Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
sábado, 9 de julho de 2022
Tempo de águas turvas
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As revoluções de 1924 e 1932 em São Paulo
1.125 visualizações 5 de jul. de 2018 Dois momentos históricos da cidade de São Paulo são resgatados pelo escritor e sociólogo José de Souza Martins. A revolta paulista de 1924 ocorrida há 94 anos e a Revolução Constitucionalista de 1932 são abordadas no livro o "Coração da Pauliceia ainda bate", que está sendo lançado na capital paulista. A obra reúne crônicas históricas e imagens de época.
Jornal da Gazeta
https://www.youtube.com/watch?v=RoMlT3CRYgU
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Sinopse: Neste livro, José de Souza Martins reúne crônicas inéditas e crônicas baseadas em artigos sobre a cidade de São Paulo e a região metropolitana publicados no caderno "Metrópole" do jornal O Estado de S. Paulo, durante nove anos, de 2004 a 2013. O autor volta um olhar terno, por vezes bem-humorado, outras vezes nostálgico, sobre cantos e recantos paulistanos. Mesclam-se nos saborosos textos o olhar historiográfico, o olhar do sociólogo, mas sobretudo o olhar literário do cronista. Trata-se de um passeio agradabilíssimo pela cidade, que descortina ao leitor insuspeitadas histórias que se escondem nas ruas, nos casarões, nos monumentos de São Paulo.
Informações técnicas: Editora: Editora Unesp, Título: O coração da Pauliceia ainda bate
Autor: Martins, José de Souza
https://www.esfera.com.vc/p/o-coracao-da-pauliceia-ainda-bate/e100007592
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Diário do Nordeste resenha 'O coração da Pauliceia ainda bate'
Imprensa
Imprensa
terça-feira, 26 de setembro de 2017
O jornal Diário do Nordeste, em sua edição de 23 de setembro, resenhou o livro O coração da Pauliceia ainda bate, de José de Souza Martins. Neste livro, o autor reúne crônicas inéditas e crônicas baseadas em artigos sobre a cidade de São Paulo e a região metropolitana publicados no caderno "Metrópole" do jornal O Estado de S. Paulo, durante nove anos, de 2004 a 2013. O autor volta um olhar terno, por vezes bem-humorado, outras vezes nostálgico, sobre cantos e recantos paulistanos. Mesclam-se nos saborosos textos o olhar historiográfico, o olhar do sociólogo, mas sobretudo o olhar literário do cronista.
Leia aqui a versão digitar e confira abaixo a publicação:
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Assessoria de Imprensa da Fundação Editora da Unesp
http://editoraunesp.com.br/blog/diario-do-nordeste-resenha-o-coracao-da-pauliceia-ainda-bate
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JC Debate sobre a Revolução de 1932 - 09/07/2014
37.494 visualizações Transmitido ao vivo em 9 de jul. de 2014 Há 82 anos, os paulistas se revoltaram contra Getúlio Vargas, iniciando uma guerra civil. São Paulo pegou em armas na tentativa de derrubar a ditadura, escrever uma nova constituição e libertar a cidade, que vivia sob intervenção Federal.
https://www.youtube.com/watch?v=rdHdIYBM2xM
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HÁ 90 ANOS
Dia 9 de julho é feriado em São Paulo: confira a história da data
Feriado lembra a Revolução Constitucionalista de 1932, quando as elites do estado se levantaram contra o governo Vargas
Redação
Brasil de Fato | São Paulo (SP) | 06 de Julho de 2022 às 15:19
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Paulistas pegaram em armas na tentativa de derrubar o governo provisório do presidente Getulio Vargas - Reprodução
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Desde 1997, o dia 9 de julho é feriado no estado de São Paulo. A Lei Federal nº 9.093, de 12 de setembro de 1995, sancionada pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso, determina que as datas fixadas em lei estadual se tornam feriados civis. Com base nisso, o então deputado estadual Guilherme Gianetti apresentou o Projeto de Lei nº 710/1995, que deu origem à Lei Estadual nº 9.497, de 5 de março de 1997, que instituiu o dia 9 de julho como feriado civil paulista.
A data celebra a deflagração da Revolução Constitucionalista, um movimento armado pelo qual o estado de São Paulo pretendia derrubar o governo provisório do presidente Getulio Vargas, em 9 de julho de 1932.
