Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
segunda-feira, 23 de maio de 2022
BRASIL, PAÍS DO PASSADO?
"Ao Osvaldo,
MEU IRMÃO."
JF, 23.05.2022
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Por um montanhismo diferente:
amador, solidário, ecológico e não-competitivo.
Segunda-feira, 23 de maio de 2022
Dia da conquista da Des. Ic Rodus, Ic Salta (1993) e da Des. Julio Cortazar (1993)
Fonte: UNicerj
Guias
Rodrigo ‹‹ anterior
|
próxima ›› Sayão
Santa Cruz
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Osvaldo Pereira Filho
Guia Caminhante e Escalador
formado em 1973.
Rodrigo ‹‹ anterior
|
próxima ›› Sayão
http://www.unicerj.org.br/cgi-local/web/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=3735&sid=102
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TERESÓPOLIS - DEDO DE DEUS
Cume do Dedo de Deus Serra dos Órgãos Teresópolis / RJ
1.495 visualizações 11 de ago. de 2017 A conquista do Dedo de Deus é considerada o marco do Montanhismo no Brasil, essa história começou em 1912 com a conquista do Dedo por cinco jovens teresopolitanos.
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Para Beto e Laerte, sem cujo trabalho artesanal este livro não poderia ser escrito. Saibam vocês dois que seus grampos estão a brilhar no Dedo de Deus e em muitas outras montanhas, assegurando as vidas de todos os montanhistas que lá forem jogar seus destinos.
Com um forte abraço, Osvaldo Pereira Filho (Santa Cruz) 30.09.1999"
José Zaib
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Boletim n°7 - Out. 2002
Os Conquistadores Invisíveis
"Eles já participaram de muitas conquistas e deram segurança a milhares de pessoas, em centenas de excursões, escaladas e descidas, sem nunca terem ido à montanha... Quem são eles?"
Texto escrito por José Zaib em homenagem aos ferreiros Beto e Laerte.
Em 29 de abril de 1973, eu ainda tinha 15 anos quando passei por uma experiência que iria transformar toda a minha vida e influenciar minha formação pessoal, cultural, ética e moral: fiz minha primeira escalada!
Ainda me lembro com muita saudade daquela bonita tarde quando, inadvertidamente, cheguei à casa do meu tio Caram Nicolau, em Santa Cruz, e o encontrei conversando com Osvaldo Pereira (Santa Cruz), um gênio do bairro, ambos envoltos em emaranhados de cordas e equipamentos esquisitos.
- "O que vocês vão fazer?" indaguei.
- "Vamos escalar a Agulhinha da Gávea... o Paredão XV de Novembro. Não é uma escalada muito difícil. Você pode ir com a gente."
- "É mesmo? Então eu vou junto!"
Até hoje não sei se me arrependo ou bendigo aquela decisão...
Naquele dia, chegamos ao cume já ao anoitecer e eu todo estropiado, arranhado, puxado montanha acima feito um pesado saco de batatas...
E depois, bom, todos nós que ingressamos no montanhismo já sabemos a continuação dessa história. Foram muitas caminhadas e escaladas, uma atrás da outra...
Tive a sorte de encontrar o Osvaldo, o Caram e o Tião como associados do CERJ (Centro Excursionista Rio de Janeiro) e já com uma boa experiência de montanhismo. O CERJ, naquela época, era um ninho de grandes excursionistas que eram também pessoas de grande valor espiritual, ético e humano...
Tive mais sorte ainda quando pude ingressar, juntamente com o Osvaldo, na Escola de Guias e, anos após, me formar Guia Escalador. Vale ressaltar que fui o único aluno com menos de 18 anos naquela Escola de Guias. Desse modo, tive a honra de compartilhar diversas excursões com um grupo de notáveis escaladores e montanhistas na década de 1970.
Contudo, antes de ingressar na Escola de Guias eu ainda não tinha qualquer conhecimento sobre técnicas mais avançadas de escaladas ou conquistas. Mesmo assim, já começava a exercitar o espírito de aventura. No final de 1973, solicitei aos irmãos ferreiros Beto e Laerte, meus vizinhos, que fizessem meia dúzia de "grampos" para que eu pudesse fixá-los na pedreira do Morro do Mirante, em Santa Cruz, antigo reduto de treinamento do saudoso GASC - Grupo Alpino de Santa Cruz, fundado e incentivado pelo notável montanhista Italiano (mas com alma brasileira) Padre Guilherme Decaminada.
