Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
sexta-feira, 8 de julho de 2022
ATOS DE SER
De nada serve ficar mirando as nuvens e esperar pelas chuvas, como dizia Vianinha em peça famosa, pois há o que fazer para devolvermos vida plena à Carta constitucional que fizemos juntos, pois está em nossas mãos ganhar nas ruas e nas urnas em primeiro turno e com isso levantarmos barreiras de difícil transposição para os aventureiros do golpe.
***
***
Luiz Werneck Vianna*: O que ainda nos falta
Sem maiores incidentes, contrariando as previsões, aliás bem fundamentadas, a sucessão presidencial no dia 2 de julho, data mais celebrada no calendário cívico da Bahia recebeu seu batismo de fogo diante da presença dos principais candidatos. As candidaturas Lula-Alkmin, Ciro Gomes e Tereza Tebet participaram do cortejo multidinário com que os baianos festejam esse dia, a de Bolsonaro, num trajeto particular feito numa motociata, sua forma favorita de comunicação com o grande público. Mais uma vez, como há pouco na Avenida Paulista, a manifestação se revestiu de uma forma plebiscitária em favor da candidatura Lula-Alkmin em que o primeiro proferiu um discurso.
Tudo contado, a festa terminou em paz, não se ouviu a explosão de uma única bomba que empanasse seu brilho, marca registrada que os inimigos da democratização do país, como nos idos da década de 1980, deixam em seus rastros. Resultado surpreendente diante das manifestações quase diárias com que Bolsonaro alardeia suas pretensões de tumultuar o processo eleitoral e que exige interpretação. Ao longo da sua experiência, no curso do seu mandato presidencial, os estrategistas que o orientam compreenderam que seu estilo importado do fascismo italiano afetava apenas uma minoria de adeptos, vendo crescer contra ele um forte movimento de rejeição.
Com essa nova percepção, operaram um audacioso movimento do tipo cavalo de pau, movendo-se em direção às forças do Centrão que sempre avaliou de modo negativo, pretendendo até a sua extinção da cena política. Como logo se verificou, as sondagens da opinião pública seguiam indicando preferência dos eleitores pela candidatura Lula-Alkmin, frustrando as melhores expectativas dessa manobra. Em modo de desespero, cogitou-se então, mesmo face a disposições contrárias do texto constitucional, implementar uma operação de larga envergadura em matéria social – apelidada jocosamente pela mídia de PEC Kamikaze – franqueando-se recursos como auxílios às populações de baixa renda, calcanhar de Aquiles da campanha pela reeleição de Bolsonaro.
A medida legislativa que facultará essa indecente iniciativa está, como se sabe, ainda em fase de tramitação no Congresso, e, caso aprovada, como tudo indica, significará o empoderamento do Centrão na coalizão política que detém o governo do país, com óbvias repercussões futuras na disposição das forças em presença. Uma delas estaria na valorização da política na forma arcaica que conhecemos na 1ª República, dominada por setores retardatários de práticas patrimoniais, e, de outro lado, na desvalorização da ideologia fascista e de suas técnicas apropriação do poder. Tamanho regresso ao mundo do coronelismo, enxada e voto, tão bem analisadas por Vitor Nunes Leal, avesso às correntes modernas que amadurecem, apesar de tudo, em nossa sociedade, não contará mais com as extintas rebeliões tenentistas mas deverá servir de caldo de cultura para a emergência de novos venturosos personagens.
Outro cenário, mais plausível, é o do eleitor, como sarcasticamente comentou o candidato Lula, pegar o dinheiro com que lhe querem comprar a consciência, e votar no da sua preferência. De antemão essa distribuição a rodo de recursos públicos escapa a previsão dos seus efeitos, embora não se deva afastar a hipótese de que, ao menos, garanta a Bolsonaro o acesso ao segundo turno eleitoral, facultando a ele a mobilização de todo o arsenal golpista que meticulosamente vem amealhando. Na eventualidade, nessa disputa, segundo as pesquisas, em que seria francamente derrotado pelo candidato que demoniza, essa seria a sua hora, ao brandir com a ameaça da iminência do perigo comunista a fim de investir contra as instituições e desferir o golpe tão anelado.
A rigor, o esforço dispendido na campanha eleitoral pelas forças bolsonaristas mal disfarça que elas cultivam em surdina uma alternativa golpista se ela não se mostrar favorável aos seus desígnios. Nesse quadro, o fetichismo institucional panglossiano que orienta uma parte da oposição democrática deve ser severamente combatido na medida em que o campo reacionário está disposto a não ceder terreno a qualquer custo. A mobilização massiva da população em manifestações públicas, a exemplo das ocorridas na Avenida Paulista e nas ruas do centro de Salvador, consiste na mais eficaz forma de dissuadir as pretensões golpistas. É preciso lembrar dos efeitos benfazejos das gigantescas manifestações de massa dos anos 1980 para a derrota do regime militar da época.
