Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
sábado, 11 de junho de 2022
Vejamos isso
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#019 - Sete Minutos com Emmanuel - VEJAMOS ISSO
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“Porque o Cristo me enviou, não para batizar, mas para evangelizar; não em sabedoria de palavras, para que a cruz do
Cristo se não faça vã.”
Paulo (I Coríntios, 1:17)
Geralmente, quando encarnados, sentimos vaidoso prazer em atrair o maior
número de pessoas para o nosso modo de crer.
Somos invariavelmente bons pregadores e eminentemente sutis na criação
de raciocínios que esmaguem os pontos de vista de quantos nos não possam
compreender no imediatismo da luta. No primeiro pequeno triunfo obtido, tornamo-nos operosos na consulta aos
livros santos, não para adquirir mais vasta iluminação e, sim, com o objetivo de
pesquisar as letras humanas das divinas escrituras, buscando acentuar as afirmativas
vulneráveis de nossos opositores. Se católicos romanos, insistimos pela observância de nossos amigos à
freqüência da missa e dos sacramentos materializados; se adeptos das igrejas
reformadas, exigimos o comparecimento geral ao culto externo; e, se espiritistas, buscamos multiplicar as sessões de intercâmbio com o plano invisível. Semelhante esforço não deixa de ser louvável em algumas de suas
características, todavia, é imperioso recordar que o aprendiz do Evangelho, quando
procura sinceramente compreender o Cristo, sente-se visceralmente renovado na
conduta íntima. Quando Jesus penetra o coração de um homem, converte-o em testemunho
vivo do bem e manda-o a evangelizar os seus irmãos com a própria vida e, quando
um homem alcança Jesus, não se detém, pura e simplesmente, na estação das
palavras brilhantes, mas vive de acordo com o Mestre, exemplificando o trabalho e o
amor que iluminam a vida, a fim de que a glória da cruz se não faça vã.
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Vejamos isso
http://grupoama.org.br/books/Chico%20Xavier%20(Emmanuel)%20-%20Pao%20Nosso.pdf
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p.126, Eurípedes - O Homem e a Missão CORINA NOVELINO
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Ação da prece. Transmissão do pensamento
9. A prece é uma invocação, mediante a qual o homem entra, pelo
pensamento, em comunicação com o ser a quem se dirige. Pode ter por
objeto um pedido, um agradecimento, ou uma glorificação. Podemos orar
por nós mesmos ou por outrem, pelos vivos ou pelos mortos. As preces feitas a Deus escutam-nas os Espíritos incumbidos da execução de suas vontades; as que se dirigem aos bons Espíritos são reportadas a Deus. Quando
alguém ora a outros seres que não a Deus, fá-lo recorrendo a intermediários, a intercessores, porquanto nada sucede sem a vontade de Deus.
10. O Espiritismo torna compreensível a ação da prece, explicando o modo de transmissão do pensamento, quer no caso em que o ser a
quem oramos acuda ao nosso apelo, quer no em que apenas lhe chegue o
nosso pensamento. Para apreendermos o que ocorre em tal circunstância, precisamos conceber mergulhados no fluido universal, que ocupa o Espaço, todos os seres, encarnados e desencarnados, tal qual nos achamos,
neste mundo, dentro da atmosfera. Esse fluido recebe da vontade uma
impulsão; ele é o veículo do pensamento, como o ar o é do som, com a
diferença de que as vibrações do ar são circunscritas, ao passo que as do
fluido universal se estendem ao infinito. Dirigido, pois, o pensamento para
um ser qualquer, na Terra ou no Espaço, de encarnado para desencarnado,
ou vice-versa, uma corrente fluídica se estabelece entre um e outro, transmitindo de um ao outro o pensamento, como o ar transmite o som.
A energia da corrente guarda proporção com a do pensamento e
da vontade. É assim que os Espíritos ouvem a prece que lhes é dirigida,
qualquer que seja o lugar onde se encontrem; é assim que os Espíritos se
comunicam entre si, que nos transmitem suas inspirações, que relações
se estabelecem a distância entre encarnados.