Na cidade de São Paulo, diversos feriados foram antecipados em 2021 por conta da pandemia de covid-19, mas o da Revolução Constitucionalista não foi um deles. Assim, quem trabalhar no estado pode ter direito a hora extra com adicional de 100%, conforme o acordo coletivo de sua categoria.
Importante ressaltar que a data que marca o início da Revolução Constitucionalista é um feriado e não um ponto facultativo. A diferença essencial é que, nos feriados, o setor privado e parte do público param as suas atividades. Já os pontos facultativos, estabelecidos em geral por decreto pelos governos, dispensam a obrigatoriedade do funcionamento de seus órgãos e também permitem às empresas optarem ou não pela dispensa do expediente.
O movimento de 9 de julho de 1932
A Revolução Constitucionalista de 1932 eclodiu no dia 9 de julho e aconteceu apenas no estado de São Paulo. "Por conta do café, São Paulo era um estado central economicamente para a União, dava divisas. Se o PRP, o Partido Republicano Paulista, participou do golpe da República, em 1989, no golpe de 1930 (veja como o Brasil é cheio de golpes), ele ficou de fora. Quem entrou foi o Partido Democrático de São Paulo e Getulio Vargas vai se aproveitar dessa divisão para criar um conflito interno no estado", explica a professora do Departamento de Antropologia da USP Lilia Moritz Schwarcz, neste vídeo.
Ela aponta que Vargas, depois de derrubar Washington Luís, "passou a governar de forma discricionária, indicando ele mesmo os intendentes, para assumirem os postos maiores de chefia nos estados". Em São Paulo, isso causou muita instabilidade, situação que se agravou em fevereiro de 1932, quando os dois partidos paulistas se uniram para se contrapor às nomeações de intendentes feitas pelo governo central. O clima contagiou a boa parte da população, resultando em uma revolta de fato nas ruas paulistas no dia 9 de julho.
Indústrias locais e parte da sociedade civil se uniram na luta, constituindo um verdadeiro esforço de guerra no estado. Contudo, os paulistas contavam com a adesão de estados-chave, como Minas Gerais e Rio Grande do Sul, que desistiram do movimento. Assim, os rebeldes foram rendidos em 1º de outubro de 1932.
Mesmo derrotados militarmente, a elite paulista conseguiu êxito política e economicamente. "Do ponto de vista econômico, após o término da Revolução constitucionalista, persistiam a crise no plano mundial e a queda dos preços do café no mercado internacional. Diante desse quadro, o Governo Provisório, ao mesmo tempo em que liquidou o Instituto do Café, tradicionalmente ligado à oligarquia cafeeira paulista, alegando a existência do Departamento Nacional do Café, manteve uma política de compra e retenção dos estoques. Além da compra e retenção do produto, o governo federal atendeu a oligarquia paulista em outros pontos: prorrogação por três meses (19 de julho a 19 de outubro) dos títulos e obrigações em moeda nacional, sustentação dos bônus de guerra como moeda de curso legal, prolongamento e cancelamento das dívidas dos cafeicultores etc.", aponta o CPDOC da Fundação Getulio Vargas.
"Do ponto de vista político, o que se descortinava após o término da revolução era um enorme fortalecimento do projeto político liberal constitucionalizante, que passava a empolgar praticamente todas as forças sociais em jogo na cena política. Aumentaram tremendamente as pressões em prol da constitucionalização, criaram-se novos partidos e, em 26 de outubro de 1932, o Governo Provisório reativou a comissão encarregada de elaborar o anteprojeto da Constituição, confirmando a data de 3 de maio de 1933 para a realização das eleições", diz ainda o texto da FGV.
Edição: Nicolau Soares
https://www.brasildefato.com.br/2022/07/06/dia-9-de-julho-e-feriado-em-sao-paulo-confira-a-historia-da-data
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Aula | A Revolução Constitucionalista de 1932
10.168 visualizações 9 de jul. de 2021 A Revolução Constitucionalista de 1932 eclodiu no dia 9 de julho e aconteceu apenas no estado de São Paulo, trazendo destruição, morte e uma resposta feroz aos mandos do então presidente Getúlio Vargas.
São Paulo tinha grande peso econômico, sendo o maior produtor do principal produto brasileiro na época, o café. A partir dessa posição, passou a reivindicar mais autonomia no plano político, visto que o intendente - cargo como o do governador hoje - era definido pelo presidente. Importante lembrar que as ideias getulistas envolviam poder total sobre o país com de ações de censura, repressão e tentativas de controle econômico sobre os estados.
