terça-feira, 5 de julho de 2022

AMICO

Ti ho portato un amico che ti terrà compagnia. ***
*** GZH Dom Cláudio Hummes: "Apenas sou amigo do Papa. E já basta" | GZH https://gauchazh.clicrbs.com.br/geral/noticia/2014/07/Dom-Claudio-Hummes-Apenas-sou-amigo-do-Papa-E-ja-basta-4560378.html **************************************************
*** Memorial da Democracia *** Dom Cláudio Hummes esteve ao lado dos operários nas greves de 1979 e 1980 5 de julho de 2022 Por Redação O SÃO PAULO “Cristo não veio ajeitar as coisas. Não veio fazer média entre justiça e injustiça. A Igreja nunca decidirá se vocês devem fazer ou parar a greve. Vocês é quem devem decidir. A Igreja se põe a serviço de vocês, mas esta decisão é de grande responsabilidade”. A frase de Dom Claudio Hummes, dita em 1980, em uma assembleia dos operários em greve no ABC paulista, é a síntese de como o então Bispo de Santo André esteve ao lado daqueles que lutavam por seus direitos, mas sem transformar a mobilização em politicagem. Dom Claudio assumiu a Diocese de Santo André em 1975 e logo no começo de sua trajetória episcopal colocou-se em diálogo com os trabalhadores e empresários na busca de uma resolução justa para a greve, especialmente nos momentos de maior tensão, nos anos de 1979 e 1980. O movimento grevista foi considerado ilegal pelo governo militar e não foram os trabalhadores que foram agredidos pelas tropas estatais quando reivindicavam seus direitos. Esse cenário motivou a Igreja no ABC paulista, a partir do seu bispo, a prestar solidariedade aos operários, incluindo abrir as portas das igrejas para as assembleias dos trabalhadores, quando os sindicatos estavam sob intervenção. Em entrevista ao jornal Diário do Grande ABC, em 2015, o Padre Carlito Dall Agnese, que em 1979 era o cura da Catedral Nossa Senhora do Carmo, em Santo André, lembrou que muitas vezes conduziu Dom Claudio, de carro, às assembleias e portarias das empresas da região para auxiliar os operários na negociação com as autoridades. Certa vez, recordou Padre Carlito, Dom Claudio pediu a ele que abrisse a Catedral para uma assembleia dos trabalhadores. “A polícia veio e o comandante deles me proibiu de dar o microfone para que eles falassem. Eu lhes disse: ‘Subam nos bancos e falem bem alto para todos ouvirem’. Não deixei de cumprir a ordem”, rememorou. NEGOCIAÇÕES E RESISTÊNCIA Em março de 1979, também partiu do Bispo de Santo André a ordem para abrir a igreja matriz da cidade de São Bernardo do Campo para que os trabalhadores pudessem se reunir após o governo militar ter proibido as assembleias sindicais. Ele já havia participado de outras assembleias a convite da Pastoral Operária. Junto com operários e membros da Pastoral, Dom Claudio elaborou o “Fundo da Greve”, que visava a oferecer assistência às famílias de operários em situação vulnerável por causa da greve, especialmente com a arrecadação de alimentos. Os itens eram guardados nas dependências das paróquias da Diocese de Santo André. Conforme conta a historiadora Cleonice Rosa do Nascimento Servo na dissertação de mestrado “A atuação da Diocese de Santo André durante a ditadura civil-militar nos episcopados de Dom Jorge Marcos de Oliveira e Dom Claudio Hummes (1964-1980)”, apresentada à PUC-SP em 2016, quando as assembleias operárias foram proibidas no Estádio da Vila Euclides, em São Bernardo do Campo, em 1979, os trabalhadores foram para a praça da Igreja Nossa Senhora da Boa Viagem, no centro da cidade, mas acabaram agredidos com tiros e bombas pelas tropas militares. Mesmo assim, o movimento grevista se manteve firme e, com a ajuda de Dom Claudio, alcançou a promessa dos empresários de melhores condições de trabalho e de reajuste salarial, em um tempo cujas perdas salarias superavam 84%. Como o acordo não foi cumprido pelos patrões, em 1º de abril de 1980, começou a histórica greve, que durou 41 dias, sob um clima tenso de prisões e atos de violência pelas forças estatais, já que a greve foi considerada ilegal. No dia anterior ao início, Dom Claudio esteve na assembleia dos metalúrgicos de São Bernardo e apoiou a decisão dos trabalhadores, anunciando que “a Igreja estará ao lado dos pobres até o fim”. Na ocasião, garantiu que as igrejas e os salões paroquiais estariam abertos aos trabalhadores, no caso de intervenção dos sindicatos. Além disso, em