Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
quarta-feira, 27 de julho de 2022
ELEGER CERTO
🌞Bom dia!!! Eleja paz pra semana!! Tenha eleição pacífica!
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Joan Manuel Serrat- Cantares (Caminante, no hay camino, se hace camino al andar).
3.969.882 visualizações 18 de abr. de 2013 "Cantares", es una canción de Joan Manuel Serrat incluida en su disco "Dedicado a Antonio Machado" del año 1969.
La letra está compuesta por estrofas de Antonio Machado, seguidas de estrofas escritas por el propio Serrat, en las que incorpora los versos "caminante no hay camino / se hace camino al andar" a manera de intertexto.
Las estrofas de Machado pertenecen a la sección Proverbios y cantares de su obra Campos de Castilla (1912).
Conocida fue también años más tarde la versión de Miguel Ríos.
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Caminho ao Amanhecer
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Celso de Mello pede 'insurgência' contra abusos de Bolsonaro ao cancelar fala em ato pela democracia
Mônica Bergamo / Folha de S. Paulo
Leia, abaixo, a íntegra da carta enviada pelo ex-ministro Celso de Mello a Luiz Antônio Marrey.
Caríssimo MARREY,
O convite feito pelos organizadores do importantíssimo evento que se realizará, na São Francisco, no próximo dia 11 de agosto — e que me foi gentilmente transmitido por você— constituiu, para mim, motivo de profunda e imensa honra e, também, de inexcedível distinção, seja como antigo Aluno da Faculdade de Direito da USP (Turma de 1969), seja como cidadão, seja como Ministro aposentado e ex-Presidente do Supremo Tribunal Federal!
Recentemente, escrevi que o presente momento histórico vivido pelo Brasil revela-nos, em tom de grave admonição, que as instituições democráticas de nosso País e as liberdades fundamentais dos cidadãos, porque expostas a ataques dos hunos que as assediam com o subalterno (e corrosivo) propósito de vulnerá-las, sofrem risco imenso em sua integridade!!!
Neste momento delicado, em que o Brasil se situa entre o seu passado e o seu futuro, avizinha-se, perigosamente, a aproximação de tempos procelosos e nublados, impregnados, por seu efeito desestabilizador, de extrema gravidade e de sérias consequências para o regime democrático!
Torna-se importante, por tal razão, que aqueles que respeitam a institucionalidade e que prestam fiel reverência à nossa Constituição reajam —e reajam sempre com apoio e sob o amparo da Lei Fundamental do Brasil— às sórdidas manobras golpistas, às sombrias conspirações autocráticas e às inaceitáveis tentações pretorianas de submeter o nosso País a um novo e ominoso período de supressão das liberdades constitucionais e de degradação e conspurcação do regime democrático!!!
Necessário, pois, reagir aos pronunciamentos de um político menor (e medíocre) que busca permanecer na regência do Estado, mesmo que esse propósito individual, para concretizar-se, seja transgressor do postulado da separação de poderes e revelador de uma irresponsável desconsideração das instituições democráticas de nosso País!
A resposta do povo brasileiro às graves (e ameaçadoras) manifestações do atual Presidente da República, indignas da majestosa importância da Lei Fundamental de nosso País, além de necessária e imprescindível, só poderá ser uma: insurgir-se contra as tentações autoritárias e as práticas governamentais abusivas que degradam, deformam e deslegitimam o sentido democrático das instituições e a sacralidade da própria Constituição!
Tal objetivo traduz justa razão para que a sociedade civil —valendo-se dos meios legítimos proporcionados pela Constituição da República e atuando por intermédio dos Poderes Legislativo e Judiciário e do Ministério Público— insurja-se contra os excessos governamentais, contra as conspiratas urdidas por setores retrógrados infensos à necessidade de respeito pela ordem constitucional, contra os comportamentos políticos desviantes e contra o arbítrio dos governantes indignos e desprezíveis!
A Faculdade de Direito do Largo São Francisco é a minha "alma mater"!
A escolha do solo sagrado das Arcadas reveste-se de altíssimo significado simbólico, pois nelas, historicamente, sempre floresceram e têm sido permanentemente cultuados e preservados o espírito da liberdade e o respeito pela democracia!
O "espírito das Arcadas" não sofre solução de continuidade! Envolve as gerações de ontem, de hoje e de sempre!!! Elas exprimem o indelével sentimento de perenidade... Esse "espírito das Arcadas" —de que você também se acha impregnado— traduz o signo luminoso de nossa identidade comum, o vínculo poderoso que nos transforma, historicamente, em uma comunidade concreta sob a égide dos valores comuns da liberdade, da democracia e do respeito ao Direito e que conferem identidade e homogeneidade ao nosso sentimento de "pertencimento", à nossa percepção de que integramos, orgulhosamente, um ente místico destituído de temporalidade, que reflete, aqui e agora, todos os momentos que compõem o itinerário histórico de nossa "alma mater"...
