terça-feira, 31 de maio de 2022

Num tem tradução

As rimas do samba num são I love you Não Tem Tradução Aracy De Almeida O cinema falado é o grande culpado da transformação Dessa gente que sente que um barracão prende mais que o xadrez Lá no morro, seu eu fizer uma falseta A Risoleta desiste logo do francês e do Inglês A gíria que o nosso morro criou Bem cedo a cidade aceitou e usou Mais tarde o malandro deixou de sambar, dando pinote Na gafieira dançar o Fox-Trote Essa gente hoje em dia que tem a mania da exibição Não entende que o samba não tem tradução no idioma francês Tudo aquilo que o malandro pronuncia Com voz macia é brasileiro, já passou de português Amor lá no morro é amor pra chuchu As rimas do samba não são I love you E esse negócio de alô, alô boy e alô Johnny Só pode ser conversa de telefone compositores: Noël Rosa álbum Sambas de Noel Rosa - Aracy De Almeida Gravadora: WM Brazil Ano: 1954 Faixa: 11 **************************************************
Poesia | William Shakespeare: Soneto 66 Tradução de Augusto de Campos Cansado de tudo isso eu clamo pela morte, Vendo aos pobres faltar a moradia e o pão E ao ricos amorais caber a boa sorte, A fé servir aos maus em pífia exploração, E a mais pura honradez de todo desprezada A hombridade estuprada e morta pelo vício, E a perfeição em mau feitio desnaturada, A força convertida em monstruoso artifício, E a arte calada com brutal autoridade, O parvo a comandar o honesto e o diligente, A verdade curial tida por falsidade E o cativo servindo ao Capitão demente: De tão cansado era melhor querer meu fim Se a morte não roubasse o meu amor de mim. *******************************************************
William Shakespeare Cultura FM » Programas » RadioMetrópolis » William Shakespeare :Soneto 66 William Shakespeare :Soneto 66 William Shakespeare (1564-1616) Literatura 08/11/16 10:30 - Atualizado em 08/11/16 10:34 Vamos fechar a leitura de poemas que aludem à morte, nesta semana de Finados, com o poeta e dramaturgo de quem, este ano, se recordam os 400 anos de passamento, um dos maiores literatos de todos os tempos, William Shakespeare. Além de autor de obras monumentais em teatro, o bardo de Strafford-on-Avon foi um dos maiores sonetistas de seu idioma. O inglês leonino e sonoroso dos poemas, também ecoa nas peças. Por exemplo, o soneto que ouviremos a seguir, limpo do fácil otimismo antropológico, é parente das falas do príncipe Hamlet. Seu autor vê tal degradação nos homens e em seu mundo, que chega a pedir pela morte, embora não deseje abandonar o seu amor. No poema também se ouvem ecos do Livro de Eclesiastes, pois é lá que se diz que a Loucura foi dignificada pelos tolos. Ouçamos tudo isso, pela voz de Shakespeare, em tradução de Ivo Barroso, neste... Soneto 66. http://culturafm.cmais.com.br/radiometropolis/lavra/william-shakespeare-soneto-66 Sonnet 66 Tir'd with all these, for restful death I cry, As, to behold desert a beggar born, And needy nothing trimm'd in jollity, And purest faith unhappily forsworn, And guilded honour shamefully misplaced, And maiden virtue rudely strumpeted, And right perfection wrongfully disgraced, And strength by limping sway disabled, And art made tongue-tied by authority, And folly (doctor-like) controlling skill, And simple truth miscall'd simplicity, And captive good attending captain ill: Tired with all these, from these would I be gone, Save that, to die, I leave my love alone. Soneto 66 Farto de tudo, a paz da morte imploro Para não ver no mérito um pedinte, E o nulo se ostentando sem decoro, E a fé mais pura em degradado acinte, E a honra, que era de ouro, regredida, E a virtude das virgens violada, E a reta perfeição ser retorcida, E a força pelo fraco subjugada, E a prepotência amordaçando a arte, E impondo regra o tolo doutoral, E a verdade singela posta à parte, E o bem cativo estar do ativo mal: Farto de tudo, a morte é o bom caminho, Mas, morto, deixo o meu amor sozinho. Ouça playstopmutepreviousnext 00:0002:14 Lavra da palavra-William Shakespeare-2016-11-04 O cmais+ é e reúne os canais TV Cultura, UnivespTV, MultiCultura, TV Rá-Tim-Bum! e as rádios Cultura Brasil e Cultura FM. http://culturafm.cmais.com.br/radiometropolis/lavra/william-shakespeare-soneto-66 ****************************************************************************************** *** Felipe Camargo - William Shakespeare - "Soneto 66" (Som e Fúria) [eucanal.webnode.com.br] 15.579 visualizações 24 de jul. de 2009 Gostou do vídeo? Clique em "Gostei" para ajudar na divulgação, por favor. ___________________________________________________________ Felipe Camargo interpretando o Soneto 66 de William Shakespeare. Seriado "Som e Fúria" "À morte peço a paz farto de tudo, de ver talento a mendigar o pão, e o oco abonitado e farfalhudo, e a pura fé rasgada na traição, e galas de ouro es despejados bustos, e a virgindade à bruta rebentada, e em justa perfeição tratos injustos, e o valor da inépcia valer nada, e autoridade na arte pôr mordaça, e pedantes a engenho dando lei, e a verdade por lorpa como passa, e no cativo bem o mal ser rei. Farto disto, não deixo o meu caminho, pois se eu morrer, é o meu amor sozinho." https://www.youtube.com/watch?v=v06A7vfKhoY

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