Essa explicação vai, sobretudo, com vistas aos que não compreendem
a utilidade da prece puramente mística. Não tem por fim materializar a
prece, mas tornar-lhe inteligíveis os efeitos, mostrando que pode exercer
ação direta e efetiva. Nem por isso deixa essa ação de estar subordinada à
vontade de Deus, Juiz supremo em todas as coisas, único apto a torná-la
eficaz.
11. Pela prece, obtém o homem o concurso dos bons Espíritos que
acorrem a sustentá-lo em suas boas resoluções e a inspirar-lhe ideias sãs.
Ele adquire, desse modo, a força moral necessária a vencer as dificuldades e
a volver ao caminho reto, se deste se afastou. Por esse meio, pode também
desviar de si os males que atrairia pelas suas próprias faltas. Um homem,
por exemplo, vê arruinada a sua saúde, em consequência de excessos a que
se entregou, e arrasta, até o termo de seus dias, uma vida de sofrimento:
terá ele o direito de queixar-se, se não obtiver a cura que deseja? Não, pois
que houvera podido encontrar na prece a força de resistir às tentações.
12. Se em duas partes se dividirem os males da vida, uma constituída
dos que o homem não pode evitar e a outra das tribulações de que ele se
constituiu a causa primária, pela sua incúria ou por seus excessos (cap. V,
item 4), ver-se-á que a segunda, em quantidade, excede de muito à primeira. Faz-se, portanto, evidente que o homem é o autor da maior parte
das suas aflições, às quais se pouparia, se sempre obrasse com sabedoria e
prudência.
Não menos certo é que todas essas misérias resultam das nossas infrações às Leis de Deus e que, se as observássemos pontualmente, seríamos
inteiramente ditosos. Se não ultrapassássemos o limite do necessário, na
satisfação das nossas necessidades, não apanharíamos as enfermidades que
resultam dos excessos, nem experimentaríamos as vicissitudes que as doenças acarretam. Se puséssemos freio à nossa ambição, não teríamos de temer
a ruína; se não quiséssemos subir mais alto do que podemos, não teríamos
de recear a queda; se fôssemos humildes, não sofreríamos as decepções do
orgulho abatido; se praticássemos a lei de caridade, não seríamos maldizentes, nem invejosos, nem ciosos, e evitaríamos as disputas e dissensões; se mal
a ninguém fizéssemos, não houvéramos de temer as vinganças etc.
Admitamos que o homem nada possa com relação aos outros males;
que toda prece lhe seja inútil para livrar-se deles; já não seria muito o ter a
possibilidade de ficar isento de todos os que decorrem da sua maneira de
proceder? Ora, aqui, facilmente se concebe a ação da prece, visto ter por
efeito atrair a salutar inspiração dos Espíritos bons, granjear deles força para
resistir aos maus pensamentos, cuja realização nos pode ser funesta. Nesse
caso, o que eles fazem não é afastar de nós o mal, porém, sim, desviar-nos do
mau pensamento que nos pode causar dano; eles em nada obstam ao cumprimento dos decretos de Deus, nem suspendem o curso das Leis da Natureza; apenas evitam que as infrinjamos, dirigindo o nosso livre-arbítrio. Agem,
contudo, à nossa revelia, de maneira imperceptível, para nos não subjugar
a vontade. O homem se acha então na posição de um que solicita bons conselhos e os põe em prática, mas conservando a liberdade de segui-los ou não.
Quer Deus que seja assim, para que aquele tenha a responsabilidade dos
seus atos e o mérito da escolha entre o bem e o mal. É isso o que o homem
pode estar sempre certo de receber, se o pedir com fervor, sendo, pois, a isso
que se podem, sobretudo, aplicar estas palavras: “Pedi e obtereis.”
Mesmo com sua eficácia reduzida a essas proporções, já não traria a
prece resultados imensos? Ao Espiritismo fora reservado provar-nos a sua
ação, com o nos revelar as relações existentes entre o mundo corpóreo e
o mundo espiritual. Os efeitos da prece, porém, não se limitam aos que
vimos de apontar.
