Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
domingo, 31 de julho de 2022
RONDA POLICIAL
A Voz do Morro
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sábado, 30 de julho de 2022
Bolívar Lamounier* - Bolsonaro é blefe ou ameaça séria?
O Estado de S. Paulo
Podemos ser arrastados para um desastre, mas não por desatenção ou por grave erro de avaliação, como aconteceu na Alemanha
É voz corrente que Jair Bolsonaro tenta aliciar uma parte dos militares e das polícias estaduais para um golpe de Estado, mas desatinar é uma coisa, levar o desatino à prática é outra.
Tal desvario é levado a sério por muitas pessoas lúcidas, e antes isso, pois, como sabemos, “o preço da liberdade é a eterna vigilância”. Comparar o Brasil de hoje com a Alemanha da primeira metade do século passado não faz muito sentido, mas vale a pena registrar que a revista Foreign Affairs, numa recente edição retrospectiva, mostrou que vários jornalistas de primeira grandeza ainda se recusavam a crer que Hitler fosse mesmo levar suas alucinações à prática quando seu regime totalitário já estava praticamente implantado.
No final de 1944, cerca de 100 mil opositores do nacional-socialismo, entre os quais comunistas, social-democratas e liberais, além de judeus e homossexuais, começavam a ser amontoados em campos de concentração. A pseudociência da “eugenia” começava a ser posta em prática mediante assassinatos e castração de indivíduos pertencentes a “raças inferiores”, como os ciganos. Contudo, em que pese aquele monstruoso precedente, não creio que Bolsonaro ponha em prática suas elucubrações golpistas, ou que permaneça sequer um mês no poder, caso o faça.
Embora mais vitriólico que a média dos populistas, ele é isto: um simples populista. Como todos dessa categoria, ele ostenta uma mescla de traços contraditórios. De um lado, um certo senso de realidade, que lhe permite espertamente atingir posições de poder; do outro, um apego a mitos, blefes e bravatas, que cedo ou tarde leva seus anseios à bancarrota. O que não ostentam, porque dele carecem, é ânimo para governar com seriedade. Todos nos lembramos de Jânio Quadros. Eleito presidente em 1960, ele renunciou oito meses depois acreditando no mito por ele mesmo criado de que “forças ocultas” o estariam impedindo de governar. Imaginou que o povo o carregaria nos ombros de volta ao palácio. Ficou a ver navios. Bolsonaro está cumprindo um roteiro semelhante. Se perder, como é provável, vai esgrimir a asnice da fraude eleitoral, sua versão das “forças ocultas” de Jânio Quadros.
O que não podemos é subestimar o estrago que políticos desse tipo podem causar ao País. Embora pessoalmente eu não creia que Bolsonaro vá muito longe, ou que consiga se manter na Presidência se de fato recorrer ao golpe, não podemos descartar a possibilidade de suas manias arrastarem o País para um buraco. Daí a conveniência de ponderarmos algumas das forças em tese capazes de protagonizar ações relevantes, de apoio ou resistência ao golpe anunciado. Refiro-me, em especial, (1) aos partidos políticos, (2) ao Congresso Nacional e (3) à opinião pública, incluindo nesta última a imprensa, instituições da chamada “sociedade civil” e, no limite, manifestações de massa.
Os partidos políticos podem ser descartados, pela singela razão de que já não os temos. Sabemos todos que nossa estrutura partidária praticamente se liquefez na eleição de 2018. Naquele ano, 24 siglas conseguiram acesso à Câmara federal, a maior delas detendo cerca de 15% das cadeiras – cifras suficientes para assegurarmos por larga margem o título de campeão mundial da fragmentação partidária, que, aliás, nos pertence há muito tempo. Mas a fragmentação é apenas uma parte da história. Ferreamente controladas por oligarquias, tais organizações não se renovam, não desenvolvem perfis programáticos e, não por acaso, carecem por completo de confiabilidade.