São os vultos do passado (e também do presente) que nos inspiram nessa jornada mágica pelos caminhos da vida pessoal, acadêmica e profissional, inclusive aqueles que, mesmo havendo ingressado e cursado as Arcadas, nelas não se graduaram: Castro Alves, Fagundes Varela, Álvares de Azevedo, José Antonio Pimenta Bueno (Marquês de São Vicente), Lafayette Rodrigues Pereira (Conselheiro Lafayette ), Joaquim Manuel de Macedo, José de Alencar, Ruy Barbosa, José Bonifácio, o Moço, Barão do Rio Branco, Joaquim Nabuco, Affonso Penna, Campos Salles, Rodrigues Alves, Prudente de Morais, Washington Luis, Arthur Bernardes, Wenceslau Braz, Bernardo Guimarães, Oswald de Andrade, Guilherme de Almeida, Menotti Del Picchia, Monteiro Lobato, Miguel Reale, Goffredo da Silva Telles Junior (meu Professor e vulto inspirador e inesquecível dos tempos acadêmicos) e os 13 (treze) Presidentes da República (entre eleitos ou empossados) que passaram pelias Arcadas do Largo de São Francisco, entre outros vultos notáveis! Os pronunciamentos do atual Presidente da República, que muitas vezes se vale do sentimento do medo e da utilização da ameaça como instrumentos inidôneos e ilegítimos de ação política, parecem resvalar, perigosamente, para o terreno pantanoso das palavras sediciosas!!!
Vejam-se, entre outras, por expressivas, suas manifestações em Sete de setembro do ano passado e o recentíssimo discurso de aceitação, neste domingo de julho, de sua candidatura presidencial!!!
Bolsonaro, além de sua distorcida visão de mundo ("Weltanschauung") , sustentada e exposta por quem ele realmente é, desnuda-se ante a Nação como um político medíocre e que, além de possuir desprezível espírito autocrático, também expôs-se, em plenitude, em sua conduta governamental, como a triste figura de um Presidente menor, sem noção dos limites éticos e constitucionais que devem pautar a conduta de um verdadeiro Chefe de Estado, capaz de respeitar a autoridade suprema da Constituição da República!!!
Falece-lhe o valor fundamental da "gravitas", que era uma nobre qualidade exigida pelos Romanos em relação aos que exerciam funções abrangidas pelo "cursus honorum"!
Na realidade, Bolsonaro —que constantemente insinua a possibilidade de um "coup d’État", tal a sua profunda aversão à ideia eticamente superior de democracia constitucional— traduz, em sua trajetória política, a imagem de um governante que não está, como jamais esteve, à altura do cargo que exerce, pois lhe faltam estatura presidencial e senso de estadista, de "statesmanship"!!!
Todas essas razōes levar-me-iam a aceitar o honrosíssimo convite que me foi dirigido, pois se torna imprescindível que a cidadania se pronuncie, de forma vigorosa e inequívoca, pela defesa intransigente da intangibilidade do regime democrático e de todos os consectários que lhe são inerentes!!!
Ocorre, no entanto, que, infelizmente para mim, ainda subsistem as graves razões que lhe expus há poucos dias, impossibilitando-me a altíssima honra e o enorme privilégio que eu teria de proceder à leitura, no próximo dia 11 de agosto, da "Carta aos Brasileiros em defesa do Estado Democrático de Direito"!
Peço-lhe, no entanto, que me conceda a honrosa possibilidade de registrar o meu nome como signatário de tão relevante e essencial documento na defesa institucional da democracia em nosso País! Se necessários outros dados identificadores (CPF e RG), basta avisar-me que eu lhos enviarei!
Uma última observação: retardei, até agora, a aceitação de tão honroso convite, na justa expectativa de que pudesse superar os problemas que me afligem há algum tempo!
Tal, porém, não se fez possível, a despeito de todo o esforço e tentativa que fiz!
Rogando a sua compreensão, despeço-me, cordial e afetuosamente, com as nossas tradicionais Saudaçōes acadêmicas!
CELSO
https://gilvanmelo.blogspot.com/2022/07/celso-de-mello-pede-insurgencia-contra.html
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Bolsonaro já avisou o que pretende fazer. Nogueira, Lira e Aras dobraram a aposta e ficaram no barco. Os democratas estão em terra, dizendo que resistirão aos corsários. O papel de cada um no registro do nosso tempo também já está consignado.
Vera Magalhães - Sobre democratas e anões morais
O Globo
Bolsonaro já avisou o que pretende fazer; Nogueira, Lira e Aras dobraram a aposta e ficaram no barco
Os grandes momentos históricos se prestam, entre outras coisas, a separar os grandes homens e mulheres dos anões morais. Não seria diferente quando Jair Bolsonaro leva o país à revoltante situação de todo dia ter de afirmar sua democracia, algo que julgávamos página infeliz virada da nossa História, com a licença do poeta.
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A doutora Lindôra acha que decifrou o capitão
A vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo, informou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que Jair Bolsonaro “acreditava sinceramente” que a cloroquina era um remédio eficaz contra a Covid-19. A esta altura, a pandemia já matou mais de 677 mil pessoas no Brasil. A doutora disse isso para respaldar o pedido de arquivamento das conclusões da CPI da Covid. É direito da Procuradoria-Geral da República acreditar sinceramente no seu pedido de arquivamento. Caberá ao STF decidir o que fazer com as denúncias.
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Lauro Jardim
Informações exclusivas sobre política, economia, negócios, esporte, cultura.