Recomendam-na todos os Espíritos. Renunciar alguém à prece é negar a bondade de Deus; é recusar, para si, a sua assistência e, para com os
outros, abrir mão do bem que lhes pode fazer.
13. Acedendo ao pedido que se lhe faz, Deus muitas vezes objetiva recompensar a intenção, o devotamento e a fé daquele que ora. Daí
decorre que a prece do homem de bem tem mais merecimento aos olhos
de Deus e sempre mais eficácia, porquanto o homem vicioso e mau não
pode orar com o fervor e a confiança que somente nascem do sentimento
da verdadeira piedade. Do coração do egoísta, do daquele que apenas de lábios ora, unicamente saem palavras, nunca os ímpetos de caridade que dão
à prece todo o seu poder. Tão claramente isso se compreende que, por um
movimento instintivo, quem se quer recomendar às preces de outrem fá-lo
de preferência às daqueles cujo proceder, sente-se, há de ser mais agradável
a Deus, pois que são mais prontamente ouvidos.
14. Por exercer a prece uma como ação magnética, poder-se-ia supor que o seu efeito depende da força fluídica. Assim, entretanto, não o é.
Exercendo sobre os homens essa ação, os Espíritos, sendo preciso, suprem
a insuficiência daquele que ora, ou agindo diretamente em seu nome, ou
dando-lhe momentaneamente uma força excepcional, quando o julgam
digno dessa graça, ou que ela lhe pode ser proveitosa.
O homem que não se considere suficientemente bom para exercer
salutar influência não deve por isso abster-se de orar a bem de outrem, com
a ideia de que não é digno de ser escutado. A consciência da sua inferioridade constitui uma prova de humildade, grata sempre a Deus, que leva em
conta a intenção caridosa que o anima. Seu fervor e sua confiança são um
primeiro passo para a sua conversão ao bem, conversão que os Espíritos
bons se sentem ditosos em incentivar. Repelida só o é a prece do orgulhoso
que deposita fé no seu poder e nos seus merecimentos e acredita ser-lhe possível
sobrepor-se à vontade do Eterno.
15. Está no pensamento o poder da prece, que por nada depende
nem das palavras, nem do lugar, nem do momento em que seja feita.
Pode-se, portanto, orar em toda parte e a qualquer hora, a sós ou em
comum. A influência do lugar ou do tempo só se faz sentir nas circunstâncias que favoreçam o recolhimento. A prece em comum tem ação mais
poderosa, quando todos os que oram se associam de coração a um mesmo
pensamento e colimam o mesmo objetivo, porquanto é como se muitos
clamassem juntos e em uníssono. Mas que importa seja grande o número
de pessoas reunidas para orar, se cada uma atua isoladamente e por conta
própria?! Cem pessoas juntas podem orar como egoístas, enquanto duas ou três, ligadas por uma mesma aspiração, oram quais verdadeiros irmãos
em Deus, e mais força terá a prece que lhe dirijam do que a das cem
outras. (Cap. XXVIII, itens 4 e 5.)
https://febnet.org.br/wp-content/themes/portalfeb-grid/obras/evangelho-guillon.pdf
(18/05/22) Ação da Prece - Transmissão do pensamento - Cap. XXVII, Item 9 - Evangelho CAK
Evangelização de Espíritos: Reflexões
https://soundcloud.com/reflexoes/evangelho-cak-18-05-22
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E – Cap. I – Item 5
L – Questão 780
Temas Estudados:
Definição de condição e provas
Espiritismo e divulgação
Espiritismo na esfera pessoal
Importância do espiritismo na existência
Necessidade de luz espiritual
Sombras do caminho terrestre
SOCORRO OPORTUNO
Sensibiliza-te diante do irmão positivamente obsidiado e esmera-te em ofertar-lhe o
esclarecimento salvador com que a Doutrina Espírita te favorece.
Bendito seja o impulso que te leva a socorrer semelhante doente da alma; entretanto,
reflete nos outros, os que se encontram nas últimas trincheiras da resistência ao
desequilíbrio espiritual.
