Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
domingo, 1 de maio de 2022
1989
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Culpas no cartório
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Dora Kramer: “Quanto mais poder o Congresso tem, menos se importa com prestígio”
28.089 visualizações28 de abr. de 2022
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Rádio BandNews FM
https://www.youtube.com/watch?v=9LsvrgzlYbo
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Dora Kramer: Culpas no cartório
Revista Veja
A alta ansiedade que assola a República tem razões que os poderes não deveriam ignorar
O Brasil tem um presidente atrevido, todo mundo vê; disso nem seus adoradores discordam. O que não se mostra evidente à primeira vista é a seletividade da ousadia. Quando sente o frio do perigo na nuca, Jair Bolsonaro recua para simular trégua. Se avalia o risco como de baixo custo com possibilidade de alto ganho, se atreve e avança para o confronto.
Fez agora ao se escudar na Constituição para derrubar uma decisão de dez dos onze ministros do Supremo Tribunal Federal pela condenação do deputado Daniel Silveira a oito anos e nove meses de prisão por incitação à violência contra o STF e alguns de seus integrantes.
E por que agiu assim, inclusive recusando de maneira debochada uma sugestão do ex-presidente Michel Temer, a quem havia ouvido para recuar lá no dia 7 de setembro de 2021? A Bolsonaro só interessa o jogo do próprio destino. A República que se vire. Naquela ocasião, o presidente soube que o Supremo estava disposto a endossar um pedido de impeachment, tornando difícil de o presidente da Câmara ignorá-lo.
O endosso do STF daria ao requerimento um peso diferente em relação àqueles outros mais de 100 aos quais Arthur Lira reservara, e ainda reserva, completa indiferença. Passados sete meses e faltando menos de meio ano para as eleições, a conjuntura é outra. Além de não comportar condições objetivas para processo de impedimento, a maior parte do Congresso está dominada pela entrega do manejo do Orçamento da União aos parlamentares do Centrão, hoje ampliado e majoritário.
Bolsonaro deixou isso muito claro quando explicou a seus interlocutores nas internas no Palácio que um dos fatores para a concessão do perdão a Silveira foi a certeza de que o Legislativo não teria “força para reagir”. Força teria se houvesse vontade, mas na ausência desta prevalece a fragilidade conveniente evidenciada pela via da omissão. Há vários exemplos, mas, como o caso em tela é o de Daniel Silveira, lembremos: há nove meses dorme no Conselho de Ética um pedido de abertura de processo por quebra de decoro parlamentar.
Sem a sombra da mais ínfima dúvida, o presidente da República é o principal responsável pelo ambiente de confrontação institucional que se caracteriza pelo desequilíbrio entre os três poderes, seja por ações ou omissões lastreadas no excesso. Mas a alta ansiedade que assola o país tem razões que, além do Executivo, o Legislativo e o Judiciário não poderiam desconhecer pela própria razão de suas atribuições.
Há disputa onde a Constituição manda que impere a equivalência das potências de cada um sob o rito da harmonia. A necessidade de respostas firmes de um lado (o do Judiciário) e a conveniência da cautela de outro (o do Legislativo) não justificam o embarque na onda do presidente sem o devido senso tático sobre os efeitos dessa ou daquela atitude. O critério serve para avanços e recuos.
O Supremo Tribunal clama por respeito e reclama de ser desrespeitado. Tem razão, mas nem sempre contribui para se dar ao respeito. Diferentemente do Legislativo e do Executivo, é (ou seria) inerente à atividade do Judiciário ser o menos falante fora dos limites dos autos, até pelo seu poder de dar a última palavra.
A despeito dos méritos do embate que trava sozinho na defesa do estado de direito, o STF tem se deixado atrair por aquilo que o ministro Luís Roberto Barroso chamou recentemente de “fogueira das paixões políticas” para apontar um desvio institucional que muitas vezes a Corte tem cometido, dando combustível ao confronto. Com isso expõe o caráter autoritário do governo, mas chega aonde?
A nenhum lugar. Ou, por outra, senta praça no centro do terreno do conflito, quando seu papel é o de promover o entendimento conforme o imperativo da lei. O desmonte da Operação Lava-Jato, a revisão de condenações anteriormente confirmadas por três instâncias, ministros absolutamente parciais anulando decisões por alegada ausência de imparcialidade, nada disso ajuda o STF a atrair a confiança da sociedade. Pior, alimenta a desconfiança.
Reagir, sim, é preciso, mas é imprescindível ter frieza e consciência sobre o papel de cada um. Sob pena de cair numa dinâmica de extrapolações mútuas, cujo produto é a instituição de um cenário de incivilidade geral com resultados nefastos ao bom andamento dos trabalhos democráticos.
Publicado em VEJA de 4 de maio de 2022, edição nº 2787
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- E o Guedes?
