Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
sábado, 14 de maio de 2022
calhas de roda
“…um finge que manda, outros fingem que obedecem…”Autopsicografia
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Marcus Pestana*: A urna eletrônica e a roda d’água
Em 1949, foi lançado o livro “Coronelismo, enxada e o voto” de Victor Nunes Leal, que se tornou clássico da ciência política brasileira. O autor descreve o ambiente social, administrativo, econômico e político que propiciou a emergência do coronelismo durante o Império e a República Velha. O mando local dos coronéis, cacifados pela concentração de poder e das ferramentas econômicas, maculava a “democracia brasileira”. As eleições eram totalmente manipuladas. Não votavam analfabetos, escravos e mulheres. Ou seja, a maioria não participava do sistema político. O voto era aberto. E o trabalhador ou profissional liberal que não acompanhasse a orientação do coronel local certamente sofreria retaliações.
O eleitorado era tratado como rebanho. Daí veio o nome “voto de cabresto”. Não havia liberdade de organização, opinião e mobilização. Os sistemas policial e judiciário eram dominados pelo espírito partidário e constituíam instrumentos básicos de sustentação do poder dos coronéis.
Com a Revolução de 1930, mudanças foram introduzidas. Além da centralização de poder esvaziando o poder dos coronéis locais, o voto secreto e o direito ao voto das mulheres foram introduzidos pelo Código Eleitoral de 1932, decretado por Vargas. E incorporados à Constituição de 1934. Os analfabetos, que infelizmente eram milhões no Brasil, só foram incluídos por uma Emenda Constitucional em 1985, já na Nova República. Como se vê democracia para valer só tivemos no Brasil no atual ciclo político da redemocratização.
Mesmo com os avanços introduzidos a partir da década de 1930, as fraudes continuaram a ocorrer. O voto era no papel e escrito pelo eleitor. As apurações levavam vários dias e eram tensas e conflituosas. Os “coronéis modernos” entre outros expedientes inventaram a “roda d’água”.
E aí exemplifico com um exemplo de minha cidade, Juiz de Fora, da década de 1970, que entrou para o folclore político local. Na abertura das urnas nas comunidades suscetíveis à manipulação três ou quatro eleitores fingiam que depositavam seus votos e levavam as cédulas em branco para fora das secções. E a fila começava a receber as cédulas preenchidas por outros. Pegavam a cédula preenchida e depositavam nas urnas e saíam com a em branco para fora, girando como uma “roda d’água”. Numa determinada eleição em um distrito de Juiz de Fora isso certamente ocorreu. Quando a urna foi apurada, os votos para vereador estavam todos com a mesma letra. O partido oponente reclamou. O fiscal do partido do vereador, entrevistado pela rádio local, ao ser questionado teve o desplante e a cara-de-pau de dizer: “Sabe o que é, aqui todos estudaram com a mesma professora e têm a mesma calegrafria (sic)”.
Diante de todo este histórico dos processos eleitorais, a urna eletrônica, um grande e fundamental avanço da democracia brasileira, foi introduzida pela Justiça Eleitoral, experimentalmente, em 1989. Depois foi generalizada a partir de 1994. São 28 anos de experiência
Não faz sentido a atual polêmica. A prova viva de que o sistema é seguro e confiável é que tivemos, a partir de 1994, a eleição de um presidente centrista, Fernando Henrique Cardoso, dois presidentes de esquerda, Lula e Dilma, e um de direita, Jair Bolsonaro. Que gastemos nosso tempo discutindo os graves problemas do país e suas soluções. E que o vencedor, seja empossado.
*Marcus Pestana, Presidente do Conselho Curador ITV – Instituto Teotônio Vilela (PSDB)
https://gilvanmelo.blogspot.com/2022/05/marcus-pestana-urna-eletronica-e-roda.html
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Marco Antonio Villa: Teremos eleições em outubro?
Revista IstoÉ
Os contínuos ataques de Bolsonaro ao Estado Democrático de Direito passaram dos exageros retóricos para a prática antirrepublicana
O Brasil caminha para o mais tenso processo eleitoral desde 1989, quando foram restabelecidas às eleições diretas para a Presidência da República. O clima eleitoral que sempre foi marcado pela esperança da mudança ou da continuidade democrática (como em 1998, 2006 e 2014) se transformou em um ambiente marcado pelo medo, pelo temor de que o livre debate das ideias seja substituído pela força, pela violência.
