Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
sábado, 21 de maio de 2022
Contempla mais longe
“Porque com a mesma medida com que medirdes
também vos medirão.”
J esus (Lucas, 6:38)
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Para o esquimó, o céu é um continente de gelo, sustentado a focas. Para o selvagem da floresta, não há outro paraíso, além da caça abundante. Para o homem de religião sectária, a glória de além-túmulo pertence
exclusivamente a ele e aos que se lhe afeiçoam. Para o sábio, este mundo e os círculos celestiais que o rodeiam são
pequeninos departamentos do Universo. Transfere a observação para o teu campo de experiência diária e não
olvides que as situações externas serão retratadas em teu plano interior, segundo o
material de reflexão que acolhes na consciência. Se perseverares na cólera, todas as forças em torno te parecerão iradas. Se preferes a tristeza, anotarás o desalento, em cada trecho do caminho. Se duvidas de ti próprio, ninguém confia em teu esforço. Se te habituaste às perturbações e aos atritos, dificilmente saberás viver em
paz contigo mesmo. Respirarás na zona superior ou inferior, torturada ou tranqüila, em que
colocas a própria mente. E, dentro da organização na qual te comprazes, viverás com
os gênios que invocas. Se te deténs no repouso, poderás adquiri-lo em todos os tons
e matizes, e, se te fixares no trabalho, encontrarás mil recursos diferentes de servir.
Em torno de teus passos, a paisagem que te abriga será sempre em tua
apreciação aquilo que pensas dela, porque com a mesma medida que aplicares à
Natureza, obra viva de Deus, a Natureza igualmente te medirá.
72 Contempla mais longe http://grupoama.org.br/books/Chico%20Xavier%20(Emmanuel)%20-%20Pao%20Nosso.pdf
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1 - EVOCAÇÕES DE VOVOZINHA
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"- É...o Mogico casou comigo por causa do Reculuta...(1)
- Sim? E como foi isso, vovó Meca?"
Os netos, e principalmente, as netas pediam e a terna vovozinha reconstituía o episódio, que ficara no passado distante, todo pontilhado de traços pitorescos.
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(1) Reculuta - corruptela de recruta, recrutamento - muito comum nos meios incultos.
p.15, Eurípedes - O Homem e a Missão CORINA NOVELINO
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Vídeo Curto - Mediunidade Gratuita - Maristela Santos - (Palestra Espírita)
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Mediunidade gratuita
7. Os médiuns atuais — pois que também os apóstolos tinham
mediunidade — igualmente receberam de Deus um dom gratuito: o de
serem intérpretes dos Espíritos, para instrução dos homens, para lhes
mostrar o caminho do bem e conduzi-los à fé, não para lhes vender palavras que não lhes pertencem, a eles médiuns, visto que não são fruto de
suas concepções, nem de suas pesquisas, nem de seus trabalhos pessoais. Deus
quer que a luz chegue a todos; não quer que o mais pobre fique dela
privado e possa dizer: não tenho fé, porque não a pude pagar; não tive
o consolo de receber os encorajamentos e os testemunhos de afeição dos
que pranteio, porque sou pobre. Tal a razão por que a mediunidade não
constitui privilégio e se encontra por toda parte. Fazê-la paga seria, pois,
desviá-la do seu providencial objetivo.
8. Quem conhece as condições em que os bons Espíritos se comunicam, a repulsão que sentem por tudo o que é de interesse egoístico, e
sabe quão pouca coisa se faz mister para que eles se afastem, jamais poderá admitir que os Espíritos superiores estejam à disposição do primeiro
que apareça e os convoque a tanto por sessão. O simples bom senso repele semelhante ideia. Não seria também uma profanação evocarmos, por dinheiro, os seres que respeitamos, ou que nos são caros? É fora de dúvida
que se podem assim obter manifestações; mas quem lhes poderia garantir
a sinceridade? Os Espíritos levianos, mentirosos, brincalhões e toda a caterva dos Espíritos inferiores, nada escrupulosos, sempre acorrem, prontos
a responder ao que se lhes pergunte, sem se preocuparem com a verdade.
Quem, pois, deseje comunicações sérias deve, antes de tudo, pedi-las seriamente e, em seguida, inteirar-se da natureza das simpatias do médium com
os seres do mundo espiritual. Ora, a primeira condição para se granjear a
benevolência dos bons Espíritos é a humildade, o devotamento, a abnegação, o mais absoluto desinteresse moral e material.
