégia de responsabilizar governadores e prefeitos pela crise sanitária, adotada por Bolsonaro, fracassou: 56% dos entrevistados o consideram incapaz de liderar A pesquisa DataFolha de ontem confirmou o que mundo político já estava esperando: o governo Bolsonaro vive o seu pior momento, acumulando desgastes, principalmente em razão das suas atitudes negacionistas em relação à pandemia da covid-19, cujo descontrole assombra o mundo. Segundo o instituto, cresceu para 56% o número de brasileiros que consideram o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) incapaz de liderar o país. Em janeiro, eram 50%. A pesquisa caiu como uma bomba no Palácio do Planalto, a jaula de cristal na qual a bolha dos partidários do presidente da República nas redes sociais tem mais influência nas decisões do que todos os demais interlocutores do governo juntos. Segundo o levantamento, o percentual de brasileiros que consideravam Bolsonaro capaz de liderar caiu de 46% para 42% de janeiro para março, com oscilação negativa no limite da margem de erro. Em abril de 2020, ele era considerado capaz de liderar o país por 52% dos brasileiros, em detrimento de 42% que o julgavam incapaz. Entre os que hoje julgam o presidente mais incapaz estão os mais ricos, que ganham acima de 10 salários mínimos (62%), os que têm curso superior (também com 62%) e moradores da região Nordeste, dos quais 63% julgam o presidente incapaz de liderar o Brasil. A base de apoio de Bolsonaro mais resiliente é formada por moradores das regiões Sul (51%) e Norte/Centro-Oeste (49%) e evangélicos 52%. O desempenho de Bolsonaro na pandemia é que puxa sua avaliação para baixo: 54% dos entrevistados avaliam como ruim ou péssimo. Na pesquisa anterior, realizada em janeiro, esse índice era de 48%. Segundo o levantamento, 22% consideram ótima ou boa a performance do presidente da República na condução do enfrentamento à pandemia. O índice anterior era de 26%. Esse desempenho fortalece os aliados do governo no Congresso, que pediram a cabeça do general Eduardo Pazuello, defenestrado do Ministério da Saúde, mas não conseguiram emplacar no cargo o deputado Dr. Luizinho (PP-RJ), presidente da Comissão de Seguridade Social da Câmara. Bolsonaro nomeou o médico paraibano Marcelo Queiroga, presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia. A estratégia de responsabilizar governadores e prefeitos pela crise sanitária, adotada por Bolsonaro duramente a crise sanitária, fracassou completamente: para 42% dos entrevistados, a responsabilidade é do presidente da República. Os demais responsáveis se- riam: governadores, 20%; e prefeitos: 17%. As atitudes de Bolsonaro contra o isolamento social e o uso de máscaras, e a falta de uma campanha publicitária nacional de mobilização contra a pandemia, fruto também do negacionismo, se refletem no grau de responsabilidade atribuída à própria população: 1%. No ranking dos mais empenhados na luta contra a covid-19, governadores (38%) e prefeitos (28%) deixam Bolsonaro (16%) na rabeira. Resiliência Mas que ninguém se iluda, mesmo assim, Bolsonaro tem uma base de apoio muito resiliente, o que ainda lhe assegura um piso confortável de aprovação para quem pretende disputar a reeleição. Por exemplo, em relação ao impeachment, o índice oscilou dentro da margem de erro: 53% eram contrários à abertura de impeachment em janeiro, ante 50% agora; 42% eram favoráveis àquela ocasião; agora, são 46%. A mesma coisa em relação à renúncia de Bolsonaro: 51% avaliam que não deveria renunciar, contra 45% favoráveis. São números desagradáveis, mas não são irreversíveis se o governo se reposicionar em relação à pandemia. A aposta de Bolsonaro é de que a situação pode ser revertida com a vacinação em massa da população, que está muito atrasada, porém, o governo iniciou uma corrida para comprar imunizantes, todos os que forem possíveis. O atraso nas vacinas existe porque a prioridade era outra, o tratamento precoce com cloroquina. Em outra frente, o Ministério da Cidadania prepara a medida provisória do auxílio emergencial, que Bolsonaro pretendia levar pes- soalmente ao Congresso ainda ontem, mas não ficou pronta. Sua aposta é de que o auxílio mitigará os desgastes com a pandemia, ao possibilitar um alívio à chamada população de “invisíveis”, que perdeu as fontes de renda