Precisamente porque nossos partidos são o que são, o Congresso é um desconexo aglomerado de especialistas em trocas clientelistas de apoio por cargos no Executivo. Trocam qualquer coisa por qualquer coisa, como vimos poucas semanas atrás, quando o Senado, quase por unanimidade – ficando o senador José Serra como uma solitária exceção –, atropelou as mais comezinhas regras do jogo eleitoral a fim de turbinar com R$ 41 bilhões a campanha do sr. Bolsonaro. Quem quiser mapear a atual anatomia do Legislativo, forçosamente terá de começar pela entidade que o domina, o Centrão. Se Jair Bolsonaro tivesse êxito em seu propalado intento de golpear o regime democrático, ele faria exatamente o que já vem fazendo, ou seja, delegará a essa pitorescamente denominada figura a tarefa de acomodar seus acólitos na máquina do Estado e de mandar a fatura aos contribuintes.
Contudo, errará por larga margem quem supuser que Bolsonaro ou qualquer outro interessado em solapar as instituições atingirá seu objetivo nadando de braçadas. Salta aos olhos que a sociedade está despertando do estado abúlico em que afundou desde os tempos da sra. Dilma Rousseff, senão antes. Entidades importantes como a Faculdade de Direito do Largo de São Francisco e a Academia Paulista de Letras já começaram a soar o alerta. Muitas outras logo seguirão pelo mesmo caminho. Ou seja, podemos ser arrastados para um desastre, mas não por desatenção ou por algum grave erro de avaliação, como aconteceu na Alemanha.
*Sócio-Diretor da Augurium Consultoria, é membro da Academia Paulista de Letras. Seu último livro é ‘Imagens da virtude e do poder’ (Editora Desconcertos)
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- "Você é ignorante em história."
- "Você é uma mula, é uma besta e tenta enganar todo mundo, você é um farsante intelectual."
Elis Regina
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Eu sou o samba
A voz do morro sou eu mesmo sim senhor
Quero mostrar ao mundo que tenho valor
Eu sou o rei do terreiro
Eu sou o samba
Sou natural daqui do Rio de Janeiro
Sou eu quem levo a alegria
Para milhões de corações brasileiros
Salve o samba, queremos samba
Quem está pedindo é a voz do povo de um país
Salve o samba, queremos samba
Essa melodia de um Brasil feliz
Ouça A Voz do Morro
Composição: Zé Kéti.
https://www.letras.mus.br/elis-regina/1148564/
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Com a discussão programa acabou interrompido para que os ânimos se acalmassem.
O vídeo, entretanto, acabou viralizando nas redes.
Assista:
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- Ishi!
- Depois de tudo isso veio uma guerra civil. E o Pinochet. Então ele...
- Que guerra civil?
- Três mil pessoas morreram no primeiro...
- Que guerra civil? Houve sim uma invasão do Palácio.
- Não...
- Mataram o presidente e pronto.
- A..A...
- Teve nada de guerra civil. Ô Ô Ô! Calma lá!
- ...Três mil... Você é ignorante em história.
- Não. Você é uma mula. Você é uma besta. E você tenta enganar todo mundo.
- Pode parar...
- Você é um farsante intelectual.
- Por favor, pode parar os dois.
- Que ignorante, coisa nenhuma farsante!
- Eu vou prum rápido intervalo comercial. Vou pro intervalo comercial. Nós já voltamos aqui na Jovem Pan.
- Eu paro por aqui.
https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/40995/ao-vivo-debate-pega-fogo-na-jp-e-constantino-da-licao-em-jornalista-esquerdista-veja-o-video
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‘O Homem e sua Hora’
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LEMBRANÇA DE MÁRIO FAUSTINO
https://gavetadoivo.wordpress.com/tag/o-homem-e-sua-hora/
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Conversa
Reinaldo Azevedo
@reinaldoazevedo
Quem vê Ciro Nogueira como dono do mundo ñ imagina q a coisa anda feia p/ ele no Piauí. Apareceu de surpresa na convenção estadual do PDT. Deu nisso. Amanda Costa, candidata à Câmara, puxou o coro. MOMENTO CULTURAL: ler “O Homem e Sua Hora”, do genial piauiense Mário Faustino.