- Como a Conceição do Cauby, se subiu, ninguém sabe, ninguém viu...
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Jornal da Cultura | 29/04/2022
55.271 visualizaçõesTransmissão ao vivo realizada há 20 horas
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No Jornal da Cultura desta sexta-feira (28), você vai ver: De olho no voto: Pesquisa "Poderdata" aponta pequena vantagem de Lula (PT) sobre Bolsonaro (PL); Rússia assume ataque a Kiev durante visita do secretário da ONU; Presidente ucraniano afirma que negociação pela paz está ameaçada e pode acabar a qualquer momento; Sete em cada dez estudantes ajudam a sustentar família com o salário do estágio, aponta levantamento sobre jovens no mercado de trabalho.
Para comentar essas e outras notícias, Ana Paula Couto recebe o advogado João Santana e o historiador Marco Antonio Villa.
https://www.youtube.com/watch?v=lzFipJEWnEY
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Conceição
Cauby Peixoto
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C Am Dm
Conceição
G7
Eu me lembro muito bem
Am Dm
Vivia no morro a sonhar
G7 C7+ Am
Com coisas que o morro não tem
Dm
Foi então
G7 C E7
Que lá em cima apareceu
Am Em
Alguém que lhe disse a sorrir
B7 G7
Que, descendo à cidade, ela iria subir
Dm
Se subiu
G7 C
Ninguém sabe, ninguém viu
Am Dm
Pois hoje o seu nome mudou
G7 A7
E estranhos caminhos pisou
Dm
Só eu sei
Fm C E7
Que tentando a subida, desceu
Am Dm
E agora daria um milhão
G7
Para ser outra vez
C G# C
álbum
As Melhores - Cauby Peixoto
Gravadora: Columbia
Ano: 2012
Faixa: 2
https://www.kboing.com.br/cauby-peixoto/conceicao/
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VEJA
Ex-ministro João Santana disseca as origens do gigantismo estatal do país | VEJA
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Política
Ex-ministro João Santana disseca as origens do gigantismo estatal do país
Pioneiro na redução da máquina pública nos anos Collor, ele faz em ‘O Estado a que Chegamos’ um painel essencial para as discussões sobre o futuro do Brasil
Por José Benedito da Silva Atualizado em 11 Maio 2021, 19h25 - Publicado em 11 Maio 2021, 19h03
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O ex-ministro da Infraestrutura João Santana
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O ex-ministro da Infraestrutura João Santana ./Divulgação
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João Eduardo Cerdeira Santana estudou direito na Faculdade da USP no Largo São Francisco em São Paulo entre o final dos anos 1970 e início dos 1980, quando o país vivia a inquietação provocada pelo aumento da pressão sobre a ditadura militar. Ali, ele foi inebriado pela atmosfera majoritariamente esquerdista, mas, como dizia o seu colega Pedro Dallari, pertencia a um grupo que tinha uma “formação renascentista”, que lia intelectuais proibidos à época como Celso Furtado, Boris Fausto, Francisco de Oliveira e Fernando Henrique Cardoso. Se aproximou de grupos de esquerda, participou da criação do Comitê Brasileiro pela Anistia e esteve em momentos fundamentais da história do país, como a campanha pelas Diretas Já e a ascensão do sindicalismo operário no ABC paulista. Aproximou-se do MDB de Franco Montoro, em cujo governo em São Paulo ocupou o primeiro cargo público, na Fundação Prefeito Faria Lima, em 1983, onde começou a se interessar por gestão pública. De lá foi convidado para integrar, como secretário de assuntos legislativos do Ministério da Fazenda, a equipe do ministro Dilson Funaro, responsável pela implantação do Plano Cruzado, a primeira tentativa de guinada da economia após a redemocratização — uma cruzada para tentar colocar ordem nas contas, administrar a dívida externa e eliminar a inflação.
Foi ali que começou a surgir o liberal João Santana, cuja certidão de nascimento ele própria assina no livro O Estado a que Chegamos (Editora Alta Cult) ao revelar que descobriu que o país não tinha sequer infraestrutura para dar suporte a uma situação de crescimento. “A súbita expansão do consumo no ano de 1986 comprovou, por exemplo, o sucateamento dos portos estatais e a incapacidade estrutural do país em receber os alimentos importados necessários para evitar o desabastecimento e regular o mercado. A rede de geração e fornecimento de energia entrou em colapso com o aumento da produção nas fábricas; os telefones eram insuficientes e os que existiam não funcionavam direito. As estradas estavam tão esburacadas que, para reformá-las, o governo recorreu a um novo tributo (o Selo Pedágio). Foi ali, do lado de dentro do governo, que comecei a me dar conta de que o maior problema do estado brasileiro era seu tamanho e sua mania de querer tomar conta de tudo”, escreve.