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O duro recado de Fachin a Bolsonaro
Por Naira Trindade — Brasília
26/07/2022 20h50 Atualizado há 19 horas
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O duro recado de Fachin a Bolsonaro Edson Fachin com advogados do Prerrogativas Antonio Augusto/Secom/TSE
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Na reunião com o grupo de advogados aliados a Lula, o Prerrogativas, Edson Fachin deu um duro recado, claro, sem mencionar nenhum nome, a Jair Bolsonaro. Além de dizer que o TSE não vai aceitar intimidações e que a sociedade demonstrou não “tolerar o negacionismo eleitoral", o presidente da corte disse para os “tiranetes abrirem o caminho à democracia. Disse Fachin:
— Os tiranetes podem tirar sua tirania do caminho que a democracia vai passar.
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Eleito ou elegido
As duas palavras estão corretas, contudo há regras diferentes para o uso de cada uma.
Tanto eleito quanto elegido existem no português e são palavras corretas. Essas palavras são formas diferentes do particípio passado do verbo eleger, possuem o mesmo significado, contudo as regras de uso são distintas.
Verbo eleger
O verbo eleger refere-se ao ato de preferir entre dois ou mais, escolher. Significa escolher ou ser escolhido por votação. O verbo eleger faz parte dos verbos abundantes da língua portuguesa. Estes verbos são aqueles que possuem mais de uma forma para o particípio passado: uma forma regular e outra forma irregular.
Infinitivo: eleger, imprimir, entregar,…
Particípio regular: elegido, imprimido, entregado,…
Particípio irregular: eleito, impresso, entregue,…
Existem regras que estabelecem o uso de cada um dos particípios dos verbos abundantes.
Elegido: particípio regular
O particípio regular do verbo eleger, isto é, a palavra elegido, deve ser utilizado em locuções verbais com os verbos ter e haver e preferencialmente na voz ativa.
Exemplos com elegido
Achei que ele tinha elegido a irmã como capitã do time.
Ele havia elegido a filosofia como sua disciplina preferida.
Eleito: particípio irregular
O particípio irregular do verbo eleger, a palavra eleito, deve ser utilizado na voz passiva com os verbos auxiliares ser ou estar.
Exemplos com eleito
Ele foi eleito democraticamente.
O vencedor da eleição está eleito por quatro anos.
Veja também: impresso e imprimido, entregado e entregue.
https://www.escrevercerto.com/eleito-ou-elegido/
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Saiba como consultar as pesquisas eleitorais já registradas em 2022
Dados estão disponíveis na página do TSE
14/01/2022 10:10 - Atualizado em 19/06/2022 00:13
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Pesquisas eleitorais em anos não eleitorais.
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As pesquisas de opinião sobre as Eleições 2022 e eventuais candidaturas ao pleito podem ser consultadas por qualquer cidadão na página do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), por meio do Sistema de Registro de Pesquisas Eleitorais (PesqEle).
Ao acessar, o interessado pode obter informações como: número de registro; período em que foi realizado o estudo; margem de erro; nível de confiança; quantidade de entrevistas; nome da entidade que fez o levantamento; e, se for o caso, de quem a contratou.
Além de contribuir para tornar o processo eleitoral mais transparente, a medida torna-se especialmente útil para que os eleitores não sejam vítimas de fake news, uma vez que poderão conferir a veracidade do que é divulgado nas redes sociais, por exemplo.
Passo a passo
1º Acesse PesqEle. Na primeira tela, preencha o campo “Eleições”, selecionando “Eleições Gerais 2022”; em UF, indique o estado ou se prefere a opção “Brasil”. Caso prefira, é possível refinar a busca adicionando mais elementos. Em seguida, clique em “Pesquisar”.
2º Na segunda tela, serão exibidos os resultados. Clique em cada um para ter acesso ao conteúdo.
3º Para uma análise mais específica, clique no ícone de lupa à direita de cada registro. Na página, poderão ser encontrados detalhes sobre a pesquisa, como a empresa que a realizou, estatísticas sobre o público entrevistado e a metodologia utilizada. Ao final da página, a pessoa pode baixar o questionário completo em PDF e dados relativos aos municípios e bairros abrangidos.
Divulgação
A divulgação do resultado, bem como a metodologia utilizada e outras informações sobre pesquisa são de total responsabilidade da empresa que a realiza. De acordo com a Resolução TSE nº 23.676/2021, “a Justiça Eleitoral não realiza qualquer controle prévio sobre o resultado das pesquisas, tampouco gerencia ou cuida de sua divulgação”.
A norma esclarece, ainda, que o registro de pesquisas eleitorais não implica obrigatoriedade da divulgação dos resultados.
Leia mais:
04.01.2022 - Pesquisas já podem ter registro na Justiça Eleitoral para divulgação
31.12.2021 - A partir deste sábado (1º), pesquisa sobre eleições precisa ter registro na Justiça Eleitoral
16.12.2021 - Aprovada resolução sobre pesquisas eleitorais para as Eleições 2022
AC/CM, DM
https://www.tse.jus.br/comunicacao/noticias/2022/Janeiro/saiba-como-consultar-as-pesquisas-eleitorais-ja-registradas-em-2022
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Shortest Path Problem
HomeDiscoverShortest Path Problem
The shortest path problem involves finding the shortest path between two vertices (or nodes) in a graph. Algorithms such as the Floyd-Warshall algorithm and different variations of Dijkstra's algorithm are used to find solutions to the shortest path problem. Applications of the shortest path problem include those in road networks, logistics, communications, electronic design, power grid contingency analysis, and community detection.