todas as paróquias da diocese foi distribuída uma mensagem em apoio aos metalúrgicos assinada por Dom Claudio. A comemoração do 1º de maio de 1980 aconteceu com uma celebração na igreja matriz de São Bernardo do Campo. Foi um momento marcante que reuniu mais de 150 mil pessoas. Após a missa, o Bispo, os padres e os participantes se dirigiram ao Estádio da Vila Euclides, onde fizeram um ato contra o militarismo. As negociações avançaram e em 11 de maio a greve chegou ao fim. Ao falar à historiadora Cleonice Rosa do Nascimento Servo sobre o apoio da Igreja no ABC Paulista aos trabalhadores naquele período, assim se manifestou Dom Claudio: “Eu acho que o Espírito Santo também nos guiou muito, de termos tido, digamos assim, a lucidez de apoiar esse movimento do povo e dos operários aqui. A Igreja aqui apoiou, apoiou fortemente”, concluiu. (Com informações do Portal Terra, Diário do Grande ABC e da dissertação de mestrado de Cleonice Rosa do Nascimento Servo) https://osaopaulo.org.br/dom-claudio/dom-claudio-hummes-esteve-ao-lado-dos-operarios-nas-greves-de-1979-e-1980/ ************************************** *** Santa Missa de Corpo Presente Cardeal Claudio humes arcebispo emerito homilia 5 visualizações 4 de jul. de 2022 https://www.youtube.com/watch?v=5wmIE9sFlWM ************************************************
*** "Não se esqueça dos pobres". *** Dom Claudio Hummes https://www.blogdolauriberto.com/2022/07/morre-dom-claudio-hummes.html *************************************************************************
*** Nas entrelinhas: Deus, família e “gripezinha” Publicado em 05/07/2022 - 07:09 Luiz Carlos AzedoComunicação, Cultura, Desemprego, Economia, Educação, Eleições, Ética, Governo, Justiça, Memória, Militares, Partidos, Política, Política, Rio de Janeiro, Saúde, Segurança, Trabalho, Violência O fantasma que ronda a reeleição do presidente Jair Bolsonaro nas camadas mais pobres é o luto das famílias desestruturadas por 672.101 óbitos por covid-19, que registra a média de 200 mortes por dia Começo a prosa com um pedido de desculpas aos leitores, por não ter escrito a coluna de domingo, como estava combinado, desde que entrei em férias. Na quinta-feira passada, testei positivo para a covid-19. Apesar de ter tomado quatro doses de vacinas, essa nova variante da Ômicron me tirou de circulação. Felizmente, duas Sinovac/Butantan, uma Pfizer e outra AstraZeneca estão amenizando meus padecimentos. Segundo meu infectologista, essa variante concentra seus ataques na garganta e no nariz, como foi o meu caso e o da maioria dos seus pacientes, alguns com tanta dor na garganta que foram internados. Depois de um mês em férias, vou tratar de um assunto que não sofreu grandes alterações nesse período: a polarização entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente Jair Bolsonaro, que vem se mantendo nesta pré-campanha eleitoral. Essa polarização está sendo atribuída ao fato de que, pela primeira vez, temos uma disputa entre um ex-presidente da República, que governou por dois mandatos e deixou governo com alta aprovação, e um presidente da República que disputa a reeleição no exercício do mandato, quando sabemos que todos que tiveram essa possibilidade foram reeleitos. O resultado da disputa seria uma equação entre as realizações do passado e as adversidades do presente. É uma leitura da chamada real política. Mas será que o favoritismo de Lula pode ser atribuído apenas a isso? Parte de sua resiliência deve-se ao enraizamento do PT nos movimentos sociais e seu entrincheiramento nos grupos indenitários, em condições muito adversas, após o impeachment de Dilma Rousseff, o que merece mais reflexão. Numa das suas entrevistas, o historiador Eric Hobsbawm faz uma observação interessante sobre o enfraquecimento dos partidos socialistas europeus, atribuindo-o às mudanças ocorridas na estrutura de classes da sociedade pós-industrial e ao fato de que a desestruturação da família unicelular patriarcal pela revolução dos costumes restringiu a capacidade desses partidos se reproduzirem no ambiente familiar, como sempre fizeram. Os partidos marxistas fizeram a crítica da “família burguesa” como uma forma de dominação, mas a “família socialista” também era monogâmica e heterossexual. Foram os anarquistas, socialistas utópicos e as feministas que não se conformaram com os