Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
domingo, 12 de junho de 2022
OLHA PRO CÉU
Oração de São João
Glorioso São João Batista, que fostes santificado no seio materno, ao ouvir vossa mãe a saudação de Maria Santíssima, e canonizado ainda em vida pelo mesmo Jesus Cristo que declarou solenemente não haver entre os nascidos de mulheres nenhum maior que vós; por intercessão da Virgem e pelos infinitos merecimentos de seu divino Filho, de quem fostes precursor, anunciando-o como Mestre e apontando-o como o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, alcançai-nos a graça de darmos também nós testemunho da verdade e selá-lo até, se preciso for, com o próprio sangue, como o fizestes vós, degolado iniquamente por ordem de um rei cruel e sensual, cujos desmandos e caprichos havíeis justamente denunciado.
Abençoai todos os que vos invocam e fazei que aqui floresçam todas as virtudes que praticastes em vida, para que, verdadeiramente animados do vosso espírito, no estado em que Deus nos colocou, possamos um dia gozar convosco da bem-aventurança eterna. Amém.
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Olha Pro Céu - Ceumar
670.119 visualizações 22 de jun. de 2015 composição de Luiz Gonzaga e José Fernandes
Olha pro céu meu amor
Vê como ele está lindo
Olha pra aquele balão multicor
Como no céu vai sumindo
Foi numa noite igual a esta
Que tu me deste o coração
O céu estava assim em festa
Porque era noite de São João
Havia balões no ar
Xote, baião no salão
E no terreiro, o teu olhar
Que incendiou
Meu coração
https://www.youtube.com/watch?v=rr-_0pu-Vug
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BIBI 100 ANOS
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Bibi Ferreira - "Foi a Noite" - Brasileira, Uma Suíte Amorosa
1.139 visualizações 31 de mai. de 2016 Vídeo oficial da faixa "Foi a Noite", do álbum "Brasileira, Uma Suíte Amorosa" de Bibi Ferreira.
Compre o álbum: https://geo.itunes.apple.com/br/album...
Siga Bibi Ferreira no Spotify: https://open.spotify.com/artist/7GdgH...
Retrato de uma das maiores artistas do país, senhora dos palcos brasileiros, Bibi Ferreira. Para celebrar 70 anos de carreira, este é seu primeiro CD dedicado exclusivamente ao cancioneiro nacional.
https://www.youtube.com/watch?v=Sn3qKx0UB_k
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Atores Do Brasil
Biografia de Bibi Ferreira
Bibi Ferreira. Fotógrafo não identificado. Cedoc-Funarte
Abigail Izquierdo Ferreira nasce no Rio de Janeiro em 1 de junho de 1922. Filha do ator Procópio Ferreira e da bailarina espanhola Aída Izquierdo, desde cedo dá bandeira de que nasce com o gene do teatro. Estreia no palco com apenas 20 dias na peça Manhã de Sol, no colo de sua madrinha Abigail Maia, esposa do autor e padrinho Oduvaldo Viana. Com a separação dos pais, segue com a mãe, que vai trabalhar numa companhia espanhola de teatro de revista, a Companhia Velasco. Lá, aprende seu primeiro idioma, o espanhol, faz participações cantando zarzuelas e torna-se conhecida como “la niña de Velasco”.
De volta ao Brasil com cerca de 7 anos, ingressa na escola de dança do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, onde estuda com Maria Olenewa. Começa a trabalhar na companhia do pai famoso. Aos 9 anos, por ser filha de artistas, tem sua matrícula negada no tradicional Colégio Sion. Mas papai Procópio responde à altura: manda a filha fazer cursos em Londres, onde a menina aproveita para estudar seriamente teatro.
Em 1936 participa do filme Cidade Mulher, de Humberto Mauro, produzido e estrelado por Carmen Santos. Atua ao lado de Carmen, Mário Salaberry, Sara Nobre, Jaime Costa e outros. No filme, canta o samba Na Bahia, de Noel Rosa e José Maria de Abreu. Em 1941 protagoniza a peça La Locandiera, de Carlo Goldoni, como a esfuziante Mirandolina. No ano seguinte, monta sua própria companhia, por onde passam futuros grandes nomes do teatro, como Cacilda Becker, Maria Della Costa, Henriette Morineau, Sérgio Cardoso e Nydia Licia. Torna-se uma das primeiras mulheres a dirigir teatro no Brasil.
Em 1947 filma O Fim do Rio (The End of River), de Derek Twist, no qual tem como partner o ator indiano Sabu. Em 1950 é protagonista de Almas Adversas, de Leo Marten, com argumento de Lucio Cardoso, e contracena com Fregolente, Lúcia Lopes, Graça Mello, Pérola Negra e Labanca.
