Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
quinta-feira, 28 de julho de 2022
"E com essa que eu vou !"
MA
LAN
DRO
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Se no teu distrito
Tem farta sessão
De afogamento, chicote,
garrote e punção
A lei tem caprichos
O que hoje é banal
Um dia vai dar no jornal.
Chico Buarque, em “Hino da repressão”
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#SimonePresidente
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DORA KRAMER (POLÍTICA)
https://www.band.uol.com.br/bandnews-fm/colunistas/politica-com-dora-kramer
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Nas entrelinhas: Simone Tebet completa a fila de largada da campanha
Publicado em 28/07/2022 - 06:42 Luiz Carlos AzedoComunicação, Eleições, Ética, EUA, Governo, Justiça, Militares, Partidos, Política, Política, São Paulo
Nenhuma grande alteração na polarização Lula versus Bolsonaro deve ocorrer até o horário eleitoral; até lá, a prioridade dos candidatos é a consolidação dos seus palanques regionais
A confirmação da candidatura de Simone Tebet, ontem, pela convenção nacional do MDB e da coligação que a apoia, integrada pela federação PSDB-Cidadania, completou a fila de largada das eleições deste ano. O cenário mantém como tendência principal a polarização entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com 44% das intenções de voto, e o presidente Jair Bolsonaro (PL), com 35%, segundo a pesquisa XP/Ipespe divulgada na segunda-feira. O que pode alterar esse quadro, ou consolidá-lo, será a propaganda eleitoral de rádio e tevê, que começa em 16 de agosto.
O ex-ministro Ciro Gomes (PDT), com 9%, a senadora Simone Tebet (MDB), com 4%, e André Janones (Avante), com 2%, são os candidatos mais bem posicionados para construir uma terceira via, alternativa muito difícil. Nenhum dos três, até agora, definiu o vice. Simone contava com o apoio do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), mas o tucano histórico, mais uma vez, movimenta-se em função da política do Ceará. A senadora Eliziane Gama (Cidadania-AM) pleiteia a vaga. Pablo Marçal (Pros) e Luiz Felipe d’Avila (Novo) têm 1%. Vera Lúcia (PSTU), Sofia Manzano (PCB), Luciano Bivar (União Brasil), Eymael (DC) e Leonardo Péricles (UP) completam a fila de largada, com menos de 1% cada.
Votos nulos ou que não votariam em nenhum dos candidatos somam 4%. Não sabem/não responderam representam apenas 2% dos entrevistados, o que indica um cenário de grande participação eleitoral. Ontem, o Datafolha divulgou uma pesquisa entre jovens eleitores, que confirmou o que já se previa: o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem a preferência no eleitorado adolescente e jovem nas 12 maiores capitais do país, com 51%. Jair Bolsonaro (PL) tem 20%. Depois, vem Ciro, com 12%. São jovens de São Paulo, Rio, Belo Horizonte, Salvador, Fortaleza, Recife, Porto Alegre, Curitiba, Goiânia, Brasília, Manaus e Belém. A margem de erro é de três pontos para mais ou para menos. A pesquisa eleitoral completa do DataFolha sobre as eleições presidenciais deve ser divulgada hoje.
Nenhuma grande alteração no quadro deve ocorrer até o horário eleitoral, pois a prioridade dos candidatos agora é a articulação dos palanques regionais, resolvendo conflitos e recolhendo náufragos das alianças. Como o registro das candidaturas deve ocorrer até 5 de agosto, muita água vai rolar ainda nos estados, e os candidatos terão de conciliar as articulações de campanha com a própria movimentação eleitoral. Lula passa a ter a segurança sob responsabilidade da Polícia Federal. Como ex-presidente, já tinha esse direito, mas, agora, o esquema será reforçado em razão dos riscos de atentado.