Partidos rivais, como o da República Paulista e o Democrático, se uniram pela causa e o que se viu foi uma situação de guerra real, envolvendo ataques a bomba, tanques e centenas de mortes. Civis e indústrias locais se uniram na luta, mas em cima da hora estados-chave, como Minas Gerais e Rio Grande do Sul, desistiram da revolução. Paulistas foram rendidos em pouco mais de dois meses.
Apesar do resultado ruim no campo militar, as reivindicações dos revolucionários foram colocadas em prática anos depois, especialmente na luta por autonomias econômicas e políticas. De certa forma, uma derrota que virou vitória.
Site: http://www.liliaschwarcz.com.br
https://www.youtube.com/watch?v=p9NePjT_b9o
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Noel Rosa - Por Causa da Hora
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Demefo
há 4 anos
(Senhorita adiantou o seu relógio)
Meu bem
Veja quanto sou sincero
No poste sempre eu espero
Procuro bonde por bonde
E você nunca que vem
Olho, ninguém me responde
Chamo, não vejo ninguém
Talvez seja por causa dos relógios
Que estão adiantados uma hora
Que eu, triste, vou-me embora
Sempre a pensar porque
Não encontro mais você?
Terei que dar um beijo adiantado
Com o adiantamento de uma hora
Como vou pagar agora
Tudo o que comprei a prazo
Se ando com um mês de atraso?
Eu que sempre dormi durante o dia
Ganhei mais uma hora pra descanso
Agradeço ao avanço
De uma hora no ponteiro:
"Viva o Dia Brasileiro!"
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Samuel Machado Filho
há 4 anos (editado)
Samba de Noel sem parceiro, fazendo referência ao horário de verão, então adotado pela primeira vez no Brasil, e decretado pelo governo visando a economia de energia elétrica (quer dizer, mais atual, impossível...). Gravação Victor do próprio Poeta da Vila, feita em 10 de outubro de 1931 (um sábado!) e lançada em novembro do mesmo ano, sob número de disco 33488-A, matriz 65252. ISRC: BRBMG-3100001.
https://www.youtube.com/watch?v=rX3eU2J1FIM
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José de Souza Martins*: Tempo de águas turvas
Valor Econômico / Eu & Fim de Semana
Já se difundiu na sociedade inteira a pergunta “haverá golpe?” ou, para os conformistas, “vai ter golpe”
Desde a posse do presidente da República, ele próprio e membros de seu governo, com alguma frequência, agitam as águas da política brasileira para turvá-las e nelas pescar de modo politicamente impróprio.
Por trás desses procedimentos está uma compreensão do processo político que não é deles, nem têm eles demonstrado ter o discernimento que lhes permita saber o que estão fazendo. Embora gostem do que fazem. Sabem de uma coisa: foram eficazes as manipulações extraeleitorais das eleições de 2018, a falsa defesa dos costumes, o falso fortalecimento da segurança. Candidatos evangélicos e candidatos fardados foram beneficiados por essas máscaras ideológicas.
Tudo foi e tem sido instrumento de uma cultura de suspeição que torna fácil, na campanha eleitoral, manipular consciências e colocar entre parênteses a consciência crítica e democrática do eleitor para induzi-lo a votar em quem normalmente não votaria. Desde a ruinzinha cinematografia americana da Guerra Fria, o mundo por ela influenciado tem sido induzido a temer fantasmas ideológicos para eleger quem supostamente os combate.
Em dias passados, a colunista Malu Gaspar divulgou no jornal “O Globo” que o general Braga Netto, candidato provável a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro, em encontro com empresários da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro, teria dito que não haverá eleição se não for feita a auditoria dos votos defendida pelo mandatário da República. Foi ouvido em silêncio. A assessoria de imprensa do general esclareceu que não houve ameaça e que a fala foi tirada de contexto.
No entanto, afirmações como essa, de ameaças às instituições e ao processo democrático, têm sido feitas, logo cercadas de interpretações e correções que desdizem o já dito. Desmentidos não têm o poder de desfazer os efeitos subjetivos da mensagem já enviada. Eles apenas criam incerteza quanto à afirmação original e primária do disseminador de uma afirmação perturbadora.
A fala de campanha do general não está isolada. Repete Bolsonaro de meses atrás. Portanto, a frágil incerteza do desmentido de agora alenta a desconfiança de que está em andamento um processo de gestação da dúvida quanto à eleição.