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Shortest Path Problem
Variations of the Shortest Path Problem
Single-source shortest path (or SSSP) problem requires finding the shortest path from a source node to all other nodes in a weighted graph i.e. the sum of the weights of the edges in the paths is minimized.
Breadth-first search (or BFS) is finding the shortest path from a source node to all other nodes in an unweighted graph i.e. the number of edges in the paths is minimized. Breadth-first search is a core primitive for graph traversal and a basis for many higher-level graph analysis algorithms. Algorithms for analyzing sparse relationships represented as graphs provide crucial tools in many computational fields ranging from genomics to electronic design automation to social network analysis.
All-pairs shortest path (or APSP) problem requires finding the shortest path between all pairs of nodes in a graph.
Single-source widest path (or SSWP) problem requires finding the path from a source node to all other nodes in a weighted graph such that the weight of the minimum-weight edge of the path is maximized.
Betweenness Centrality
Betweenness Centrality (BC) is an important, closely related concept to shortest path algorithms. It determines the importance of vertices in a network by measuring the ratio of shortest paths passing through a particular vertex to the total number of shortest paths between all pairs of vertices. BC is a popular analytic that determines vertex influence in a graph. It has many practical use cases, including finding the best locations for stores within cities, power grid contingency analysis, and community detection. For a detailed description of how CUDA and NVIDIA GPUs can be used to accelerate the BC computation, please refer to "Accelerating Graph Betweenness Centrality" technical blog post.
Accelerating shortest path algorithms with GPUs
The NVIDIA Graph Analytics library (nvGRAPH) comprises of parallel algorithms for high performance analytics on graphs with up to 2 billion edges. It supports both single source shortest path and single source widest path algorithms. The nvGRAPH library is freely available as part of the CUDA Toolkit. For more information about graphs, please refer to the Graph Analytics page.
Additional Resources:
"Scalable GPU Graph Traversal" Duane Merrill. Published in: 17th ACM SIGPLAN Symposium on Principles and Practice of Parallel Programming, 1 Feb 2012.
"Fast Spectral Graph Partitioning on GPUs" Naumov, Maxim. Parallel For All. NVIDIA, 12 May 2016.
"Gunrock", a GPU accelerated library for BFS.
https://developer.nvidia.com/discover/shortest-path-problem
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Departamento de Engenharia de Produção – UFPR 66
Professor Volmir Eugênio Wilhelm
Problema do Caminho Mínimo
Shortest Path Problem
O problema do caminho mínimo ou caminho mais curto, consiste em encontrar o
melhor caminho entre dois nós. Assim, resolver este problema pode significar
determinar o caminho entre dois nós com o custo mínimo, ou com o menor tempo de
viagem.
Numa rede qualquer, dependendo das suas características, pode existir vários
caminhos entre um par de nós, definidos como origem e destino. Entre os vários
caminhos aquele que possui o menor “peso” é chamado de caminho mínimo. Este
peso representa a soma total dos valores dos arcos que compõem o caminho e estes
valores podem ser: o tempo de viagem, a distância percorrida ou um custo qualquer
do arco.
Applications of the shortest path problem include those in road networks, logistics,
communications, electronic design, power grid contingency analysis, and community
detection. (https://developer.nvidia.com/discover/shortest-path-problem)
1) Modelagem matemática
O modelo matemático para o problema de caminho mais curto do nó 1 ao nó n de um
grafo G=(N,E), N = {1, 2, ..., n}.
Variáveis:
xij {0,1} ativação, ou não do arco (i, j)
Parâmetros:
cij custo unitário do fluxo em (i, j)
S(j) é o conjunto dos nós sucessores de j
P(j) é o conjunto dos nós predecessores de j
Função objetivo:
min c
Departamento de Engenharia de Produção – UFPR 67
Professor Volmir Eugênio Wilhelm
Restrições:
n
Para resolução do problema de caminho mínimo, existem algoritmos alternativos
mais simples e mais eficientes do que o método simplex.
2) Algoritmo de Dijkstra
O algoritmo de Dijkstra é uma solução para o problema do caminho mínimo de
origem única. Funciona em grafos orientados e não orientados, no entanto, todas as
arestas devem ter custos não negativos. Se houver custos negativos, usa-se o
algoritmo de Bellman-Ford.
Entrada: Grafo ponderado G=(N,E) e nó origem O N, de modo que todos os custos
das arestas sejam não negativos.
Saída: Comprimentos de caminhos mais curtos (ou os caminhos mais curtos em si)
de um determinado nó origem O N para todos os outros nós.
Como funciona?
O algoritmo de Dijkstra identifica, a partir do nó O, qual é o custo mínimo entre esse
nó e todos os outros do grafo. No início, o conjunto S contém somente esse nó,
chamado origem. A cada passo, selecionamos no conjunto de nós sobrando, o que
está mais perto da origem. Depois atualizamos, para cada nó que está sobrando, a sua
distância em relação à origem. Se passando pelo novo nó acrescentado, a distância
ficar menor, é essa nova distância que será memorizada.
Escolhido um nó como origem da busca, este algoritmo calcula, então, o custo mínimo
deste nó para todos os demais nós do grafo. O procedimento é iterativo,
determinando, na iteração 1, o nó mais próximo do nó O, na segunda iteração, o
segundo nó mais próximo do nó O, e assim sucessivamente, até que em alguma
iteração todos os n sós sejam atingidos.
