Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
quarta-feira, 18 de maio de 2022
3ª LEI
Supremo apresenta parcerias para ações e projetos contra desinformação
18 de maio de 2022
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Supremo apresenta parcerias para ações e projetos contra desinformaçãoFoto: STF
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O Supremo Tribunal Federal (STF) apresenta nesta quarta-feira (18/5), às 11h30, as ações do Programa de Combate à Desinformação. Com apoio dos parceiros, o STF promoverá projetos educativos e de esclarecimento das funções do tribunal, além de combater práticas que afetam a confiança das pessoas na Justiça e colocam em risco direitos fundamentais e a estabilidade democrática.
Criado em agosto de 2021, o programa tem 35 parceiros iniciais: o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), universidades públicas, entidades de classe, associações da sociedade civil organizada e startups. A cerimônia de apresentação será na Sala de Sessões da Primeira Turma, com a participação dos ministros Luiz Fux, presidente do STF, Edson Fachin, presidente do TSE, e entidades que participam da inciativa conjunta.
Eleições
No evento, será firmado termo de cooperação entre STF e TSE para fortalecer atividades voltadas à conscientização da ilegalidade e do caráter antidemocrático das práticas de desinformação. Para isso, serão difundidas, em seus canais de comunicação, informações corretas e serviços sobre as eleições gerais de 2022 e sobre o funcionamento do Judiciário.
Outra iniciativa, em parceria com a Rede Nacional de Combate à Desinformação (RNCD-Brasil), põe em marcha um Plano de Educação Midiática destinado a esclarecer o funcionamento das instituições. O foco é ajudar professores, alunos da rede de ensino fundamental, comunidades indígenas e quilombolas, e o público geral das redes sociais a não acreditar, e sobretudo, rebater as fake news.
Já as primeiras universidades parceiras – 15 estaduais e federais – desenvolverão pesquisas sobre o fenômeno da desinformação em diversas áreas de estudo, bem como projetos de extensão para além de combater notícias falsas com informações, esclarecer o que realmente é responsabilidade do STF. A parceria busca não apenas envolver os estudantes no combate à desinformação, mas envolver as comunidades alvo das ações de extensão.
Para os 200 anos da Independência, comemorados em setembro, o programa prepara em parceria com o Instituto Justiça e Cidadania o projeto Liberdades, que publicará um livro com artigos científicos sobre as 11 liberdades previstas na Constituição. Cada artigo será escrito pelos ministros e ministras do STF e o livro será convertido em uma cartilha ilustrada com desenhos em grafite, para distribuição em escolas de ensino médio, além de estar disponível em meios digitais.
Parceiros privados
Entre os primeiros parceiros privados, estão duas startups. A Positus Tecnologia da Informação e o STF, com apoio do WhatsApp, vão lançar um chatbot, com serviços diversos, como consulta processual e de jurisprudência, dúvidas frequentes e acesso facilitado a outras ferramentas já disponíveis no Portal do Supremo. Já com a Fasius Inteligência Jurídica, o STF terá acesso sem custos à detecção e análise de mensagens falsas no Twitter.
Fonte: STF
https://www.cnj.jus.br/supremo-apresenta-parcerias-para-acoes-e-projetos-contra-desinformacao/
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STF apresenta projetos de combate à desinformação sobre a função do Tribunal
3.344 visualizações Transmissão ao vivo realizada há 70 minutos Nesta quarta-feira (18), a partir das 11h30, o Supremo Tribunal Federal (STF) apresenta as parcerias do Programa de Combate à Desinformação acerca das funções do órgão. De acordo com informações divulgadas pelo site oficial do tribunal, serão promovidas "ações e projetos educativos ou de esclarecimento das funções do tribunal, além de combater práticas que afetam a confiança das pessoas na Justiça e colocam em risco direitos fundamentais e a estabilidade democrática". Acompanhe o evento:
https://www.youtube.com/watch?v=QGmWD_jqE3E
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Fachin diz que Brasil não consente mais com 'aventuras autoritárias'
Presidente do TSE deu declaração em evento sobre democracia e eleições na América Latina. Ministro já havia dito no início do mês que não se pode transigir com ameaças à democracia.
Por Rosanne D'Agostino, g1 — Brasília
17/05/2022 11h23 Atualizado há 20 horas
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'O Brasil não mais aquiesce a aventuras autoritárias', diz Fachin
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O ministro Luiz Edson Fachin, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), afirmou nesta terça-feira (17) que o Brasil não consente mais com "aventuras autoritárias".
Fachin deu a declaração na abertura da palestra "Democracia e eleições na América Latina e os desafios das autoridades eleitorais", proferida pelo professor Daniel Zovatto, diretor do Instituto Internacional para Democracia e Assistência Eleitoral.
"O mundo observa, com atenção, o processo eleitoral brasileiro de 2022. Somos, hoje, uma vitrine para os analistas internacionais, e cabe à sociedade brasileira garantir que levaremos aos nossos vizinhos uma mensagem de estabilidade, de paz e segurança, e de que o Brasil não mais aquiesce a aventuras autoritárias", declarou Fachin.
No último dia 4, em discurso no plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), Fachin já havia dito que não se pode transigir com ameaças à democracia.
Nas últimas semanas, agravou-se o clima de tensão institucional diante dos novos ataques do presidente Jair Bolsonaro ao sistema eleitoral.
Bolsonaro sugeriu, por exemplo, que militares façam uma apuração paralela de votos, tese já rechaçada pelo presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
Em seguida ao discurso de Fachin, Daniel Zovato afirmou que a democracia passa atualmente pelo momento mais crítico, mas que a "integridade eleitoral é a garantidora da legitimidade de origem de qualquer poder democrático".
"Não podemos permanecer em silêncio, não podemos ser indiferentes, não podemos nos dar o luxo de ser neutros", afirmou.
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Ministro Luiz Edson Fachin, presidente do TSE, discursa antes de palestra na sede do tribunal — Foto: Reprodução/TV Justiça
Ministro Luiz Edson Fachin, presidente do TSE, discursa antes de palestra na sede do tribunal — Foto: Reprodução/TV Justiça
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Voto impresso
Ainda no discurso desta terça-feira, Fachin disse ser preciso "refletir sobre as recentes conturbações ocasionadas pela contagem manual de votos impressos".
O ministro disse que "as discórdias quanto aos resultados das eleições presidenciais do primeiro turno no Equador, em fevereiro do ano passado, e do segundo turno no Peru, alguns meses depois, sem falar nos Estados Unidos, evidenciam os transtornos a que podem conduzir a apuração de cédulas de papel".
O presidente Jair Bolsonaro defende a volta do voto impresso, já julgada inconstitucional pelo STF. Além disso, a Câmara dos Deputados rejeitou a proposta de emenda à Constituição (PEC) que previa a adoção do sistema.
"A ninguém interessa reprisar essa realidade no nosso país, cuja experiência de 25 anos com a urna eletrônica permitiu a superação dessas inquietudes", disse Fachin nesta terça.
Exemplos internacionais
Também no discurso, Edson Fachin deu exemplos de conflitos em eleições em outros países, citando a invasão do Congresso dos Estados Unidos após a derrota de Donald Trump; e os ataques sofridos pelo Instituto Nacional Eleitoral do México.
"É um alerta para a possibilidade de regressão a que estamos sujeitos e que pode infiltrar-se em nosso ambiente nacional", afirmou.
Fachin lembrou que o Brasil está inserido no sistema internacional e que os acontecimentos no país influenciam o cenário global.
Em razão disso, informou o presidente do TSE, a Corte convidou os seguintes observadores internacionais para as eleições deste ano:
Organização dos Estados Americanos (OEA);
Parlamento do Mercosul;
Rede Eleitoral da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP);
União Interamericana de Organismos Eleitorais (Uniore);
Centro Carter;
Fundação Internacional para Sistemas Eleitorais (Ifes);
Rede Mundial de Justiça Eleitoral.