limites da dupla jornada de trabalho, contribuindo com a renda familiar e arcando com os afazeres domésticos, que caracterizavam a relação homem/mulher na família proletária moderna. Ao se refugiar nos movimentos identitários, no momento de refluxo de sua influência política, a militância petista deu cavalo de pau e foi uma tábua de salvação para Lula, tecendo, inclusive, as alianças que tornaram sua candidatura amplamente preferida entre os eleitores de esquerda. Católicos e evangélicos A outra face dessa moeda, sem dúvida, foi a eleição de Jair Bolsonaro em 2018, muito favorecido pelas circunstâncias políticas, a operação Lava-Jato e a forte repercussão da facada que levou em Juiz de Fora, em plena campanha, alavancando sua candidatura, enquanto estava entre a vida e a morte. Bolsonaro saiu da sua bolha reacionária quando capturou o sentimento de preservação da família unicelular patriarcal, monogâmica e heterossexual, como estrutura social básica da sociedade, principalmente para as camadas mais pobres da população, ameaçadas pelas desigualdades sociais, a baixa renda, o desemprego, a desestruturação das relações homem/mulher e pais/filhos, a evasão escolar, as drogas e a prostituição. A orientação conservadora da Igreja Católica, a partir dos papados de João Paulo II e Bento XVI, desarticulou as chamadas comunidades eclesiais de base. Seus militantes derivaram para o PT, porém a influência católica nas parcelas mais pobres da população brasileira se esvaiu. As denominações evangélicas ocuparam esse espaço, empunhando a bandeira de defesa da família tradicional e as teses mais conservadoras do cristianismo, com exceção do celibato de seus sacerdotes e outros dogmas de Roma. A aliança de Bolsonaro com esses setores evangélicos é muito mais responsável pela sua resiliência eleitoral nas camadas populares do que suas realizações e a força do corporativismo de setores beneficiados por seu governo, como militares, policiais, ruralistas, caminhoneiros, garimpeiros, atiradores, motociclistas etc. O papel da religião, bem situado na esfera ideológica da sociedade, como outras instituições — o sistema educacional e os meios de comunicação, por exemplo —, também precisa ser considerado por esse ângulo antropológico, ainda que a aliança de Bolsonaro com as igrejas evangélicas tenha adquirido a dimensão das práticas mais deploráveis da política brasileira, como o clientelismo, o fisiologismo e o patrimonialismo, haja vista o novo escândalo do Ministério da Educação. E a “gripezinha”? O fantasma que ronda a reeleição de Bolsonaro nas camadas mais pobres é o luto das famílias desestruturadas por 672.101 óbitos por covid-19, de um total de 32,5 milhões de casos registrados da doença. Como a cobertura da vacina não é completa, o atual número de mortes atingiu a média de 214 por dia, o que agrava ainda mais a nossa crise social. *******************************************
*** Il cardinale Hummes alla destra del Papa la sera dell'elezione il 13 marzo 2013, all'uscita dalla Sistina. Il Papa lo volle al suo fianco anche alla Loggia delle Benedizioni *** VATICANO CARDINALI CLÁUDIO HUMMES È morto il cardinale Hummes, che ispirò al Papa il nome di Francesco Il porporato francescano, arcivescovo emerito di São Paulo e prefetto emerito della Congregazione per il Clero, è scomparso oggi all'età di 87 anni dopo una lunga malattia. Un ministero, il suo, dedicato in particolare all’accompagnamento delle popolazioni indigene delle quali portò la voce nel Sinodo per la Regione Panamazzonica del 2019 Salvatore Cernuzio – Città del Vaticano “Omnes vos fratres” (“Tutti voi fratelli”) recitava il suo stemma episcopale, riprendendo l’espressione di San Francesco d’Assisi, “Fratelli tutti”, che ha ispirato anche l’ultima enciclica del Papa. Un altro segno evidente di quella unità di intenti e di pensiero che lo legava all’altro Francesco, il Pontefice regnante, il cui nome - risultato così inedito al mondo dieci anni fa, senza precedenti né numerale - fu il frutto di un suo suggerimento. “Dom Cláudio”, come lo chiamava affettuosamente chiunque conoscesse il cardinale Cláudio Hummes, è scomparso oggi, dopo una lunga malattia. A dare la notizia "con grande dispiacere" il cardinale Odilo Pedro Scherer, arcivescovo metropolita di São Paulo in Brasile, che in un messaggio invita a levare