Seja G=(N,E) um grafo orientado e s um nó de G:
Atribua valor zero à estimativa do custo mínimo do nó O (a origem da
busca) e infinito às demais estimativas;
Departamento de Engenharia de Produção – UFPR 68
Professor Volmir Eugênio Wilhelm
Atribua um valor qualquer aos precedentes (o precedente de um nó t é o nó
que precede t no caminho de custo mínimo de s para t);
Enquanto houver nó aberto:
- seja k um nó ainda aberto cuja estimativa seja a menor dentre todos os
nós abertos;
- feche o nó k;
- Para todo nó j ainda aberto que seja sucessor de k faça:
some a estimativa do nó k com o custo do arco que une k a j;
caso esta soma seja melhor que a estimativa anterior para o nó j,
substitua-a e anote k como precedente de j.
Exemplo 1
Departamento de Engenharia de Produção – UFPR 69
Professor Volmir Eugênio Wilhelm
Exemplo 2
Departamento de Engenharia de Produção – UFPR 70
Professor Volmir Eugênio Wilhelm
Exemplo 3
Exemplo 4
3) Algoritmo de Floyd-Warshall (https://www.quora.com/Why-is-the-order-of-the-loopsin-Floyd-Warshall-algorithm-important-to-its-correctness)
O algoritmo de Floyd é um algoritmo que resolve o problema de determinar o
caminho mais curto entre todos os pares de nós em um grafo orientado e ponderado.
Trata-se de um algoritmo que utiliza matrizes para determinar os caminhos mínimos
entre todos os pares de nós da rede. No algoritmo de Floyd são feitas n iterações que
corresponde ao número de nós da rede. A cada iteração corresponde uma matriz
cujos valores são modificados utilizando uma fórmula de recorrência:
Departamento de Engenharia de Produção – UFPR 71
Professor Volmir Eugênio Wilhelm
d
min d
d
d
.
Determina-se inicialmente a matriz D0 cujos valores correspondem aos
comprimentos dos arcos se estes existem senão os valores são ∞. Depois se calcula
D1 de D0 e D2 de D1 até se obter Dn de Dn-1. A matriz Dn é a matriz final que apresenta
as distâncias mínimas entre todos os nós da rede. A ideia básica deste algoritmo é
verificar a cada iteração se a inclusão de um nó k intermediário no caminho de i para
j pode reduzir o tamanho de um caminho já determinado.
Numere os nós do grafo de n. Defina a matriz D0 cujos valores d
correspondem ao tamanho/comprimento dos arcos (i, j) se existir o arco no
grafo; caso contrário considere d
∞, e faça os elementos da diagonal da
matriz, d
para todo i.
Para cada k = 1,...,n determine sucessivamente os elementos da matriz Dk a
partir dos elementos da matriz Dk-1 utilizando a expressão acima.
Este processo é repetido até k = n, e neste caso o valor do caminho mínimo de todos
os pares (i, j) do grafo estão definidos na matriz Dn.
Entrada: Grafo ponderado G=(N,E). As arestas do grafo podem ter valores negativos,
mas o grafo não pode conter nenhum ciclo de valor negativo.
Saída: Matriz n n com os custos dos menores caminhos entre todos os nós de N.
Um ciclo negativo é
aquele em que a soma
total do ciclo é
negativa.
Simultaneamente a construção da matriz de distâncias mínimas Dk entre todos os
nós, pode-se construir a matriz dos predecessores Pk. A matriz Pk pode ser lida da
seguinte forma: se queremos reconstruir o caminho (mais curto) entre os nós i e j,
então observamos o elemento nas coordenadas correspondentes. Se seu valor for 0,
não haverá caminho entre esses nós; caso contrário, o valor do elemento denota o
predecessor de j no caminho de i a j. Repetimos esse procedimento enquanto o nó
anterior não é igual a i.
A matriz Pk é assim construída
Departamento de Engenharia de Produção – UFPR 72
Professor Volmir Eugênio Wilhelm
i ou ∞
i caso contr rio
Exemplo 1
D3 A B C D P3 A B C D
A - 4 1 2 A - C A A
B 4 - 3 6 B C - B A
C 1 3 - 3 C C C - A
D 2 6 3 - D D C A -
Exemplo 2 http://faculty.ycp.edu/~dbabcock/PastCourses/cs360/lectures/lecture23.html
Origem Destino Distancia
A B 4
A C 1
A D 2
B C 3
B D 6
C D 3 C->A->D
Menor Caminho
A->C->B
A->C
A->D
B->C
B->C->A->D
Departamento de Engenharia de Produção – UFPR 73
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Departamento de Engenharia de Produção – UFPR 74
Professor Volmir Eugênio Wilhelm
Algoritmo de Bellman-Ford: O algoritmo de Bellman-Ford resolve o problema do
caminho mais curto de única origem para o caso mais geral, no qual os custos das
arestas podem ser negativos.
Algoritmo de Johnson: Enquanto o algoritmo de Floyd-Warshall é eficiente para
grafos densos, se o grafo é esparso uma alternativa para todos os pares de estratégia
de caminho mais curto conhecida como algoritmo de Johnson pode ser usada. Esse
algoritmo basicamente usa o Bellman-Ford para detectar qualquer ciclo de custo
negativo e, em seguida, emprega a técnica de reponderação das arestas para permitir
que o algoritmo de Dijkstra encontre os caminhos mais curtos.