Hoje, quase 30 anos depois, esboço um sorriso pela lembrança daqueles verdadeiros grampos "pés-de-galinha" que eu, ingenuamente, fincava em fendas nas rochas daquele morro.
Ainda lembro quando, todo empolgado, fui chamar o Osvaldo para mostrar a proeza do meu primeiro grampo... e levei uma bronca!!!
- "Isto não é um grampo, Zaib! Se é para fazer grampos, vamos fazer direito."
Os ferreiros Beto e LaerteSó então, após muitos anos trabalhando como ferreiros, Beto e Laerte começaram a fazer, sistematicamente, grampos de escalada, de variados modelos e especificações. Sempre de alta qualidade.
A partir daí, com o envolvimento sério e o desenvolvimento da Escola de Guias vislumbrei participar de conquistas, expandindo os espaços para a prática do montanhismo.
Em 1974, utilizando 28 grampos feitos por Beto e Laerte, Caram e eu conquistamos o Par. TIOS (Tião e Osvaldo), em Teresópolis. Essa escalada foi um presente aos nossos mestres do montanhismo. Vale dizer que Sebastião Amaral Filho, o nosso saudoso Tião foi o primeiro morador de Santa Cruz a se formar Guia Escalador (1970). Ele influenciou toda uma geração de montanhistas, tendo guiado a primeira excursão do GASC ao Dedo de Deus (1971), quando Caram e Osvaldo participaram.
Após essa primeira conquista, participei de outras que me ensinaram muito. Comecei então a sonhar com empreendimentos mais ousados, como a conquista do grande diedro da face sudeste do Dedo de Deus. Seria uma escalada independente das três existentes na época: Via Teixeira (1912), Face Leste (1944) e Face Sul (1963). Essa via, veio a ser o Diedro Salomyth (1982). Idealizada numa excursão que Osvaldo e eu fizemos ao Dedo de Deus em janeiro de 1974, só foi iniciada em dezembro de 1977 e exigiu 16 investidas até sua conclusão, em julho de 1982. Até hoje é uma das conquistas de que mais me orgulho de haver participado.
Décadas depois, nas mais diversas montanhas do Brasil, em centenas de vias de escalada e descidas, lá estão os grampos produzidos por Beto e Laerte, dando segurança a várias gerações de montanhistas.
Hoje, numa época em que pouca importância se dá à História, precisamos reafirmar a sua relevância. E para isso nem precisamos ir muito longe no passado. Hoje mesmo, em 2002, no Rio de Janeiro, podemos observar todo fim de semana, no Morro da Babilônia, dezenas de cordadas escalando e descendo pelas mais diversas vias, quase sempre preferindo aquelas mais seguras. Muitas dessas conquistas contam com grampos produzidos com afinco e esmero por Beto e Laerte.
Por tudo isso, prestamos nossa saudação e compartilhamos nosso carinho com esses dois baluartes do montanhismo que, paradoxalmente, nunca escalaram uma montanha e que continuam o árduo trabalho de ferreiros.
Termino com a dedicatória que o Santa Cruz fez no seu livro "As Descidas Vertiginosas do Dedo de Deus" (Santa Cruz e Luis Sayão, 1999) e presenteou aos dois:
"Para Beto e Laerte, sem cujo trabalho artesanal este livro não poderia ser escrito. Saibam vocês dois que seus grampos estão a brilhar no Dedo de Deus e em muitas outras montanhas, assegurando as vidas de todos os montanhistas que lá forem jogar seus destinos.
Com um forte abraço, Osvaldo Pereira Filho (Santa Cruz) 30.09.1999"
José Zaib
Para Beto e Laerte, sem cujo trabalho artesanal este livro não poderia ser escrito. Saibam vocês dois que seus grampos estão a brilhar no Dedo de Deus e em muitas outras montanhas, assegurando as vidas de todos os montanhistas que lá forem jogar seus destinos.
