Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
terça-feira, 17 de maio de 2022
NASCENÇA
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Dora
Nana Caymmi
https://www.kboing.com.br/nana-caymmi/dora/
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Revista Crescer - Globo
Bebê tem marca de nascença com formato de coração - Revista Crescer | Curiosidades
https://revistacrescer.globo.com/Curiosidades/noticia/2017/01/bebe-tem-marca-de-nascenca-com-formato-de-coracao.html
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2Então trouxeram um homem, coxo de nascença, que costumavam colocar todos os dias na porta do Templo, chamada Formosa, a fim de que pedisse esmolas aos que entravam.
Raios vos partam, vós que duvidais, raios vos partam, cegos de nascença !!
2. [Popular] Tumor, leicenço.
"nascença", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2021, https://dicionario.priberam.org/nascen%C3%A7a [consultado em 17-05-2022].
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Nas entrelinhas: Lembrai-vos de 1964! Não custa nada
Publicado em 17/05/2022 - 06:38 Luiz Carlos AzedoCongresso, Eleições, EUA, Governo, Memória, Militares, Partidos, Política, Política, Terrorismo, Violência
Lula, que lidera as pesquisas para a Presidência, é visto como um retrocesso por amplos setores da sociedade. Bolsonaro tenta se aproveitar da situação para se manter no poder, a qualquer preço
O título da coluna é um trocadilho com o título do livro de Ferdinando Carvalho sobre a atuação do Partido Comunista Brasileiro (PCB), publicado pela Biblioteca do Exército, em 1981. Antes, o general havia escrito duas obras sobre o mesmo tema, porém ficcionais: Os Sete Matizes do Rosa e Os Sete Matizes do Vermelho, ambos em 1977.
Àquela altura, a luta armada contra o regime militar havia sido dizimada, com seus lideres mortos, presos ou no exílio. O PCB estava quase completamente desbaratado e os remanescentes de seu Comitê Central, entre os quais Luiz Carlos Prestes e Giocondo Dias, viviam no exílio. Embora defendesse a via eleitoral como forma de luta principal pela redemocratização, um terço dos seus dirigentes fora assassinado e apenas meia dúzia permanecera no país, na mais profunda clandestinidade.
Entretanto, o que estava em curso era a abertura política, alargada e acelerada pelas sucessivas derrotas eleitorais do regime, cujo projeto de institucionalização como “democracia relativa” já havia fracassado. Batido nas eleições de 1974 e 1978, seria derrotado novamente em 1982, depois da anistia política que trouxera de volta os exilados e às ruas os prisioneiros políticos.
O general João Batista Figueiredo, cada vez mais enfraquecido na Presidência, era desafiado pelos porões do regime, em atentados terroristas cujo desfecho foi a bomba do Riocentro, que explodiu no colo de um sargento e feriu um capitão do Exército ao seu lado. O artefato seria detonado no local onde se realizava um grande show artístico comemorativo do 1º de Maio, com milhares de estudantes e sindicalistas.
Ferdinando de Carvalho fez a cabeça de muitos militares hoje reformados e alguns jovens cadetes e oficiais que voltariam ao poder com a eleição do presidente Jair Bolsonaro (PL) — entre eles o ex-ajudante de ordens do general Silvio Frota, o hoje general Augusto Heleno, chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência.
A matéria prima dos livros é o Inquérito Policial Militar (IPM) nº 7.098 (1964-1966), responsável por apurar as atividades do PCB no território nacional, que coordenou. Muito do que os militares e a direita ideológica brasileira, hoje, falam sobre a esquerda no Brasil são uma reprodução de suas teses, lançadas no começo dos anos 1980 como uma tentativa desesperada de impedir a redemocratização do país.
Memória
Domingo, recebi uma ligação do ex-deputado Marcelo Cerqueira, um dos líderes da campanha pela anistia, preocupado com a conjuntura política: “Estou me sentindo em 1963”. Diretor da UNE à época, Marcelo viveu intensamente o processo político que antecedeu o golpe militar de 1964. Emoldurada pela guerra fria, a vitória de João Goulart no plebiscito para restabelecer o presidencialismo derivou para a radicalização, cujo desfecho foi a destituição do presidente da República.
O comício da Central do Brasil, em 13 de maio de 1964, no qual Jango anunciou a decretação das reformas de base — que o Congresso havia rejeitado —, serviu apenas para acirrar ainda mais a crise, que desaguaria na sua destituição, em 31 de março daquele ano, com três navios da Marinha norte-americana ao largo do Espírito Santo, prontos para intervir.
Marcelo e o então presidente da UNE, José Serra, hoje senador do PSDB por São Paulo, estavam entre aqueles que tentaram jogar água fria na fogueira, como San Thiago Dantas. Os líderes estudantis chegaram a procurar o marechal Castelo Branco, que até então dizia defender a legalidade, nos esforços de apaziguamento. Mas a rota de colisão entre os militares e Jango já era irreversível. E a maioria da opinião pública acreditava que o país caminhava para o comunismo, o que não era verdade.
O problema era outro. O principal líder do PTB, o partido de Jango, o ex-governador gaúcho e deputado federal Leonel Brizola, queria ser candidato a presidente nas eleições convocadas para 1965, mas era inelegível por ser cunhado do presidente da República. Os candidatos favoritos eram o ex-presidente Juscelino Kubitschek (PSD) e o então governador da Guanabara, Carlos Lacerda (UDN). JK era o candidato da conciliação, Lacerda o do confronto.
