Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
quinta-feira, 12 de maio de 2022
De anteparos, A bucha de canhão
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Puseram a raça sem culpa,
No carro da Radio-Patrulha e levaram,
Levaram também o cabrito...
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Cabritada Mal Sucedida
Geraldo Pereira
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Ouça Cabritada Mal Suced…
Bento fez anos,
E para almoçar me convidou,
Me disse que ia matar um cabrito,
Onde tem cabrito eu tou,
E quando o "Comes e Bebe" começou,
No melhor da cabritada,
A Polícia e o dono do bicho chegou.
Puseram a gente sem culpa,
No carro de Radio Patrulha e levaram,
Levaram também o cabrito,
E toda a bebida que tinha, quebraram,
Seu Comissário, zangado,
Não tava querendo ninguém dispensar,
O patrão da Sebastiana,
É que foi ao distrito,
E mandou me soltar.
Puseram a raça sem culpa,
No carro da Radio-Patrulha e levaram,
Levaram também o cabrito....
Ouça Cabritada Mal Suced…
Composição: Geraldo Pereira.
https://www.letras.mus.br/geraldo-pereira/415457/#radio:geraldo-pereira
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Ói Nóis Aqui Traveis
Demônios da Garoa
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Por que o S vai sair da OAS
Origens da OAS
http://mundovelhomundonovo.blogspot.com/2016/02/por-que-o-s-vai-sair-da-oas.html
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Ouça Ói Nóis Aqui Travei…
Ói Nóis aqui traveis
Se Vocês pensam que nóis fumos embora
Nóis enganemos voceis
Fingimos que fumos e vortemos
Ói nóis aqui traveis
Nóis tava indo
Tava quase lá
E arresorvemo
Vortemos prá cá
E agora, nóis vai ficar fregueis
Ói nóis aqui traveis
Ouça Ói Nóis Aqui Travei…
Composição: Joseval Peixoto / Geraldo Blota.
https://www.letras.mus.br/demonios-da-garoa/1226494/
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O projeto beneficia diretamente o empresário Carlos Suarez, ex-sócio-fundador da empreiteira OAS, que tem o monopólio de distribuição de gás nos estados beneficiados.
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Nas entrelinhas: Almirante Bento vira homem ao mar
Publicado em 12/05/2022 - 06:32 Luiz Carlos AzedoCongresso, Economia, Eleições, Ética, Governo, Lava-Jato, Memória, Militares, Partidos, Política, Política, Tecnologia
É mais um oficial-general de quatro estrelas de grande prestígio nas Forças Armadas defenestrado por Bolsonaro de forma humilhante, por discordâncias com o Centrão e o presidente da República
O almirante de esquadra Bento Albuquerque foi demitido, ontem, do cargo de ministro de Minas e Energia, inesperadamente, pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), a pretexto de que teria se omitido em relação aos aumentos dos combustíveis, sobre os quais não tem nenhuma responsabilidade direta, porque a decisão é da Petrobras. O real motivo da demissão, porém, foi sua discordância com o chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, e os partidos do Centrão, quanto à aprovação de um projeto bilionário de construção de uma rede de gasodutos interligando oito estados do Centro-Oeste, Norte e Nordeste do Brasil, para o qual pretende se destinar cerca de R$ 100 bilhões do lucro do pré-sal. O projeto beneficia diretamente o empresário Carlos Suarez, ex-sócio-fundador da empreiteira OAS, que tem o monopólio de distribuição de gás nos estados beneficiados.
Bento é mais um oficial-general de quatro estrelas de grande prestígio nas Forças Armadas defenestrado por Bolsonaro de forma humilhante, por discordância com o Centrão e o presidente da República. Soube da demissão pelo Diário Oficial. Fez uma carreira militar considerada exemplar: foi observador militar nas Forças de paz da Organização das Nações Unidas (ONU) nos setores de Sarajevo, Bósnia e Herzegovina e Dubrovnik, na ex-Iugoslávia; comandante da Base de Submarinos Almirante Castro e Silva; comandante em chefe da Esquadra e secretário de Ciência Tecnologia e Inovação da Marinha.