As eleições de 2018 levaram às Assembleias Legislativas, ao Congresso Nacional e aos executivos estaduais – este em menor conta –, personagens que pouco tinham relação com a política no sentido mais amplo. A renovação, na maioria dos casos, foi desastrosa. O ataque ao que foi chamado de velha política produziu uma onda extremista que adentrou às instituições moldadas pela Constituição de 1988 e envenenou o funcionamento do Estado democrático de Direito.
Pautas reacionárias que até então estavam restritas a grupos extremistas – algo até considerados folclóricos – acabaram assumindo o primeiro plano da cena política. Ocuparam durante meses e meses um tempo precioso que poderia ter sido destinado à discussão e busca de solução dos graves problemas nacionais.
Desde o processo de redemocratização e mais especialmente na última década do século XX, o Brasil teve papel relevante nos grandes temas internacionais. Chegou a sediar a Rio-92, a maior reunião de chefes de Estado da história até aquela data. Mas – e a tragédia maior de 2018 foi a eleição de um miliciano à Presidência da República – o voto raivoso do eleitor indignado especialmente pelos escândalos de corrupção acabou produzindo, sem o desejar, a mais grave crise da história republicana.
As sucessivas ameaças ao processo eleitoral alcançaram um ponto que até coloca em risco as eleições de outubro, algo que seria inimaginável um lustro atrás. Os contínuos ataques ao Estado democrático de Direito passaram dos exageros retóricos para a prática antirrepublicana.
Jair Bolsonaro sabe que será derrotado, assim como foi nas eleições municipais de 2020. Perdeu nos principais colégios eleitorais. A partir daí passou a intensificar as ações antidemocráticas pois entendeu que só permanecerá no poder se romper com a institucionalidade. Desta forma, atos como o de Sete de setembro de 2021 ou o indulto de 21 de abril deste ano não passam de momentos do processo de golpe de Estado que está em gestação. É a única alternativa para o extremismo bolsonarista se manter a qualquer custo no poder.
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Pablo Ortellado: Fanatismo contraproducente
O Globo
Uma parte dos eleitores mais vocais de Lula tem demonstrado grande intolerância com quem titubeia em votar no ex-presidente. Os hesitantes, em vez de ser persuadidos e acolhidos, são tratados com desprezo, chamados de irresponsáveis ou ridicularizados. Se a campanha não contiver o comportamento irracional da militância, esses votos potenciais virarão votos nulos ou, pior, irão para Bolsonaro.
Dois episódios nesta semana mostraram a disposição intolerante dos lulistas. O primeiro foi a enorme pressão sofrida pelos eleitores de Ciro Gomes para que mudem o voto e para que o pedetista suspenda as críticas a Lula.
Uma pesquisa divulgada na quarta-feira mostrou que, num cenário sem Ciro, Lula obteria mais da metade dos votos, vencendo no primeiro turno. A pressão da militância lulista foi dupla: por um lado, pressionaram Ciro a abandonar a candidatura, para resolver a disputa mais cedo, de forma definitiva e menos questionável. O pedetista respondeu que, se Lula abandonar a disputa, ele também vence Bolsonaro no primeiro turno, como mostrara outra pesquisa em março.
Em paralelo, lulistas acusaram duramente os eleitores de Ciro de irresponsáveis, por empurrar com o seu voto as eleições para um segundo turno imprevisível. Essa pressão contra os eleitores, por seu caráter desrespeitoso e agressivo, não convenceu um único cirista. Apenas contribuiu para torná-los ainda mais resistentes a votar no petista. Afinal, os votos em Ciro são de quem, por um motivo ou outro, tem grandes reservas com Lula ou o PT.
Ciro também foi criticado por desferir ataques seguidos a Lula depois de uma reportagem do GLOBO mostrar que trechos de seus vídeos contra o petista têm circulado em grupos bolsonaristas no WhatsApp. Tanto a militância petista quanto a bolsonarista viram no fato um favor a Bolsonaro. Petistas denunciaram o progressismo falso de Ciro, e bolsonaristas celebraram que Ciro esteja se convertendo em cabo eleitoral do presidente. Uma análise atenta mostra outra coisa.
Quanto mais o pedetista se projeta no campo antipetista, mais votos ele tira de Bolsonaro. Num cenário com um terceiro colocado próximo dos dez pontos, é muito importante para Lula que Ciro tenha penetração no campo antipetista. Quanto mais ele ataca Lula, mais morde votos antipetistas. Do ponto de vista estratégico, essa postura deveria ser celebrada, e não condenada pelos lulistas. O próprio Ciro deu a deixa em uma sequência de tuítes: “O risco maior para Lula — e para a nação — não está na minha permanência, mas numa retirada. Sem a minha candidatura, a polarização aumentaria num momento em que Lula estagnou, e Bolsonaro se sustenta. Porque a resiliência do genocida (...) está fortemente ancorada no antipetismo”.