Regras do jogo
Bolsonaro passa à desvantagem de ter que se comportar de acordo com as regras eleitorais, ou seja, será tratado como os demais candidatos, estando sujeito a punições toda vez que sair das regras do jogo. Como está em guerra com o Supremo Tribunal Federal (STF), pode ser que queira esticar a corda, para passar por vítima e ilustrar a narrativa de que não existe imparcialidade da Corte. Entretanto, essa postura aumenta seu risco eleitoral, porque a opinião pública confia na Justiça Eleitoral, e isso gera grandes desgastes políticos.
Por exemplo, o manifesto em defesa do Estado de direito organizado por juristas e estudantes da tradicional Faculdade de Direito do Largo do São Francisco (USP), berço da elite política e jurídica paulista, com apoio de empresários, intelectuais e artistas, subscrito por três mil personalidades, em 24 horas obteve a adesão de mais de 100 mil representantes da sociedade civil. Entre os signatários estão os ex-ministros do STF Carlos Ayres Britto, Carlos Velloso, Celso de Mello, Cezar Peluso, Ellen Gracie, Eros Grau, Marco Aurélio Mello, Sepúlveda Pertence, Sydney Sanches, além de artistas, intelectuais, executivos, empresários e até banqueiros. É o tipo de fato político que pode impactar negativamente a candidatura de Bolsonaro em que ela é mais forte: os eleitores com renda acima de 10 salários mínimos.
No rastro do encontro com diplomatas no qual levantou suspeitas sobre a urna eletrônica e atacou a Justiça Eleitoral, Bolsonaro vive, também, a rebordosa da reação negativa da comunidade internacional. A mais importante foi o pronunciamento do secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, na terça-feira, durante a 15ª Conferência de Ministros da Defesa das Américas, em Brasília: “Os nossos países não estão ligados apenas pela geografia. Também somos atraídos pelos interesses e valores em comum, pelo nosso profundo respeito pelos direitos humanos e pela dignidade humana, pelo nosso compromisso com o Estado de direito e por nossa devoção à democracia”, disse.
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Em convenção virtual, MDB lança Simone Tebet para disputa presidencial
Senadora criticou polarização entre Bolsonaro e Lula e defendeu união de partidos da chamada 'terceira via'
Por Marcelo da Fonseca
27/07/2022 às 10:58
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Em convenção virtual, MDB lança Simone Tebet para disputa presidencial
Senadora Simone Tebet será candidata do MDB ao Planalto
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O MDB oficializou nesta quarta-feira (27) a candidatura da senadora Simone Tebet à presidência da República. Em sessão virtual, após semanas de muita turbulência interna e disputas judiciais, os emedebistas referendaram o nome de Tebet na corrida ao Planalto.
https://www.itatiaia.com.br/editorias/politica/2022/07/27/em-convencao-virtual-mdb-lanca-simone-tebet-para-disputa-presidencial
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Elis Regina - É com esse que eu vou (TV Cultura)
297.196 visualizações 30 de jun. de 2006 Elis Regina singing with Cesar Camargo Mariano on piano and band - TV Cultura(Brazil) - (Interview about Carnaval + É com esse que eu vou)
She was the best singer in Brazil e and will be always!
God bless you, Elis!
Sugerido por Fundação Padre Anchieta (TV Cultura)
''É com esse que eu vou'', por Elis Regina
https://www.youtube.com/watch?v=vl5v0NRjR3M
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Conversa
Roberto Freire
@freire_roberto
E com essa que eu vou ! #SimonePresidente
3.703 visualizações
0:15 / 1:07
9:34 PM · 27 de jul de 2022·Twitter for iPhone
https://twitter.com/freire_roberto/status/1552452294402351104?s=24&t=RkIZqT0-DUMUE0ThWPlZ_w
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“…Em política, os adversários de ontem são os aliados de amanhã…”Coluna da Denise
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Aliados de Lula não vão desistir de sabotar a candidatura de Simone Tebet
Publicado em 27/07/2022 - 07:12 Denise Rothenburgcoluna Brasília-DF
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A decisão do ministro Edson Fachin de manter a convenção do MDB garantirá a candidatura de Simone Tebet, mas não significa que os aliados de Lula desistiram de sufocar as perspectivas de apoio à senadora, não só no MDB como também entre os aliados de Tebet. O telefonema de Lula ao senador Tasso Jeiressati, por exemplo, faz parte desse pacote. Mas, a abordagem foi suave, no sentido de montar um palanque entre PT e PSDB no Ceará, depois do rompimento entre o PDT de Ciro Gomes e os petistas. Lá, o MDB já apoia Lula e, agora, a ideia é atrair os tucanos, tirando Tasso da chapa de Tebet.