“Foi ali, do lado de dentro do governo, que comecei a me dar conta de que o maior problema do estado brasileiro era seu tamanho e sua mania de querer tomar conta de tudo”
O livro, necessário nos tempos em que se discute de novo – e com urgência – o tamanho do estado, refaz a trajetória de Santana e a do país, com ênfase na sua participação na gestão presidencial de Fernando Collor – “o único candidato que defendia os fundamentos de um estado liberal nas eleições de 1989” –, do qual se tornou secretário da Administração, e esmiúça a trajetória acidentada em um governo que foi pioneiro na abertura da economia, na desregulamentação do estado e no enfrentamento do gigantismo da máquina pública, mas caiu diante da inapetência política e do envolvimento em casos de corrupção. Também mostra como naufragaram todos os governos que se empenharam – ou simularam se empenhar – nessa missão desde a promulgação da Constituição de 1988, que na sua visão consolidou o gigantismo estatal levado a cabo pela ditadura militar, mas com o agravante de que o encheu de penduricalhos travestidos de direitos.
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Governo Collor
Posse dos ministros no governo Fernando Collor; João Santana é o primeiro à direita na foto ./Divulgação
Leia mais em: https://veja.abril.com.br/politica/ex-ministro-joao-santana-disseca-as-origens-do-gigantismo-estatal-do-pais/
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João Santana foi, de fato, um pioneiro na tentativa de desmontar ao menos parte do monstro que se tornara o estado brasileiro pós-ditadura. Fez, sob protestos e resistências de toda a parte, a maior reforma administrativa desde 1967, que cortou 204 mil cargos públicos de um total de 1,58 milhão. A barafunda que encontrou era tão grande que basta dizer que o estado não tinha sequer o valor unificado de quanto gastava com a folha salarial do funcionalismo – cada órgão, autarquia ou empresa pública era uma ilha dentro da máquina, que gastava o que queria sem a necessidade de prestar contas. Também investiu em coisas menores, mas simbólicas, como a redução da frota de veículos, a venda de apartamentos funcionais e a extinção de cargos comissionados. Ajudou ainda a desenhar a nova configuração da Esplanada, com a extinção de 23 ministérios e a criação de 12 novos, além do fim de 23 órgãos públicos, como o Instituto Brasileiro do Café (IBC) e o Instituto do Açúcar e do Álcool (IAA).
“A privatização da Usiminas foi a queda do Muro de Berlim do processo de privatização do estado brasileiro”
Após um ano como secretário da Administração, foi convocado por Collor a assumir o Ministério da Infraestrutura, uma superpasta onde cabiam os antigos ministérios das Minas e Energia, dos Transportes, das Comunicações e parte da Indústria e Comércio). Lá, foi um dos responsáveis por tocar o plano de privatização do governo, que teve seu maior momento na venda da Usiminas, um dos Transportes, das Comunicações e parte da Indústria e Comércio). Lá, foi um dos responsáveis por tocar o plano de privatização do governo, que teve seu maior momento na venda da Usiminas, um dos ícones do estatismo brasileiro. “A privatização da Usiminas foi a queda do Muro de Berlim do processo de privatização do estado brasileiro”, conta Santana no livro. Segundo ele, a empresa era a única das siderúrgicas lucrativas do país e, por isso, teve que enfrentar já naquela época a mesma pergunta que se faz hoje quando fala em vender alguma estatual. “Para que vender uma estatal se ela dá lucro? Para reduzir o tamanho do estado, ora”, afirma. A equipe econômica do governo Collor da qual fazia parte também foi responsável por desbravar outras fronteiras aparentemente intransponíveis à época, como a abertura da economia e os ataques aos cartéis e às reservas de mercado existentes no país. Só para se ter uma ideia, a legislação da época proibia – isso mesmo, proibia – a importação de 500 produtos e exigia licença prévia para outros 1.500.
Desde que deixou o governo Collor em abril de 1992, nunca mais voltou a ocupar cargos públicos. Como advogado, participou da venda da empreiteira Constran, fundada pelo empresário Olacyr de Moraes, para a UTC de Ricardo Pêssoa, em 2010, e ficou como presidente da companhia até 2016 – ali, ajudou a negociar o acordo de delação premiada da empresa com a Operação Lava Jato. Também presidiu o conselho de administração de Viracopos e da concessionária Move. É fundador e sócio da CS Consulting desde 2017.
Três partes
Embora seu conteúdo vá além disso, é possível dividir o livro de Santana em três partes. A primeira é como ele reconta como a ditadura militar inchou o estado baseado em uma política de contrair grandes empréstimos para financiar a renovação e ampliação da infraestrutura brasileira – a dívida externa saltou de 3,9 bilhões de dólares em 1964 para 311 bilhões em 1984 – e como o centralismo excessivo levado a cabo pelos generais ampliou os tentáculos do estado – o número de estatais, por exemplo, saltou de 48 para 213.
centralismo excessivo levado a cabo pelos generais ampliou os tentáculos do estado – o número de estatais, por exemplo, saltou de 48 para 213.