Com um forte abraço, Osvaldo Pereira Filho (Santa Cruz) 30.09.1999"
José Zaib
http://www.unicerj.org.br/cgi-local/web/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=724&sid=42&tpl=printerview
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BRASIL, PAÍS DO PASSADO? PARECIA QUE pensar o Brasil ia sair de moda. Flávio Aguiar Ilustração da capa: detalhe de cartilha do Departamento de Imprensa e Propaganda DIP, 1940
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Brasil, país do passado?
Ligia Chiappini, Albert von Brunn, Antonio Dimas, Antonio Faudez, entre outros.
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Brasil, país do passado?
autor: Ligia Chiappini
Albert von Brunn
Antonio Dimas
Antonio Faudez
Arturo Gouveia
Bernardo Kucinski
Berthold Zilly
Carlos Azevedo
David Schidlowosky
Dietrich Briesemeister
Diony Durán
Dulce C. A. Whitaker
Edgar de Decca
Emir Sader
Erhard Engler
Ettore Finazzi-Agrò
Fernando Bonassi
Flávio Aguiar
Francisco Foot Hardman
Helga Dressel
Ilse Schimpf-Herken
Ingrid Schwamborn
Isabel Lustosa
Manfred Nitsch
Ray-Güde Mertin
Sandra G. Vasconcelos
AAA
Stella Bresciani
Ulrich Fleischmann
Wivian Weller
organizador: Antonio Dimas
Berthold Zilly
edição:1selo:Boitempopáginas:376formato:21cm x 14cm x 3cmpeso:590 grano de publicação:2000encadernação:BrochuraISBN:9788585934705
'Sendo o Brasil um país do futuro, o futuro é para quem? Onde fica o presente?'
O título parece uma provocação. Mas, longe disso, Brasil, país do passado? é uma reflexão coletiva sobre os destinos do Brasil, tendo como ponto de partida o clássico Brasil, país do futuro, escrito em 1941 por Stefan Zweig em seu exílio tropical.Os autores fazem aqui um inventário das principais ideias de Antonio Callado, Betinho, Darcy Ribeiro, João Antônio, Paulo Freire e Paulo Francis, seis intelectuais que tiveram em comum uma imensa militância teórica e prática contra a ditadura, mas que tomaram rumos os mais diversos na chamada abertura democrática.Escrito por brasileiros e europeus, expondo assim o confronto de olhares entre os de dentro e os de fora, este livro desperta para questões da maior atualidade, como: sendo o Brasil um país do futuro, o futuro é para quem? Onde fica o presente? Quem luta para livrá-lo do peso de um passado colonial e quais as alternativas de vida futura para a maioria que aqui sobrevive?
AUTOR
Ligia Chiappini
https://www.boitempoeditorial.com.br/produto/brasil-pais-do-passado-16
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Cantares
Joan Manuel Serrat
Caminante, no hay camino
se hace camino al andar
Antonio Machado
Poeta Andaluz - 1875-1939
Cantares...
3:01'
(Letra de Joan Manuel Serrat sobre
poemas de Antonio Machado)
Caminante son tus huellas
el camino y nada más;
caminante, no hay camino:
se hace camino al andar.
Al andar se hace camino,
y al volver la vista atrás
se ve la senda que nunca
se ha de volver a pisar.
Caminante, no hay camino,
sino estelas en la mar.
Todo pasa y todo queda,
pero lo nuestro es pasar,
pasar haciendo caminos,
caminos sobre el mar.
Nunca perseguí la gloria,
ni dejar en la memoria
de los hombres mi canción;
amo los mundos sutiles,
ingrávidos y gentiles,
como pompas de jabón.
Me gusta verlos pintarse
de sol y grana, volar
bajo el cielo azul, temblar
súbitamente y quebrarse...
Nunca perseguí la gloria...
Caminante son tus huellas
el camino y nada más;
caminante, no hay camino
se hace camino al andar.
Al andar se hace camino
y al volver la vista atrás
se ve la senda que nunca
se ha de volver a pisar.
Caminante no hay camino
sino estelas en la mar...
Hace algún tiempo en ese lugar
donde hoy los bosques se visten de espinos
se oyó la voz de un poeta gritar
"Caminante no hay camino,
se hace camino al andar..."
Golpe a golpe, verso a verso...
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