9. A par da questão moral, apresenta-se uma consideração efetiva
não menos importante, que entende com a natureza mesma da faculdade. A mediunidade séria não pode ser e não o será nunca uma profissão,
não só porque se desacreditaria moralmente, identificada para logo com
a dos ledores da boa sorte, como também porque um obstáculo a isso se
opõe. É que se trata de uma faculdade essencialmente móvel, fugidia e
mutável, com cuja perenidade, pois, ninguém pode contar. Constituiria, portanto, para o explorador, uma fonte absolutamente incerta de
receitas, de natureza a poder faltar-lhe no momento exato em que mais
necessária lhe fosse. Coisa diversa é o talento adquirido pelo estudo,
pelo trabalho e que, por essa razão mesma, representa uma propriedade
da qual naturalmente lícito é, ao seu possuidor, tirar partido. A mediunidade, porém, não é uma arte, nem um talento, pelo que não pode
tornar-se uma profissão. Ela não existe sem o concurso dos Espíritos;
faltando estes, já não há mediunidade. Pode subsistir a aptidão, mas o
seu exercício se anula. Daí vem não haver no mundo um único médium
capaz de garantir a obtenção de qualquer fenômeno espírita em dado
instante. Explorar alguém a mediunidade é, conseguintemente, dispor
de uma coisa da qual não é realmente dono. Afirmar o contrário é enganar a quem paga. Há mais: não é de si próprio que o explorador dispõe;
é do concurso dos Espíritos, das almas dos mortos, que ele põe a preço
de moeda. Essa ideia causa instintiva repugnância. Foi esse tráfico, degenerado em abuso, explorado pelo charlatanismo, pela ignorância, pela
credulidade e pela superstição que motivou a proibição de Moisés. O
moderno Espiritismo, compreendendo o lado sério da questão, pelo descrédito a que lançou essa exploração, elevou a mediunidade à categoria de missão. (Veja-se: O livro dos médiuns, 2a
Parte, cap. XXVIII. O céu e
o inferno, 1a
Parte, cap. XI.)
10. A mediunidade é coisa santa, que deve ser praticada santamente,
religiosamente. Se há um gênero de mediunidade que requeira essa condição de modo ainda mais absoluto é a mediunidade curadora. O médico
dá o fruto de seus estudos, feitos, muita vez, à custa de sacrifícios penosos.
O magnetizador dá o seu próprio fluido, por vezes até a sua saúde. Podem
pôr-lhes preço. O médium curador transmite o fluido salutar dos bons
Espíritos; não tem o direito de vendê-lo. Jesus e os apóstolos, ainda que
pobres, nada cobravam pelas curas que operavam.
Procure, pois, aquele que carece do que viver, recursos em qualquer
parte, menos na mediunidade; não lhe consagre, se assim for preciso, senão o tempo de que materialmente possa dispor. Os Espíritos lhe levarão
em conta o devotamento e os sacrifícios, ao passo que se afastam dos que
esperam fazer deles uma escada por onde subam.
https://febnet.org.br/wp-content/themes/portalfeb-grid/obras/evangelho-guillon.pdf
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História química de uma vela e As forças da matéria, A
Michael Faraday
224 páginas
ISBN: 978-85-85910-52-5
Tradução: Vera Ribeiro
Michael Faraday (1791-1867) foi um extraordinário experimentador e é considerado, com justiça, um dos maiores cientistas de todos os tempos. Deixou uma grande variedade de contribuições fundamentais para a física e a química. Descobriu a indução eletromagnética, que possibilitou a construção do motor elétrico, o efeito magneto-óptico e o diamagnetismo. Estabeleceu as leis básicas da eletroquímica e, junto com Maxwell, foi um dos criadores do conceito de campo na física. Homem de rígidos princípios morais, filosóficos e religiosos, perseguiu ao longo de toda a vida a unificação das forças da natureza, uma meta que continua a mover a física moderna.
Faraday dava muito valor à popularização da ciência. Em 1826, iniciou palestras semanais de divulgação científica na Royal Institution e, pouco depois, fez conferências natalinas destinadas aos jovens. Entre 1826 e 1862, realizou 123 palestras e 19 séries natalinas. Essas atividades lhe deram a reputação de maior conferencista científico de sua época. Tanto as palestras científicas semanais como as conferências natalinas prosseguem até hoje. As últimas são transmitidas pela BBC para milhões de pessoas.
Este livro traz para o leitor brasileiro, pela primeira vez, as duas séries mais famosas de suas conferências publicadas em livro. Elas se tornaram clássicos da ciência pela clareza, a ênfase na experimentação e a capacidade de o autor explicar, de modo acessível e instigante, os mais variados fenômenos científicos.
"A História química de uma vela" tornou-se o texto de divulgação mais famoso do século XIX e um dos livros de ciência mais editados, tendo sido traduzido para inúmeras línguas. No início dessas conferências, para surpresa geral, Faraday, exibindo uma vela acesa para os jovens que o assistiam, disse: "Proponho apresentar-lhes, no decorrer destas conferências, a história química de uma vela. (...) Não existe lei pela qual seja regida qualquer parte deste Universo que não entre em ação e não seja abordada nesses fenômenos. Não há porta melhor nem mais aberta para que os senhores possam iniciar o estudo da filosofia natural do que o exame dos fenômenos de uma vela."
A seis conferências reunidas na segunda parte do livro, "As forças da matéria", tratam de gravitação, coesão, afinidade química, calor, magnetismo e eletricidade. Elas oferecem ao leitor uma introdução e um panorama fascinante de alguns dos trabalhos mais importantes de Faraday e de suas ideias sobre a unidade das forças físicas do universo.