Em outros estados, o PT fará o mesmo. A ideia é, onde não for possível fisgar o MDB, buscar o PSDB. No caso do Ceará, esta eleição comprova as voltas que o mundo dá. Em 2010, PDT e PT se juntaram para derrotar Tasso Jereissati no Senado. Um dos objetivos de Lula era derrotar o senador. Agora, PT e PDT, separados, buscam o senador para fortalecer suas bases no estado. Em política, o adversário de ontem é o aliado de amanhã. Por isso, muitos deles sempre deixam uma pontezinha para o futuro.
https://blogs.correiobraziliense.com.br/denise/aliados-de-lula-nao-vao-desistir-de-sabotar-a-candidatura-de-simone-tebet/
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quinta-feira, 28 de julho de 2022
Maria Cristina Fernandes - A turma do acordão entra em campo
Valor Econômico
Com chances reduzidas de reeleição e blefe escancarado pela falta de respaldo militar, Bolsonaro fica sem poder de barganha para salvo-conduto
“Ouvi ontem que o pessoal dele está discutindo uma PEC para que ex-presidente não possa ser preso, vire senador vitalício. Eu sou contra. Do que esse cidadão tem medo?” O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva trouxe à tona, ao UOL, a constatação que domina Brasília: ficou mais difícil, para Jair Bolsonaro, conseguir um salvo-conduto, tenha este o nome de mandato vitalício, indulto ou anistia.
Este é um tema que acompanha seu mandato, visto que, desde a posse, deixou claro que não se elegera para governar. Ainda faltam 65 dias para o veredito de sua excelência, o eleitor, mas o que aconteceu nesta semana tornou improvável para Bolsonaro uma aposentadoria na Barra da Tijuca tomando cerveja com contrabandistas de fuzis.
As primeiras pesquisas pós-benesses e a deflagração de dois compromissos democráticos, dos ministros de defesa do continente e do PIB nacional, puseram fim às ilusões. Tanto o caminho para a reeleição se estreitou quanto o presidente perdeu poder de barganha para negociar uma saída. Sem as Forças Armadas, o que lhe restaria? Os policiais militares, que já demonstraram obediência aos seus comandantes no ano passado, terão redobrados incentivos para reprisá-la. A aposta em clones de Jorge Guaranho em nada mudaria uma eventual derrota nas urnas e só complicaria a situação jurídica de seu patrocinador.
O problema é que não é só Bolsonaro que se encaminha para um beco sem saída, são seus sócios. A sanha da PF sobre o caso Codevasf é só um aperitivo de um futuro grávido de surpresas para os donos do Orçamento no Congresso. Basta ver a inconformada reação de um deles, o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, à ampliação do manifesto democrático para os maiores banqueiros e empresários do país. Se o ministro, fonte costumeira da “insatisfação dos aliados com o radicalismo do presidente”, passou recibo é porque o ar em Brasília, na definição de um participante das negociações, ficou mesmo irrespirável.
É depois do 1º turno que esses sócios vão contar os exércitos para saber a força que dispõem para redobrar a aposta. Esperam contar com patrocinadores para arrebanhar a consciência de parlamentares derrotados. Num feirão pós-1ºturno cabe tudo, de negociatas a salvo-condutos. Muito dependerá do combinado com o eleitor. Quanto maior o vento da mudança, menor a chance de acordão.
A Procuradoria-Geral da República bem que tenta ajudar essa turma. A vice-PGR, Lindôra Araújo, não apenas arquivou as investigações resultantes da CPI da Covid como fechou as portas para procuradores da República da primeira instância. Aprendeu com o chefe, Augusto Aras, que teve um primeiro pedido de arquivamento de investigação de corrupção na compra das vacinas Covaxin porque alegou que Bolsonaro, como presidente, não tinha o dever de reportá-la.