A segunda parte é como a Constituição de 1988, sob o pretexto de garantir direitos suprimidos pelo regime de exceção, ampliou os benefícios a grande parte da população e as responsabilidades financeiras do poder público sem, no entanto, mudar o tipo de estado criado pelos militares – nas palavras de Santana, colocou-se uma lataria nova sobre um velho chassi. “Não se deram ao trabalho de discutir um novo arcabouço jurídico porque não desejavam pôr em risco um estado que concentrava poderes nas mãos de quem comandava a máquina, justamente agora que tinha chegado a sua vez de dar as cartas. Optaram por manter de pé tudo o que encontraram e ir construindo puxadinhos”, afirma.
“Se o Estado não respeitar o capital privado, não criar condições sensatas para a concessão de serviços públicos e não reduzir seu tamanho e suas responsabilidades financeiras, estará cavando um poço cada vez mais fundo, do qual nunca conseguirá sair e para o qual arrastará a sociedade”
Na sua visão, o estado permaneceu tão pesado e tão voltado para seus interesses quanto antes, principalmente em razão da “pressão poderosa que corporações do serviço público exerceram sobre o Legislativo para obter um conjunto escandaloso de privilégios”, como rapidez e automação nas promoções de carreiras, estabilidade no emprego, aumento salariais periódicos, licenças remuneradas e extensão aos aposentados de benefícios dos benefícios dos trabalhadores da ativa.
A terceira e última parte mostra como todos os governos que vieram depois da Constituição fracassaram (quando tentaram) na tentativa de mudar o modelo vigente e o estado só fez inchar, com tentativas modestas – e esporádicas — dos presidentes de reduzir o tamanho da máquina pública. “A consequência de tantas distorções é uma estrutura estatal pesada e onerosa, que se esforça para estar em todos os lugares, mas que, no final das contas, acaba não se fazendo presente onde é mais necessária”, afirma. Ele ressalta, no entanto, que ao menos em alguns aspectos foram adotadas medidas para conter a má gastança, como a Lei de Licitações (1993), a Lei de Responsabilidade Fiscal (2000) e a evolução dos controles internos e da transparência em relação aos orçamentos.
Outro ponto importante é a maneira clara e firme com que Santana defende a sua visão. “Pela ótica liberal, que norteará as próximas páginas, o estado só deveria entrar em cena em último caso. Seu papel mais rotineiro deveria ser o de oferecer condições adequadas para que os indivíduos e a sociedade trabalhem, lucrem, prosperem e sigam adiante. O ponto de vista liberal, nesse caso, é aquele que, diante de qualquer conflito entre o estado e o cidadão, olha a solução pela ótica do cidadão e assume a defesa de seus interesses”, afirma logo no início da obra. Uma dificuldade grande, lembra, num país onde o conceito de liberalismo é um tanto quanto confuso e “o liberal não se opõe ao conservador (como ocorre em outros países), mas ao progressista” e onde “direita e esquerda se igualam na defesa do estado obeso e provedor”.
“Seu papel (do estado) mais rotineiro deveria ser o de oferecer condições adequadas para que os indivíduos e a sociedade trabalhem, lucrem, prosperem e sigam adiante’
A reconstrução histórica do fio da tragédia administrativa e política que nos legou o estado gigantesco que hoje suga o país é, evidente, um dos méritos do livro, mas também é inegável a atualidade dos temas ali tratados, dos diagnósticos realizados e das eventuais alternativas para superar o problema. É valorosa a contribuição para os tempos em que caminham de forma trôpega as privatizações e as reformas administrativa e tributária, três necessidades urgentes e indispensáveis para colocar o país nos trilhos de uma boa governança fiscal, no qual o estado seja o indutor do desenvolvimento e não o seu empecilho. “Se o Estado não respeitar o capital privado, não criar condições sensatas para a concessão de serviços públicos e não reduzir seu tamanho e suas responsabilidades financeiras, estará cavando um poço cada vez mais fundo, do qual nunca conseguirá sair e para o qual arrastará a sociedade”, sentencia.