63,2 mil visualizações
0:14 / 0:48
4:03 PM · 30 de jul de 2022·Twitter for iPhone
https://twitter.com/reinaldoazevedo/status/1553456196312596481?s=24&t=Plqpef4WHepiS_huGEhVUA
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"Morreu agora cedo, na Santa Casa de Juiz de Fora, Carlos Netto, um dos maiores nomes do jornalismo policial da cidade. Velório no Cemitério Municipal e sepultamento hoje no Cemitério Parque da Saudade. Carlos Netto foi editor de polícia do Diário da Tarde e um dos maiores apresentadores da Ronda Policial, da antiga Rádio Solar (PRB3). Mais uma saudade que fica."
https://leopeixotoinforma.blogspot.com/2016/02/morre-carlos-neto-o-radialista-que.html?m=0
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Morre Carlos Neto, uma das vozes da Ronda Policial
Por Bárbara Riolino
18/02/2016 às 13h07- Atualizada 18/02/2016 às 13h14
Reprodução
O jornalista e radialista policial Carlos Neto, uma das grandes vozes do programa Ronda Policial, no ar atualmente pela Rádio CBN, faleceu nesta quinta-feira (18) na Santa Casa de Misericórdia, aos 81 anos. Segundo
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NOTA DE FALECIMENTO - RADIALISTA CARLOS NETO
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FONTE: COLUNA ACONTECENDO
Morreu hoje pela manhã, na Santa Casa de Juiz de Fora, Carlos Netto, aos 81 anos, um dos maiores nomes do jornalismo policial da cidade.
Velório no Cemitério Municipal e sepultamento hoje, às 16h, no Cemitério Parque da Saudade.
Carlos Netto foi editor de polícia do Diário da Tarde e um dos maiores apresentadores da Ronda Policial, da antiga Rádio Solar (PRB3).
Descanse em paz.
Nossos sentimentos a familiares e amigos.
https://colunaacontecendo.blogspot.com/2016/02/nota-de-falecimento-radialista-carlos.html
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O CASO EU CONTO COMO O CASO FOI: A LUTA CLANDESTINA
Autor: PAULO CAVALCANTI
A luta clandestina, o livro que fecha a tetralogia O caso eu conto como o caso foi, de Paulo Cavalcanti, fala da vivência dos brasileiros sob o Estado Novo; do movimento cultural em Pernambuco nos anos 1940 e 1950; da luta estudantil contra a ditadura; dos bestialógicos das denúncias da Justiça Militar; dos contatos clandestinos do autor no Rio de Janeiro e São Paulo; e da morte de Gregório Bezerra.
Sobre o autor:PAULO CAVALCANTI
" coletânea O caso eu conto como o caso foi tem como fio condutor a vida política de Paulo Cavalcanti, em quatro volumes: Da coluna Prestes à queda de Arraes, mostra a infância e os primeiros envolvimentos políticos do autor Fatos do meu tempo narra os acontecimentos do 1º de abril de 1964 e faz a análise dos erros do Partido Comunista em Pernambuco Nos tempos de Prestes retoma a juventude de Luiz Carlos Prestes e as crises internas do Partido Comunista A luta clandestina fala da vivência dos brasileiros sob o Estado Novo e do movimento cultural em Pernambuco nos anos 1940 e 1950."
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Poesia | Bertolt Brecht - Quem se defende
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Poesia | Fernando Pessoa - É fácil trocar as palavras
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Música | Centenário de Zé Keti com Rabicho e Convidados (2/2/2021)
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https://gilvanmelo.blogspot.com/2022/07/musica-centenario-de-ze-keti-com.html
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