Na década de 50 monta repertório com sua companhia e depois de bem-sucedidas temporadas cariocas, sai viajando pelo Brasil com elenco numeroso, grandes cenários e produções caprichadas. Dentre seus maiores sucessos está A Herdeira, de Henry James, em que além de protagonizar, também dirige, contando com Herval Rossano, Wanda Marchetti e Francisco Dantas no elenco.
Em 1960 inaugura a TV Excelsior com o programa Brasil 60, no qual usa o moderno recurso do videotape para transmitir reportagens das capitais brasileiras, aposentando o programa ao vivo que até então era comum na TV brasileira. O sucesso é tanto que se desdobra em Brasil 61, 62 etc. Na mesma emissora faz também Bibi Sempre aos Domingos. Em 1968 volta à televisão, mas sem o tape, e comanda na TV Tupi carioca o musical Bibi ao Vivo, com direção de Eduardo Sidney. Nele apresenta, canta e dança com a orquestra do Maestro Cipó e as coreografias de Nino Giovanetti no histórico auditório da Urca.
Novela, não
Bibi nunca aceitou papéis em telenovelas, pois não se sente à vontade vivendo personagens na telinha. O veículo se adequa melhor ao seu temperamento histriônico de apresentadora, onde cria estilo único. Ao lado de Hebe Camargo, Sonia Ribeiro, Lídia Mattos e Marly Bueno, entre outras, ela é, como as colegas, a personificação da apresentadora clássica, mas com acessórios a mais: além de ser poliglota, transmite uma credibilidade que vem de sua ampla cultura, e faz isto com charme imbatível. Na transmissão que fez para a TV Tupi, em 1972, da entrega do Oscar, mostrou todo esse potencial.
Na década de 60 estrela dois musicais memoráveis: Minha Querida Lady (My Fair Lady), de Frederich Loewe e Alan Jay Lerner, baseado em Pigmaleão, de George Bernard Shaw, ao lado de Paulo Autran e Jayme Costa, e Alô Dolly (Hello Dolly!), adaptado a partir de The Matcmaker, de Thornton Wilder, com Hilton Prado e Lísia Demoro. Por seus impecáveis desempenhos nesses musicais, torna-se a primeira atriz do teatro musical brasileiro, aquela que interpreta, canta e dança com perfeição.
Nos anos 70 atua em outro musical, que se torna tão importante quanto os citados: O Homem de La Mancha, de Dale Wasserman, com letras versadas por Chico Buarque. Como Aldonza/ Dulcinéa, a prostituta que inspira D. Quixote, faz composição memorável ao lado de Paulo Autran e Grande Otelo. A direção é de Flávio Rangel.
Sempre alternando interpretação e direção, assina Brasileiro, Profissão: Esperança, (1970) de Paulo Pontes e Oduvaldo Vianna Filho, inspirado no compositor Antonio Maria, inicialmente como show intimista de boate com Ítalo Rossi e Maria Bethânia e, depois, como grande espetáculo, com Paulo Gracindo e Clara Nunes. O musical faz enorme sucesso e entra para a galeria dos grandes espetáculos montados no palco do Canecão, tornando-se uma das maiores bilheterias dos shows da década.
Em 1975 recebe o Prêmio Molière pela personagem Joana, de Gota D’Água, de Paulo Pontes e Chico Buarque, adaptação da tragédia Medéia, de Eurípedes, para os morros cariocas. Em cena, despojada, sem maquiagem, como uma moradora da comunidade, causa impacto na plateia acostumada a vê-la bem produzida em musicais. As músicas de Chico e Dori Caymmi, o brilhante texto escrito em versos por Pontes e mais o elenco afiado, com nomes como Roberto Bonfim, Luiz Linhares, Isolda Cresta, Oswaldo Loureiro, Bette Mendes e Norma Suely, enriquecem seu comovente desempenho, que tem a regência do diretor Gianni Ratto.
Piaf, um marco
Em 1983, após cinco anos ausente do palco, volta em Piaf – A Vida de uma Estrela, em que vive a cantora francesa Edith Piaf. Sua performance elaborada chega a ser “mediúnica”, tal a sutileza na encarnação da anima/persona da cantora: a semelhança da voz, do frágil aspecto físico e do temperamento quente. Com isso, abiscoita diversos prêmios: Molière, Mambembe, Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA), Governador do Estado e Pirandello.
Na virada do milênio, personifica a fadista Amália Rodrigues em Bibi Vive Amália. Causa novo impacto nas plateias brasileira e portuguesa tal a verossimilhança. Em anos mais próximos, o público a vê brilhar nos recitais Bibi In Concert e Bibi In Concert Pop, acompanhada por grande orquestra e coral, nos quais mostra, de forma totalmente à vontade, um dos seus maiores prazeres: o de cantar. Em 2003 recebe homenagem da escola de samba niteroiense Viradouro, e se torna o enredo A Viradouro Canta e Conta Bibi, homenagem ao Teatro Brasileiro, do carnavalesco Mauro Quintaes.
