Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
quinta-feira, 19 de maio de 2022
LEGADO POLÍTICO
Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade.
João 17:17
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"É o legado atribuído ao herdeiro legítimo. Neste caso ocorre acúmulo das qualidades de herdeiro e legatário. É sem validade o legado de coisa certa que não pertença ao testador no momento da abertura da sucessão."
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TotalNews Agency Argentina
Rodrigo Garcia evita embate na crise do PSDB e aliados criticam Aécio - TotalNews Agency
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POLÍTICA
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'Fui vice do João Doria. Um é diferente do outro', diz Rodrigo Garcia
19/05/2022 - 17h13min
Estadão Conteúdo
ESTADÃO CONTEÚDO Pedro Venceslau
Pré-candidato à reeleição pelo PSDB, o governador de São Paulo, Rodrigo Garcia, de 48 anos, é cuidadoso ao falar sobre o impasse no seu partido em relação a pré-candidatura presidencial de João Doria, de quem foi vice. Ele, porém, defende a união de PSDB, MDB e Cidadania como uma chance de quebrar a polarização entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL). Nesta quarta-feira, 18, os presidentes dos três partidos indicaram a senadora Simone Tebet (MDB-MS) como candidata única ao Planalto. A decisão ainda precisa passar pelo crivo das executivas nacionais das siglas.
Na entrevista ao Estadão/Broadcast, que abre uma série com os pré-candidatos ao Palácio dos Bandeirantes, Rodrigo Garcia deixou claro que não pretende associar sua imagem à de Doria na eleição estadual. "Represento a minha história."
O sr. defende união do centro político na disputa presidencial. Ainda acredita nisso? Seu candidato é o João Doria?
O candidato que meu partido e eu apresentamos para a terceira via é o João Doria. Estou ao lado dele como nome do PSDB. O partido buscou outros partidos. Era um grupo maior do que é hoje. O PSDB está insistindo para que a gente consiga manter o centro democrático unido e assim ter alguma chance eleitoral. Nosso candidato vai se submeter a essa análise do centro democrático e às pesquisas que estão aí. Vamos encontrar um caminho político. Defendo uma decisão política de comum acordo para que o candidato escolhido tenha mais chance de ganhar a eleição do que uma candidatura isolada.
O deputado Aécio Neves disse que Doria sempre foi o "bode" que precisava ser retirado da sala para viabilizar a sua candidatura. Como avalia essa declaração?
Aécio sendo Aécio.
Doria ameaça judicializar o processo se não for candidato e diz que o resultado das prévias é irrevogável.
O PSDB não pode ter outro candidato próprio que não o João Doria. Se parte para uma coligação, é outra decisão do partido, mas o único candidato que o partido pode ter com o número 45 é o João Doria. Sobre isso não há contestação. Não é o caso de judicialização. A política vai achar um caminho. Se o PSDB vier agora e disser que vai colocar o Eduardo Leite ou outro nome, aí não dá. Mas como o PSDB se submete a uma coligação, é ela que vai escolher. Aí a discussão é política, não jurídica.
A candidatura de Doria, que tem alta rejeição, atrapalharia sua campanha em São Paulo? Não se vê o ex-governador nas suas redes sociais e inserções de TV...
Sou candidato da minha história. E talvez um dos mais experientes dessa eleição em quantidade de mandatos consecutivos. Represento a minha história. Sou do PSDB. Fui vice do João Doria. Um é diferente do outro. Naturalmente vou me apresentar. O meu candidato a presidente é a terceira via. Simples assim.
Se o PSDB apoiar um nome de outro partido pode perder o protagonismo?
Muitas vezes você identifica figuras que representam aquilo em que acredita não necessariamente no seu partido. É natural que o PSDB lute por uma candidatura própria, mas entende que nesse momento é preciso juntar mais forças para ter alguma viabilidade eleitoral. Eu não quero só um candidato da terceira via. Quero um candidato que tenha chances reais de vitória. Vamos trabalhar para a unidade com o MDB, que é um dos maiores partidos do Brasil.
O que acha do nome da Simone Tebet?
Foi uma grande senadora, uma grande prefeita e é uma grande mulher. Pode representar esse grupo. A pesquisa vai dar uma pista do que é melhor para a viabilidade eleitoral.
O que é mais forte em São Paulo: o antipetismo ou o antibolsonarismo?
É aquele que não quer nem o petismo nem o bolsonarismo dominando São Paulo. Mais de 40% da população busca alternativa, 85% dos paulistas não escolheram candidato a governador. Está longe de ter uma pista do que vai acontecer. Estou aqui para proteger São Paulo dessa guerra ideológica.
Nas redes sociais e discursos, o sr. é um crítico das ideologias. É contra as ideologias? Tem alguma?