Algoritmo A* (http://theory.stanford.edu/~amitp/GameProgramming/AStarComparison.html)
Derivado do algoritmo de Dijkstra, A* é a opção mais popular para a busca de
caminhos, porque é bastante flexível e pode ser usada em uma ampla variedade de
contextos.
Problema de Fluxo Máximo
Dado um grafo que representa uma rede de fluxo onde cada aresta tem uma
capacidade. Também são dados dois vértices: fonte 's' e sumidouro 't' no grafo
G=(N,E). O problema consiste em encontrar o fluxo máximo possível de s para t com
as seguintes restrições:
Departamento de Engenharia de Produção – UFPR 75
Professor Volmir Eugênio Wilhelm
i. Cada aresta u E tem uma capacidade não negativa c u
ii. O fluxo de entrada é igual ao fluxo de saída para todos os nós, exceto s e t.
Se u E, então c u . A fonte produz o material a uma taxa constante e o
sumidouro consome o material a uma taxa constante.
Por exemplo
https://www.geeksforgeeks.org/dinics-algorithm-maximum-flow/
Algoritmo
Os passos de cada iteração do algoritmo podem ser resumidos do seguinte modo:
Passo 1: Escolhe-se um caminho qualquer desde a origem até ao sumidouro via
arestas cuja capacidade é positiva (>0).
Passo 2: Procurar nesse caminho o arco orientado com menor capacidade c.
Passo 3: Subtrair de c a capacidade de fluxo em cada aresta do caminho no sentido
direto e aumentar de c a capacidade das arestas no sentido inverso.
Passo 4: Regressar ao Passo 1. Se já não existir nenhum caminho em que todas as
arestas tenham capacidade positiva, então o fluxo máximo já está
determinado.
E se ocorrerem limitações nos arcos e nos nós?
Em alguns problemas de otimização em redes nos deparamos com limitações de
fluxo nos nós juntamente com as limitações nos arcos. Neste caso, podemos
reescrever o problema em outro equivalente, no qual as limitações de fluxo estão
somente nos arcos. Para isso, pegue cada nó i com limitações de fluxo no grafo
original e substitua-o por dois nós i1 e i2. No novo grafo, o arco (k,i) do grafo original
é substituído por um arco (k,i1), exatamente com os mesmos parâmetros de custos,
limitações de capacidade etc., o arco (i,f) do grafo original é substituído por um arco
(i2,f), exatamente com os mesmos parâmetros de custo, limitações de capacidade etc.,
e adicionamos um arco (i1,i2) com custo 0 e com as limitações de capacidade do nó i
Departamento de Engenharia de Produção – UFPR 76
Professor Volmir Eugênio Wilhelm
(figura abaixo). Neste novo grafo o arco (i1,i2) restringe o fluxo do nó i conforme se
deseja. (ARENALES)
Algoritmo Ford-Fulkerson + Algoritmo BFS Algoritmo de Edmonds-Karp
Curiosidade: algoritmo guloso
São tipicamente usados para resolver problemas de otimização. Por exemplo, o
algoritmo para encontrar o caminho mais curto entre duas cidades.
Um algoritmo guloso escolhe a estrada que parece mais promissora no instante atual
e nunca muda essa decisão, independentemente do que possa acontecer depois.
A cada iteração:
a) seleciona um elemento conforme uma função gulosa;
b) marca-o para não considerá-lo novamente nos próximos estágios;
c) atualiza a entrada;
d) examina o elemento selecionado quanto sua viabilidade;
e) decide a sua participação ou não na solução.
Funcionamento: Constrói uma solução, elemento a elemento
a) A cada passo é adicionado um único elemento.
b) O elemento escolhido é o “melhor” segundo a função ob etivo.
c) O método termina quando todos os elementos foram analisados e inseridos
na solução.
Departamento de Engenharia de Produção – UFPR 77
Professor Volmir Eugênio Wilhelm
https://docs.ufpr.br/~volmir/PO_II_10_caminho_minimo.pdf
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segunda-feira, 25 de julho de 2022
Ana Cristina Rosa - Seu voto tem poder
Folha de S. Paulo
Por que mulheres negras são as principais vítimas da violência política no país?
No ritmo atual, o Brasil poderá demorar 20 anos para alcançar a paridade racial e 144 anos (quase um século e meio!) para atingir a paridade de gênero na política. Uma vergonha que sintetiza as bases estruturantes racistas e machistas de um país de maioria autodeclarada negra e feminina, segundo o IBGE.
É o que mostra o estudo "Desigualdade de gênero e Raça na Política Brasileira", da Oxfam Brasil e do Instituto Alziras, a partir de dados do TSE sobre o perfil dos candidatos e dos eleitos em 2016 e 2020.
Pela primeira vez, a maioria das candidaturas a vereador foi de pessoas negras (51,5%), sendo eleitos 45,1%. Desses, só 6,3% são mulheres. Graças a "distorções no processo de recrutamento e seleção de candidaturas pelos partidos", 88% das prefeituras são comandadas por homens, 57% dos municípios não contam com vereadoras negras e 18% não têm sequer uma mulher na Câmara.