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/Reprodução
O ESTADO A QUE CHEGAMOS
Editora Alta Cult
352 páginas
https://veja.abril.com.br/politica/ex-ministro-joao-santana-disseca-as-origens-do-gigantismo-estatal-do-pais/
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Giro VEJA - sexta, 29 de abril
A fala do ministro do STF e a crise institucional entre o governo e o STF são os destaques do dia
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Durante uma palestra em uma universidade, sem citar diretamente o presidente, Moraes disparou: “Liberdade de expressão não é liberdade de agressão”. Um recado claro, diante da polêmica provocada pelo indulto concedido há pouco mais de uma semana pelo presidente ao deputado Daniel Silveira (PTB-RJ), condenado à prisão pelo mesmo Supremo por incitar ataques aos seus ministros nas redes sociais
ECONOMIA
FERNANDO COLLOR DE MELLO
PRIVATIZAÇÃO
REFORMA ADMINISTRATIVA
REFORMA TRIBUTÁRIA
Leia mais em: https://veja.abril.com.br/politica/ex-ministro-joao-santana-disseca-as-origens-do-gigantismo-estatal-do-pais/
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Jornal da Cultura | 29/04/2022
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https://www.youtube.com/watch?v=lzFipJEWnEY
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Alvaro Dias evita criticar Sergio Moro por saída do Podemos
4.625 visualizações29 de abr. de 2022
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O Antagonista
831 mil inscritos
O senador do Podemos disse preferir não fazer críticas ao ex-juiz, que deixou o partido para se filiar à União Brasil
https://www.youtube.com/watch?v=8oNSXMS1TCw
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Alvaro Dias (1989) - Acervo - Estadão - Fotoshttps://fotos.estadao.com.br › fotos › acervo,alvaro-dias...
5 de out. de 2018 — Retrato do governador do Paraná, Alvaro Dias.Curitiba, PR, 07/4/1989.
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ReVEJA Alvaro Dias: Em 1989, comandava Estado ‘campeão de fartura’
Pré-candidato à Presidência pelo Podemos foi citado por VEJA pela primeira vez em 1975; em 1989 revista destacou sua aprovação como governador do Paraná
Por Redação 22 jun 2018, 07h00
No dia 10 de setembro de 1975, uma reportagem de VEJA trazia um título que poderia ser usado hoje: “MDB Dividido”. A matéria mostrava a dificuldade do partido na convenção que renovaria a direção nacional. “Algumas provações foram provocadas pela imprevidência dos próprios emedebistas, sempre dispostos a cultivar um inexplicável apego às divisões internas”, dizia o texto sobre os desafios que o partido enfrentou desde a sua criação, em 1966. O então deputado federal Alvaro Dias aparecia nas páginas da revista pela primeira vez, comentando os bastidores do partido.
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Matéria de VEJA em 10 de setembro de 1975 cita o então deputado federal Alvaro Dias; leia na íntegra em Acervo VEJA //VEJA
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Onze anos depois, em 1986, ele foi eleito para governador do Paraná e sua gestão foi marcada por altos índices de aprovação. Em 27 de setembro de 1989, VEJA fez matéria destacando o crescimento do estado acima da média nacional. “Nunca crescemos tanto em tão pouco tempo”, disse o político na reportagem “O Segredo de um Campeão de Fartura”.
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Matéria de VEJA de 27 de setembro de 1989 citava o crescimento do Paraná, Estado governado por Alvaro Dias; leia na íntegra no Acervo VEJA //VEJA
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Em 14 de setembro de 1994, já no PP, Dias enfrentou outro pleito para o governo do estado. A campanha foi marcada por uma polêmica envolvendo um outdoor de seu adversário, Jaime Lerner (então no PDT), que foi pichado com as palavras “judeu” e “anticristo”. “Ele queria dar uma de vítima e montou esse espetáculo”, afirmou Dias, que estava atrás nas pesquisas.
“Dias atribui a baixaria a Lerner, mas comporta-se de forma covarde porque ressalta no programa eleitoral, de maneira indireta e pouco sutil, que o rival é judeu e ele não é. ‘Eu sou cristão e me revolto com pobreza e miséria’, recita com a Bíblia embaixo do braço”, contava a reportagem. O político acabou perdendo a eleição.
Agora, em 2018, após passar pelo PSDB e PV, Dias deve passar por uma campanha ainda mais difícil. Ele é pré-candidato à Presidência pelo Podemos.
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Matéria de VEJA de 14 de setembro de 1994 sobre campanha ao governo do Paraná; leia na íntegra em Acervo VEJA //VEJA
https://veja.abril.com.br/coluna/reveja/reveja-alvaro-dias-em-1989-comandava-estado-campeao-de-fartura/
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Tente Outra Vez
Raul Seixas
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Veja!
Não diga que a canção
Está perdida
Tenha em fé em Deus
Tenha fé na vida
Tente outra vez!...
Beba! (Beba!)
Pois a água viva
Ainda tá na fonte
(Tente outra vez!)
Você tem dois pés
Para cruzar a ponte
Nada acabou!
Não! Não! Não!...
Oh! Oh! Oh! Oh!
Tente!
Levante sua mão sedenta
E recomece a andar
Não pense
Que a cabeça agüenta
Se você parar
Não! Não! Não!