Mantendo-se sempre discreta e reclusa em sua vida pessoal, sabe-se que depois de um casamento com o diretor Carlos Lage e outro em seguida com o ator Herval Rossano, casou-se silenciosamente, e pela terceira vez, com um aparentado de Paschoal Carlos Magno, com quem tem uma filha, Teresa Cristina. Bibi e o dramaturgo Paulo Pontes viveram por quase oito anos uma relação de amor, até a morte de Paulo em final dos anos 70. Sobre seus casamentos é tudo o que se sabe, pois não gosta de falar sobre o assunto. Nem nomes, nem detalhes. Da classe artística não desfruta com ninguém de convívio mais íntimo, apesar de ser bastante querida pelos colegas. Talvez as únicas atrizes que conseguem maior aproximação com ela sejam Jalusa Barcellos, Isolda Cresta e Norma Suely, esta última até seu recente desaparecimento. São amigas e confidentes.
Reservada, vive em seu apartamento no bairro do Flamengo, no Rio de Janeiro, e raramente é vista em estreias e acontecimentos sociais. Mas está sempre pronta para qualquer novo projeto, especialmente para dirigir, uma das facetas que ainda mantém em atividade e para a qual é muito solicitada. Como diva absoluta que é, está acima do bem e do mal, com temperamento, verve e humor sempre renovados a cada nova aparição para o seu imenso público. Pérola rara.
Saiba mais sobre Bibi Ferreira:
CD/DVD Bibi Canta Piaf. Gravadora Biscoito Fino, 2004.
D Tango, com Bibi Ferreira e Miguel Proença. Gravadora Biscoito Fino, 2005.
VILHENA, Deolinda. Bibi Ferreira: a Trajetória Solitária de uma Atriz por Seis Décadas de Teatro Brasileiro. Dissertação de mestrado. Escola de Comunicações e Artes (ECA), Universidade de São Paulo (USP), São Paulo (SP), 2000.
Assuntos relacionados: Bibi Ferreira, Bibi Sempre aos Domingos, Brasil 60, cinema, Piaf – A Vida de uma Estrela, teatro, Teatro Municipal, televisão, TV Excelsior, TV Tupi
Sobre o Autor, Christine Junqueira
Pesquisadora teatral e doutora em Teatro pela UNIRIO. Texto de 2006.
https://portais.funarte.gov.br/brasilmemoriadasartes/acervo/atores-do-brasil/biografia-de-bibi-ferreira/
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Foi a Noite
Sylvia Telles
Ouça Foi a Noite
Foi a noite, foi o mar eu sei
Foi a lua que me fez pensar
Que você me queria outra vez
E que ainda gostava de mim
Ilusão eu bebi talvez
Foi amor por você bem sei
A saudade aumenta com a distância
E a ilusão é feita de esperança
Foi a noite
Foi o mar eu sei
Foi você
Ouça Foi a Noite
Composição: Antonio Carlos Jobim / Newton Mendonça.
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São João: saiba a história real do santo e a ligação com as festas juninas
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São João é o principal santo das festas juninas
Imagem: Sidney de Almeida/Getty Images/iStockphoto
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Matheus Adami
Colaboração para UOL
24/06/2021 04h00Atualizada em 17/05/2022 18h16
Depois de Santo Antônio, o "santo casamenteiro", no dia 13, São João dá continuidade às celebrações no mês de junho.
Ele é o segundo —e, provavelmente, o mais conhecido— religioso homenageado nas festas juninas. São Pedro e São Paulo, no dia 29 de junho, finalizam as comemorações mais conhecidas.
Mas, afinal, quem foi São João e por que a fama deste santo é tão grande, a ponto de cidades como Campina Grande, na Paraíba, e Caruaru, em Pernambuco, quererem para si o título de donas do "maior São João do mundo"?.
Quem foi São João?
São João é João Batista, o homem que, de acordo com a Bíblia, batizou Jesus Cristo. Ambos teriam sido parentes, já que suas mães, Maria (de Jesus) e Isabel (de João Batista) seriam primas.
João Batista era só seis meses mais velho do que Jesus, mas pavimentou o caminho pelo qual percorreria a grande figura católica.
"Ele se tornou um profeta que anunciou Jesus Cristo como o Cordeiro de Deus. Ele tinha influência como pregador. Tanto que ele é conhecido nas tradições bíblicas como a voz que grita no deserto e é testemunha da luz, que é Jesus", explica Felipe Cosme Damião Sobrinho, padre e professor na faculdade de teologia da PUC (Pontifícia Universidade Católica) de São Paulo.