com a pandemia. *** *** https://blogs.correiobraziliense.com.br/azedo/ *** *** História Bandeiras do Brasil: veja a evolução do mais famoso símbolo nacional Juliana Bezerra Revisão por Juliana Bezerra • Professora de História Escrito por Thaís Stein Todos estamos habituados com a bandeira do Brasil, com seu retângulo verde, o losango amarelo, a esfera azul e as estrelas. Mas você sabia que antes dela o Brasil teve outros 12 modelos de bandeira? Dessas, apenas três foram criadas após a independência. As anteriores eram bandeiras portuguesas que foram utilizadas no Brasil da época de Pedro Álvares Cabral até 1822. Assim, a primeira bandeira do Brasil independente é a 11ª, que vigorou de 1822 a 1889. América Portuguesa (1500–1816) Enquanto o território brasileiro ainda era apenas parte da América Portuguesa, ele não possuía uma bandeira própria. Isso porque era tradição de Portugal hastear a bandeira do reino em todos os territórios pertencentes a sua Coroa. Durante esse período, 8 bandeiras foram hasteadas, e sua transição refletia as mudanças políticas de Portugal. 1. Ordem de Cristo (1319-1651): a primeira bandeira a tremular no Brasil Ordem de cristo ***
*** A Ordem de Cristo foi uma associação que patrocinou as grandes navegações portuguesas, e sua bandeira chegou ao Brasil junto com as caravelas de Pedro Álvares Cabral, estampada em suas velas. Esse era o símbolo nacional dos portugueses e, apesar de não ser tecnicamente a primeira bandeira do Brasil, foi a primeira a ser hasteada em solo brasileiro. 2. Bandeira Real (1500-1521) Bandeira Real ***
*** Essa bandeira também foi utilizada nas embarcações que chegaram ao território brasileiro. Porém, apesar de ser a oficial, ela cedia espaço para a Ordem de Cristo nas expedições no mar. A Bandeira Real foi criada por João II (1455-1495) de Portugal e continha o estandarte real branco junto com o brasão de armas do país. 3. Bandeira de Dom João III (1521-1616) Bandeira de Dom João III (1521-1616) ***
*** Essa bandeira foi utilizada durante o reinado de Dom João III de Portugal. Ela foi usada durante momentos importantes da história do Brasil, como nas expedições colonizadoras de 1530, nas capitanias hereditárias em 1534, na criação dos Governos Gerais em 1549 e na divisão do território brasileiro em dois Governos. Nessa bandeira já não era utilizada a cruz de Cristo junto ao brasão de armas de Portugal, e sim uma coroa real. 4. Bandeira do Domínio Espanhol (1616-1640) Bandeira do Domínio Espanhol (1616-1640) ***
*** Essa foi a bandeira vigente enquanto Portugal foi ocupado pela Espanha, entre 1616 a 1640. A Bandeira do Domínio Espanhol foi criada pelo rei da Espanha e Portugal Felipe II (conhecido como Filipe III na Espanha). A nova bandeira manteve o escudo e a coroa da bandeira portuguesa, mas foram envoltos por cinco ramos em cada lado. Durante o período que essa bandeira foi utilizada ocorreram as invasões holandesas no Nordeste e o início da expansão bandeirante. 5. Bandeira da Restauração (1640-1656) Bandeira da Restauração (1640-1656) ***
*** A Bandeira da Restauração foi instituída após o fim do domínio espanhol e representava o ressurgimento do Reino Português. Dom João IV foi o rei que instituiu esta nova bandeira. Foi mantido o brasão de armas de Portugal,e acrescentada uma borda azul, que representa a veneração à padroeira do país, Nossa Senhora da Conceição. 6. Bandeira do Principado do Brasil (1645 - 1816) Bandeira do Principado do Brasil ***
*** Essa bandeira foi a primeira criada exclusivamente para o Brasil, quando D. João IV conferiu o título de “Príncipe do Brasil” a seu filho Teodósio, fazendo com que o território passasse a ser considerado um principado. Apesar de ser a primeira bandeira exclusiva, ela não foi a primeira bandeira nacional, visto que o Brasil ainda não era considerado uma nação independente. 7. Bandeira de D. Pedro II (1683 - 1706) Bandeira de D. Pedro II ***
*** A Bandeira de D. Pedro II foi utilizada no auge das expedições dos bandeirantes, entre 1683 a 1706. Pela primeira vez foi incluído o retângulo verde, que ainda é utilizado na atual bandeira brasileira. 