Não! Não! Não!...
Há uma voz que canta
Uma voz que dança
Uma voz que gira
(Gira!)
Bailando no ar
Uh! Uh! Uh!...
Queira! (Queira!)
Basta ser sincero
E desejar profundo
Você será capaz
De sacudir o mundo
Vai!
Tente outra vez!
Humrum!...
Tente! (Tente!)
E não diga
Que a vitória está perdida
Se é de batalhas
Que se vive a vida
Han!
Tente outra vez!...
compositores: RAUL SANTOS SEIXAS, MARCELO RAMOS _ MOTTA, PAULO COELHO DE SOUZA
álbum
As Profecias - Raul Seixas
Gravadora: WM Brazil
Ano: 1994
Faixa: 12
https://www.kboing.com.br/raul-seixas/tente-outra-vez/
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1986 PMDB PREPARA CONVENÇÃO PARA INDICAR ÁLVARO DIAS AO GOVERNO
706 visualizações14 de set. de 2012
José Wille
17,3 mil inscritos
Em 1986 o PMDB prepara a convenção para indicar Álvaro Dias como candidato ao Governo do Paraná
https://www.youtube.com/watch?v=Zn8x8wSBac0
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300
Revista Trilhas da História. Três Lagoas, v.8, nº15, jul-dez, 2018. p. 300-320 ISSN:2238-1651
A transição rejeitada: PMDB e PFL na eleição de 1989
GUILHERME, Cássio Augusto1
Resumo: O artigo analisa o desempenho do PMDB e do PFL na eleição
presidencial de 1989. Os então dois maiores partidos do país foram de protagonistas
do processo de transição pactuada sem ruptura via governo José Sarney, a meros
coadjuvantes da primeira eleição da Nova República. Trabalhamos com a hipótese
de que a péssima votação dos candidatos Ulysses Guimarães e Aureliano Chaves
podem ser interpretadas como uma rejeição popular ao processo de transição.
Palavras-chave: PMDB, PFL, transição, rejeitada, 1989.
The rejected transition: PMDB and PFL in the 1989 election
Abstract: The article analyzes the performance of the PMDB and the PFL in the
1989 presidential election. The two main parties in the country that were protagonists
of the transition process agreed without interruption by the Sarney
government, became coadjuvant of the first election of the New Republic. We work
on the hypothesis that the poor vote of the candidates Ulysses Guimarães and
Aureliano Chaves can be interpreted as a popular rejection of the transition process.
Keywords: PMDB, PFL, transition, rejected, 1989.
INTRODUÇÃO
Segundo o conservador jornalista José Nêumanne, quando o Congresso
Constituinte, presidido e liderado pelo PMDB marcou a eleição presidencial de 1989,
não havia dúvidas de que o partido, que contava com 22 dos 23 governos estaduais
e diretórios em todos os municípios do país, “jogasse um papel importante, de
protagonista” (1989, p. 35). No entanto, o que se viu foi a rejeição popular não só ao
candidato do PMDB, mas também ao candidato do PFL o segundo maior partido do
país. Em nossa hipótese de trabalho, as urnas demonstraram uma rejeição popular
não apenas aos candidatos mais velhos da eleição, mas principalmente à transição
pactuada por cima e sem ruptura. De protagonistas da transição, os dois partidos
foram rebaixados pela população a meros coadjuvantes na eleição de 1989.
Em outra pesquisa sobre o tema, apontamos que:
Logo no início da campanha, nos meses de agosto e setembro, era visível que as
candidaturas vinculadas à Aliança Democrática (PMDB-PFL) que conduzia a transição
via governo José Sarney estavam derrotadas. Aureliano Chaves mal passava do 1% das
intenções de voto e Ulysses Guimarães aparecia sempre na casa dos 4%, não mais que
isso (GUILHERME, 2016, p. 96).
1
Professor da Faculdade de História (FaHist) da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará
(UNIFESSPA). Doutorando em História pela Universidade Estadual de Maringá (UEM). E-mail:
cassionl@yahoo.com.br
[...]
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O começo de 1989 mostrava a preferência eleitoral para os candidatos
Brizola e Lula. Ante a inicial incapacidade das classes dominantes em manter a
dominação pela via eleitoral, pois seus candidatos preferenciais do PMDB e do PFL
eram rejeitados pelo eleitor, a coalizão política e econômica conservadora foi refeita
em torno de Fernando Collor. Como no contexto de crise em 1984-85, na eleição de
1989 houve uma recomposição por cima dos velhos caciques políticos que
colloriram para evitar que os verdadeiros opositores chegassem ao poder.