Seria, então, João Batista uma espécie de concorrente de Jesus? Muito pelo contrário, dizem especialistas.
"Ele não tinha a pretensão de ocupar o lugar de Jesus. Tanto que, quando surge a pregação de Jesus, ele se retira de cena. Ele se destaca por ser um profeta, mas ele precede Jesus. Há uma diferença básica, talvez, no conteúdo porque toda a pregação dele é sobre conversão, que o Messias está para chegar. E, quando o Messias chega, ele diz que o tempo acabou", aponta Fábio Enrique de Souto, padre e professor da Universidade Católica de Brasília.
O fim da vida de João Batista foi trágico. Ele foi preso a mando de Herodes Antipas, espécie de administrador da região. Salomé, filha de Herodes, posteriormente pediu que João Batista fosse decapitado. A morte do futuro São João teria acontecido em 29 de agosto do ano 29.
Data é atrelada ao Natal
Se a morte de João Batista teria sido em 29 de agosto, por que se comemora o dia de São João em 24 de junho, e não no dia de sua morte como para tantos outros santos? A resposta está em dois fatos peculiares.
O primeiro é que São João é um dos poucos santos venerados na Igreja Católica que possuem duas datas litúrgicas: a de nascimento (24 de junho) e a de morte (29 de agosto). O mais comum é que a data "oficial" da festa seja a da morte do santo, casos de Santo Antônio, Santa Rita de Cássia, São Jorge, entre outros.
Como São João é conhecido como "anunciador", o nascimento do santo também é motivo de festejos litúrgicos pela igreja.
"É justamente porque ele é o personagem que anuncia imediatamente Cristo na sagrada escritura. Ele é o precursor de Jesus, no nascimento, na missão e também na morte", diz Sobrinho.
O segundo fato é que, de acordo com a tradição, João Batista seria seis meses mais velho do que Jesus. Como o Natal ficou convencionado para o dia 25 de dezembro, o nascimento de São João ficou "acordado" para 24 de junho.
"Não dá para dizer que João Batista nasceu, mesmo, em 24 de junho. A data foi firmada em torno do século 4º", completa o professor da PUC-SP.
A origem das festas
Como a data do nascimento de São João Batista foi convencionada, é possível supor que, a exemplo da Páscoa, o dia de São João foi ressignificado. Historicamente, o 24 de junho cai dias após o solstício de verão no hemisfério Norte.
"As festas, na Europa, estão ligadas à colheita. São festas pagãs, mas não há como precisar, historicamente, como isso começou. Posteriormente, por volta do século 12 ou 13, o catolicismo se apropria e insere o tempo litúrgico nessas festas", afirma Valéria Rocha Torres, doutora em ciências da religião pela PUC-SP, mestre em história pela Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e professora da Unipinhal (Centro Regional Universitário de Espírito Santo do Pinhal), todas em São Paulo.
"As festas juninas são bem emblemáticas porque trazem essa alegria da devoção. A colheita é vida, então, a festa junina traz isso.
Valéria Rocha Torres, doutora em ciências da religião
A festa de São João, então, ganhou corpo dentro da Igreja Católica. Quando os portugueses chegaram ao Brasil, a partir de 1500, trouxeram, além das tradições católicas, as festividades religiosas.
"Os portugueses tinham as chamadas festas joaninas. No Brasil, fomos secularizando e transformamos em festa junina, de mês de junho. Há grandes influências da cultura indígena nos alimentos à base de milho, mas se conserva a tradição portuguesa e europeia das quadrilhas", acrescenta Enrique de Souto.
A força de São João, sobretudo na região Nordeste do Brasil, tem ligação com a colonização do Brasil. Lá houve um enraizamento da cultura portuguesa, com São João sendo forte principalmente no interior com o catolicismo popular na vida do sertanejo.
Fogueira de São João
No imaginário popular e religioso, muitos santos são atribuídos a símbolos e a capacidades. São Jorge é o santo guerreiro; Santo Antônio é o santo casamenteiro. E São João? Além de João Batista ser associado com a imagem do cordeiro —pelo fato de anunciar a vinda do Cordeiro de Deus, isto é, Jesus—, o santo tem ligação com a fogueira.
"A fogueira é acesa no dia 23 para o dia 24 como o sinal da luz. João Batista é o homem que pregará a luz do homem. É por isso que se tem as fogueiras nas festas juninas", explica o padre Felipe Sobrinho.
Além disso, há uma outra razão, segundo Souto: a mãe de João Batista, Isabel, teria feito uma fogueira para avisar Maria que estava prestes a parir e precisava de ajuda.
https://educacao.uol.com.br/noticias/2021/06/24/dia-de-sao-joao-conheca-a-historia-do-santo-das-festas-juninas.htm
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