Não sou contra, mas a ideologia não pode vir na frente do problema. Não sou um gestor dogmático. Sou um gestor pragmático. Estou aqui para governar para quem gosta e não gosta de mim. Respeito a ideologia de todos, mas colocá-la na frente dos problemas não resolve.
O sr. tem ideologia?
Sem dúvida.
E qual é?
Me sinto um cara de centro e liberal.
No debate sobre segurança pública, o sr. adotou uma narrativa muito identificada com a direita mais radical. Disse que bandido que levantar a arma para a polícia vai levar bala. É uma estratégia para se aproximar do eleitor mais conservador?
Essa é uma recomendação que eu dei ao cidadão de bem e ao bandido. A boa polícia diz: não reaja quando você sofre um assalto. O recado claro ao bandido foi: não reaja que você vai tomar bala. Esse é o papel da polícia. Essa frase traduz o que eu acredito.
Sobre o uso de câmeras no uniforme dos policiais, houve uma mudança de tom no seu discurso. Por quê?
Contra fatos não há argumentos. No dia 2 abril, quando dei aquela entrevista (à revista Veja), não tinha nenhum relatório ou indicador sobre câmeras de seguranças e seus resultados. Na semana seguinte, saíram vários dados que estavam sendo pesquisados no último ano mostrando que a câmera reduziu a letalidade das policiais. Ao lado disso eu ouvi muito os nossos comandantes na condição de governador, e não de vice. Falei com parte da nossa tropa e visitei muitos batalhões. Estou indo em todos, inclusive com visitas-surpresa. Estou mais do que convencido de que as câmeras corporais são impositivas para a polícia.
Inclusive nas operações especiais?
Sem dúvida. As operações especiais têm uma natureza, e a rádio patrulha tem outra.
O pacto federativo da Constituição de 1988 prejudicou São Paulo?
A Constituição de 1988 municipalizou e estadualizou serviços, mas federalizou o dinheiro. Hoje, o resultado desse pacto federativo é que os municípios e os Estados têm muitas responsabilidades, mas a União fica com a maior parte da fatia do bolo tributário. Fiz um levantamento no ano passado. Os impostos federais arrecadados em São Paulo somam R$ 750 bilhões, e voltam R$ 47 bilhões. O que é mais grave é que as transferências voluntárias também deixaram de existir para São Paulo. São Paulo é o último Estado na fila de transferência voluntária do governo federal.
Está dizendo que é uma retaliação política do governo Jair Bolsonaro?
O governo parou de ajudar com políticas públicas que muitas vezes eram feitas em parceria nos governo do FHC, Lula, Dilma e Michel (Temer). Agora isso praticamente não tem.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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Rodrigo Garcia evita embate na crise do PSDB e aliados criticam Aécio
15 mayo, 2022
Rodrigo Garcia evita embate na crise do PSDB e aliados criticam Aécio
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Ainda sem definição sobre a disputa ao Palácio do Planalto, o PSDB viu sua crise interna se agravar após o deputado Aécio Neves (MG) afirmar à Folha que o presidente da sigla, Bruno Araújo, atuou para rifar o ex-governador João Doria com o objetivo de viabilizar a candidatura de Rodrigo Garcia em São Paulo.
Neste sábado (14), em carta enviada a Araújo, Doria também afirmou que havia uma movimentação interna para tirar o seu nome da disputa eleitoral, o que chamou de “golpe”.
Com a escalada desses conflitos, o presidente do PSDB convocou uma reunião da executiva nacional da legenda para a próxima terça-feira (17), com o objetivo de discutir a eleição presidencial.
Em São Paulo, pessoas próximas a Rodrigo Garcia interpretaram as falas de Aécio como uma tentativa de jogar a culpa dos desgastes de Doria, que renunciou ao governo paulista no fim de março, no colo do seu sucessor.
Rodrigo, atual governador, foi eleito vice-governador em 2018 e, em 2021, se filiou ao PSDB para tentar a reeleição ao estado quando Doria renunciasse para disputar a Presidência.
O governador e seus aliados têm evitado fazer comentários públicos a respeito das falas de Aécio. O entendimento no entorno de Rodrigo é de que o paulista não deve “morder a isca” de repercutir o tema e que é melhor deixar o assunto esfriar.
Dizem, no entanto, que foi o próprio Aécio quem construiu uma estrutura para minar Doria durante as prévias tucanas para a disputa à Presidência. O mineiro apoiava o então governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, que também renunciou ao mandato.