É considerado um dos pais do submarino nuclear brasileiro, pois foi um dos negociadores dos acordos de parceria estratégica do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub) entre a França e o Brasil. Posteriormente, foi comandante da Força de Submarinos e chefe do Gabinete do comandante da Marinha. Em 2016, assumiu a Secretaria de Ciência e Tecnologia e Inovação da Marinha e, posteriormente, a Diretoria-Geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha (DGDNTM). Agora, é o 20º ministro demitido por Bolsonaro.
Sua oposição ao Brasoduto custou sua cabeça. O projeto é um velho conhecido do Congresso, que já rechaçou a proposta 10 vezes, pela maioria dos parlamentares e pelo próprio governo. Agora, com apoio do Centrão e do novo ministro, as possibilidades de aprovação são maiores e vão ao encontro dos interesses eleitorais de Bolsonaro e seus aliados.
Grande beneficiário do projeto, Carlos Suarez tem oito distribuidoras de gás no Norte, Nordeste e Centro-Oeste e quatro autorizações para a construção desses gasodutos. Mas não tem recursos próprios para pô-los de pé. O projeto de financiamento com recursos do pré-sal, que seriam destinados ao reaparelhamento da Marinha, faz renascer das cinzas o velho lobby das empreiteiras no Congresso. Suarez é o S da construtora OAS, que fez acordo de delação premiada com a Operação Lava-Jato.
Resistência
A Associação dos Grandes Consumidores Industriais de Energia e Consumidores Livres (Abrace) faz forte oposição ao projeto, que chama de “Centrãoduto”. Segundo a entidade, o Brasoduto cria privilégios e não respeita critérios de planejamento, de contratações baseadas em eficiência e de modernização do mercado. A Abrace reúne mais de 50 empresas, responsáveis por 40% do consumo industrial de energia elétrica e 42% do de gás natural, entre as quais os grupos Gerdau, Nestlé e Votorantim. O Fórum das Associações do Setor Elétrico (Fase), que abarca 27 associações do mercado, também se opõe ao projeto.
O deputado Fernando Coelho Filho (União-PE), ex-ministro de Minas e Energia, é o relator do Projeto de Lei 414, que trata da modernização do setor elétrico, no qual o Centrão pretende embarcar o jabuti de R$ 100 bilhões. Segundo revelou ao blog do jornalista Tales Faria (UOL), o parlamentar não pretende incluir a proposta no seu relatório. Porém, mesmo contra a vontade, o projeto pode ser aprovado por meio de uma emenda.
Com a demissão de Bento Albuquerque, Coelho tentou voltar ao cargo de ministro de Minas e Energia, mas foi preterido por se opor ao projeto. O cargo caiu no colo do ex-secretário de Política Econômica da Economia, Adolfo Sachsida, servidor concursado do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea), que integra a equipe econômica desde o início. O novo ministro é mais ligado a Bolsonaro do que ao ministro da Economia, Paulo Guedes, antes mesmo de este se incorporar à campanha eleitoral de 2018.
Ao jogar ao mar o almirante, Bolsonaro fez do limão uma limonada, dois dias depois de a Petrobras anunciar reajuste de 8,87% no preço do diesel nas refinarias, que passou de R$ 4,51 para R$ 4,91 o litro. Na semana passada, a estatal anunciou lucro de R$ 44,5 bilhões no primeiro trimestre de 2022, o que o presidente classificou como um “estupro”. Em 2021, o lucro foi de R$ 106 bilhões.
O almirante está sendo responsabilizado pelos políticos do Centrão pelos aumentos de combustíveis e da inflação, o que não passa de uma cortina de fumaça para o lobby bilionário dos gasodutos. Sachsida assume com a bandeira de privatizar a Petrobras e resolver o problema da alta dos combustíveis.
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quinta-feira, 12 de maio de 2022
Malu Gaspar: Botão de pânico
O Globo
Militares atuam como buchas de canhão para o golpismo de Bolsonaro
A estratégia que Jair Bolsonaro desenhou para chegar às eleições em condições de vencer o pleito ou melar o jogo é conhecida: criar tumulto atrás de tumulto, espalhar focos de desconfiança e dispersar a atenção dos assuntos que realmente importam. Vem sendo assim desde o começo do governo.
Toda vez que o presidente da República depara com um problema que não sabe ou não quer resolver, aciona o botão do pânico. Só que quem entra em pânico somos nós. E só continua funcionando porque sempre tem algum fardado disposto a ajudar o presidente em suas tentativas de criar o caos.
A história se repetiu na última polêmica em torno da segurança do sistema eleitoral. Bolsonaro lançou a bomba aproveitando-se da confusão criada pelo perdão presidencial ao deputado Daniel Silveira (PTB-RJ) e da fala do ministro do STF Luís Roberto Barroso, para quem as Forças Armadas estavam sendo orientadas a atacar e desacreditar o processo eleitoral.
Em discurso no Palácio do Planalto, difundiu a ideia de que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) apura os votos numa sala secreta que não existe, citando uma proposta de apuração paralela pelas Forças Armadas que também nunca foi feita.
Ao mesmo tempo que TSE e interlocutores do Judiciário e do Congresso tentavam desfazer o tumulto com notas de esclarecimento e encontros a portas fechadas, outro general, Heber Portella, enviava ofícios desaforados ao TSE demandando explicações sobre supostos riscos e fragilidades no sistema eleitoral.
Embora fosse o representante dos militares na famigerada Comissão de Transparência do TSE, o general adotou um tom que a hierarquia da força não lhe autoriza:
“Os militares recomendam previsão e divulgação antecipada de consequências para o processo eleitoral, caso seja identificada alguma irregularidade na contagem dos votos da amostra utilizada no Teste de Integridade, haja vista que não foi possível visualizar medidas concretas no caso da ocorrência de referidas irregularidades”.
Desde então, o ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, tomou para si a interlocução com a Corte eleitoral, desautorizando Portella. O TSE explicou que parte das sugestões já havia sido implementada e outra parte era inviável, expondo a falta de conhecimento técnico do general sobre o sistema.
Os aliados do ministro da Defesa afirmam que, com seu movimento, ele busca atuar como anteparo institucional ao golpismo de Bolsonaro. Se é essa a intenção, talvez seja o caso de ele refazer o mapa do campo minado e reforçar o estoque de escudos, porque o presidente não só não gosta de anteparos, como tem por hábito implodi-los.
Não é preciso buscar algum de tantos exemplos do passado para ilustrar essa afirmação. Ontem mesmo Bolsonaro descartou um desses “escudos institucionais” ao demitir o almirante Bento Albuquerque do Ministério de Minas e Energia.
O almirante tentava conter os arroubos intervencionistas do presidente, que nunca se conformou com a política de reajuste dos combustíveis da Petrobras acompanhar as cotações do barril do petróleo e do dólar.
Por um tempo, deu certo. Até que parou de funcionar.
A razão mais evidente para a saída de Albuquerque foi o aumento de 8,9% no preço do diesel, alguns dias depois de Bolsonaro ter pedido em sua live que não houvesse mais reajustes e de ter chamado de “estupro” o lucro de R$ 44,5 bilhões da Petrobras.
Também se falou numa queda de braço com lideranças do Centrão em torno do projeto que destina R$ 100 bilhões do pré-sal à criação de uma rede de gasodutos que atenderia aos interesses do empresário Carlos Suarez.
Seja qual for a bomba que eliminou o escudo, só veio reforçar a constatação de que o presidente da República não está nem aí para a cor da farda ou para a patente que ela exibe.
Apesar de gostar de dizer que aprendeu na caserna o valor da lealdade, ou que não deixa seus homens na estrada, a verdade é que, para Bolsonaro, o militar só é útil se lhe presta obediência incondicional.
Se resolver priorizar os interesses nacionais ou o respeito às instituições da República em vez de criar o caos, o sujeito estará fora. Será igualmente descartado assim que o tumulto da vez for superado.
A esta altura, o mais incrível não é nem que seja assim. Impressiona é que ainda haja militares que acreditam ser capazes de conter de forma civilizada os impulsos destruidores do presidente. Não percebem que, em vez de anteparos, o que são é bucha de canhão.
https://gilvanmelo.blogspot.com/2022/05/malu-gaspar-botao-de-panico.html#more
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Sinopse Completa
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O último romance de Ernest Hemingway publicado em vida, O velho e o mar se imortalizou na literatura norte-americana.
Depois de anos na profissão, havia 84 dias que o velho pescador Santiago não apanhava um único peixe. Por isso já diziam se tratar de um salão, ou seja, um azarento da pior espécie. Mas ele possui coragem, acredita em si mesmo, e parte sozinho para alto-mar, munido da certeza de que, desta vez, será bem-sucedido no seu trabalho. Esta é a história de um homem que convive com a solidão, com seus sonhos e pensamentos, sua luta pela sobrevivência e a inabalável confiança na vida. Com um enredo tenso que prende o leitor na ponta da linha, Hemingway escreveu uma das mais belas obras da literatura contemporânea. Uma história dotada de profunda mensagem de fé no homem e em sua capacidade de superar as limitações a que a vida o submete.
Com a linguagem simples mas poderosa das fábulas, Hemingway trata de temas universais e atemporais como a perseverança em meio às adversidades e as lições que podemos tirar da derrota neste magnífico clássico do século XX.
Escrito em 1952, O velho e o mar venceu o Prêmio Pulitzer de Ficção e foi fator decisivo para a premiação de Hemingway com o Nobel de Literatura em 1954.
Ao lado de contemporâneos como F. Scott Fitzgerald e John Steinbeck, Ernest Hemingway foi um dos escritores mais importantes da chamada “Geração Perdida” e inspirou as gerações subsequentes de escritores americanos.
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O Velho e o Mar – Ernest Hemingway Audiobook
27.996 visualizações5 de jan. de 2020
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Biblioteca Cidadã
12,3 mil inscritos
O Velho e o Mar - Começando a renovação da identidade visual das obras de Ernest Hemingway, Bertrand Brasil relança O Velho e o Mar, um dos principais livros de sua carreira. O título de best-seller do autor no Brasil recebeu o Prêmio Pulitzer em 1954. Depois de anos na profissão, houve 84 dias em que o velho pescador Santiago não capturou um único peixe. Então eles já disseram que era um salão, ou seja, uma má sorte do pior tipo. Mas ele tem coragem, acredita em si mesmo e parte sozinho em alto mar, certo de que desta vez terá sucesso em seu trabalho. Esta é a história de um homem que vive com a solidão, com seus sonhos e pensamentos, sua luta pela sobrevivência e sua inabalável confiança na vida.
https://www.youtube.com/watch?v=001AMgxjF3Q
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Geraldo Pereira - A Dama Ideal
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Dama Ideal
Luiz Melodia
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Ouça Dama Ideal
Você anda sumida lá da gafieira
Por onde é que você tem andado?
Você não aparece desde quinta ou quarta-feira
Tenho saudade do seu requebrado
A raça tem sentido muita diferença
Você não sabe a falta que me faz
O baile só é bom com a sua presença
Você lá é a dama de maior cartaz
Eu gosto de você porque se dimiligue
Tanto faz no samba
Quanto no swing
Quando você não vai a gente fica mal
Porque na gafieira você é a tal
Ouça Dama Ideal
Composição: Alcebíades Nogueira / Arnaldo Passos.
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