O segundo episódio da semana foram os ataques à influenciadora Rita von Hunty, uma drag queen que se projetou nas mídias sociais com um discurso radical de esquerda. Rita criticou no Instagram a pobreza programática no ato de lançamento da candidatura de Lula. Para ela, o petista praticamente não mencionou pautas econômicas e sociais e não se comprometeu a revogar as reformas de Temer e Bolsonaro. Por isso recomendou um voto radical no primeiro turno nos candidatos do PSTU ou do PCB. A reação da militância lulista foi imediata, e Rita sofreu um duríssimo ataque nas mídias sociais.
O Brasil vive uma seriíssima ameaça à democracia que tem nome: Jair Bolsonaro. Hoje, o candidato com mais chances de derrotá-lo é Lula, mas quase um terço do eleitorado prefere algum outro nome, não sabe em quem votar, anulará o voto ou se absterá. Se seguir consolidado como o antagonista viável, o petista precisará do apoio dos 30% dos brasileiros que, à direita, ao centro ou à esquerda, hesitam em votar nos candidatos da polarização. Esses eleitores precisam ser tratados com respeito, cortejados e acolhidos, e não acossados e atacados. O momento é de união contra o autoritarismo.
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A DOR: PRESENÇA E PAPEL NO PSIQUISMO HUMANO
https://divagacoesligeiras.blogs.sapo.pt/a-dor-psiquica-e-uma-dor-de-amar-611194
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Poema Autopsicografia, de Fernando Pessoa (análise e significado)
Rebeca Fuks Revisão por Rebeca Fuks Doutora em Estudos da Cultura
O poema Autopsicografia é uma obra poética da autoria de Fernando Pessoa que revela a identidade de um poeta e aborda o processo de escrever poesia.
Os versos, escritos em 1 de abril de 1931, foram publicados pela primeira vez na revista Presença número 36, lançada em Coimbra, em novembro de 1932.
Autopsicografia é uma das poesias mais conhecidas de Fernando Pessoa, um dos maiores poetas da língua portuguesa.
Descubra abaixo uma análise dos tão consagrados versos pessoanos.
Poema Autopsicografia na íntegra
O poeta é um fingidor
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
E os que leem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.
E assim nas calhas de roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama coração.
Interpretação do poema Autopsicografia
Uma psicografia consiste numa representação de fenômenos psíquicos ou na descrição psicológica de alguma pessoa. "Auto", por sua vez, é um termo usado para designar quando nos referimos a nós mesmos transmitindo a noção de si próprio.
Desta forma, é possível dizer que com a palavra "autopsicografia", o autor pretende abordar algumas das suas características psicológicas. O poeta mencionado nesta obra poética é, portanto, o próprio Fernando Pessoa.
Na primeira estrofe é possível verificar a existência de uma metáfora que classifica o poeta como um fingidor. Isso não significa que o poeta seja um mentiroso ou alguém dissimulado, mas que é capaz de se transformar nos próprios sentimentos que estão dentro dele. Por essa razão, consegue se expressar de maneira única.
O poeta é um fingidor
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
Se no senso comum o conceito do fingidor costuma ter um significado pejorativo, nos versos de Fernando Pessoa temos a noção de que o fingimento é um instrumento da criação literária.
Segundo o dicionário, fingir vem do latim fingere e significa "modelar na argila, esculpir, reproduzir os traços de, representar, imaginar, fingir, inventar".
Fernando Pessoa, poeta português autor de Autopsicografia.
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Fernando Pessoa, poeta português autor de Autopsicografia.
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A capacidade de fingir de Fernando Pessoa explica a criação dos vários heterônimos pelos quais ficou conhecido. Os mais famosos heterônimos pessoanos foram Álvaro de Campos, Alberto Caeiro e Ricardo Reis.
Fernando Pessoa consegue abordar várias emoções e se transformar em cada uma delas, criando assim diferentes personagens com formas distintas de ser e de sentir.
E os que leem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.
Vemos na segunda estrofe que a capacidade do poeta de expressar certas emoções desperta sentimentos no leitor. Apesar disso, o que o leitor sente não é a dor (ou a emoção) que o poeta sentiu nem a que "fingiu", mas a dor derivada da interpretação da leitura do poema.