Como introdução, esta edição brasileira apresenta o ensaio que James Clerk Maxwell redigiu após a morte de Faraday, publicado na Enciclopédia Britânica, e que traça os principais aspectos da obra e da personalidade de seu ilustre precursor.
César Benjamin
https://www.contrapontoeditora.com.br/produto.php?id=78
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AÇÃO CIDADÃ
AÇÃO CIDADÃ: Cidadania em Ação
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como pregar a fim de que a palavra não se faça vazia e
a fé não seja vã.
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E – Cap. XIX – Item 10
L – Questão 798
Temas Estudados:
Aprendizado mediúnico
Assistência aos médiuns
Deveres na tribuna espírita
Disciplina
Palavra espírita
Trabalho e discernimento
MÉDIUNS INICIANTES
No intercâmbio espiritual, encontramos vasto grupo de companheiros, carecedores de
especial atenção — os médiuns iniciante.
Muitas vezes, fascinados pelo entusiasmo excessivo, diante do impacto das revelações
espirituais que os visitam de jato, solicitam o entendimento e o apoio dos irmãos
experimentados, para que não se percam, através de engodos brilhantes.
Induzamo-los a reconhecer que estamos todos à frente dos Espíritos generosos e sábios,
à feição de cooperadores, perante autoridades de serviço, que nos esperam o concurso
eficiente e espontâneo.
Não nos compete avançar sem a devida preparação, conquanto supervisionados por
mentores respeitáveis e competentes.
Tanto quanto para nós, para cada médium urge o dever de estudar para discernir, e
trabalhar para merecer.
Tão-só porque os seareiros da mediunidade revelem facilidades para a transmissão de
observações e mensagens, isso não exime da responsabilidade na apresentação,
condução e aplicação dos assuntos de que se tornam intérpretes. Indispensável se
capacitem de que a morte não altera a personalidade humana, de modo fundamental.
Acesso à esfera dos seres desencarnados, ainda jungidos ao plano físico, é semelhante
ao ingresso em praça pública da própria Terra, onde enxameiam Inteligências de todos os
tipos.
Admitido a construções de ordem superior, o médium é convidado ao discernimento e à
disciplina, para que se lhe aclarem e aprimorem as faculdades, cabendo-lhe afastar-se do
<> e do <> a que somos impelidos, nós todos, quando imaturos
na vida, pelos que se afazem à rebeldia e à perturbação.
Ajudemos os médiuns iniciantes a perceber que na mediunidade, como em qualquer outra
atividade terrestre, não há conhecimento real onde o tempo não consagrou a
aprendizagem, e que todos os encargos são nobres onde a luz da caridade preside as
realizações.
Para esse fim, conduzamo-los a se esclarecerem nos princípios salutares e libertadores
da Doutrina Espírita.
Médiuns para fenômenos surgem de toda parte e de todas as posições. Médiuns para a
edificação do aprimoramento e da felicidade, entre as criaturas, são apenas aqueles que
se fazem autênticos servidores da Humanidade.
ALGUMAS ATITUDES QUE O ORADOR ESPÍRITA DEVE EVITAR
Falar sem antes buscar a inspiração dos Bons Espíritos pelos recursos da prece.
Desprezar as necessidades dos circunstantes.
Empregar conceitos pejorativos, denotando desrespeito ante a condição dos ouvintes.
Introduzir azedume e reclamações pessoais nas exposições doutrinárias.
Atacar as crenças alheias, conquanto se veja na obrigação de cultivar a fé raciocinada,
sem endosso a ritos e preconceitos.
Esquecer as carências e as condições da comunidade a que se dirige.
Censurar levianamente as faltas do povo e desconhecer o impositivo de a elas se referir,
quando necessário, a fim de corrigi-las com bondade e entendimento.
Situar-se em plano superior como quem se dirige do alto para baixo.
Adotar teatralidade ou sensacionalismo.
Veicular consolo em bases de mentira ou injúria, em nome da verdade.
Ignorar que os incrédulos ou os adventícios do auditório são irmãos igualmente
necessitados de compreensão quais nós mesmos.
Fugir da simplicidade.
Colocar frases brilhantes e inúteis acima da sinceridade e da lógica.
Nunca encontrar tempo para estudar de modo a renovar-se com o objetivo de melhor
ajudar aos que ouvem.
Ensinar querendo aplausos e vantagens para si, esquecendo-se do esclarecimento e da
caridade que deve aos companheiros.
<>, conclamou-nos o Cristo. E o Espiritismo, que revive o
Evangelho do Senhor, nos ensina como pregar a fim de que a palavra não se faça vazia e
a fé não seja vã.
http://www.oconsolador.com.br/linkfixo/bibliotecavirtual/chicoxavier/estudeeviva.pdf
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Saber Educação
[PDF] LÍNGUA PORTUGUESA MANUAL DO PROFESSOR
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Para construir o seu progresso
integral Deus lhe deu o
majestoso poder da vontade.
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