De nada serve ficar meirando as nuvens e esperar pelas chuvas, como dizia Vianinha em peça famosa, pois há o que fazer para devolvermos vida plena à Carta constitucional que fizemos juntos, pois está em nossas mãos ganhar nas ruas e nas urnas em primeiro turno e com isso levantarmos barreiras de difícil transposição para os aventureiros do golpe.
*Luiz Werneck Vianna, Sociólogo, PUC-Rio
sexta-feira, 8 de julho de 2022
***************************************
****************************************************************
A Grande Quadrilha
Família Passos
**********************************
"...É INTERESSANTE OBSERVAR QUE O SER POSSÍVEL FAZER-SE UMA REVOLUÇÃO, ÀS CLARAS, SEM O POVO DESCONFIAR (SIC)...."
BENEDITO VALADARES
***
****************************************************************
***
SEGUNDA PARTE
E onde andava Enoch? prosperamente engajado
No barco “Boa Sorte”, que embora deitando velas
No rumo de Biscaia, sulcou ásperas ondas para o leste,
Abaulou, quase submergiu; contudo, indene,
Deslizou no longo mar das terras quentes
E após grande avaria nas imediações do Cabo
E frequ1entes alternâncias de bom e de mau tempo,
Passou mais uma vez pelo mundo dos trópicos;
E com a brisa do céu soprando de contínuo
Foi levado suavemente para as ilhas douradas
Até o silêncio de seu porto oriental.
Ali Enoch negociou por conta própria, adquiriu
Estranhos animais para os mercados da época,
E um lagarto dourado, também, para as crianças.
Menos auspiciosa a viagem de volta: no início de fato
Ao longo de uma bela circunavegação, dia após dia,
No fraco embalo, a figura da proa mantinha a cabeça
Acima da crista das ondas em todos seus corcovos:
Depois a calmaria, seguida de ventos variáveis,
Após desconcertantes, uma grande série deles; por fim,
A tempestade, a ponto de arrastar, sob céus sem lua,
O navio tão fortemente, que após se ouvir o grito “vagalhões”,
Veio o fragor do choque e a ruína, e a perda de todos
Posts Tagged ‘Lord Alfred Tennyson’
ENOCH ARDEN-II (SEGUNDA PARTE Final)
https://gavetadoivo.wordpress.com/tag/lord-alfred-tennyson/
***
E vou tomar aquele velho navio
E vou tomar aquele velho navio
Aquele velho navio
************************************************************
“Me recuso a debater esse assunto com o ministro da Defesa”.
https://www.youtube.com/watch?v=nbZymxcpmnw
*************************************************
"...quando entenderás? Quanto mais tomares, menos terás..."
***
***
Vapor Barato
O Rappa
https://www.letras.mus.br/o-rappa/47774/
********************************************
64. Oração da Serenidade - A catequese católicahttps://catequisar.com.br › texto › oracao › diversas
Deus, dai-me a serenidade para aceitar as coisas que eu não posso mudar, coragem para mudar as coisas que eu possa, e sabedoria para que eu saiba a diferença: vivendo um dia a cada vez, aproveitando um momento de cada vez; aceitando as dificuldades como um caminho para a paz; indagando, como fez Jesus, a este mundo pecador, não como eu teria feito; aceitando que o Senhor tornaria tudo correto se eu me submetesse à sua vontade para que eu seja razoavelmente feliz nesta vida e extremamente feliz com o Senhor para sempre no futuro. Amém.
- Como o senhor acabou com o movimento tenentista, presidente?
- Promovi todos os tenentes a capitão.
AÇÕES DE PERSEVERAR
5 DE JULHO DE 1922
7 DE JULHO DE 1924
10 DE NOVEMBRO DE 1937
1º DE ABRIL DE 1964: REAÇÃO À 1946, inversões para além de algarismos
13 DE DEZEMBRO DE 1968
1º DE ABRIL DE 1977
TROCOS DEMOCRÁTICOS
A Constituição de 1946 foi promulgada no dia 18 de setembro e foi o marco da primeira experiência democrática do Brasil: a Quarta República, ...
A Constituição de 1988
A histórica sessão solene do Congresso Nacional em que foi promulgada a atual Constituição da República Federativa do Brasil, no dia 5 de outubro de 1988, ...
MUDANDO O SENTIDO DE NÚMEROS E DOS ALGARISMOS EM NOVOS CONTEXTOS
***
***
O que foi o AI-5?