“A tranquilidade eleitoral de um país das dimensões e da relevância do Brasil é, também, a tranquilidade de toda a região. Temos a consciência do nosso dever transfronteiriço”, acrescentou.
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O Assunto
Bolsonaro e a anatomia do golpe
00:00 / 23:32
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JAIR BOLSONARO
LUIZ EDSON FACHIN
RODRIGO PACHECO
STF - SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL
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https://g1.globo.com/politica/noticia/2022/05/17/fachin-diz-que-brasil-nao-consente-mais-com-aventuras-autoritarias.ghtml
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O Último Julgamento (Milionário e José Rico)
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Bolsonaro grita com empresários, usa palavrão e diz que eleição pode ser conturbada
16 de maio de 2022 no Política
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Bolsonaro discursou aos gritos em evento da Apas (Foto: Isac Nóbrega/PR)
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Por Bruno B. Soragi, da Folhapress
SÃO PAULO – O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou nesta segunda-feira (16) a relativizar os atos de raiz golpista do 7 de Setembro do ano passado, tratando-os como de liberdade de expressão, e disse que nunca será preso.
“Por Deus que está no céu, eu nunca serei preso”, disse Bolsonaro, em evento em São Paulo do setor de supermercados. Antes, o presidente afirmou que responde a uma série de processos, mas que não está dando recado para ninguém -o presidente é alvo de inquéritos no STF (Supremo Tribunal Federal).
Em fala de improviso e aos gritos em evento da Apas (Associação Paulista de Supermercados), Bolsonaro se irritou em diferentes momentos, falou uma série de palavrões, ameaçou mais uma vez não cumprir decisões do STF sobre terra indígena e ironizou o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), chamado por ele de “inexpugnável”.
Em segundo lugar nas pesquisas eleitorais, distante do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Bolsonaro disse aos empresários não ser ditador e que não pediria a eles que não o abandone agora, mas que isso caberia à consciência de cada um deles.
“Eu não sou fodão, não”, disse aos presentes, antes de afirmar que poderemos ter “eleições conturbadas”.
Bolsonaro, militares e integrantes do governo entraram na mira da apuração sobre uma suposta organização criminosa investigada pela Polícia Federal por ataques às instituições e disseminação de desinformação.
Isso ocorre devido à junção da apuração sobre a live de 29 de julho de 2021 -em que Bolsonaro fez seu maior ataque ao sistema eleitoral brasileiro- com o caso das milícias digitais, vinculação ordenada pelo ministro Alexandre de Moraes, relator das apurações no Supremo.
Como mostrou a Folha de S.Paulo, a investigação da PF sobre a live aponta que o uso das instituições públicas para buscar informações contra as urnas vem desde 2019 e envolveu, além de Bolsonaro, o general Luiz Eduardo Ramos e a Abin (Agência Brasileira de Inteligência), atrelada ao Gabinete de Segurança Institucional chefiado pelo também general Augusto Heleno.
Além de Bolsonaro e dos dois generais, entram na mira da PF a partir de agora o ex-diretor-geral da Abin, Alexandre Ramagem, o ministro da Justiça, Anderson Torres, e o coronel do Exército Eduardo Gomes da Silva, responsável por apresentar as suspeitas de fraudes na live.
No domingo, em Brasília, Bolsonaro disse que só “imbecil” ou “psicopata” afirma serem antidemocráticas as manifestações em apoio a ele realizadas no 7 de Setembro de 2021, com raiz golpista, e no último 1º de maio.
“Um maluco levanta uma faixa lá: AI-5, existe AI-5? Tem que ter pena do cara”, disse ele, ao ser questionado sobre ataques ao Congresso e ao Judiciário registrados em manifestações governistas.
“Só um psicopata ou um imbecil para dizer que os movimentos de 7 de Setembro e 1º de Maio atentam contra a democracia. Quem diz isso é um psicopata ou imbecil”, declarou Bolsonaro.
Nesta segunda, diante de empresários do setor de supermercados, repetiu o discurso, em meio a tímidos aplausos dos presidente.
No 7 de Setembro, em discursos diante de milhares de apoiadores em Brasília e São Paulo, Bolsonaro fez ameaças golpistas contra o STF (Supremo Tribunal Federal), exortou desobediência a decisões da Justiça e disse que só sairá morto da Presidência da República.
Na Esplanada dos Ministérios, Bolsonaro fez uma ameaça direta ao presidente do Supremo, ministro Luiz Fux. “Ou o chefe desse Poder [Fux] enquadra o seu [ministro] ou esse Poder pode sofrer aquilo que nós não queremos”, disse, referindo-se às recentes decisões de Moraes contra bolsonaristas.
“Nós todos aqui na Praça dos Três Poderes juramos respeitar a nossa Constituição. Quem age fora dela se enquadra ou pede para sair”, disse o presidente, em um caminhão de som no gramado em frente ao Congresso.
À tarde, na avenida Paulista, exortou desobediência a decisões da Justiça.
“Nós devemos sim, porque eu falo em nome de vocês, determinar que todos os presos políticos sejam postos em liberdade. Dizer a vocês, que qualquer decisão do senhor Alexandre de Moraes, esse presidente não mais cumprirá. A paciência do nosso povo já se esgotou”, afirmou Bolsonaro.
“[Quero] dizer aos canalhas que eu nunca serei preso”, disse o presidente, que prosseguiu. “Ou esse ministro se enquadra ou ele pede para sair. Não se pode admitir que uma pessoa apenas, um homem apenas turve a nossa liberdade”.
Bolsonaro também afirmou nesta segunda, em conversa com apoiadores publicada nas redes sociais, que “o povo vivia um pouco melhor” na época do governo de Lula.
“Lógico que vivia, concordo”, disse. No entanto, ele afirmou que o petista não enfrentou uma pandemia nem uma guerra, em referência ao conflito entre Rússia e Ucrânia.
“Mas se lá atrás se vivia melhor, podia ter vivido muito, mas muito melhor ainda se não tivesse roubado tanto”, atacou.
Bolsonaro também criticou discurso em que Lula disse que o atual presidente temia ser preso após deixar a presidência da República.
“Discurso do Lula agora de prender minha família toda depois da eleição? Prender para que, qual acusação? Fake news? Essa é a acusação, fake news? Fake news é o que eles não gostam de ouvir, é a verdade deles”, afirmou.
E prosseguiu: “Tem uma passagem bíblica que diz que a soberba precede a queda. Esses caras não sabem o que é Deus, não acreditam e não tem respeito por quem acredita”.
No diálogo com simpatizantes, Bolsonaro também criticou o ex-governador da Bahia, Rui Costa (PT), e disse que existem “canalhas” que querem “colocar toda a culpa” da crise econômica nele.
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Assuntos: Bolsonaroeleiçãoempresáriospalavrões
https://amazonasatual.com.br/bolsonaro-grita-com-empresarios-usa-palavrao-e-diz-que-eleicao-pode-ser-conturbada/
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Denunciar o golpismo de Bolsonaro é defender a democracia. Fora Bolsonaro!
46.794 visualizações Transmitido ao vivo em 16 de mai. de 2022 Bolsonaro, covardemente, acusa, sem provas, o TSE de já "saber do resultado" das eleições. Faz parte da estratégia de criar o caos nas eleições. É essencial que os democratas se unam em defesa das eleições.
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Em ato falho, Bolsonaro diz: "nunca serei preso." Será!!! Logo vai mudar a residência do Palácio da Alvorada para Bangu 8!