Aras reformulou o pedido de arquivamento alegando que o presidente não tinha como saber das tramoias em curso. A ministra aquiesceu. Lindôra atalhou. Alegou, por exemplo, a inexistência de provas de que Bolsonaro sabia da ineficácia da cloroquina, argumento reforçado pelas declarações do presidente ao insistir na medicação em palestra ontem ao Conselho Federal de Medicina. Com isso, Lindôra e Aras não apenas evitam que a denúncia seja reapresentada na primeira instância como tentam fugir da acusação de prevaricação.
Será o primeiro termo de ajustamento de conduta envolvendo genocídio, diz um procurador da República. Pessimista sobre as perspectivas de Bolsonaro vir a ser preso, pelas manobras recursais de um judiciário em quatro instâncias, teme uma punição nas calendas da história, à la Paulo Maluf.
O inquérito da CPI da Covid era o caminho mais parecido com aquele que hoje está em curso nos EUA. Lá foi a acusação de incitação à invasão do Capitólio que levou o Congresso a investigar Donald Trump. Por isso, foi posterior à sua saída do cargo. Aqui a investigação transcorreu durante o mandato de Bolsonaro, porque focada na pandemia contra a qual o presidente brasileiro manteve um comportamento muito mais transgressor do que Trump. Como o presidente da Câmara, Arthur Lira, fechou os caminhos de uma persecução parlamentar, restou ao PGR se delongar no mesmo engavetamento.
A outra saída à mão é o inquérito das “fake news”, hoje relatado pelo ministro Alexandre de Moraes. A matéria virou de ponta cabeça a jurisprudência sobre a imunidade presidencial, como já mostrou Diego Arguelhes. O direito brasileiro protege os parlamentares e não o presidente pelo que dizem no exercício do mandato. Na era Bolsonaro aconteceu o inverso, diz o professor. O deputado estadual paranaense Fernando Francischini foi cassado por propagar, sobre as urnas eletrônicas, as mesmas informações falsas que o presidente fornece - ao parlamentar e a milhões de brasileiros - todos os dias e impunemente.
Ainda que o presidente perca a imunidade que Aras e Lira lhe garantem quando deixar o poder, há investigados que a manterão, e puxarão seu foro, como aconteceu no mensalão. A princípio, trata-se de uma acusação menos danosa para a persecução de Bolsonaro do que aquelas da CPI da Covid. Não há um crime tipificado que permita, por exemplo, uma prisão preventiva, mas nunca se sabe o que pode sair de um inquérito conduzido por Alexandre de Moraes. Há expectativas de que este inquérito, nas mãos de um outro ministro, pudesse ser relatado de maneira mais negociada, mas nada sugere que Moraes dele venha a abrir mão.
O destino de Bolsonaro, porém, não depende apenas destas duas saídas mais facilmente operadas pelas cúpulas das instituições. Na deixa de Lula para o UOL (“Bolsonaro tem responsabilidade pela morte de Marcelo Arruda”) está embutida a janela de crime de ódio. Das muitas pontas soltas que aí estão, há outra que irmanaria não apenas uma boa parte dos empresários reunidos no manifesto de 11 de agosto, como permitiria a um sucessor de oposição mostrar ao mundo que o Brasil - na política e nos seus negócios - virou a página: a sucessão de atos e omissões que favoreceram o desmatamento recorde na Amazônia. Não por acaso, é um articulador da adesão empresarial ao manifesto democrático, o professor Carlos Ari Sundfeld, quem dela lança mão.
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Ministro Celso de Mello: “Bolsonaro é um presidente menor e medíocre “.
76.199 visualizações Transmitido ao vivo em 26 de jul. de 2022 Seja membro deste canal e ganhe benefícios:
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Sociedade reage às tentativas golpistas de Bolsonaro. Isolado, deve partir para o golpe.
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