O Ato Institucional nº 5, conhecido usualmente como AI-5, foi um decreto emitido pela Ditadura Militar durante o governo de Artur da Costa e Silva no dia 13 de dezembro de 1968. O AI-5 é entendido como o marco que inaugurou o período mais sombrio da ditadura e que concluiu uma transição que instaurou de fato um período ditatorial no Brasil.
https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/historia/o-que-foi-ai-5.htm
***********************************************************************
O que é o Artigo nº 5 da CF/1988?
“Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade”, é o que prega o Artigo 5º da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988.
*****************************
***
Golpe de 1937
Por Natália Rodrigues
Mestre em História (UERJ, 2016)
Graduada em História (UERJ, 2014)
Ouça este artigo:
O Golpe de 1937 instaurou o Estado Novo, em 10 de novembro de 1937. Getúlio Vargas havia sido alçado ao governo da nação em outubro de 1930, e havia cumprido o Governo Provisório entre os anos 1930 e 1934. Em 1934, foi estabelecida uma nova Constituição e a previsão de eleições para a presidência do país para o ano de 1938. Getúlio Vargas tornou-se presidente constitucional do país, em 1934; esse Governo Constitucional durou até o Golpe de 1937.
Em 1937, iniciaram-se as campanhas dos candidatos à sucessão presidencial. Candidataram-se ao pleito o governador do Estado de São Paulo, Armando de Sales Oliveira, o situacionista, José Américo de Almeida, e o presidente da Ação Integralista Brasileira, Plínio Salgado. Getúlio Vargas não respaldou politicamente nenhuma das candidaturas para as eleições de 1938, nem sequer apoiou o candidato indicado para sucedê-lo.
Essa campanha para a eleição presidencial acontecia em um período de turbulência política, estava em vigência o estado de guerra para coibir a atuação comunista no país. O estado de guerra tinha sido decretado em 1936 como repressão às Revoltas Comunistas de 1935. Desse modo, as campanhas também foram cerceadas pela censura e limitações políticas impostas pelo estado de guerra. Os opositores do governo de Vargas também foram alijados pelo estado de guerra. Getúlio Vargas pretendia manter-se no poder, por isso, durante as eleições, fomentou resistências regionais — em Pernambuco, Bahia e Rio Grande do Sul — pela continuidade do governo dele.
O fortalecimento e unificação do Exército, promovidos pelo ministro da Guerra, Góis Monteiro, entre os anos de 1934 e 1935, foram necessários para a realização do Golpe de 1937. Para viabilizar esse intento de Góis Monteiro, foi estimulada a desarticulação do governo do Estado do Rio Grande do Sul, presidido por Flores da Cunha. Desde 1935, a atuação de Flores da Cunha à frente do governo gaúcho engendrava cisões no seio das forças armadas. O ministro da Guerra Eurico Gaspar Dutra (1936-1945) deu continuidade ao fortalecimento do Exército nacional e à desarticulação do governo estadual de Flores da Cunha, que renunciou ao cargo.
Nesse período, a acusação de comunismo era um artifício político para propiciar a perseguição de oponentes. Dessa maneira, o então governador de Pernambuco, Lima Cavalcanti, foi acusado de envolvimento com o comunismo. Plínio Salgado também acusara de comunistas os demais candidatos à presidência da República. O “perigo vermelho” era uma forma de promover a instabilidade política e possibilitar um golpe militar.
Desde as Revoltas Comunistas de 1935 foram intensificadas as perseguições políticas aos militantes e intelectuais de esquerda que sofriam no cárcere. As militantes comunistas Olga Benário e Elisa Berger foram entregues à Gestapo, a polícia nazista, e outros militantes presos sofriam brutais torturas na prisão. O encarceramento não foi restrito aos comunistas e aos envolvidos nos Levantes de 1935, também foram presos intelectuais e políticos que não possuíam relação com esses movimentos. A despeito do impedimento da atuação dos comunistas no Brasil, esses continuaram a ser acusados de insuflarem sublevações no país.
Em setembro de 1937, começou a circular nas mídias de massas um documento falso engendrado pelos integralistas, o Plano Cohen. Nesse documento havia informações de que os comunistas pretendiam estimular insurreições para tomar o poder no Brasil. Apesar de evidentemente fictício, esse documento foi utilizado por Vargas como motivo para a decretação do estado de guerra, em 2 de outubro de 1937. O decreto do estado de guerra possibilitou a Getúlio Vargas fechar o Congresso Nacional e instituir uma nova Constituição baseada na carta constitucional fascista da Polônia que, por isso ficou conhecida como “polaca”, assim, consumando o Golpe de 10 de novembro de 1937. Esse golpe implantou o Estado Novo, regime presidido por Getúlio Vargas.
Referências:
FAUSTO, Boris (org.). O Brasil Republicano: economia e cultura (1930-1964). tomo 3, vol.4. Rio de Janeiro: Ed. Bertrand Brasil, 1995. (Col. História da Civilização Brasileira).