preghiere in segno di ringraziamento per il defunto cardinale, chiedendo a Dio di accoglierlo e donargli la vita eterna. Il suo corpo, fa sapere Scherer, sarà esposto per la veglia funebre nella cattedrale di São Paulo dove saranno celebrate Messe per i fedeli. Un cuore per i poveri Aveva 87 anni, il cardinale Hummes, e un cuore grande che pulsava – e non c’è alcuna retorica nell’affermarlo – per i “poveri”. I popoli indigeni dell’Amazzonia, come i missionari consacrati e laici; gli assetati e affamati del Sud del mondo, come gli operai mal pagati o le vittime dei cambiamenti climatici. Quei poveri li ha avuti in mente tutto il tempo, anche negli ultimi scrutini del Conclave 2013 che elesse l’arcivescovo di Buenos Aires, Jorge Mario Bergoglio. All’amico argentino, seduto al suo fianco, quando aveva raggiunto il numero dei voti necessari per essere eletto, sussurrò all’orecchio: “Non dimenticare i poveri”. Da intuizione scaturì altra intuizione del neo eletto Papa per la scelta del nome. Lo rivelò Francesco stesso ai giornalisti incontrati il 16 marzo 2013: “Io avevo accanto a me l’arcivescovo emerito di San Paolo e anche prefetto emerito della Congregazione per il Clero, il cardinale Claudio Hummes: un grande amico, un grande amico! Quando la cosa diveniva un po’ pericolosa, lui mi confortava. E quando i voti sono saliti a due terzi, viene l’applauso consueto, perché è stato eletto il Papa. E lui mi abbracciò, mi baciò e mi disse: “Non dimenticarti dei poveri!”. E quella parola è entrata qui: i poveri, i poveri. Poi, subito, in relazione ai poveri ho pensato a Francesco d’Assisi”. ***
*** Il Papa volle al suo fianco, a sinistra, il cardinale Hummes alla Loggia delle Benedizioni *** Il Papa volle al suo fianco, a sinistra, il cardinale Hummes alla Loggia delle Benedizioni Hummes e il pontificato di Francesco Gioì Hummes di quella elezione e al Papa, che lo aveva voluto al suo fianco sulla Loggia delle Benedizioni nella prima apparizione pubblica al mondo, tramite i microfoni della Radio Vaticana augurò “un pontificato prolungato”, perché, disse, “la Chiesa ha bisogno di questo pontificato, la Chiesa ha bisogno di questo progetto che lui manifesta e che ha messo in marcia”. Per la Chiesa pregava sempre Hummes, perché fosse sempre salda e unita, non cedendo a minacce esterne e interne. “La Chiesa difende la sua unità come unità di pluralità. Le divisioni sono il male”, affermò il porporato, dinanzi a chi voleva mettere in dubbio l’autorità del Papa. In questa Chiesa che desiderava povera e sempre “in uscita”, l’arcivescovo emerito di São Paulo auspicava che potesse risuonare forte la voce delle popolazioni amazzoniche, piagate da deforestazione, progetti predatori e malattie della terra e della gente, oltre che da problematiche pastorali. La gioia per il Sinodo per l'Amazzonia LEGGI ANCHE ***
*** Hummes: in Amazzonia molto da fare per realizzare il Sinodo, formare diaconi 21/07/2021 Hummes: in Amazzonia molto da fare per realizzare il Sinodo, formare diaconi Un altro motivo di grande gioia per il cardinale fu infatti l’indizione del Sinodo per la Regione Pan Amazzonica nell’ottobre 2019, occasione per concentrare l’attenzione collettiva su una porzione di mondo spesso dimenticata. Nominato relatore generale, nella relazione introduttiva propose ai partecipanti all’assise di concentrare i lavori sui nuovi cammini per la Chiesa in Amazzonia: inculturazione e interculturalità, la questione della carenza di presbiteri; il ruolo dei diaconi e delle donne, la cura della Casa Comune nello spirito dell’ecologia integrale. “I popoli indigeni hanno manifestato in molti modi che vogliono il sostegno della Chiesa nella difesa e nella tutela dei loro diritti, nella costruzione del loro futuro. E chiedono alla Chiesa di essere un’alleata costante”, disse il cardinale in Aula nuova del Sinodo. “Ai popoli indigeni deve essere restituito e garantito il diritto di essere protagonisti della loro storia, soggetti e non oggetti dello spirito e dell’azione del colonialismo di chiunque”. Diversamente da chi guardava solo ai risultati immediati del Sinodo, giudicati poco soddisfacenti rispetto alle richieste di molti dei partecipanti, Hummes ha sempre proiettato lo sguardo oltre l’assise in Vaticano. Non al Sinodo, ma al processo che il Sinodo avrebbe aperto in Amazzonia