Bolsonaro insufla o golpismo. É preciso ser contido pelos democratas. Ele vai continuar a deslegitimar as instituições.
https://www.youtube.com/watch?v=z9kmWemEAEw
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Roda Viva | Rodrigo Pacheco | 16/05/2022
50.475 visualizações Transmissão ao vivo realizada há 21 horas No Roda Viva, a jornalista Vera Magalhães recebe o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.
Diante das frequentes ameaças à democracia e ao Supremo Tribunal Federal, vindas de setores ligados ao governo federal, o clima no Congresso tem estado cada dia mais tenso. As tentativas de desacreditar as urnas eletrônicas e o processo eleitoral, feitas tanto pelo presidente Jair Bolsonaro, como pelos aliados mais próximos, exigem que as lideranças no Senado e na Câmara assumam um estado de alerta permanente.
Ao presidente do Senado cabem decisões que, com frequência, resultam em embates com o governo. Por exemplo, como encaminhar a questão do veto presidencial à Lei Aldir Blanc, que previa a distribuição de recursos para incentivo à cultura. Ou, como lidar com o pedido de CPI para apurar denúncias de corrupção no MEC. Tem, ainda, o caso do indulto ao deputado Daniel Silveira, condenado por crimes de ameaça às instituições e ao Estado Democrático de Direito. Esses e outros temas estarão em pauta durante a entrevista.
https://www.youtube.com/watch?v=c61Gmz0O6K4
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Qual foi o placar? Villa e Bolsonaro protagonizam debate intenso | Jornal da Manhã
4.930.004 visualizações 23 de mai. de 2017 Confira o debate completo entre o professor Marco Antonio Villa e o deputado Jair Bolsonaro.
https://www.youtube.com/watch?v=avLleXGkLR4
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"Terceira Lei de Newton
As forças de ação e reação em dois corpos distintos apresentam módulos e direções iguais, porém com sentidos opostos. Assim:
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Veja mais em: https://brasilescola.uol.com.br/fisica/leis-newton.htm
"3ª Lei de Newton
A Terceira Lei de Newton recebe o nome de Lei da Ação e Reação. Essa lei diz que todas as forças surgem aos pares: ao aplicarmos uma força sobre um corpo (ação), recebemos desse corpo a mesma força (reação), com mesmo módulo e na mesma direção, porém com sentido oposto. O enunciado original da Terceira Lei de Newton encontra-se traduzido abaixo:
“A toda ação há sempre uma reação oposta e de igual intensidade: as ações mútuas de dois corpos um sobre o outro são sempre iguais e dirigidas em sentidos opostos.”"
Veja mais em: https://brasilescola.uol.com.br/fisica/leis-newton.htm
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"Para toda força de ação, surge uma força de reação, com mesmo módulo e direção, porém em sentido oposto.
Observe a figura abaixo. Nela temos a força que o corpo 1 faz no corpo 2 (F1,2). Ela é equivalente, em módulo, à força que o corpo 2 faz sobre o corpo 1 (F2,1), no entanto, com sentido contrário. Por isso, adotamos o sinal negativo:"
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Veja mais em: https://brasilescola.uol.com.br/fisica/leis-newton.htm
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Bolsonaro diz que Lula não intimida: “Nunca serei preso”
Presidente usa palavrões em discursos a empresários, diz não ser “fodão” e reclama de processos que responde no STF
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Sérgio Lima/Poder360 - 31.mar.2022 O presidente Jair Bolsonaro (PL) em cerimônia no Palácio do Planalto; nesta 2ª, foi a encontro com setor de supermercados em SP
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MURILO FAGUNDES
16.maio.2022 (segunda-feira) - 16h34
O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse nesta 2ª feira (16.mai.2022) que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) busca intimidá-lo ao afirmar que o atual mandatário perderá as eleições de outubro e será preso posteriormente.
“Em mais da metade do meu tempo, eu me viro contra processos. Até já falam que eu vou ser preso. Por Deus que está no céu, eu nunca vou ser preso. E não estou dando recado a ninguém”, disse em cerimônia de abertura da 36ª Edição da Apas Show, evento do setor de supermercados em São Paulo (SP).
No discurso, cheio de xingamentos e palavrões, Bolsonaro fez menções ao ex-presidente: “Eu vi o ‘nine’ [referência aos 9 dedos de Lula] falando que eu vou perder a eleição e vou perder minha família. Está achando que vai me intimidar, pô? Dando recado…”.
Assista (43s):
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Mais cedo, ainda em Brasília, em conversa com apoiadores, Bolsonaro também comentou sobre os recentes discursos de Lula. A declaração foi divulgada na conta de um dos assessores pessoais do presidente.
“Vi o discurso de Lula agora de prender minha família toda depois da eleição. Prender para quê? Qual é a acusação? Fake news? Essa é a acusação? Fake news é o que eles não gostam de ouvir, é a verdade deles”, disse.
AUDITAGEM DOS VOTOS
Aos empresários na capital de São Paulo, Bolsonaro voltou a questionar a auditagem dos votos pela Justiça Eleitoral.
“Ou nós decidimos no voto para valer, contabilizado, auditado, ou a gente se entrega. E, se se entregar, vocês levarão 50 anos ou mais para voltar à situação que está hoje em dia. Não sou o fodão, não. Mas creio que já dei mais do que prova suficiente que tenho pulso firme para conduzir o destino do Brasil.”
Eis a íntegra da fala do presidente Jair Bolsonaro no Expo Center Norte, em São Paulo:
“Senhoras e senhores, boa tarde.
“Eu sou aqui de Eldorado, aqui do lado, no Vale do Ribeira. Muito obrigado pelo convite, pela oportunidade, mas primeiro agradeço a Deus pela minha vida e pela missão de estar à frente do Executivo federal.
“Primeiro umas observações sobre o que falou o senhor Melo Araújo, diretor-presidente da Ceagesp. Quero lembrar que ele é coronel da força pública de São Paulo. Tinha recém-comandado a Rota. Quando acertei com paulo guedes a mudança lá, o Paulo guedes sugeriu um excelente gestor. Falei que não, que era caso de polícia. Era mesmo. Acabou com a prostituição, extorsão de 4.000 empurradores de carrinho bem como 200 senhoras que vendiam cafezinho, acabou com venda da pedra cuja propina era exigida só em nota de R$ 100, para caber na cueca com toda certeza, entre outras coisas. Ele fez aquilo que tinha que ter sido feito há muito tempo, mas estava na mão de um ex-colega meu que todo mês ia buscar algo lá. E hoje não falta gente achando que vai recuperar esse espaço. Não vai. Vão perder tempo.
“Agradecer as palavras do Tarcísio, excelente porta-voz, memória excepcional que lembra realmente de tudo que aconteceu no governo desde o início. Escolhi o Tarcísio porque ele se apresentou como voluntário. Tem capacidade enorme, formado na AMAN, IME, concursado para duas vagas apenas na Câmara, estava na comissão de transportes, veio trabalhar e mostrou a que veio. Se fosse outro presidente, seria ministro? Não. Não foi, capita? Porque a intenção no passado, quando se escolhia ministro, era acalmar partidos e ganhar votos. Fez trabalho excepcional.
“Todos os 10 ministros, com exceção de 1, que se chama ministro palaciano dos que se desincompatibilizaram para possível disputa eleitoral, os dele foram indicados por eles próprios, não teve negociação, porque, se fizer, dá problema. Não tem como não dar problema. Até vejo aqui, não quero falar partido, mas tem deputado estadual que teria que estar conosco. Não estão porque tem vínculos no Estado.
“Temos que enfrentar isso daí, não vim aqui fazer campanha para ninguém, mas é realidade que sempre foi máxima da política brasileira. Há poucos anos, manchetes dos jornais: tal partido ganha e outro perde ministério. Estou falando para que os senhores entendam um pouco de política. Eu lembro, eu parlamentar por 28 anos, numa votação importante, chegava a lista de fidelidade. Os parlamentares que votavam com governo um projeto não republicano, obviamente, e de acordo com a lista ele ia junto ao presidente na época exigir mais isso ou aquilo. Assim era movida a política no brasil.