O que tem sido interpretado de que estamos em face de preparação de um golpe de Estado e que o golpe tem o aval das Forças Armadas. Sabemos que institucionalmente isso não pode ocorrer. E sabemos que autores de golpe são candidatos a processo e prisão.
Esse tipo de conduta destina-se a naturalizar a possibilidade do golpe. Já se difundiu na sociedade inteira a pergunta “haverá golpe?” ou, para os conformistas, “vai ter golpe”.
De certo modo, está se preparando um substrato de consciência política e eleitoral destinado a frustrar os eleitores se não houver golpe. Ou seja, trata-se de uma técnica de manipulação da opinião eleitoral de modo a envenenar a legitimidade do processo político no caso, nesta altura muito provável, de que um candidato de oposição vença a eleição.
Um filho do presidente, na esteira desse jogo, declarou que não sabe como os eleitores de Bolsonaro reagirão no caso dele não vencer as eleições. Nos países normais, as pessoas normais sabem o que acontece com os que perdem eleição: vão para casa ou, quem não está acostumado a trabalhar, vai procurar emprego.
Diferentemente do que ocorreu em todas as eleições anteriores à de 2018, o bolsonarismo empenha-se em criar a anomalia política de que aquela eleição não foi para confirmar a natureza democrática do processo eleitoral, com a alternação doutrinária e ideológica dos governantes, mas para pôr-lhe fim. O eleitorado teria votado no sentido de instituir uma ditadura. O que não é estranho.
A vocação totalitária de uma parte do eleitorado brasileiro é antiga. Foi difundida nas revoltas tenentistas. Num documento dos militares revoltosos de 1924, em São Paulo, há um programa de reproclamação da República após o governo de Floriano Peixoto, usurpada e aparelhada pelas oligarquias dos “coronéis” de roça. Basicamente uma ditadura para educar os brasileiros à conduta própria de um regime político antirrepublicano, nascido nos quartéis.
A realidade mostrou que isso era impossível. A ditadura de 1964 teve que conciliar com as oligarquias, especialmente suas facções de bajuladores, os que trocam favor por voto, por verbas de orçamento secreto, como se viu agora, o país reduzido a uma republiqueta na pressuposição de que democracia é a do bando de eleitores com mentalidade carneiril. Costa e Silva, ministro da Guerra do governo de Castelo Branco, chegou a dizer na TV que não conseguia entender os civis. No quartel, ele dava uma ordem, e a ordem era cumprida. No governo, não.
*José de Souza Martins foi professor titular de sociologia na Faculdade de Filosofia da USP. Professor da Cátedra Simón Bolivar, da Universidade de Cambridge, e fellow de Trinity Hall (1993-94). Pesquisador Emérito do CNPq. Membro da Academia Paulista de Letras. Entre outros livros, é autor de "Sociologia do desconhecimento Ensaios sobre a incerteza do instante" (Editora Unesp, 2021).
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A REVOLUÇÃO CONSTITUCIONALISTA | EDUARDO BUENO
740.676 visualizações 20 de jun. de 2018 À nossa direita (bem à direita), o governo provisório e inconstitucional de Getulio Vargas. À nossa (vá lá....) esquerda, um bando de paulistas, alguns bem decentes e outros mais ou menos. "Blin", soa o gongo. Quem vai vencer a guerra paulista? Acompanhe este combate que vai cair no ENEM, mas não do jeito como é contado aqui.
https://www.youtube.com/watch?v=JsrlSnJXY5I
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Casa Brasileira
Geraldo Azevedo
Ouça Casa Brasileira
A casa era uma casa brasileira, sim
Mangueiras no quintal e rosas no jardim
A sala com o cristo e a cristaleira
E sobre a geladeira da cozinha um pinguim
A casa era uma casa brasileira, sim
Um pouco portuguesa, um pouco pixaim
Toalhas lá da ilha da madeira
E atrás da porta arruda e uma figa de marfim
A casa era assim ou quase
A casa já não está mais lá
Está dentro de mim
Cantar me lembra o cheiro de jardim
A coisa é a coisa brasileira, sim
O jeito, a maneira, a identidade enfim
E a televisão, essa lareira
Queimando o dia inteiro a raiz que existe em mim
A casa era assim
Um pouco portuguesa e pixaim
Ouça Casa Brasileira
Composição: Geraldo Azevedo / Renato Rocha.
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