As duas dores que são mencionadas são a dor original que o poeta sente e a "dor fingida", que é a dor original que foi transformada pelo poeta.
Na terceira e última estrofe, o coração é descrito como um comboio (trem) de corda, que gira e que tem a função de distrair ou divertir a razão. Vemos neste caso a dicotomia emoção/razão que faz parte do cotidiano do poeta. Podemos então concluir que o poeta usa o seu intelecto (razão) para transformar o sentimento (emoção) que ele viveu.
E assim nas calhas de roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama coração.
Autopsicografia é erguido a partir de um jogo de repetições que cativa o leitor e o leva a querer saber mais sobre a construção do poema e sobre a personalidade do poeta.
Podemos afirmar que se trata de um metapoema, ou seja, um poema que se dobra sobre si mesmo e tematiza as suas próprias engrenagens. O que transparece para o leitor são os mecanismos de composição da obra, dando ao leitor um acesso privilegiado aos bastidores da criação. O prazer é obtido justamente do fato do poema explicar-se generosamente ao público.
Estrutura do poema Autopsicografia
O poema é composto por três estrofes, com 4 versos (quartetos) que apresentam rima cruzada, sendo que o primeiro verso rima com o terceiro e o segundo rima com o quarto.
Relativamente à escansão do poema Autopsicografia (a sua métrica), o poema se qualifica como um redondilha maior, o que significa que os versos são heptassílabos, ou seja, têm 7 sílabas.
Sobre a publicação de Autopsicografia
Os consagrados versos de Fernando Pessoa foram publicados pela primeira vez na revista Presença número 36.
A edição foi lançada em Coimbra, em novembro de 1932. O poema original foi escrito no dia 1 de abril de 1931.
O poema Autopsicografia foi publicado pela primeira vez na Revista Presença.
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O poema Autopsicografia foi publicado pela primeira vez na Revista Presença no ano de 1932.
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O poema declamado
Os versos de Autopsicografia, de Fernando Pessoa, foram declamados por Paulo Autran e encontram-se disponíveis online:
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Rebeca Fuks
Revisão por Rebeca Fuks
Formada em Letras pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (2010), mestre em Literatura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2013) e doutora em Estudos de Cultura pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e pela Universidade Católica Portuguesa de Lisboa (2018).
https://www.culturagenial.com/poema-autopsicografia-de-fernando-pessoa/
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E assim nas calhas de ROTA
Gira, a entreter a VAZÃO,
Esse comboio de BORDA
Que se chama DESRAZÃO.
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Datena pede desfiliação do PT; partido diz que ele 'não fará falta'
FOLHA DE S.PAULO
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Imagens do apresentador José Luiz Datena
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DE SÃO PAULO
26/08/2015 17h03
O apresentador José Luiz Datena, da Band, pediu nesta segunda-feira (24) sua desfiliação do PT (Partido dos Trabalhadores) de Ribeirão Preto, informou o partido nesta quarta (26).
Por telefone, Datena confirmou a desfiliação, mas disse que isso não significa que irá se candidatar à Prefeitura de São Paulo em 2016, como vem sendo especulado.
"Não fará falta, pois não tem o perfil do partido; ele tem outro pensamento, outra conduta, nunca frequentou as reuniões partidárias", declarou o vereador Jorge Parada, presidente do PT na cidade.
Segundo o PT, o apresentador era filiado ao partido desde 1992 e, durante o período, fez os recadastramentos necessários para renovar sua filiação.
Em julho, Datena chegou a anunciar que sairia como candidato a prefeito pelo PP (Partido Progressista), mas hoje afirma que está analisando propostas e ainda não tomou uma decisão.
"O PP tem me ajudado, mas só vou tomar uma decisão quando sentir que tenho garantias de que não vou ser engolfado por um partido", disse.
Quando sua pré-candidatura foi anunciada, Paulo Maluf, um dos líderes do PP, defendeu publicamente que o partido continuasse apoiando o atual prefeito e provável candidato à reeleição, Fernando Haddad.
Datena rebateu Maluf e afirmou que não apertaria a mão do político "nem para ser presidente de time de botão".
Flávio Florido - 22.jul.14/UOL
O deputado Paulo Maluf (PP-SP), contrário à candidatura de Datena à prefeitura de SP por seu partido
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O deputado Paulo Maluf (PP-SP), contrário à candidatura de Datena à Prefeitura de São Paulo pelo PP
https://www1.folha.uol.com.br/poder/2015/08/1673899-datena-pede-desfiliacao-do-pt-partido-diz-que-ele-nao-fara-falta.shtml
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