“Me pergunto como resistimos a tudo isso. A resposta foi dada em 2018. Quem eu era, parlamentares? Ninguém. Era um desgraçado de um deputado que falava para as paredes, que respondeu uns 20 processos de cassação, nenhum por corrupção, quase todos por ocupar a tribuna e resolveu no final de 2014, depois da reeleição daquela senhora, falar que tem que mudar o Brasil. Como se não botar o meu na reta? Porque uma reeleição minha estava garantida, até mesmo para o senado. Fui à luta, andei sozinho, depois começou a chegar mais gente, como o Onyx, entre outros.
“Como uma chegada épica em Manacapuru, no coração da Amazônia. Cheguei no barquinho, tinha uns 200 no porto. Nós pensamos exatamente a mesma coisa: o que eu estou fazendo aqui? E eles pensaram: o que esse cara está fazendo aqui? Um candidato a presidente chegando sozinho. É para dar risada, pessoal, mas tem que mudar o Brasil. Usei aquela máxima do João 8:32. Fui indo, nos aeroportos, muita gente presente, ninguém noticiava nada a nosso respeito.
“Chegou setembro, tentaram me tirar de combate com uma facada, mas eu sou imorrível, além de outros 2 “i” que não vou falar aqui. Tenho uma história para contar sobre urna eletrônica, mas não vou tomar o tempo dos senhores aqui. Como tu chegou? É simples, um dia eu conto. Depois, transição, formar ministério. Como tem gente amiga indicando ministros, secretários, assessores, não aceitei ninguém, fomos entrevistando 1 a 1. Compare nossos ministros com o que nos antecederam. Tarcísio, Marcos Pontes, Onyx, Paulo Guedes. O antecessor dele tirou férias na cadeia. Dentre tantos outros, Tereza Cristina, Damares. Não foi fácil segurar a onda e manter esses nomes lá. Tive reunião no gabinete. Quantas vezes chegava o parlamentar gordinho lá? Nada contra os gordinhos. Olha, se não arranjar esse ministério, não entra em pauta nem na Câmara nem no Senado.
“É foda trabalhar assim. Não se pensa no Brasil de jeito nenhum. O Brasil que se exploda. Essa é uma máxima, quase uma regra, porque tem exceções por aí, da política brasileira. Como trabalhar em um ambiente desse? Até digo, estou no Alvorada, me sinto como prisioneiro sem tornozeleira eletrônica, mas sinto que é uma missão. Nós temos que tentar mudar o Brasil. Não temos outra alternativa.
“Os que tentaram roubar em 64 tentam nos roubar agora. Lá atrás pelas armas, hoje pelas canetas. Liberdade de expressão. Um dia falaram para mim: olha, e quem levanta uma faixinha de AI-5? Tem que ter pena desse cara, não é prender esse cara. Tem que ter pena dele. Ele nem sabe o que é AI-5. Ah, levanta a faixinha do artigo 142. Pergunta para ele o que é o artigo 142. Muita gente não sabe. Assim como a esquerdalha me chama de fascista, não sabe o que é ser fascista. Mas entendo tudo isso como liberdade de expressão. Até desabafei ontem com a imprensa. Falei que todo aquele que viu nas manifestações de rua de 7 de setembro ou 1º de maio como contra democracia, atos antidemocráticos, para mim, essa pessoa é um psicopata, um imbecil. A liberdade é mais importante que a nossa própria vida.
“Vamos entrar agora no nosso evento de hoje, porque mais da metade do meu tempo eu me viro contra processos. Até já falam que vou ser preso. Por Deus que está no céu, eu nunca serei preso. Não estou dando recado para ninguém.
“Em 2019, começamos enfrentando problemas éticos, morais e econômicos. Nosso ministério começou a trabalhar. Ao longo do ano, muitas coisas foram aprovadas: reforma da previdência, lei da liberdade econômica. As NRs. Chegava um fiscal no supermercado, ele tinha 40 e poucos itens para multar o seu banheiro. Até a rugosidade do papel higiênico entrava na relação. O Rogério Marinho, que era secretário do Guedes, fez uma limpa nisso daí. Milhares de itens foram deixados de lado, dando paz a vocês, dando menos munição aos maus fiscais para multarem os senhores. É fácil de fazer? Não é fácil.
“Mexe com vocês, conversando com a Tereza Cristina, o garoto lá, o Geraldo Melo, que está na frente do Incra: como a gente acaba com o MST? As pessoas que estão lá, os assentados são pessoas de bem, mas são compelidos, são chantageados pelos João Pedro Stédile, pelo Zé Rainha, a invadir terra. Qual o 1º caminho? Tirar dinheiro de ONG. Tinha ministério meu, Onyx, você me alertou, que dava R$ 60 milhões por ano para entidades que voltam para o MST. Acaba com essa grana.
“Além desse dinheiro, tinha ONGs, cheguei no BNDES. Por que o BNDES está dando dinheiro para ONG? Ah, isso, aquilo, acabou a brincadeira. Tem boas ONGs, que se exploda. Quando se faz uma quimioterapia, se matam as células sadias também. Acabou dinheiro de ONG, tiramos o combustível deles.
“Também fomos para questão do armamento. Entendo que é segurança pessoal. Eu não durmo sem uma arma do meu lado, mesmo tendo mais de 100 seguranças no Alvorada. Arma de fogo é questão de segurança nacional. O povo armado jamais será escravizado. Todas as ditaduras foram precedidas de campanhas de desarmamento. Fizemos tudo possível para pacificar o campo e foi pacificado. Hoje vocês quase não têm notícias de MST.
“Custou caro para a gente enfrentar lobbies, setores, vem parte da mídia criticando a gente, tirou daqui, de lá, não tem viés social. Mas fizemos nossa parte. O Ricardo Salles saiu agora, deve estar indo para o programa na Jovem Pan, uma excelente emissora de TV, em especial Os Pingos Nos Is. Ricardo, como a gente faz para acabar com a indústria da multa no campo? Ele fez o trabalho dele. Ninguém proibiu o Ibama de multar, mas tem que multar com racionalidade, depois de ser devidamente orientado. A multagem caiu em média 80%. O homem do campo começou a se sentir prestigiado, valorizado.
“Arma de fogo demos através do parlamento, deputado Derrite, o porte estendido. Antigamente era só dentro de casa, agora passou a ter em todo o perímetro de sua propriedade. Isso inibe invasões. Quando nós começamos a titular o campo, interessa para vocês, o que vocês vendem em grande parte vem do campo, trouxemos para nosso lado o pessoal que vivia como assentado, mas escravizado pelo PT. Quando você dá o título, ele passa a ser um cidadão de verdade, não invade mais terra, passa a ser parceiro do fazendeiro do lado.
“Outra coisa que fizemos também e é de extrema importância – sei que não deveria falar – temos no Brasil o equivalente à região Sudeste demarcada como terra indígena, SP, MG, RJ e ES. Olha o tamanho da área, isso demarcada como terra indígena. Está dentro do STF, e o ministro Fachin luta de todas as maneiras para aprovar o novo marco temporal. Leva-se em conta não mais o limite final de ocupação por indígenas, mas fica para vida toda. De imediato, se aprovado, teremos, além da região sudeste, uma área equivalente à região sul demarcada como terra indígena. E, pela localização dessas áreas, teremos mais uma área do tamanho do estado de SP inviabilizada para o agronegócio. Acabou. Acabou, porra.