Na noite do dia 17 de dezembro, Fernando Collor obteve 53,04% dos votos
válidos e Lula da Silva 46,96%45. “O empresariado e a grande imprensa exultaram
com a vitória de Collor, demonstrando todo o seu alívio com a derrota da perspectiva
democrático-popular, que associavam ao caos, à regressão econômica e ao
„totalitarismo comunista” (MACIEL, 2012, p. 375). O sempre falante presidente
Sarney não perdeu a oportunidade de mais uma vez se vangloriar da transição “por
ele conduzida” e até chegou a afirmar que não seria mais candidato a nenhuma
cargo eletivo46
.
Finda a eleição, as especulações sobre o futuro governo Collor já
avançavam. Bernardo Cabral do PMDB era apontado como ministeriável; o governador Nilo Coelho e Newton Cardoso defendiam a atuação do partido na base
de apoio de Collor, enquanto Quércia, já de olho em 1994, desconversava. Apenas
Ulysses prometia fazer oposição na Câmara, enquanto Waldir Pires, Miguel Arraes e
Tasso Jereissati buscavam outras siglas para se filiarem. No PFL, a articulação era
para que Marco Maciel assumisse a liderança do governo no Senado.
Segundo Carlos Fico, “a „Nova República‟, anunciada por Tancredo e
efetivada por Sarney, foi uma falsificação da ruptura que não houve” (2015, p. 115).
Em nossa avaliação, o pífio resultado obtido pelos partidos governistas na eleição de
1989 demonstra o descontentamento da população com a transição conduzida por
PMDB e PFL sob governo de José Sarney. Os velhos caciques políticos
acostumados à politica pré-1964 em que poucos brasileiros votavam ou ao pós-1964
em que as eleições indiretas apenas ratificavam a escolha das cúpulas, não
souberam entender o contexto do Brasil como “democracia de massa” e
apresentaram velhos candidatos com velhas ideias e modos de fazer política e
campanha. Atordoados pela rejeição nas pesquisas de intenções de votos, alguns
buscaram manobras para trocas de candidatos, outros correram se abrigar em
candidaturas favoritas, poucos mantiveram a postura – Aureliano e Ulysses estão
entre esses poucos – mas todos tinham o mesmo objetivo: manterem-se no poder
após as eleições.
Após anos de oposição consentida à Ditadura, em que poucos deputados
foram combativos e a maioria, como Tancredo e Ulysses, preferiam a moderação, o
PMDB chegou a 1989 desgastado pela armadilha do tempo e do ruim governo
Sarney, mas principalmente pelo desgaste do estelionato eleitoral do plano Cruzado
e das concessões feitas para assumir o poder em 1985 na transição pactuada com
os ditadores civis e militares. Ulysses e o PMDB atrelaram seus destinos ao “filhote
da ditadura” José Sarney, e o desconfiado eleitor dos grandes centros, que já havia
dado o recado nas eleições municipais de 1988, confirmou a sentença em 1989: nas
urnas, os candidatos que representavam a transição foram rejeitados.
Embora Fernando Collor tivesse histórico de tradicional político nascido nas
hostes ditatoriais, soube conduzir o marketing político como nenhum outro candidato
naquela eleição, conseguiu se apresentar como novidade e enganar o eleitor
(VASCONCELOS, 1989). Apesar da rejeição em 1989, graças à grande inserção no
interior do país, PMDB e PFL continuaram sendo os maiores partidos do Brasil ao
longo dos anos 1990. O PFL foi o principal apoiador do governo Fernando Collor e depois teve em Marco Maciel a vice-presidência no governo do ex-peemedebista
Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Já o PMDB, fez oposição moderada ao
governo Collor e, a partir de Itamar Franco, entregou votos na Câmara e no Senado
a todos os presidentes em troca de cargos, verbas e ministérios (FERREIRA, 2002),
até liderar o golpe parlamentar de 2016 (GUILHERME, 2017a).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALMEIDA, Gelsom Rozentino. História de uma década quase perdida: PT, CUT,
crise e democracia no Brasil (1979-1989). Rio de Janeiro: Garamond, 2011.
AZEVEDO, Fernando Antônio. A grande imprensa e o PT (1989-2014). São Carlos:
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DREIFUSS, René. O jogo da direita na Nova República. Vozes: Petrópolis, 1989.
FERREIRA, Denise Paiva. PFL x PMDB: marchas e contramarchas (1982-2000).
Goiânia: Ed. Alternativa, 2002.
FICO, Carlos. História do Brasil Contemporâneo: da morte de Vargas aos dias
atuais. São Paulo: Contexto, 2015.
FONSECA, Francisco. O Consenso Forjado: a grande imprensa e a formação da
agenda ultraliberal no Brasil. São Paulo: Editora Hucitec, 2005.
GASPARI, Elio. A ditadura acabada. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2016.
GOMES, Rodrigo de Aguiar. 1989: a maior eleição da história. Porto Alegre: Lorigraf,
2014.