FERREIRA, Jorge; DELGADO, Lucilia de A. N. (orgs). O tempo do nacional-estatismo: do início da década de 1930 ao apogeu do Estado Novo. vol. 2. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007. (Coleção O Brasil Republicano)
GOMES, Angela de Castro (org.). Olhando para dentro: 1930-1964. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013. p. 229 – 274.
“O Golpe do Estado Novo” (Verbete). Disponível em: http://cpdoc.fgv.br/producao/dossies/AEraVargas1/anos30-37/GolpeEstadoNovo. Acessado em 24 jul. 2017.
Texto originalmente publicado em https://www.infoescola.com/historia-do-brasil/golpe-de-1937/
Arquivado em: Brasil Republicano, Era Vargas
https://www.infoescola.com/historia-do-brasil/golpe-de-1937/
***************************************************************
***
Golpe de 1937 e Fechamento do Congresso
4.633 visualizações Estreou em 5 de abr. de 2019 Você sabe como foi a reação do congresso e dos governadores ao Golpe de 1937?
Não?
Vamos à aula de hoje?
https://youtu.be/9oR0MzGKZP8
*****************************
O golpe do Estado Novo, 10 de novembro de 1937
10 de novembro de 2017
O ano de 1937, no Brasil, começou em clima democrático com o lançamento de candidaturas para presidente da República, com eleições marcadas em janeiro de 1938. Chegava ao fim o mandato de quatros anos de Getúlio Vargas que fora eleito pelo voto indireto da Assembleia Nacional Constituinte, em julho de 1934. Porém, em pouco mais de três anos, a expectativa de consolidação democrática converteu-se no oposto.
Para compreender como uma situação aparentemente democrática desdobrou-se em um golpe que implantou a ditadura do Estado Novo é preciso olhar mais de perto o cenário político nacional assim como o contexto internacional.
O contexto internacional
Iniciada pela Grande Depressão, a década de 1930 foi marcada por profundas mudanças na vida política e na economia mundial. Foi marcada pelo abandono do liberalismo econômico e adoção do intervencionismo estatal na economia, pela ascensão de regimes totalitários acompanhada pelo expansionismo militar que resultou na Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Os efeitos da quebra de bolsa de Nova York, em 1929, obrigaram os governos a assumirem a direção da economia e das questões sociais. O Estado passou a impor regras protecionistas contra produtos e capitais estrangeiros. Nos Estados Unidos, Franklin Roosevelt pôs em prática o New Deal (“Novo Acordo”). Na mesma linha, a Grã-Bretanha, abandonou a adesão ao laissez-faire que datava de meados do século XIX.
À crise do Estado liberal somaram-se os radicalismos políticos, de esquerda e direita que, desde a década anterior, já vinham se articulando e levaram à instauração de ditaduras e de regimes totalitários, como mostra o quadro cronológico abaixo.
Bulgária, 1923: golpe de estado militar instaura a ditadura de Aleksandar Tzankov seguida de feroz repressão aos comunistas. Em 1932, Tzankov cria seu próprio Movimento Nacional Socialista, em clara imitação ao Partido Nazista alemão.
Rússia, 1924: Joseph Stalin declarando-se sucessor de Lenin toma o poder, elimina opositores e reforça o Estado comunista centralizador e de partido único.
Itália, 1925: Benito Mussolini, no poder desde 1922, assume a responsabilidade “histórica e moral” do assassinato do deputado socialista Giacomo Matteotti e anuncia leis de exceção que instauram a ditadura fascista.
Polônia, 1926: golpe de estado de Jósef Pilsudski, na Polônia, instala uma ditadura com ajuda dos socialistas poloneses, mas dos quais ele logo se afastou.
Albânia, 1928: Ahmed Zogu, presidente desde 1925, é coroado Rei dos Albaneses, com o título Zog I, e instala um regime ditatorial similar ao fascismo italiano.
Iugoslávia, 1929: golpe de Estado do rei Alexander I, que introduziu uma ditadura pessoal e mudou o nome do país de Reino dos sérvios, croatas e eslovênios para Iugoslávia.
Romênia, 1930: governo pessoal do rei Carol II, converte-se em autêntica ditadura com o golpe de Estado de 1938.
Áustria, 1933: golpe de Estado de Engelbert Dollfus que manda fechar o parlamento, proibe o Partido Nazista Austríaco, suprime o partido socialista e implanta uma ditadura fascista. É assassinado em 1934, mas seu sucessor manteve o regime até a anexação da Áustria pela Alemanha, em 1938.
Portugal, 1933: Antônio de Oliveira Salazar cria o Estado Novo, uma ditadura antiliberal e anticomunista, orientada por princípios conservadores autoritários sob o lema “Deus, Pátria e Família”.