“Não devemos medir palavras para defender o nosso Brasil. Ficam alguns de frescura: ele fala palavrão. Então vote naqueles do passado que falavam bonito e ferravam vocês. A minha passagem militar me fez usar alguns palavrões de vez em quando, peço desculpa aos senhores, mas é uma realidade. O que sobra para mim se o STF aprovar isso aí? Tenho que entregar a chave da presidência no Supremo ou falar que não vou cumprir. O que eu faço? Isso não é minha vida, é de vocês todos.
“Quando sempre uso passagens bíblicas – como salomão que pediu sabedoria – eu peço mais que isso. Eu peço força para resistir e coragem para decidir. É muito mais fácil eu estar do outro lado, mas eu prefiro ficar do lado da minha consciência, meu entendimento é meu Brasil. É o que aprendi: dar a vida pela pátria, se preciso for. Não podemos aceitar certas coisas. Não existe ninguém que seja dono da verdade absoluta. Não será por causa de 2 ou 3 que vamos nos entregar. A luta tem que fazer parte de todos vocês. O que está em jogo é a liberdade de vocês.
“Sei que existem alguns embaixadores aqui. O Paulo Guedes citou Venezuela, Cuba, Coreia do Norte, não vou citar país. Olhem alguns países na América do Sul, o que está acontecendo. Não vou citar aqui para não causar constrangimento, mas olhem o que acontece. Temos divisa com 10 países, 1 inclusive é a França, lá na Guiana. Olhem o que está acontecendo. Por fora disso, temos Equador e Chile. Olhem o que está acontecendo e as escolhas feitas. Queremos isso para nosso Brasil? Essas eleições deste ano estão sendo vistas como ponto de inflexão para o futuro do mundo até. Olhem quem quer voltar, apoiado por quem. Olha o que foi feito ao longo de 14 anos, o que foi feito agora.
“Será que é tão difícil assim? Nós temos certa idade aqui, sabemos fazer a diferença. Mas uma parte da população não tem como ver a diferença. Ele olha na ponta da linha como está o preço na gôndola do supermercado e vota de acordo com o que está vendo lá, achando que vai voltar o diesel para R $3, a lata de óleo a R $5. Vai voltar? O mundo todo está sofrendo com isso. O pós-pandemia, fique em casa que a economia a gente vê depois, eu fui o único chefe de Estado contra isso. Apanhava 24h/dia. Hoje vemos estudos de fora do Brasil inclusive que o lockdown não salvou vidas, mas foi uma pancada na economia, como estamos vendo, e outra pancada na educação.
“Fizemos agora um novo aplicativo do MEC, em várias áreas, para ver a garotada e o grau de conhecimento. O grau de conhecimento em matemática nas últimas 3 séries do Ensino Fundamental. Acreditem, molecada de 14, 15, 16 anos, 95% não domina as 4 operações básicas de matemática. Qual o futuro desse país? Adianta falar de 5G? Estamos trabalhando. O Fábio Faria faz excelente trabalho nessa questão. Fui visitar no PI uma fazenda 5G, onde a precisão das máquinas é 2cm. Quem vai operar? Essa garotada? As universidades fecharam. Pergunte se fechou a AMAN, a Academia da Força Aérea ou da Escola Naval da qual sou comandante. Não fecharam. Ninguém morreu.
“Volto ao presidente da APAS, quando ele falou que pior que decisão mal tomada é indecisão, também sempre agi assim, veio no jargão militar. A indecisão leva vocês à morte. Se raciocinar numa fração de segundos se atira ou não, vocês vão à morte. Do lado de cá, dá tempo de recuperar, mas temos que decidir. Quem não quiser decidir não será prefeito, governador, nem presidente. Tem decisões ali que são terríveis realmente para a gente. Mas tem que ser decidido. Quantas vezes num cantinho com Paulo Guedes: aí, PG, meu posto Ipiranga, esse trem vai sancionar ou vetar? A decisão não é fácil. Mas o que fizemos em 2019 nos fez encarar e passar 2020 com menos traumas.
“Terminamos 2020 com pequeno saldo positivo em carteira assinada. Terminamos 2020-2021 com quase 3 milhões de novas carteiras assinadas. Eu não crio emprego, só crio emprego quando abro concurso ou crio cargo de comissão. Quem cria emprego são vocês. Há pouco tempo, em 2014 e 2015, não vimos crise nenhuma e se perdeu quase 3 milhões de empregos. Deve ter nordestino aqui, porque SP é a que mais tem nordestino no Brasil. Vou muito lá. Problema? Água. Custo, até o momento, da transposição do são Francisco: R$ 15 bilhões. É muita coisa? Não é nada, pessoal. O endividamento da Petrobras, com interferência em preços, corrupção, obras começadas e não concluídas, foi de R$ 900 bilhões. Dá para fazer 60 vezes a transposição do São Francisco. Só a Petrobras. BNDES endividamento até para comprar aviõezinhos para amigos do BNDES. Se eu quisesse comprar naquela época, não teria espaço lá. Bndes em torno de R$ 400 bilhões. Caixa econômica: R$ 45 bilhões. Ou alguém acha que aparece R$ 51 milhões no apartamento de um cara na BA porque a fada colocou lá?.
“Alguns querem a volta à cena do crime. Agora, ele era contra a volta à cena do crime, porque ele queria voltar junto ao criminoso à cena do crime. Que vergonha a política brasileira. Que vergonha, meu Deus do céu. Certas coisas não dá para juntar nem entender. Eu vejo hoje na mídia aqui que o nosso querido Jaques Wagner já está entrando em contato com embaixadores sobre a posse do Lula. Quem está dando essa certeza para ele? Eu acho que não é o nosso inexpugnável TSE? Quem está dando essa certeza para ele? Quem eles querem enganar? Ou tem a certeza já absoluta no tocante a isso.
“A alma da democracia é o voto. O TSE convida as Forças Armadas a participar do processo, as Forças Armadas levantam mais de 600 vulnerabilidades, dá para vocês entenderem? 600 vulnerabilidades. Se vocês pegarem uma peneira de 1 metro de diâmetro, tem mais vulnerabilidades que essa peneira. Faz seu trabalho e apresenta as sugestões, não valem as sugestões. Democracia e eleições, quanto mais transparente melhor. Como eu disse, não tem nenhum dono da verdade aqui. Não é assim que devemos tocar nosso Brasil. Eu não sou o dono da verdade. Não tem semana que não levo no lombo uma ação do Supremo. Atinge todo o Brasil. Como a suspensão de 25% de IPI. Para falar só da última dentre tantas outras.
“Tive uma favorável agora. Ministro André Mendonça, um dos indicados por mim. Se fosse com Kassio, não seria diferente. Por que posso falar isso? Porque conhecia os 2. Sabia das suas posições nas pautas voltadas à economia, aos costumes, valores, à soberania nacional, Forças Armadas, auxiliares. Não podia ser diferente.
“Vocês dependem… Desculpa chamar de vocês. Os senhores dependem do preço de transporte. O preço do transporte influencia no preço da gôndola do supermercado. Se pegar um caminhão grande agora e ir até Brasília, esse caminhão gasta 2 km de 1 litro de diesel. Se voltar para cá, o total são 2.000 km. 1.000 litros de diesel. Sabem quanto pagam de ICMS? R$ 1.000. Até há pouco, antes da votação do projeto que não foi de minha autoria, era para diminuir R$ 0,30 no preço do diesel. O Confaz resolveu aumentar R$ 0,30. Nem na hora da crise, onde o mundo está sofrendo, se pensa no próximo. E quanto esse caminhoneiro pagaria de PIS/Cofins para ir e voltar a Brasília? Zero. Eu zerei, acertei com Paulo Guedes.