O líder comunista Luiz Carlos Prestes articulava a reeleição de Jango, em aliança com o PTB, o que provocou a ruptura da aliança com o PSD, que levara Juscelino ao poder em 1955.
Jango era um estancieiro gaúcho, de viés populista, formado no trabalhismo de Alberto Pasqualini e San Thiago Dantas. Não tinha nada de comunista. Se decidisse apoiar JK, mantendo a aliança de 1955, muito provavelmente não teria ocorrido o golpe militar. Considerado imbatível, Juscelino era visto como um retrocesso pela esquerda, o que foi um grave equívoco. O retrocesso era o golpe militar.
Com sinal trocado, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que lidera as pesquisas para a Presidência, também é visto como um retrocesso por amplos setores da sociedade. Bolsonaro tenta se aproveitar da situação para se manter no poder, mesmo que perca a reeleição, com uma narrativa que nos remete ao ambiente pré-golpe militar de 1964, na percepção daqueles que viveram aqueles momentos. Entretanto, os tempos são outros.
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Nara Leão - Marcha da quarta-feira de cinzas.wmv
https://www.youtube.com/watch?v=t2A_jXksb_U
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Dora Kramer: Lula intensifica campanha e recusa o “já ganhou”
https://www.youtube.com/watch?v=HJvdhjD7GTk
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Política
Erro de nascença
'Candidatura a presidente não nasce no Judiciário', ouviu Doria de correligionário
Por Dora Kramer 17 Maio 2022, 10h53
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João Doria, vencedor das prévias tucanas // Pablo Jacob/Divulgação
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É ainda discreto, mas persistente, o movimento do grupo de tucanos derrotados nas prévias do PSDB para convencer João Doria a desistir da candidatura em favor do senador Tasso Jereissati.
Na reunião da executiva hoje (17.05) à tarde essa ala vai se aliar por razões táticas ao ex-governador na defesa de candidatura própria. Mas, no bastidor, articula a desistência lembrando exemplos de políticos históricos que exercitaram em algum momento o desprendimento em nome de um projeto. Citam Ulysses Guimarães, Mário Covas e Franco Montoro.
Mais direto, o dirigente tucano e pré-candidato ao governo de Minas Gerais, Marcus Pestana, disse o seguinte a João Doria nesta segunda-feira (16.05) a propósito da ideia do ex-governador de ir à Justiça para garantir a legenda do PSDB: “Candidaturas a presidente não nascem no Judiciário, nascem da política”.
ELEIÇÕES 2022
JOÃO DORIA
PSDB
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Leia mais em: https://veja.abril.com.br/coluna/dora-kramer/erro-de-nascenca/
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Baiano Burro Nasce Morto
Gordurinha
Ouça Baiano Burro Nasce …
O pau que nasce torto
Não tem jeito morre torto
Baiano burro garanto que nasce morto
Sou da Bahia comigo não tem horário
Não sou otário e você pode zombar
Sou cabra macho, sou baiano toda hora
Meio dia, duas hora, quatro e meia o que é que há
Cabeça grande é sinal de inteligência
Eu agradeço a providência ter nascido lá
Salve a Bahia, ioio
Salve a Bahia, iaia
Sou cabra macho, sou baiano toda hora
Meio dia, duas hora, quatro e meia o que é que há
Cabeça grande é sinal de inteligência
Eu agradeço a providência ter nascido lá
O pau que nasce torto
Não tem jeito morre torto
Baiano burro garanto que nasce morto
Salve a Bahia, ioio
Salve a Bahia, iaia
Sou cabra macho, sou baiano toda hora
Meio dia, duas hora, quatro e meia o que é que há
Cabeça grande é sinal de inteligência
Eu agradeço a providência ter nascido lá
O Castro Alves poeta colosso
Sujeito moço, mas soube o que fez
A Marta Rocha violão baiano
Foi mostrar pro americano que a Bahia já tem vez
E Rui Barbosa, cabra de sangue na guerra,
Foi pra Inglaterra ensinar inglês
O pau que nasce torto
Não tem jeito morre torto
Baiano burro garanto que nasce morto.
https://www.letras.mus.br/gordurinha/1281318/
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Marcha da Quarta-Feira de Cinzas
Carlos Lyra
Ouça Marcha da Quarta-Fe…
Acabou nosso carnaval, ninguém ouve cantar canções
Ninguém passa mais brincando feliz
E nos corações saudades e cinzas foi o que restou
Pelas ruas o que se vê é uma gente que nem se vê
Que nem se sorri, se beija e se abraça
E sai caminhando, dançando
E cantando cantigas de amor
E no entanto é preciso cantar
Mais que nunca é preciso cantar
É preciso cantar e alegrar a cidade
A tristeza que a gente tem qualquer dia vai se acabar
Todos vão sorrir, voltou a esperança
É o povo que dança, contente da vida feliz a cantar
Porque são tão tantas coisas azuis
Há tão grandes promessas deluz
Tanto amor para amar que a gente nem sabe
Quem me dera viver pra ver e brincar outros carnavais
Com a beleza dos velhos carnavais
Que marchas tão lindas
Ouça Marcha da Quarta-Fe…
Composição: Carlos Lyra / Vinícius de Moraes.
https://www.letras.mus.br/carlos-lyra/44883/
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