Alemanha, 1933: Hitler nomeado chanceler culpa os comunistas pelo incêndio do Reichstag (parlamento), proíbe todos partidos e sindicatos, e dissolve o parlamento. Em 1934, com a morte de Hindenburg, Hitler assume a presidência, extingue a República e proclama o III Reich sob bandeira nazista.
Estônia, 1934: Konstantin Pats instaura a ditadura que dura até a ocupação soviética do país, em 1940.
Letônia, 1934: golpe de estado do primeiro ministro Karlis Ulmanis, dissolve o parlamento, todos partidos políticos, persegue comunistas e pró nazistas, implanta uma ditadura sem partido único nem ideologia própria.
Grécia, 1936: golpe de Estado do general Ioánnis Metaxás instaura uma ditadura semelhante ao regime fascista da Itália, sem partidos políticos e sem parlamento. Metaxás autonomeia-se Ministro da Educação e proíbe diversos autores como Goethe, Freud, Karl Marx e até Platão.
Espanha, 1936: a Espanha entrava em uma sangrenta guerra civil que termina com a instalação, em 1939, da ditadura de direita chefiada por Francisco Franco.
No final da década de 1930, as únicas democracias europeias eram França, Reino Unido, Irlanda, Bélgica, Luxemburgo, Holanda, Suíça, Noruega, Suécia e Dinamarca.
A década de 1930 no Brasil
A década de 1930, iniciada com o golpe que levou Getúlio Vargas ao poder, refletiu as tensões e confrontos políticos presentes no cenário internacional. Comunistas brasileiros, seguindo a tendência internacional do movimento, criaram uma política de frente popular sob o nome Aliança Nacional Libertadora (ANL) que teve como presidente de honra, Luís Carlos Prestes.
Em 1935, o Partido Comunista Brasileiro (PCB) radicalizou sua oposição a Vargas e tentou um movimento militar contra o governo. Foi a Intentona Comunista que, sufocada, serviu de pretexto para Vargas perseguir não só comunistas, mas também anarquistas, sindicalistas independentes e até políticos liberais adversários. A revolta consolidou a aliança entre o presidente e as forças armadas.
Outra tendência política que ganhou força foi a Ação Integralista Brasileira (AIB), fundada em 1932, por Plínio Salgado e de inspiração fascista nacionalista. A perseguição aos comunistas fez os integralistas suporem que o governo varguista se simpatizava com as ideias da AIB.
Reprimida a esquerda, o país voltou à normalidade política. O ano de 1937 começou com a promessa do governo que haveria eleições presidenciais, diretas, pelo voto popular, secreto e para ambos os sexos. As candidaturas já estavam lançadas e as principais eram as de José Américo de Almeida (visto como candidato oficial), Armando Salles de Oliveira (do Partido Democrático de São Paulo) e Plínio Salgado (chefe do integralismo).
Os candidatos estavam em campanha aberta quando, em setembro de 1937 a imprensa noticiou a descoberta do Plano Cohen que previa um novo levante comunista.
O Plano Cohen
O Plano Cohen, supostamente apreendido pelas Forças Armadas, foi apresentado em uma reunião da alta cúpula militar do país, em meados de setembro de 1937. Participaram dessa reunião, entre outros, o general Eurico Gaspar Dutra, ministro da Guerra; o general Góes Monteiro, chefe do Estado-Maior do Exército (EME); e Filinto Müller, chefe de Polícia do Distrito Federal.
O plano trazia “instruções da Internacional Comunista soviética aos seus agentes no Brasil”. Tratava-se de uma conspiração judaico-comunista que previa a mobilização de operários e estudantes, a realização de uma greve geral, o incêndio de prédios públicos, a libertação de presos políticos, manifestações populares com saques e depredações, violação das mulheres “burguesas”, invasões de propriedades privadas e fuzilamento de autoridades civis, militares e religiosas que se opusessem à insurreição.
A autenticidade do documento não foi questionada por nenhum dos presentes.
Dias depois, em 30 de setembro, a descobertas do Plano Cohen foi divulgada pelo ministro da Guerra Eurico Gaspar Dutra e pelo presidente Getúlio Vargas no programa radiofônico oficial “Hora do Brasil (atualmente Voz do Brasil).
***
***
A divulgação do “tenebroso” Plano Cohen pela imprensa causou comoção nacional. Jornal Correio da Manhã, 1 de outubro de 1937.
Como era de se esperar, a repercussão na imprensa e na sociedade foi enorme causando pânico e desencadeando uma forte campanha anticomunista. O governo solicitou ao Congresso autorização para decretar o estado de guerra por 90 dias, o que incluía a suspensão dos direitos constitucionais. A proposta foi aprovada, no dia 02 de outubro, por 138 votos contra 58.