Doria venceu no ano passado, por 53,99% a 44,66%, a disputa interna contra Leite. O terceiro concorrente, Arthur Virgílio Neto, ex-prefeito de Manaus, obteve 1,35%. As prévias do PSDB foram cercadas de trocas de acusações, de ambos os lados, de irregularidades para ganhar o pleito.
Aliados de Rodrigo dizem ainda que, como Aécio tem disputado verbas do fundo eleitoral para concorrer novamente à Câmara dos Deputados, o desgaste da candidatura do atual governador paulista o beneficiaria nesse sentido.
“Não existe qualquer movimento do Rodrigo [Garcia] para barrar a candidatura do ex-governador. O que houve, sim, foi, nas prévias, uma tentativa de Aécio de derrotar o Doria. Perdeu, e agora quer colocar mais gasolina na fogueira”, afirma o deputado estadual Vinícius Camarinha, líder do governo estadual na Assembleia Legislativa de SP.
“Penso que o Aécio, lá de Minas Gerais, portanto à distância, não tem conhecimento do que acontece de fato em São Paulo. A filiação do governador Rodrigo foi feita a convite do governador Doria”, diz.
Alguns tucanos de São Paulo que não são alinhados a Doria e Rodrigo avaliam que a rejeição ao nome do ex-governador no estado pode afetar o desempenho do atual governador na disputa à reeleição.
“Eu gostaria, de fato, que o PSDB não deixasse de ter candidato, mas outro que não o Doria. A equação dele [Doria] não fecha, o grau de rejeição é intransponível”, afirmou José Aníbal (SP), que é suplente no Senado.
Ele afirma que os próprios “rodriguistas” têm dito, de forma reservada, que a eleição do PSDB em São Paulo será afetada negativamente se Doria estiver em uma cabeça de chapa presidencial.
Segundo pesquisa Genial/Quaest divulgada no último dia 11, Doria e o presidente Jair Bolsonaro (PL) têm 59% de rejeição em todo o país, a maior entre os candidatos, e o tucano paulista tem 3% das intenções de voto.
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Na entrevista à Folha, Aécio afirmou que Araújo tirou o protagonismo da sigla e afirmou que ele trabalha para que Doria não seja candidato à Presidência.
Para Aécio, Araújo atua mais como “advogado” de Rodrigo Garcia do que como líder nacional do PSDB.
O caminho para rifar Doria seria um acerto pelo qual o PSDB apoiaria a candidatura de Simone Tebet (MDB-MS) à Presidência. Aécio refuta esse acordo.
“O Doria sempre foi o bode que precisava ser retirado da sala para viabilizar a candidatura de Rodrigo Garcia”, afirmou Aécio na entrevista.
O PSDB pretendia definir quem se teria candidato à Presidência ou se apoiaria o MDB de Tebet por meio de uma pesquisa a ser apresentada em 18 de maio. Doria criticou a ideia na carta enviada a Araújo.
No texto, ele disse que aceita eventuais conversas com outros partidos em busca de um candidato da terceira via, mas considera precoce que seu nome seja retirado por causa do desempenho em pesquisas.
Na carta, Doria afirma que as desculpas para trocar o candidato do PSDB na disputa presidencial deste ano são as “mais estapafúrdias”. “Por exemplo, a de que estaríamos mal colocados nas pesquisas de opinião e com altos índices de rejeição”, diz.
Ao convocar a reunião da executiva na terça, Araújo disse que “todas as negociações até este momento de uma aliança em torno de uma candidatura única [de terceira via] se iniciaram com notória anuência do ex-governador de São Paulo, pré-candidato do PSDB à Presidência, e com o aval da Executiva Nacional do Partido e das bancadas no Congresso Nacional”.
Neste domingo (15), o ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso (PSDB) também manifestou apoio à pré-candidatura de João Doria.
Em mensagem postada em uma rede social, FHC ainda afirmou que as decisões tomadas em prévias partidárias devem ser obedecidas.
“Agiu bem o candidato João Doria. Ressaltando que o resultado das prévias deve ser respeitado”, escreveu o ex-presidente.
Fuente FOLHA DE S.PAULO
Tags: BrasilTOTALNEWS AGENCY
https://totalnewsagency.com/2022/05/15/rodrigo-garcia-evita-embate-na-crise-do-psdb-e-aliados-criticam-aecio/
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Programa O LEGADO DE JOÃO DORIA!
1.358 visualizações 22 de out. de 2018 João Doria dispara e pela quinta vez consecutiva se mantém na liderança e dobra vantagem sobre seu adversário. Todas as pesquisas deste segundo turno apontam a nossa liderança absoluta e a nossa vitória no próximo domingo. Confira o programa na íntegra!
Você conhece a minha história?
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Quem conhece, aprova!
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Coligação Acelera SP: PSDB, PSD, PRB, DEM, PP, PTC
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