8. Bandeira Real do Século XVII (1600–1700) Bandeira Real do Século XVII ***
*** A Bandeira Real do Século XVII foi criada por D. Pedro II e utilizada com símbolo oficial do Reino, juntamente com a bandeira da restauração, do Principado do Brasil e da Bandeira de D. Pedro II. Nessa bandeira foi acrescentada uma corrente e a cruz vermelha da Ordem de Cristo. Reino do Brasil (1815–1822) Com a vinda da família real para o Brasil em 1808, houve algumas mudanças. Uma delas foi a elevação do título de principado para Reino Unido, em 1815, o que fez com que a bandeira mudasse novamente. 9. Bandeira do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarve (1816 - 1821) ***
*** Bandeira do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarve (1816 -1821) Em 1815 foi criado o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarve, porém o Reino apenas recebeu uma bandeira em maio de 1816. O Brasil foi representado na nova bandeira pela esfera azul. Essa bandeira presidiu as lutas contra a incorporação da Província da Cisplatina e a Revolução Pernambucana de 1817. 10. Bandeira do Regime Constitucional (1821-1822) Bandeira do Regime Constitucional ***
*** Essa foi a última bandeira a tremular no Brasil antes da independência. Elevado à categoria de Reino Unido, o país já não era mais colônia de Portugal. Essa bandeira vigorou por pouco tempo - entre 1821 e 1822 - e esteve presente durante o Grito do Ipiranga, no dia 7 de setembro de 1822, marco da emancipação política do Brasil. Império do Brasil (1822–1889) Com a independência do Brasil em 1822, houve a necessidade do país ter sua própria bandeira. Desde então, esta passou a ter elementos que até hoje estão presentes na bandeira do Brasil, como as cores verde e amarela, além das estrelas. 11. Bandeira Imperial do Brasil (1822 a 1889): a primeira bandeira do Brasil independente Bandeira imperial ***
*** A bandeira Imperial do Brasil inicialmente foi criada como pavilhão pessoal do príncipe do Reino. Apesar da nova bandeira preservar muitos elementos já utilizados, novos itens foram incluídos, como a combinação do verde e amarelo, que é presente até hoje, e os ramos de café e tabaco. Além disso, com a sagração de D. Pedro I como imperador, a coroa real presente na bandeira foi substituída pela imperial. As cores verde e amarelo foram determinadas por um decreto de 1822, segundo o qual a cor verde simbolizaria a casa de Bragança, de Dom Pedro I, e o amarelo faria referência à casa de Habsburgo, de D. Leopoldina. República do Brasil (1889 – Atual) A Proclamação da República Brasileira ocorreu em 15 de novembro de 1889, e desde então o Brasil teve duas bandeiras oficiais: uma provisória, e a que vigora até hoje, representando a nação. Porém, durante os primeiros anos do Brasil como República, o uso da bandeira não foi uniforme, e variava por todo o território brasileiro, havendo exemplares informais ou com certas imprecisões. 12. Bandeira Provisória da República (15 a 19 de novembro de 1889) Bandeira provisória ***
*** A Bandeira Provisória da República foi utilizada por apenas 4 dias, para substituir a bandeira imperial, logo que foi proclamada a República. Ela foi inspirada na bandeira norte-americana e apresentava treze listras, como referência às treze colônias. Ela também serviu de base para a bandeira do Estado de Goiás, Sergipe e Piauí. 13. Bandeira Nacional (1889 - Atual) Bandeira nacional ***
*** A Bandeira Nacional que usamos hoje está em vigor desde 19 de novembro de 1889, e foi criada por Raimundo Teixeira Mendes e Miguel Lemos. Nela, a coroa imperial foi substituída pelo círculo azul, e anexada a frase “Ordem e Progresso”, um lema positivista. Apesar de muitos acharem que o significado de suas cores é relacionado com a mata, o ouro, o céu e a paz, o real significado é outro. O verde e o amarelo foi mantido da Bandeira Imperial do Brasil, representando as casa Bragança, de Dom Pedro I, e a casa de Habsburgo, de D. Leopoldina. A bandeira foi criada com 21 estrelas, representando os 20 estados e a capital, que na época era o Rio de Janeiro. Elas foram posicionadas do modo como foram vistas no céu do Rio de Janeiro, no dia 15 de novembro do ano da Proclamação. Atualmente, a bandeira possui 27 estrelas, que representam os estados atuais, e a lei garante que caso outros Estados sejam criados, eles também serão representados na bandeira. *** *** https://www.hipercultura.com/evolucao-bandeira-do-brasil/ *** ***

Nenhum comentário:

Postar um comentário