Na noite do dia 10 de novembro de 1937, Getúlio Vargas e as Forças Armadas deram o golpe final: o Congresso Nacional foi cercado por tropas da Polícia Militar e fechado. No mesmo dia, Vargas anunciou pelo rádio à nação o início de uma nova era, “instaurando-se um regime forte”. Começava o Estado Novo. As eleições presidenciais de 1938 foram canceladas e entrou em vigor a Constituição de 1937, que havia sido redigida um ano antes por Francisco Campos.
***
***
O Estado Novo era implantado já com nova Constituição. Jornal Folha da Manhã, 11 de novembro de 1937.
***
***
Trecho do diário de Getúlio Vargas no qual ele escreveu no dia 7 de novembro de 1937: “Não é mais possível recuar. Estamos em franca articulação para um golpe de Estado, outorgando uma nova constituição e dissolvendo o Legislativo. Recebi o deputado João Neves, os ministros do Trabalho, Fazenda, Exterior e Guerra, o senador Macedo [ilegível] e por fim o sr. Francisco Campos que trouxe já o projeto da nova Consti-“
***
***
“tuição e a proclamação a ser lida, redigida por ele de acordo com o esboço que fiz e as notas que lhe forneci. Provavelmente será na próxima quinta-feira.” Continuação do diário de Getúlio Vargas, 7 de novembro de 1937.
***
A revelação da farsa
Em março de 1945, oito anos mais tarde, a falsificação do Plano Cohen foi revelada por denúncia pública feita pelo general Góes Monteiro isentando-se de qualquer culpa no caso. Dez anos depois, em 1955, o mesmo militar apontou o então coronel Olímpio Mourão Filho como o autor do documento.
Para garantir mais veracidade ao plano, a cúpula militar responsável pela “descoberta” do documento deu-lhe o nome de Cohen, numa referência ao líder judeu comunista Béla Kuhn, que governara a Hungria entre março e julho de 1919.
Levado a Conselho de Justificação do Exército, a pedido, o coronel Mourão Filho esclareceu toda a trama, reconhecendo a autoria do documento. Acrescentou que o plano foi elaborado a pedido do líder integralista Plínio Salgado, apenas para uso exclusivamente interno da AIB e exercícios contra uma insurreição comunista. No entanto, uma cópia do documento chegou ao conhecimento da cúpula das Forças Armadas, que, através do general Góes Monteiro, anunciou o Plano Cohen como uma ameaça iminente. Daí prosseguiu na sua caminhada política até ser encarado como uma conspiração comunista para a tomada do poder.
O coronel Mourão Filho justificou seu silêncio diante da fraude em virtude da disciplina militar a que estava obrigado. Já o líder integralista Plínio Salgado, que participara ativamente dos preparativos do golpe de 1937 e que, inclusive, retirara sua candidatura presidencial para apoiar a decretação do Estado Novo, afirmaria mais tarde que não denunciou a fraude pelo receio de desmoralizar as Forças Armadas, única instituição, segundo ele, capaz de fazer frente à ameaça comunista.
A sindicância contra o coronel Mourão Filho acabou por considerá-lo justificado e o processo foi arquivado.
Fonte
FAUSTO, Boris. A vida política. In: GOMES, Angela de Castro (coord.) Olhando para dentro, 1930-1964. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013 (Coleção História do Brasil Nação, 1808-2010).
PANDOLFI, Dulce (org.). Repensando o Estado Novo. Rio de Janeiro: FGV, 1999.
SKIDMORE, Thomas. Brasil: de Getúlio a Castelo. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979.
DULLES, John W. F. Getúlio Vargas. Biografia política. Rio de Janeiro: Renes, 1980.
O Plano Cohen. CPDOC (Centro de Pesquisa e Documentação)/FGV.
Obrigado por compartilhar. Lembre-se de citar a fonte: https://ensinarhistoria.com.br/golpe-do-estado-novo-1937/ - Blog: Ensinar História - Joelza Ester Domingues
https://ensinarhistoria.com.br/golpe-do-estado-novo-1937/
***********************************************************
***
A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 é a lei fundamental e suprema do Brasil, servindo de parâmetro de validade a todas as demais espécies normativas, situando-se no topo do ordenamento jurídico. Wikipédia
O que é o Artigo nº 37 da CF/1988?
CAPÍTULO VII
Da Administração Pública
Seção I
Disposições Gerais
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (Redação da EC 19/1998)
Súmula Vinculante
A nomeação de cônjuge, companheiro, ou parente, em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica, investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança, ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta, em qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a CF.
[Súmula Vinculante 13.]
Súmulas
Não cabe recurso extraordinário por contrariedade ao princípio constitucional da legalidade, quando a sua verificação pressuponha rever a interpretação dada a normas infraconstitucionais pela decisão recorrida.