Neste 25 de julho, Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra – data instituída (lei 12.987) para homenagear "a liderança feminina mais conhecida dos quilombos coloniais do Brasil" segundo a Enciclopédia Negra (de Flávio dos Santos Gomes, Jaime Lauriano e Lilia Moritz Schwarcz) e as brasileiras oprimidas pelo simples fato de ser quem são – pergunto: por que mulheres negras são as principais vítimas da violência política no país?
Uma das respostas possíveis está ligada à adoção de um projeto de nação distante de ter sido pensado para todos. Outra, ainda mais abrangente, traz em seu âmago a convicção equivocada de que política não é lugar de mulher, muito menos daquelas que mais se distinguem de quem está no poder.
Como disse à Folha a cientista política Mona Lena Krook, "é uma mensagem para todas: ‘Você não pertence a esse espaço, isso vai acontecer se você tentar participar da política...a solução é o aumento da conscientização… não é aceitável." Lembre-se, seu voto tem poder.
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segunda-feira, 25 de julho de 2022
Carlos Pereira - Entre o sol e a sombra
O Estado de S. Paulo
MDB fica entre o protagonismo de lançar Simone Tebet à Presidência e o retorno à ‘zona de conforto’
Empreender é sinônimo de desafiar... de inovar... de criar valor. Mas empreender também envolve assumir riscos. Pode-se ganhar muito, mas também perder muito. É preciso estar preparado e, acima de tudo, ter coragem.
O MDB tem apresentado uma trajetória bastante inusitada. Foi criado em 1965 como consequência do Ato Institucional número 2 que extinguiu o multipartidarismo e instituiu o bipartidarismo. Funcionou durante a ditadura como uma espécie de “guarda-chuva” das forças que lutaram contra o regime autoritário e pela redemocratização.
Exerceu um papel de protagonista na transição para a democracia ao construir uma aliança com o PFL em torno da candidatura de Tancredo e Sarney, que veio a ser vitoriosa nas eleições indiretas no colégio eleitoral em 1985. Como consequência, obteve os maiores retornos gerados pelo mercado político.
Após ter disputado a presidência em 1989 (Ulysses Guimarães) e 1994 (Orestes Quércia) com desempenhos melancólicos, o MDB enfrentou perdas consideráveis de poder e de recursos.
Como resultado, nas cinco eleições subsequentes o MDB ajustou as suas ambições e priorizou a trajetória legislativa se transformando em um partido coadjuvante pivô das coalizões dos governos FHC, Lula e Dilma, o que proporcionou retornos intermediários.
Mas, com o impeachment da ex-presidente Dilma em 2016, Michel Temer assumiu a presidência e o MDB foi mais uma vez alçado à condição de partido protagonista, fazendo com que seus retornos mudassem de patamar.
Nas eleições de 2018, o MDB se manteve nessa trajetória majoritária com a candidatura de Henrique Meirelles, mas novamente teve um desempenho eleitoral pífio, reduzindo drasticamente seus retornos. E, o que é pior, viu o Centrão ocupar a posição de pivô legislativo do governo Bolsonaro, papel que costumava exercer no passado.
Nesta quarta-feira, dia 27 de julho, o MDB vai mais uma vez se defrontar com a sua história, quando terá a chance de definir se a senadora Simone Tebet será sua candidata a presidente. E mais que isso, se ela terá apoio efetivo do partido ou será apenas “cristianizada”.
A hesitação de parcela do MDB em apoiar a candidatura de Simone à Presidência é reflexo direto da história do partido que viveu altos e baixos ao longo desses anos.
Será que o MDB terá coragem para buscar seu lugar ao sol e perseverar no caminho do empreendedorismo político ou a tibieza o fará sucumbir à tentação de retornar à sombra de uma “zona de conforto” de uma trajetória legislativa?
*Cientista político e professor titular da Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas (FGV EBAPE)
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segunda-feira, 25 de julho de 2022
Bruno Carazza* - Receita nº 4 para ser eleito: ter contatos com a elite
Valor Econômico
Empresários e banqueiros continuam escolhendo seus eleitos
“Eu procurava atender aos pedidos de partidos e políticos, em período eleitoral ou não, porque esperava criar um reservatório de boa vontade para obter contrapartidas para as minhas empresas”. A frase é de Joesley Batista, da JBS, que injetou mais de R$ 750 milhões (valores atualizados pelo IPCA) no financiamento oficial de campanhas eleitorais entre 2002 e 2014.
À parte o mérito empresarial, não há dúvidas que o pesado investimento da família Batista na política gerou dividendos em termos de benefícios tributários, volumosos empréstimos subsidiados de bancos oficiais e flexibilização da regulação fitossanitária que ajudaram o pequeno frigorífico a se tornar a maior empresa produtora de proteína animal do mundo.
Ao proibir as contribuições empresariais em 2015, o Supremo Tribunal Federal imaginou que estaria eliminando a influência do dinheiro na política brasileira. Seu trabalho, porém, ficou incompleto. Ao manter a possibilidade de pessoas físicas doarem até 10% de seus rendimentos para campanhas, o STF deixou a porta aberta para que a elite econômica continue elegendo seus candidatos preferidos a cada ciclo eleitoral.