GUILHERME, Cássio Augusto. A eleição de 1989: direita x esquerda. Revista
Urutágua (UEM), n. 34, 2016.
GUILHERME, Cássio Augusto. Notas sobre o PMDB na Nova República: a atuação
dos peemedebistas entre os governos Sarney e Dilma (1985-2016). Revista Espaço
Acadêmico. Maringá, UEM, n.197, p.88-101, out/2017a.
GUILHERME, Cássio Augusto. O governo José Sarney (1985-1990): transição sem
ruptura. Revista Confronteiras (UNIFESSPA), n.01, 2017b.
MACIEL, David. De Sarney a Collor: reformas políticas, democratização e crise
(1985-1990). São Paulo: Alameda, 2012.
MARTUSCELLI, Danilo Enrico. Crises políticas e capitalismo neoliberal no Brasil.
Curitiba: Editora CRV, 2015.
NÊUMANNE, José. Atrás do palanque: bastidores da eleição de 1989. São Paulo:
Siciliano, 1989.
REIS FILHO, Daniel Aarão. Ditadura e democracia no Brasil. Rio de Janeiro: Zahar,
2014.
SARNEY, José. Desafios do poder. In: BASTOS, Oliveira (org.) Sarney: o outro lado
da História. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001.
SCHWARCZ, Lilia e STARLING, Heloisa. Brasil: uma biografia. São Paulo:
Companhia das Letras, 2015.
VASCONCELLOS, Gilberto. Collor, a cocaína dos pobres: a nova cara da Direita.
São Paulo: Ícone, 1989.
Recebido em: 28/03/2018
Aprovado em: 06/11/2018
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Revista Trilhas da História. Três Lagoas, v.8, nº15, jul-dez, 2018. p. 300-320 ISSN:2238-1651
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Com 50 anos de política, Alvaro Dias termina campanha como nanico
Candidato trafegou por 7 partidos Senador defende operação Lava Jato Anunciou Sérgio Moro como ministro Já foi deputado, vereador e governador Sérgio Lima/Poder 360 Após duas tentativas frustadas de se candidatar à Presidência, Alvaro Dias concorre pelo Podemos mas não decola nas pesquisas NATHÁLIA PASE 06.out.2018 (sábado) - 4h30 Popular no seu Estado, o Paraná, o senador Alvaro Dias, 73 anos, não decolou nos outros Estados como candidato do Podemos à Presidência em 2018. Receba A Newsletter Do Poder360 todos os dias no ...
Leia mais no texto original: (https://www.poder360.com.br/eleicoes/com-50-anos-de-politica-alvaro-dias-termina-campanha-como-nanico/)
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Marco Antonio Villa
Historiador e escritor
Marco Antonio Villa é um historiador brasileiro, mestre em Sociologia pela Universidade de São Paulo (1989) e doutor em História Social pela USP (1993). Professor aposentado da Universidade Federal de São Carlos, atualmente publica comentários e análises em seu blog, chamado Blog do Marco Antonio Villa. Faz parte da bancada do Jornal da Manhã, na Rádio Jovem Pan, ao lado de Joseval Peixoto, Rachel Sheherazade, Denise Campos de Toledo e Anchieta Filho.
https://site.profissionaissa.com/palestrante/marco-antonio-villa
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Twitter
Fernando Collor ⏳🇧🇷 på Twitter: "@LininhoNovais , boaaa tarde! O livro foi feito pelo professor Marcos Antônio Villa. Já está à venda nas livrarias de todo o país." / Twitter
https://twitter.com/collor/status/747152901504643072?lang=da
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Collor presidente: trinta meses de turbulências, reformas, intrigas e corrupção eBook Kindle
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O governo Collor é um dos mais (mal) falados da história brasileira. Mas quem de fato conhece, em detalhes, os trinta meses em que o ex-governador do Alagoas presidiu o Brasil? Este livro pretende preencher essa grave lacuna. Autor do best-seller Década perdida, o historiador Marco Antonio Villa pesquisou arquivos desconhecidos, investigou documentos inéditos e entrevistou dezenas de personagens do período – inclusive o próprio Fernando Collor. O resultado é uma brilhante reconstrução do ambiente – político, econômico e cultural – que permitiu os trinta meses de turbulências, reformas, intrigas e corrupção do governo Collor.
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O resultado é uma brilhante reconstrução do ambiente – político, econômico e cultural – que permitiu os trinta meses de turbulências, reformas, intrigas e corrupção do governo Collor. Marco Antonio Villa é historiador com mestrado em Sociologia e doutorado em História. Foi professor universitário durante trinta anos.
Livro - Collor Presidente - Marco Antonio Villa - Ponto Frio
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"- E o Guedes?
- Como a Conceição do Cauby, ninguém sabe, ninguém viu..."
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