[Súmula 636.]
A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornem ilegais, porque deles não se originam direitos, ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.
[Súmula 473.]
A administração pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos.
[Súmula 346.]
https://www.stf.jus.br/portal/constituicao/constituicao.asp
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
A CONSTITUIÇÃO e o SUPREMO
************************************************
***
Nas entrelinhas: Centrão de olho no circuito Elizabeth Arden
Publicado em 08/07/2022 - 06:47 Luiz Carlos AzedoAlemanha, Arábia Saudita, Argentina, China, Congresso, Eleições, Ética, EUA, França, Governo, Inglaterra, Itália, Itamaraty, Memória, Partidos, Política, Política, Rússia, Venezuela
Por muito pouco, o ex-presidente do Senado Davi Alcolumbre não aprovou uma emenda constitucional para que senadores e deputados pudessem ocupar o posto de embaixador sem abrir mão do mandato
Florence Nightingale Graham nasceu no último dia de 1881, em Woodbridge, no Canadá, sendo criada pelo pai e pelos irmãos após a morte da mãe, quando tinha 6 anos. Enfermeira de formação, começou a produzir cremes para tratamento de queimaduras e logo transformou sua cozinha num laboratório, onde passou a criar hidratantes e cremes nutritivos, em busca da pele perfeita. Mudou-se aos 30 anos para Nova York, casou-se com um químico e, em 1910, abriu sua primeira loja na Quinta Avenida. Dez anos depois, produzia uma linha de mais de 100 produtos, mudou seu nome para Elizabeth Arden, inspirada num poema de Alfred Tennyson, e se tornou a maior produtora de cosméticos do mundo.
No Rio de Janeiro, o Palácio do Itamaraty, sede do Ministério das Relações Exteriores de 1899 a 1970, graças ao Barão do Rio Branco, mais ou menos nesse período, já abrigava um corpo diplomático respeitado internacionalmente, cuja formação começou no Império e que fora educado para defender os interesses do Estado brasileiro. Após a Segunda Guerra Mundial, com a criação da Organização das Nações Unidas, as embaixadas de Nova York, Londres e Paris passaram a ser os postos diplomáticos mais cobiçados.
Nas rodas de conversa do velho Itamaraty da Rua Larga, essas embaixadas ganharam o apelido de Circuito Elizabeth Arden, porque as sacolas e embalagens dos produtos da marca famosa vinham sempre com os nomes dessas três cidades. A propósito, Florence também foi hábil diplomata, tendo recebido a Legião de Honra do Governo da França. Na Segunda Guerra Mundial, criou o batom vermelho Montezuma Red, para dar mais feminilidade aos uniformes das mulheres que haviam se incorporado às forças armadas dos Aliados.
A turma do Centrão sempre gostou de comprar produtos de grife, durante as missões parlamentares no exterior, mas agora está de olho mesmo não é nos produtos de beleza, lenços e gravatas, mas no Circuito Elizabeth Arden, que não se restringe mais às três cidades famosas. Washington, Buenos Aires, Roma, Lisboa, Berlim, Genebra, Moscou, Tóquio e Pequim, entre outras embaixadas, são os postos mais importantes para a política externa brasileira.
Nesta semana, por muito pouco, o ex-presidente do Senado Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) não aprovou uma emenda constitucional para que senadores e deputados pudessem ocupar o posto de embaixador sem ter de abrir mão do mandato. A Constituição permite que o presidente da República nomeie para o cargo de embaixador qualquer cidadão de reputação ilibada, não precisa ser um diplomata, mas impede que os políticos se licenciem do cargo para ocupar esses postos sem perder o mandato.
Alcolumbre não conseguiu seu objetivo porque houve forte reação dos senadores mais experientes da Casa e do corpo diplomático, principalmente dos embaixadores. O chanceler Carlos França, porém, reagiu de forma tímida. Depois de muita pressão, emitiu uma nota na qual o Ministério das Relações Exteriores afirma que a emenda viola cláusula pétrea da separação de Poderes e a competência privativa do presidente da República: “Todo embaixador deve obediência ao presidente da República, por intermédio de seu principal assessor de política externa, o ministro das Relações Exteriores. Há exemplos de eminentes ex-parlamentares, indicados pelo presidente e aprovados pelo Senado, que desempenharam com brilho a responsabilidade de embaixador. Nesse caso, o ex-parlamentar é servidor do Poder Executivo Federal, subordinado ao Presidente da República”.
Fronteiras
Diante das pressões, o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP-PI), operou para adiar a votação e emitiu uma nota endossando a posição do Itamaraty. A Constituição já permite que parlamentares assumam cargos de ministro de Estado ou secretários estaduais sem perder o mandato, mas chefias de uma missão diplomática somente no caso das temporárias. Alcolumbre quer ampliar a regra para que parlamentares também assumam uma embaixada de forma permanente, sem perda do mandato.