e nel mondo. Guardare oltre il Sinodo In questi ultimi tempi, in particolare dal 2020, anno di nomina come presidente della neonata Conferenza Ecclesiale dell’Amazzonia, insisteva infatti sull’“applicazione” delle indicazioni del Sinodo. “Il Sinodo è il punto alto che illumina le strade. Però continua adesso, tutto il processo continuerà anche nell’applicazione post-sinodale, nel territorio e in ogni luogo dove ci sia una connessione”, ebbe a dire sempre ai media vaticani, tramite i quali denunciò pure la “crisi climatica ed ecologica grave” che veramente mette “a rischio il futuro del pianeta e pertanto il futuro dell’umanità”. La stessa urgenza il cardinale la ribadiva in una lettera del luglio 2021, in cui chiedeva al mondo di passare dal “dover fare”, quindi dalle belle promesse, al “fare”, cioè all’azione concreta, perché i propositi del Sinodo sull’Amazzonia non cadano nel vuoto, ma trovino applicazione pratica nelle diverse comunità. “Va bene continuare a discernere su ciò che dobbiamo fare, ma anche se ciò è bene, non basta”, scriveva il porporato. La vita e il lungo servizio alla Chiesa LEGGI ANCHE ***
*** Nasce la Conferenza ecclesiale dell’Amazzonia 30/06/2020 Nasce la Conferenza ecclesiale dell’Amazzonia Nato a Montenegro, nello stato brasiliano del Rio Grande del Sud, da una famiglia di origine tedesca, Auri Afonso – questo il nome di Battesimo – ha assunto il nome religioso Cláudio una volta entrato nell’Ordine dei frati minori nel 1956. Ha studiato a Roma filosofia e si è specializzato in ecumenismo presso l’Istituto Bossey di Ginevra; è stato professore, rettore, teologo, vescovo. Ventun anni, a partire dal 1975, li ha trascorsi a Santo André dove si è distinto per la difesa degli operai, di sostegno ai sindacati e la partecipazione a scioperi quale vescovo responsabile della Pastorale Operaia in tutto il Brasile. Nel 1996 è stato nominato invece arcivescovo di Fortaleza, nel Ceará. Nei due anni di ministero è stato responsabile per la famiglia e la cultura nella Conferenza dei Vescovi del Brasile a Brasilia. È stato quindi uno degli artefici del II Incontro Mondiale delle Famiglie con il Papa, tenutosi a Rio de Janeiro nel 1997. Il 15 aprile 1998 Giovanni Paolo II lo ha voluto come arcivescovo metropolita di São Paulo, dove ha dato impulso alla pastorale vocazionale, alla formazione dei sacerdoti e all’evangelizzazione della città. Importante anche il ruolo svolto nel campo della comunicazione di massa, perché la Chiesa – affermava - doveva parlare con la città, avvicinando i cattolici e portando il Vangelo alle famiglie. Sempre Wojtyla lo ha creato cardinale il 21 febbraio 2001. Ha partecipato quindi nell’aprile 2005 al Conclave che ha eletto Joseph Ratzinger. E proprio Benedetto XVI lo ha nominato nel 2006 prefetto della Congregazione per il Clero, in successione al cardinale Darío Castrillón Hoyos. In questa veste ha promosso l’Anno sacerdotale, poi nel 2007 ha partecipato alla V Conferenza episcopale latinoamericana, meglio nota come Conferenza di Aparecida, il cui relatore del documento finale era il cardinale Bergoglio. L'incarico di presidente della Conferenza ecclesiale dell’Amazzonia Nel 2010 Hummes ha presentato le sue dimissioni da prefetto e presidente del Consiglio internazionale per la Catechesi, organismo collegato alla Congregazione, per raggiunti limiti di età. Il 29 giugno 2020 è stato eletto presidente della Conferenza ecclesiale dell’Amazzonia, istituita con un’apposita assemblea web come “strumento efficace” per concretizzare molte delle proposte emerse dal Sinodo e diventare “un ponte che animi altre reti e iniziative ecclesiali e socio-ambientali a livello continentale e internazionale”. Ciò che dom Cláudio ha cercato di fare fino agli ultimi giorni di vita terrena. Con la morte del cardinale Hummes, il Collegio cardinalizio risulta costituito da 207 membri, di cui 116 elettori e 91 non elettori. Il tuo contributo per una grande missione:sostienici nel portare la parola del Papa in ogni casa IL TUO CONTRIBUTO PER UNA GRANDE MISSIONE: SOSTIENICI NEL PORTARE LA PAROLA DEL PAPA IN OGNI CASA Argomenti CARDINALI CLÁUDIO HUMMES 04 luglio 2022, 15:55 https://www.vaticannews.va/it/vaticano/news/2022-07/morte-cardinale-hummes-brasile.html *************************

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