Seja por interesse em influenciar a política em favor de seus negócios ou por preferência ideológica, muitos milionários brasileiros continuam investindo quantias consideráveis nas eleições. A diferença é que, impossibilitados de utilizar o CNPJ de suas empresas, agora eles participam do jogo do poder com seus próprios CPFs.
Nas eleições passadas, Rubens Ometto (Cosan) foi o maior doador individual, despejando R$ 7,3 milhões em campanhas de dezenas de candidatos, sendo seguido por Fernando de Castro Marques, da União Química, com R$ 5,6 milhões. A família Rocha, do grupo Riachuelo, tem três integrantes no topo dos dez maiores (Lisiane, Nevaldo e Élvio), que juntos doaram mais de R$ 11,2 milhões.
É verdade que o volume total de dinheiro privado caiu bastante com a proibição de participação das empresas, mas ele continua a fazer muita diferença individualmente. Boa parte dessas doações milionárias continua fluindo para a conta de políticos tradicionais, no mesmo modelo de negócios já implementado por Joesley, Marcelo Odebrecht, Eike Batista e tantos outros figurões do capitalismo de compadrio brasileiro.
A novidade dos últimos tempos é que as doações vindas do CPF dos multimilionários têm servido para contornar a barreira à entrada erigida na política brasileira com a criação do fundão eleitoral. Graças ao apoio de grandes empresários e banqueiros, muitos candidatos novatos conseguiram amealhar um volume total de recursos suficiente para bancar uma campanha cara, principalmente com a produção e o impulsionamento de conteúdo nas redes sociais.
A Faria Lima mergulhou de cabeça na onda da renovação da política em 2018. Formados por entidades como RenovaBR, Acredito e Raps, jovens como Vinicius Poit, Tabata Amaral, Marcelo Calero e Felipe Rigoni se elegeram graças ao patrocínio de gestores de recursos e investidores como José Carlos Reis Magalhães Neto (Tarpon), Patrice Etlin (Advent), Daniel Goldberg (Farallon), Cláudio Amadeo (Jus Capital) e Roberto Lombardi, entre outros (ver tabela).
Nomes tradicionais do empresariado brasileiro, como Carlos Jereissati (R$ 3,3 milhões), Abilio Diniz (R$ 1,5 milhão) e os mineiros Salim Mattar (R$ 3,7 milhões) e Rubens Menin (R$ 2,5 milhões) também exerceram um protagonismo importante - os dois últimos, inclusive, foram fundamentais no financiamento de candidatos do partido Novo, do governador Romeu Zema aos deputados federais Tiago Mitraud e Lucas Gonzalez.
Mesmo entre os bolsonaristas esse processo de ter grandes empresários apadrinhando novatos também se verificou. Carla Zambelli, por exemplo, elegeu-se contando com polpudas contribuições do construtor Tomé Abduch (também presidente do movimento “Nas Ruas”), do dono da Smart Fit, Edgard Corona, e do fazendeiro Eduardo de Paula Machado.
Na onda da pseudo-renovação da política brasileira de 2018, ter bons contatos com a elite econômica brasileira foi a receita de sucesso seguida por muitos que não tinham acesso aos milhões do fundo eleitoral, não eram parentes de político tradicional e não possuíam capital suficiente para bancar a campanha com recursos do próprio bolso.
*Bruno Carazza é mestre em economia e doutor em direito, é autor de “Dinheiro, Eleições e Poder: as engrenagens do sistema político brasileiro” (Companhia das Letras)”.
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Velha Infância
Marisa Monte
Ouça Velha Infância
Você é assim
Um sonho pra mim
E quando eu não te vejo
Eu penso em você
Desde o amanhecer
Até quando eu me deito
Eu gosto de você
E gosto de ficar com você
Meu riso é tão feliz contigo
O meu melhor amigo
É o meu amor
E a gente canta
E a gente dança
E a gente não se cansa
De ser criança
A gente brinca
Na nossa velha infância
Seus olhos, meu clarão
Me guiam dentro da escuridão
Seus pés me abrem o caminho
Eu sigo e nunca me sinto só
Você é assim
Um sonho pra mim
Quero te encher de beijos
Eu penso em você
Desde o amanhecer
Até quando eu me deito
Eu gosto de você
E gosto de ficar com você
Meu riso é tão feliz contigo
O meu melhor amigo
É o meu amor
E a gente canta
E a gente dança
E a gente não se cansa
De ser criança
A gente brinca
Na nossa velha infância
Seus olhos, meu clarão
Me guiam dentro da escuridão
Seus pés me abrem o caminho
Eu sigo e nunca me sinto só
Você é assim
Um sonho pra mim
Você é assim
Você é assim
Um sonho pra mim
Você é assim
Você é assim
Um sonho pra mim
Você é assim
Você é assim
Um sonho pra mim
E quando eu não te vejo
Penso em você
Desde o amanhecer
Até quando me deito
Eu gosto de você
Eu gosto de ficar com você
Meu riso é tão feliz contigo
O meu melhor amigo
É o meu amor
Ouça Velha Infância
Composição: Davi Moraes / Marisa Monte / Carlinhos Brown / Arnaldo Antunes. Essa informação está errada? Nos avise.
Enviada por Caroline. Legendado por Bruna e mais 4 pessoas. Revisões por 6 pessoas . Viu algum erro? Envie uma revisão.
https://www.letras.mus.br/marisa-monte/286733/
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