“Todos têm que ter consciência, apertar o cinto, salvar o Brasil, como as petrolíferas do mundo tiveram, exceto a Petrobras Futebol Clube, essa está preocupada em ser campeã do mundo. Enquanto nós pensamos aqui que nosso time seja campeão brasileiro, a Petrobras quer ser a campeã do mundo. Nada contra a empresa ter lucro. Tem que ter lucro senão não existe mercado livre, não existe democracia e se amputa o capitalismo. E do outro lado a gente sabe que não dá certo e aí já é obrigado a mexer as peças no tabuleiro. Dói mandar alguém embora ou quando alguém pede para ir embora? Dói, não é fácil, mas as coisas acontecem. Nós temos que mudar. Pior que uma decisão mal tomada é uma indecisão, isso o tempo todo está na minha cabeça. Pensando em mim, se fosse pensar em mim, estaria do outro lado, em gabinetes perfumados, que maravilha, com ar condicionado, negociando, conversando.
Mas eu não agiria dessa maneira, porque eu não tenho estômago para isso. Não tive 58 milhões de votos. Tive 58 milhões de brasileiros que acreditaram em mim. Estive agora em um almoço com Paulo Skaf, vários empresários conversando entre eles e investindo R$ 10 bilhões aqui, R$ 15 bilhões lá. Parabéns. Tarcísio presente, Abilio Diniz lá presente, dado momento um perguntou: como a gente pode te ajudar? Eu falei: simples. Chamei todo mundo da cozinha. Garçom ganha em média R$ 2.000. Falei para me ajudar conversando com essas pessoas no dia a dia como sempre fiz. Aí ele acredita em você.
“Não adianta vocês reunirem, por exemplo, 1.000 empregados e dar uma palestra para eles. Não adianta nada falar do comunismo, socialismo, Venezuela. Ele vai acreditar em você se você todo dia conversar com eles, como tem muita gente humilde nos assistindo aqui agora. Daí ele acredita em você, daí ele vai realmente ter a consciência de que, se vier acontecer isso no Brasil, o Brasil vai para o espaço como já foi a Venezuela e como outros estão indo países até que a gente não esperava que fosse chegar a essa situação, onde a economia, Guedes, girava redondinho, países outros, grandes parceiros comerciais nossos para onde estão indo. Onde se cria impostos, inclusive um imposto chamado retenção, 30% do exportado tem que ficar aqui, outros nem exportam mais. É esse o caminho que nós queremos? Está sobrando o Brasil.
“Tem gente melhor que eu? Aqui tem dezenas de pessoas, mais do que eu, mas não são conhecidas. Hoje o calhambeque sou eu. Porque outro lado já conhecemos ao longo de 14 anos E não é o cara apenas que vem, é quem vem com ele É igual vocês, vem a sogra, vem o cunhado, vem todo mundo atrás, já sabe que isso e quem são os integrantes dessa família. É essa família que nós queremos administrando o Brasil? Não é porque o Melo Araújo falou aqui que sem corrupção. Eu tive o prazer outro dia de entrar um empresário da minha sala na frente de vários outros e ele fala: olha, passei pelo SPU e pela 1ª vez não fui achacado lá. Isso está sendo regra. Nosso governo. Se aparecer algo, a gente vai para cima.
“Olha a CPI da Covid.Eu podia ter acabado com a CPI nas primeiras semanas. Como? Se eu aceitasse uma emenda do Omar Aziz. Não vou falar de um senador que pega mal. Do Omar Aziz. Emenda também do Renildo Calheiros, irmão do Renan Calheiros, a mesma emenda. Cópia autêntica, relator? O saltitante, Randolfe Rodrigues. O que dizia a emenda, Paulo Guedes? Que governadores e prefeitos, não quero generalizar porque têm governadores e prefeitos de bem, mas poderiam comprar vacina de qualquer lugar do mundo sem certificação da Anvisa e sem licitação. Que maravilha, Consórcio do Nordeste. E logo no início da pandemia apareceu o Carlos Gabas, que já foi cogitado a ministro da defesa no governo Dilma, como o homem à frente do Consórcio, indicado pelo governador da Bahia, o Renan Calheiros falou que não apurariam desvio de recursos, ou seja, o alvo era eu. Me acusaram de fraude virtual. Ah, ele queria comprar Covaxin. Não compramos uma dose, não pagamos 1 centavo. Se tivéssemos comprado, eu não seria responsável. Seria o ministro. Eu não sei o que cada ministro compra. E mais: um cabo da PM de MG queria vender 400 milhões de doses. Não tinha 1 milhõo em lugar nenhum do mundo, mas queriam vender para mim 400 milhões de doses com propina de $ 1 por dose. Dava na época R$ 2 bilhões. Que lindo. Não acharam nada. Foram para o massacare, barbarizando em cima da Nise, da Mayra, mulheres médicas foram convocadas, não acharam nada em 1 ano.
“Agora tá todo mundo reunido ao lado do ‘nine’ para organizar a campanha do cara, pô. A vantagem disso tudo é que tudo que não presta está se juntando. Igual Paulo guedes, em 2018, quando juntou aquele montão de candidato, eu falei: é bom que 1 tiro só mata todo mundo ou uma granadinha só mata todo mundo. Agora tá tudo unido. Mas estão trazendo mais gente, inclusive responsável pelo processo eleitoral. E bateu na mesa: tá certo, o candidato que duvidar eu casso o registro e mando prender.
“Que porra é essa? Que Brasil é esse? Que democracia é essa? Eu vi o ‘nine’ falando que eu vou perder a eleição e vou perder minha família, está achando que vai me intimidar, pô? Dando recado. Ou nós decidimos no voto para valer, contabilizado, auditado ou a gente se entrega. E, se se entregar, vocês levam 50 anos ou mais para voltar à situação que está hoje em dia. Não sou o fodão, não. Mas creio que já dei mais do que prova suficiente a todos que temos que conduzir com pulso firme o destino do Brasil.
“Eu não manjo nada de economia assim como o Paulo Guedes não manja nada de política. Eu sou o técnico do time, não conheço nada de infra. Se perguntar para o Tarcísio qualquer BR para o Tarcísio agora, ou qualquer município, ele fala qual BR passa por lá, o que está sendo feito, o que precisa ser feito, sabe tudo. Eu escalei, convidei o que tinha de melhor para o Brasil. Até cito muito o Marcos Pontes. Está lá FO negativo, porque está desuniformizado, é militar, sabe o que é isso. O trabalho dele não aparece muito, mas é fantástico, com nióbio, grafeno, dessalinização, um montão de coisas. Ele tem uma live quase todo dia: caneladas espaciais. Falei: pô, marcão, dá um tempo aí, pô, mas é um cara fantástico. Quem o antecedeu no MCTI? Qual era o conhecimento desse cara? Não sabia a diferença de gravidade para gravidez e estava lá. Assim como o antecessor de Guedes passou um tempo na cadeia. Entrou na delação premiada, falou barbaridade, o cara tomava café, almoçava e jantava com seu chefe. O seu chefe agora se gaba de que estava tudo bem lá.
“O Marcos Montes, substituindo a Tereza Cristina, tem trabalho difícil, mas tem andado pelo mundo também. Fui na Rússia, levei pancada da nossa querida imprensa. Fui conversar com Putin. Conversar o quê? Quase 3 horas de conversa. O que posso falar? Uma das coisas: fertilizantes. Eu tenho poder para decidir a guerra? Acabou agora? Acabou, pô? Não tenho poder para isso. Somos pela neutralidade, equilíbrio. No que depender de nós, obviamente, a paz. Temos aqui do lado, no PR, uma comunidade ucraniana de aproximadamente 600 mil pessoas. Lamentamos. Sou solidário a eles pelo que acontece lá, mas resolvemos a questão do fertilizante. Na semana passada, 26 navios aportaram no Brasil com fertilizantes vindos da Rússia. Tá garantido o fertilizante que já tínhamos em estoque para o corrente ano. Vamos continuar buscando alternativa.
“Porque esse caboclo aqui, desculpa aqui, nosso almirante Rocha, desde março do ano passado, trabalha com alternativas para fertilizantes. Tem seu plano nacional de fertilizantes. É pó de pedra, algas marinhas. Como foi com o ministro Bento, teve visão no ano passado de entrar com projeto para podermos explorar riquezas minerais em terras indígenas se os indígenas assim o desejarem e eles querem.
“Ou vocês acham que quem demarcou terra indígena no Brasil está preocupado com índio? Esses caras não se preocupam com a própria mãe. O índio é apenas uma massa de manobra que não tem reserva indígena cujo subsolo seja pobre. Os indígenas, no nosso governo em especial, começaram a plantar mais, como os baiquiris em MT, os tukanos, alguns ianomamis, ou seja, essas pessoas querem estar do nosso lado. Não querem mais – como descobrimos na transição – um contrato de R$ 50 milhões da Funai para ensinar o índio a mexer com bitcoin. Esses absurdos aos montões que vimos e acabamos com isso. Cada ninho de rato que tocamos fogo as portas do inferno se abrem contra mim.
“Não estou chorando, não. Sou imbrochável. Vamos fazer o nosso papel. Não vou falar para não me abandonarem, nem me deixem só. É consciência de vocês. Vou fazer minha parte pela pátria. Jurei dar minha vida pela pátria quando entrei praça no Exército, aqui do lado, em Campinas, na ESPCEX em 1973. O meu juramento agora, é o mesmo de vocês, é jurarmos dar também a nossa vida pela liberdade.
“Não podemos esperar chegar 2024 e 2025 para olhar para trás: o que não fizemos em 2022 para o Brasil estar essa merda que está hoje? O linguajar é esse. Tem que chocar. Olhem alguns países, fora os citados pelo Guedes, aqui na América do Sul, para onde estão indo. Olhem um grande país mais um outro continente para onde está indo. Como chegou lá? Dá para evitar? Dá. O trabalho vem de cada um de vocês.
“Conversar com humildes na sua casa, não é com o homônomo, não. Isso é perder tempo ou passar mensagens para grupo de zap em que são todos convertidos. É conversar. Quantas vezes eu chego nesse mundo à fora, pego esse pessoal humilde, senta aí vamos bater um papo. Senta no chão, bate um papo. Sempre fiz isso. Só assim podemos mudar o Brasil, mudando a cabeça de cada um, afastando de político com interesse. Tem uma vaguinha aí? Um indicado meu para ser diretor não sei de quê. Manda à merda esse cara, pô. Não temos outra alternativa. Vou traduzir, porque é pesado: não dá para enfiar o dedo no nariz e tirar meleca sem ficar meleca embaixo da unha. Essa é a versão light da realidade. Dá para mudar o Brasil. Ninguém tem o que nós temos.
O Guedes não sei se sabe o que é a tabela periódica, se lembra o tempo dele de aluno do colégio militar, né, PG? Temos tabela em RR, MT, AM, na região Sul, mas me disse para mim um físico pesquisador russo em 2019, na minha mesa presidencial, que por coincidência foi o que descobriu o grafeno em 2004. Falou para mim que esses pesquisadores tipo Pontes são mais inocentes, não tem cabeça voltada para maldade: até quando vocês, brasileiros, continuarão exportando commodities, mandando navios de minério de ferro para fora e recebendo canoa de laptops? Tive em Eldorado dos Carajás em 2017. Fiquei ali na região sentado, passou um trem. Conversando com o povo ali, quantos vagões tem o trem? 20 minutos. Conta pelo tempo. Muitos falam que as impurezas do minério exportado muitas vezes é ouro, prata. Só com isso lá fora se paga o custo da importação.
“Que país é este, meu Deus, que não se investe ou não se investia em pesquisa e desenvolvimento? Que universidade temos como regra que ensina o que a não ser militantes? O que se ensinava na escola, parou conosco, ideologia de gênero? Vai alguém falar para minha filha de 11 anos que ela pode ser homem no futuro. Resolvo ali a parada com esse cara. Não podemos admitir. Uma pessoa importante falou que, se acontecesse, mudava a filha de escola. O filho dos outros que se exploda? Cada um está preocupado com seu próprio rabo. Os outros que se explodam? Qual o futuro do país se continuarmos agindo dessa maneira?
“A nossa imprensa que está ali, não tenho problema com a imprensa, mas, por favor, a verdade. Eu vi a VEJA agora, a matéria de capa: temos que discutir aborto. Não deixarmos nas mãos de ativistas religiosos. A imprensa tem que mostrar a matéria. Nós do lado de cá vamos decidir se somos contra ou a favor. Não tomamos decisão favorável já de um lado ou de outro. Que imprensa é essa? O Estado de S.Paulo ontem comecei a ler. Ah, tem uma matéria bacana aí. Um editorial lindo do Estado de S.Paulo, falando as verdades do Lula. Chega no final o cara fala que Bolsonaro e Lula são as mesmas coisas para 2022. Ah, vai para a ponta da praia, pô. Porra! Quando a gente pensa, até procura o nome do editor para eu ligar e dar os parabéns, termina com uma cagada dessas, pô. Falar que eu sou igual àquele cara. Esse cara que falou agora há pouco que vai acabar com os clubes de tiro, criar clubes de leitura. Um analfabeto daquele falar em criar clube de leitura.
Mas vencemos em 2021, entramos em 2022. Vi agora há pouco, a gente lamenta o preço do combustível altíssimo, estamos tentando buscar solução para isso. Mas o Brasil tem consumido mês a mês mais óleo diesel. É sinal que a economia está viva. Imagine se não tivéssemos o covid, a guerra na Ucrânia, a crise hidrológica em 2021, seca na região sul e sul do centro-oeste bem como geada.
“E agora vimos a China com problema de covid. Quem tomou Coronavac aí levanta o braço. Por que a China está com medo de covid? Não é de lá a vacina? Qual o problema? Ou era vacina só para exportar e vender a US$ 10 a dose aqui fora. Não era para ter ninguém com covid na China. A Coronavac é de lá. O que está acontecendo com a China? E as consequências para nós aqui? Insumos já começam a faltar pelo mundo. Será que é a parte 2 do ataque à economia para derrubar nações?
“Mais um motivo para nos empenharmos mais ainda. Se deixar certas pessoas voltarem a governar o Brasil – como tem certos governadores que se gabam em falar que fazem negocio com esse ou aquele país – nós seremos fazendão de algum grande país. Ou não é? Temos o que ninguém tem. Não apenas riquezas minerais, água, biodiversidade. Temos alimentos. A cada 5 bocas, 1 é alimentada pelo Brasil. Para encerrar, prometo, teve aqui a senhora presidente da OMC. É angolana, se não me engano. É nigeriana. Uma pessoa que foi eleita pela OMC foi pedir para mim mais exportação de alimentos. Falei que não temos estoque de alimentos aqui. Fui para cima dela: nos ajuda a não faltar o fluxo de fertilizantes para o mundo todo e ajude a conter o preço.
“Segundo assessor de SP, o D’ávila, mais que dobrou o preço de fertilizantes. Alguns dias depois ela chegou lá, falou que o mundo não sobrevive sem os alimentos do Brasil. Olha a importância do Brasil. Temos excelente política externa com o mundo todo. Tive com Putin. O mundo árabe nos adora. Eu também. A recíproca é verdadeira.
“Estou decidindo se vou na Cúpula das Américas. Se não for, olha, já imagino o que vai falar. Se for, vão falar a mesma coisa. Se for, a gente vai com agenda predefinida, vou como chefe de Estado, não posso falar mais por mim. Tenho que ver o que interessa para cada um e tomar posição.
‘Não sou ditador, sou uma pessoa que tenho responsabilidade com meu Brasil. Se Deus me deu essa missão, vou cumpri-la. E sempre falo: só ele me tira de lá. Não adianta alguém inventar uma canetada por aí que não vai conseguir. E ficam enchendo o saco o tempo todo. Sou cristão, mas, se acordasse hoje, ia falar que Jesus veio no Brasil. É uma coisa fantástica isso daqui. O que falta para a gente sair desse estado de letargia, desse comodismo de todos nós praticamente? Comodismo.
Muitas vezes o colega se elege deputado, chega lá e vira uma múmia dentro do parlamento. Faz nada. Uma múmia. Ou na câmara municipal, se elege prefeito, governador, vira zumbi. Ou vira um cara que sabe de tudo, dá palpite em tudo. O que precisamos é mostrar nosso valor, sair da toca. Quem fez CPR de infantaria, tem que sair da toca, senão não vai ganhar guerra. Vai morrer dentro da toca ou embaixo da cama com medo de covid.
“Dá para mudar o Brasil. Vocês são importantíssimos para isso também. Vocês são meio do caminho entre produtor e consumidor. São um elo. Mas o trabalho junto com os mais humildes é reunir pelo menos uma vez por semana e dar palavra onde está apertando o calo de cada um. Para ganhar confiança deles, ver como cada um vive, o que pode ajudar, às vezes uma palavra de conforto é o suficiente. Não dá apenas para nos empenharmos em ano de eleições. Tem que conversar no dia a dia.
“Eu estive no meio do povo desde quando apareceu o covid. Sem máscara. A imprensa: oh, sem máscara. É fácil ficar dentro do Alvorada com toda a mordomia, 1 milhão de latas de leite condensado lá dentro e vendo o povo se explodir lá fora. Se não faço isso, não saberia como o povo está vivendo.
“Fui para periferia de Brasília de motocicleta. Entrei numa república de venezuelanas sábado à tarde. Dá para imaginar, pessoal? Sábado à tarde. Vejo, paro a moto, tem umas meninas de 14 ou 15 anos arrumadinhas, me surpreendeu. Voltei. Falei para o ajudante de ordens: abre uma live. Tinha umas 20 venezuelanas lá dentro, bonitas, meninas de 14 ou 15 anos se arrumando para quê? Arrumando sábado à tarde para quê? Isso que queremos para nossas filhas e netas? Eles ainda têm uma operação acolhida no Brasil. Nós vamos para onde? Nadando em toco de bananeira para África ou enfrentando tubarões para América do Norte? Se bem que situação lá também está se complicando.
“Eu fui para Pacaraima, Boa Vista, ver o pessoal fugindo do paraíso socialista de Chavez, Maduro, Castro, Moralez, Kirchner, Lula, Dilma, Zé Dirceu. Quem conhece aquela região? Como falo para o gringo lá fora: visita a Amazônia em vez de falar que está pegando fogo. A Amazônia não pega fogo. É floresta úmida. Pode tacar um tambor de gasolina e botar fogo. O fogo se apaga quando queimar todo o combustível.
“Olha o Brasil que temos e o que podemos ter lá na frente por nossa omissão. Não basta sairmos daqui e ficarmos conversando entre nós. Vá para dentro do povo. Ou vocês acham, já devem ter visto, que toda vez que viajo vou para dentro do povo, arriscando levar tiro de um maluco, uma facada, ser envenenado por um veneno aí de sapo, seja lá o que for, estou me arriscando o tempo todo por vocês. Não pediram isso, mas eu faço sem pedir.
“Imagina se no meu lugar tivesse o que ficou em 2º lugar. Teria lockdown nacional, tinham ferrado economia brasileira. No Senado, aparece uma onda para me obrigar a decretar lockdown nacional. Obrigue. Mande decisão de vocês ou da Justiça para ver se eu vou cumprir. Ordem absurda não se cumpre. Vírus mata. Mas a fome mata muito mais. E nós, Guedes e equipe de ministros, com Auxílio Emergencial, evitamos que fossem à falência. Não é pelo dinheiro, não, não pelos R$ 600. Porque o povo com fome ia invadir supermercados, saquear tudo e tocar fogo. Alguém tem dúvida disso?.
“Chamei o ministro da Defesa na época, temos como fazer manutenção da Lei e da Ordem? Isso vai acontecer. Aqui em São Paulo o governador fique em casa. Engravatado lá, o cara nunca sentiu cheiro de pobre na vida. Fica em casa! Foi lá curtir férias no Copacabana Palace. Fechou barbearia, mas estava sempre com o cabelinho cortado toda semana. Deve ter sido a esposa dele ou a vó que cortou. É a hipocrisia.
“Vimos em SP pessoal soldando porta de mercadinho, senhoras sendo presas, mulher sendo presa em Araraquara em praça pública, caçando surfista na praia. Eu não tive poder de administrar a pandemia. O STF deu poder para governadores e prefeitos. E barbaridade em muitos casos e muitas vezes foram feitos. Imagine um lockdown nacional. Ou fique em casa sem Auxílio Emergencial. Não teríamos mais como voltar à normalidade como estamos agora. Isso é trabalho. É se expor, botar na reta, decidir, não dar papo para certas pessoas que se acham imortais. Todo mundo aqui vai morrer e feder da mesma maneira um dia juntamente com todos que estão na Praça dos Três Poderes.
“O que podemos deixar, já que somos responsáveis por nossos filhos e netos, é fazer por eles, vestir a camisa, não ter medo de falar a verdade, se expor, questionar autoridade quando tem reunião. Tem cara em Brasília que nunca foi na padaria comprar uma bisnaga, nunca foi numa praia a não ser praia particular e quer dar palpite de como devo governar o Brasil.
“O Brasil tem jeito, vocês foram excepcionais nessa pandemia, mas tudo pode acontecer. Podemos ter outra crise, podemos ter umas eleições conturbadas. Imagine acabarmos as eleições e pairar para um lado ou para o outro a suspeição que elas não foram limpas? Não queremos isso. Vocês sabem do que o Brasil precisa.
“Quero agradecer a paciência de vocês, me desculpar pelo tempo tomado de vocês. Poderia falar mais 2 horas aqui, mas não vou fazer isso. Pelo que vi, ninguém se levantou para ir embora, vocês são educados. Longe de um desabafo, são palavras do coração para com os senhores.
“Acredito no Brasil, em Deus, que é um milagre eu estar vivo, um milagre minha eleição, mesmo com hackers ficando 8 meses lá dentro. Isso posso contar um dia para vocês se der tempo. E é um milagre a gente estar vivo no governo com velhas raposas sedentas pelo desmame. E o desmame, pessoal, não é de merreca de R$ 10, R$ 20, R$ 30, R$ 40 milhões. Isso é dinheiro de pinga. O prejuízo só nas estatais, a diferença de anteriores para o nosso se aproxima da casa de R$ 200 bilhões. Vejam Itaipu, Correios – com R$ 5 bi em caixa depois de serem roubados pelos companheiros no fundo de pensão – e assim qualquer estatal, ministério. Passavam em ministérios. Já vi ministro falando para outro: olha, não me encha o saco não, devo lealdade ao cara que me indicou, estou aqui para colocar quem ele mandar, não quero saber de competência de porra nenhuma. É para colocar esse cara para garantir o número de votos desse partido dentro do parlamento. Isso mudamos. Se vai voltar, depende do entendimento de vocês.
autores
Murilo Fagundes
repórter...
Leia mais no texto original: (https://www.poder360.com.br/eleicoes/bolsonaro-diz-que-lula-nao-intimida-nunca-serei-preso/)
https://www.poder360.com.br/eleicoes/bolsonaro-diz-que-lula-nao-intimida-nunca-serei-preso/
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