Por um alienado que se candidata às terapias do manicômio, centenas de fronteiriços da
obsessão renteiam contigo na experiência cotidiana. Desambientados num mundo que
ainda não dispõe de recursos que lhes aliviem o íntimo atormentado, esperam por algo
que lhes pacifiquem as energias, à maneira de viajores tresmalhados nas trevas,
suspirando por um raio de luz. . . Marchavam resguardados na honestidade e viram-se
lesados a golpes de crueldade, mascarada de inteligência; abraçaram tarefas edificantes
e foram espancados pela injúria, acusados de faltas que jamais seriam capazes de
cometer; entregaram-se, tranqüilos, a compromissos que supuseram inconspurcáveis e
acabaram espezinhados nos sonhos mais puros; edificaram o lar, como sendo um
caminho de elevação, e reconheceram-se, dentro dele, à feição de prisioneiros sem
esperança; criaram filhos, investindo em casa toda a sua riqueza de ideal e ternura, na
expectativa de encontrarem companheiros abençoados para a velhice, e acharam-se
relegados a extremo abandono; saíram da juventude, plenos de aspirações renovadoras e
toparam enfermidades que lhes atenazam a vida. . . E, com eles, os que se acusam
desajustados, temos ainda os que vieram do berço em aflição e penúria, os que se
emaranharam em labirintos de tédio, por demasia de conforto, os que esmorecem nas
responsabilidades que esposaram e os que carregam no corpo dolorosas inibições. . .
Lembra-te deles, os quase loucos de sofrimento, e trabalha para que a Doutrina Espírita
lhes estenda socorro oportuno. Para isso, estudemos Allan Kardec, ao clarão da
mensagem de Jesus Cristo, e, seja no exemplo ou na atitude, na ação ou na palavra,
recordemos que o Espiritismo nos solicita uma espécie permanente de caridade – a
caridade da sua própria divulgação.
O ESPIRITISMO EM SUA VIDA
Reflita na importância do Espiritismo em sua encarnação. Confrontemo-lo com as
circunstâncias diversas em que você despende a própria existência.
Corpo – Engenho vivo que você recebe com os tributos da hereditariedade fisiológica, em
caráter de obrigatoriedade, para transitar no Planeta, por tempo variável, máquina essa
que funciona tal qual o estado vibratório de sua mente.
Família – Grupo consangüíneo a que você forçosamente se vincula por remanescentes
do pretérito ou imposições de afinidade com vistas ao burilamento pessoal.
Profissão – Quadro de atividades constrangendo-lhe as energias à repetição diária das
mesmas obrigações de trabalho, expressando aprendizado compulsório, seja para
recapitular experiências imperfeitas do passado ou para a aquisição de competência em
demanda do futuro.
Provas – Lições retardadas que nós mesmos acumulamos no caminho, através de erros
impensados ou conscientes em transatas reencarnações, e que somos compelidos a
rememorar e reaprender.
Doenças – Problemas que carregamos conosco, criados por vícios de outras épocas ou
abusos de agora, que a Lei nos impõe em favor de nosso equilíbrio.
Decepções – Cortes necessários em nossas fantasias, provocados por nossos excessos,
aos quais ninguém pode fugir.
Inibições - Embaraços gerados pelo comportamento que adotávamos ontem e que hoje
nos cabe suportar em esforço reeducativo.
Condição – Meio social merecido que nos facilita ou dificulta as realizações, conforme os
débitos e créditos adquiridos.
Segundo é fácil de concluir, todas as situações da existência humana são deveres a que
nos obrigamos sob impositivos de regeneração ou progresso. Mas a Doutrina Espírita é o
primeiro sinal de que estamos entrando em libertação espiritual, à frente do Universo,
habilitando-nos, pela compreensão da justiça e pelo serviço à Humanidade, a crescer e
aprimorar-nos para Esferas Superiores.
Pense no valor do Espiritismo em sua vida. Ele é a sua verdadeira oportunidade de
partilhar a imortalidade desde hoje.
http://www.oconsolador.com.br/linkfixo/bibliotecavirtual/chicoxavier/estudeeviva.pdf
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Ame a todos.
Quando você ama,
liberta-se das coisas que
impedem a felicidade.
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