A proposta abre uma porta giratória para o entra e sai de políticos nas embaixadas, além de criar um tremendo constrangimento para os diplomatas nas sabatinas do Senado. O que está por trás dessa ideia pode ser muito tenebroso. Primeiro, atrair mais interesse dos suplentes de senadores que são financiadores de campanha. Nesse caso, as embaixadas virariam moeda de troca para acordos fisiológicos.
Segundo a consultoria do Senado, em questionamento feito pelo senador Esperidião Amin (PP-SC), que se opôs à medida, aproximadamente 200 cargos do Itamaraty no exterior estariam disponíveis para tais acordos. O Brasil não vive seu melhor momento em termos de política externa, mas o profissionalismo dos nossos diplomatas é reconhecido. Um bom exemplo é a atuação do embaixador Ronaldo Costa Filho no Conselho de Segurança da ONU, cuja presidência rotativa ocupa neste momento.
Alcolumbre tem interesses específicos nas relações diplomáticas com Venezuela, Panamá e países árabes, principalmente a Arábia Saudita. A mudança na legislação, para permitir a ocupação desses cargos diplomáticos por políticos, abre uma porteira que vai muito além do circuito Elizabeth Arden. Por exemplo, os interesses das igrejas evangélicas nos países da África; e até mesmo coisa muito pior, nos estados que fazem fronteiras com os países vizinhos.
*********************************************************
***
Eclesiastes 11:3-6 NVT
Quando as nuvens estão carregadas, vêm as chuvas; quando a árvore cai, para o norte ou para o sul, ali permanece. O agricultor que espera condições de tempo perfeitas nunca semeia; se ele fica observando cada nuvem, não colhe. Assim como é impossível entender o caminho do vento ou o mistério do crescimento do bebê no ventre da mãe, também é impossível entender as obras de Deus, que faz todas as coisas. Semeie pela manhã e continue a trabalhar à tarde, pois você não sabe se o lucro virá de uma atividade ou de outra, ou talvez de ambas.
NVT: Bíblia Sagrada, Nova Versão Transformadora
Compartilhar
Ler o capítulo inteiro
Baixar o App da Bíblia agora
App da Bíblia
Baixe o App da Bíblia para Crianças
App da Bíblia para Crianças
Eclesiastes 11:3-6
Eclesiastes 11:3-6 NVT Bíblia Sagrada, Nova Versão TransformadoraEclesiastes 11:3-6 NVT Bíblia Sagrada, Nova Versão TransformadoraEclesiastes 11:3-6 NVT Bíblia Sagrada, Nova Versão Transformadora
Compartilhar
Ler o capítulo inteiro
Planos de Leitura e Devocionais Gratuitos relacionados com Eclesiastes 11:3-6
Firmes! - Mocidade Mooca Eclesiastes 11:3-6 Bíblia Sagrada, Nova Versão Transformadora
Firmes! - Mocidade Mooca
Pão Diário - É Só o Começo Eclesiastes 11:3-6 Bíblia Sagrada, Nova Versão Transformadora
Pão Diário - É Só o Começo
Através da Bíblia - ouça o livro de “Eclesiastes” Eclesiastes 11:3-6 Bíblia Sagrada, Nova Versão Transformadora
Através da Bíblia - ouça o livro de “Eclesiastes”
https://www.bible.com/pt/bible/1930/ECC.11.3-6.NVT
***********************************************************
***
Não entenderam o Paradoxo da Tolerância | Ponto de Partida
18.450 visualizações Estreou há 19 horas A gente realmente precisa ter uma conversa sobre o Paradoxo da Tolerância. A ideia de que às vezes, para defender a democracia, é preciso impedir que um grupo político fale está começando a ser usada com displicência demais. Tem limite, sim, mas você sabe qual é?
___
PONTO DE PARTIDA
Segundas e quintas-feiras, às 18h15, no YouTube
https://www.youtube.com/watch?v=kZWVivTyaEk
***********************************************
***
Ameaças e opressão já mancham as eleições
8.847 visualizações 8 de jul. de 2022 Bomba de fezes, ataque de drone, ameaças reiteradas de autoridades, Congresso comprado. E o Brasil agindo como se a pré-campanha estivesse normal.
Olá. Eu sou o cartunista Maurício Ricardo. Atuo como chargista e jornalista há mais de 30 anos. Estou usando esse canal pra postar meus vlogs e desabafos. As animações continuarão no canal oficial do Charges.com.br: https://www.youtube.com/user/ChargesU...
https://www.youtube.com/watch?v=KUmEiyg-Y1o
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário