Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
sábado, 11 de junho de 2022
PASCAL E A PROBABILIDADE
"A teoria das probabilidades, no fundo, não é mais do que bom senso traduzido em cálculo; permite calcular com exactidão aquilo que as pessoas inteligentes sentem por uma espécie de instinto... É notável como tal ciência, que começou com estudos sobre jogos de azar, tenha alcançado os mais altos níveis do conhecimento humano."
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Carminho e Marisa Monte - Estrada do Sol (Lyric Video)
639.604 visualizações 23 de dez. de 2016 Lyric Vídeo Oficial da faixa "Estrada do Sol" com participação de Marisa Monte, do álbum "Carminho Canta Tom Jobim "
letra:
É de manhã
Vem o sol
Mas os pingos da chuva
Que ontem caiu
Ainda estão a brilhar
Ainda estão da dançar
Ao vento alegre
Que me traz esta canção
Quero que você
Me dê a mão
Vamos sair por aí
Sem pensar
No que foi que sonhei
Que chorei, que sofri
Pois a nova manhã
Já me fez esquecer
Me dê a mão
Vamos sair pra ver o sol
Um dos álbuns mais aguardados do ano: Carminho canta Tom Jobim, um tributo da aclamada cantora portuguesa à obra do maestro soberano. Com a participação de Chico Buarque, Marisa Monte e Maria Bethânia e os músicos que fizeram parte da Banda Nova, criada em 1984 que tocou com Tom Jobim por 10 anos. Nessa edição ela é formada por Paulo Jobim, Daniel Jobim, Jaques Morelenbaum e Paulo Braga. “São músicos que viveram e conviveram com Tom por muitos anos, portanto, para mim é uma honra poder fazer parte da continuação deste legado”, finaliza Carminho.
https://www.youtube.com/watch?v=9zI7YZXPyHo
A Teoria das Probabilidades. As probabilidades nasceram na Idade Média com os tradicionais jogos de azar que se faziam na Corte. Apesar de Cardano, Pacioli e Tartaglia terem feito observações sobre este assunto, foi com Pascal que a teoria das probabilidades surgiu.
A Teoria das Probabilidades
A PESQUISA TEM METODOLOGIAS QUE A PRÓPRIA METODOLOGIA DESCONHECE.
Retomar o fio da meada. Artigo de Luiz Werneck Vianna
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"No governo que aí está, pela primeira vez em nossa história política republicana, ela é concebida em pura chave de mercado. Para o argumento neoliberal dos atuais governantes, por modernização entende-se a destituição do público e das suas instituições a fim de deixar terreno livre para o aprofundamento irrestrito da expansão do capitalismo, seja no mundo agrário, no urbano, onde quer que se identifique uma fronteira propícia à acumulação de capitais, como nos resorts do litoral ou mesmo nos cassinos, objeto de desejo do nosso patético ministro da Fazenda. Na esteira de Thatcher, Reagan e Trump, para Bolsonaro não existe essa coisa de sociedade", escreve Luiz Werneck Vianna, sociólogo, PUC-Rio.
Eis o artigo.
É cedo para se pensar no mapa eleitoral que sairá da próxima sucessão municipal, matéria para os especialistas, mas já se sentem lufadas de ar fresco que anunciam o começo de um novo dia ao fim de uma noite de pesadelo. É viva em nossa memória a velha lição de que, aqui, as eleições se manifestam como a forma superior de lutas das aspirações democráticas e das demandas sociais por políticas públicas igualitárias. E por toda a parte já assomam à superfície as indicações de que, mais uma vez, elas atuarão nesse sentido apesar das restrições impostas pela pandemia que nos aflige, presentes em candidaturas com histórico democrático confiável em várias capitais e em cidades influentes na formação da opinião pública na federação.
Decerto que eleições municipais têm um caráter singular em que são dominantes os temas locais, embora as que estão em curso guardem um significado plebiscitário implícito quanto à avaliação do governo Bolsonaro, que não por acaso evita se comprometer com candidaturas, mesmo com aquelas que lhe acenam com simpatia, salvo quando elas lhe permitem confrontar com eventuais adversários em 2022, enquanto forças políticas de adesão democrática buscam demarcar com nitidez sua rejeição às suas políticas de governo, tal como nos casos da cidade de São Paulo, com a candidatura Boulos, de Porto Alegre, com a de Manuela D'Ávila, com as de João Campos e Marilia Arraes, em Recife, e do Rio de Janeiro com a de Marta Rocha, cuja ênfase nas questões locais mal disfarça o sentido nacional da sua candidatura, inclusive pela contundente crítica ao candidato Crivella que procura identificação com o governo Bolsonaro, e em tantas outras.
É fato, contudo, que éticas de convicção rareiam neste cenário eleitoral em que predominam os cálculos de oportunidade. Mas uma circunstância externa a esse quadro pode vir a subverter as suas atuais marcações, qual seja as eleições presidenciais nos Estados Unidos, marcadas para o dia 3 de novembro, que, no caso da vitória de Biden deverá importar fortes repercussões na cena política brasileira com impactos sensíveis no pleito municipal de 15 de novembro. Até lá, convicções mal dormidas, podem encontrar tempo para despertar.
Os resultados eleitorais não terão efeitos banais. Eles servirão de vetor para o alinhamento das forças políticas e sociais, mas não se devem cultivar ilusões de superação imediata da atual cena de atraso e rusticidade da atividade política. Poderão, sim, estimular os impulsos, ainda em embrião, em favor da mobilização da oposição democrática ao que aí está, instituindo um novo patamar para novos avanços mais adiante. Por ora, fora do radar um retorno ao estado de coisas anterior ao governo Bolsonaro. Não eram apenas os 40 milhões de brasileiros que viviam em situação de invisibilidade de que apenas agora se teve ciência, era toda uma sociedade, inclusive seus segmentos ilustrados, que não foi capaz de identificar a miséria política e o primitivismo moral e intelectual que tomara conta da alma do país.
Os fios que nos mantinham vinculados às nossas melhores tradições e valores se encontram esgarçados, quando não rompidos. Conceder vida nova a eles, implica mais do que uma simples restauração, pois traz consigo o imperativo da inovação, para o que a agenda do espírito do tempo deste século com seus temas emergentes da questão ambiental e das relações solidárias entre os viventes nesse planeta é mais do que propícia. Resgatá-los, inovando-os, significa agora levantar um dique à ideologia neoliberal que nos ameaça com a desertificação moral e cívica na esteira de mecanismos autônomos do mercado como enteléquia fora de controle humano.
Sob a pandemia se visualizou com nitidez duas dimensões de onde podem fluir tal reanimação. A primeira delas é a da ciência, com protagonismo das suas instituições dedicadas às atividades da biomedicina, e a que provem da esfera pública dos subalternos no desempenho de ações orientadas para a auto-organização da vida popular, plataforma a partir da qual foram estabelecidos nexos com a universidade e segmentos do estrato dos intelectuais. Não à toa, a lista de candidatos que concorrem às câmaras de vereadores revela um bom número de originários com esse perfil.
Sob o influxo dessa movimentação de novo tipo, mesmo que em estágio precoce, germinam possibilidades de mutação na agenda tradicional das forças democráticas, especialmente na esquerda, visível na perda de ênfase da temática do nacional-popular, predominante entre nós por décadas, que ora começa a ceder lugar à pauta das demandas igualitárias. Exemplar disso está na crescente influência sobre nossos cientistas sociais da obra de Thomas Piketty, como no caso notável de “Uma história da desigualdade: a concentração de renda entre os ricos no Brasil (1926-2013)”, do jovem sociólogo Pedro Ferreira de Souza, que sonda as raízes da invisibilidade da nossa miséria material e político-moral.
Estivemos imersos por longas décadas a partir do Estado Novo nos temas e nas políticas de modernização, ora em versões autocráticas, dominantes no período, ora em versões brandas, mas nenhuma delas renegou o papel da esfera pública na perseguição dos seus fins. No governo que aí está, pela primeira vez em nossa história política republicana, ela é concebida em pura chave de mercado. Para o argumento neoliberal dos atuais governantes, por modernização entende-se a destituição do público e das suas instituições a fim de deixar terreno livre para o aprofundamento irrestrito da expansão do capitalismo, seja no mundo agrário, no urbano, onde quer que se identifique uma fronteira propícia à acumulação de capitais, como nos resorts do litoral ou mesmo nos cassinos, objeto de desejo do nosso patético ministro da Fazenda. Na esteira de Thatcher, Reagan e Trump, para Bolsonaro não existe essa coisa de sociedade.
Essa construção ideal é exótica às nossas tradições, mesmo nas de raiz conservadora, ela está aí por um acidente de caminho, cujas sequelas começamos a reparar, passo a passo, como nas atuais eleições.
https://www.ihu.unisinos.br/78-noticias/603593-retomar-o-fio-da-meada-artigo-de-luiz-werneck-vianna
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Matheus Leitão: O surpreendente número de Simone Tebet em nova pesquisa (via
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ELEIÇÕES 2022
Por que as pesquisas eleitorais divergem tanto? Quem está certo? Quem sabe?
Entenda por que as pesquisas de diferentes institutos são tão diferentes
DANIEL MARCELINO
02/05/2022 16:45
Atualizado em 03/05/2022 às 07:56
É preciso separar o sinal do ruído
Existe uma coisa que você verá nestas eleições mais do que candidatos segurando bebês: muitas pesquisas eleitorais.
O número de pesquisas eleitorais cresce ano após ano. E o interesse por elas também. O problema é que nem todas as pesquisas são iguais. Muitas vezes os números mudam de semana para semana apenas em pequenas quantidades, dentro da margem de erro. Mas outras vezes os resultados são muito diferentes, além da margem de erro calculada pelas empresas, geralmente um valor entre 2 e 3 pontos percentuais para mais ou para menos. Por que isso acontece? Essas diferenças são significativas? Como saber se as diferenças observadas são indicativos de uma mudança de trajetória ou apenas ruído?
No JOTA, nós adoramos pesquisas. Todos os tipos de pesquisas, mas especialmente as eleitorais, porque elas nos permitem saber o que está dentro da cabeça das pessoas em relação ao acontecimento político mais importante do país.
Mas se você quiser saber o que as pesquisas estão dizendo sobre os principais candidatos, a melhor coisa a fazer é olhar para uma linha de tendência, em vez de qualquer resultado individual de uma ou outra empresa.
Nós tornamos isso bastante simples. Basta você acessar a área dos agregadores de pesquisas nacionais destas eleições para ver as tendências e projeções para os próximos dias. Os modelos usam o que sabemos sobre o tamanho das amostras de cada levantamento, a recência e a qualidade das medições geradas por cada empresa. E o mais importante: nós calculamos um intervalo de credibilidade para a linha de tendência, refletindo a nossa incerteza sobre a verdadeira posição do candidato naquele momento.
Por que os resultados divergem?
Não existe uma única causa que possa explicar a enorme variação observada nos levantamentos de intenção de voto de diferentes empresas. Entretanto, estudos realizados desde os anos 1970 apontam para alguns suspeitos mais prováveis.
Em primeiro lugar, é preciso considerar a margem de erro declarada. Ela captura a variação amostral, ou seja, o erro que ocorre porque as pesquisas eleitorais são baseadas em apenas um subconjunto do total de prováveis eleitores que participarão das eleições. Mesmo que essa amostra de respondentes seja selecionada aleatoriamente da população total, ainda assim ela não será uma representação perfeita da população de eleitores. É daí que vem a margem de erro, usualmente entre 2% e 3%.
Em segundo, como você já deve saber, a margem de erro deixa de lado outras formas de erro que podem acometer uma pesquisa eleitoral. Por exemplo, o erro decorrente de cobertura deficiente da população-alvo: às vezes uma pesquisa pode não atingir pessoas de um determinado perfil demográfico, como residentes em bairros verticalizados. Outras vezes, o uso excessivo de fatores de ponderação para tratar justamente essas deficiências é que pode deslocar os números aferidos.
Muito mais comuns, as divergências nos números de intenção de voto entre os institutos também tem a ver com as diferenças nos enunciados das questões realizadas e a ordem em que são apresentadas no questionário; a maneira como o entrevistador se apresenta e conduz a pesquisa e a duração das entrevistas para mencionar apenas alguns fatores. Para piorar, opiniões e preferências podem mudar em questão de dias ou semanas, dependendo da informação que o eleitor adquire, gerando diferenças entre pesquisas aplicadas em diferentes momentos até a data da eleição.
O curioso é que muitos destes erros potenciais estão relacionados à maneira como as sondagens são realizadas, incluindo o método de seleção dos respondentes e o modo como as entrevistas são realizadas: presencial, telefone ou internet. Se são conduzidas por um entrevistador ou autoadministradas.
As diferenças são significativas?
Todos esses erros de não amostragem aparecem de duas maneiras. Primeiro, as pesquisas eleitorais realizadas em um mesmo período variam entre si um pouco mais do que se esperaria das explicações clássicas existentes nos livros didáticos. Em segundo lugar, e mais importante, as pesquisas tendem a superestimar ou subestimar sistematicamente a quantidade real. Isso faz com que a média calculada a partir dessas pesquisas – mesmo quando muitas – seja tendenciosa a favor de um ou de outro candidato.
Os gráficos a seguir retratam a intenção de voto espontâneo medido pelas empresas desde o final de 2020. Elas foram ordenadas pela data em que foram realizadas e também em relação à distância que estão do dia da eleição deste ano. A hipótese é que se a variação amostral e o modo de entrevista fossem as únicas fontes de erro, a distância ou a variação dos pontos nos gráficos em um mesmo período seria pequena, dentro da margem de erro usual, já que a pergunta do voto espontâneo é simples e direta em qualquer formato de entrevista – presencial, telefônico ou internet.
Mas o que se observa nestas imagens é que existe uma enorme variação nos resultados – em alguns momentos, os pontos extremos indicam que essa diferença foi maior que 20 pontos percentuais. Os últimos pontos destacados nos gráficos indicam que essa variação tende a ser menor para Jair Bolsonaro (segundo colocado nas pesquisas) do que para Luiz Inácio Lula da Silva (primeiro colocado), mas em ambos os casos ela está acima da margem de erro ainda.
A teoria corrente sustenta que a média desses vários levantamentos deve estar perto da resposta verdadeira, e que essa diferença diminui para zero à medida que mais pesquisas são realizadas. Ao final, esse valor estaria bem próximo do resultado das urnas.
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Lula
Bolsonaro
Durante as próximas quatro semanas (com uma margem de erro de uma semana para mais ou para menos), vou apresentar aqui nesta coluna cada um destes problemas que podem produzir divergências significativas nos resultados das pesquisas de intenção de voto.
Na próxima semana, vou abordar como um conjunto de escolhas e decisões domésticas, tomadas internamente pelas empresas, podem acabar introduzindo vieses sistemáticos na estimativa aferida pela pesquisa. Isso é o que a literatura especializada chama de “house effects”.
Até a próxima semana!
DANIEL MARCELINO – Analista de dados em Brasília, é especialista em métodos quantitativos, modelos de previsão e pesquisas de opinião. Antes do JOTA, foi pesquisador em universidades e órgãos de governos: Universidade de York e Universidade de Montreal (Canadá), IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) e Prefeitura de Curitiba. Email: daniel.marcelino@jota.info
https://www.jota.info/opiniao-e-analise/colunas/coluna-daniel-marcelino/por-que-as-pesquisas-eleitorais-divergem-tanto-quem-esta-certo-quem-sabe-02052022
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Política
O surpreendente número de Simone Tebet em nova pesquisa
Entenda
Por Matheus Leitão 10 jun 2022, 19h32
A pré-candidata Simone Tebet, do (MDB, fala durante entrevista coletiva, em Brasília - Sergio Lima/AFP
Tucanos contrários a João Doria usavam a taxa de rejeição do ex-governador e ex-prefeito de São Paulo como principal instrumento para atacá-lo e tirá-lo da disputa presidencial.
Segundo pesquisa do PoderData, em 12 de maio de 2022, há um mês, a rejeição de Doria estava na casa de 60%. No mesmo levantamento, Lula era rejeitado por 37% dos eleitores; Jair Bolsonaro, 50%; Ciro Gomes por 48%. A pesquisa não trazia, no entanto, o nome da senadora Simone Tebet, do MDB.
Com inúmeras brigas internas, PSDB desgastou a própria imagem e pressionou Doria, que desistiu da disputa presidencial no fim de maio, mesmo após sair vitorioso nas prévias tucanas.
Acontece que nesta sexta-feira, 10, apenas um dia depois ter seu nome confirmado pela aliança dos partidos que se propõem a formar a Terceira Via, o mesmo Poder Data divulgou pesquisa em que Simone Tebet tem taxa de rejeição de 63%, 3 pontos acima do que Doria apresentava há um mês, e assume a liderança de rejeição entre os demais candidatos, superior inclusive ao do presidente Bolsonaro, com 49%, Ciro com 45% e Lula com 39%.
É preciso muita cautela com esses números e esperar as outras pesquisas. Os cientistas políticos explicam que, normalmente, o eleitor não rejeita aquilo que não conhece.
O site de notícias poder360, ligado à PoderData, afirmou o contrário, no entanto: que “a alta rejeição [de Tebet] pode explicar-se pelo fato de Tebet não ser tão conhecida nacionalmente, pois os eleitores tendem a rejeitar nomes que não conhecem”.
A senadora do MDB sempre apareceu em todas as outras pesquisas – e com rejeição baixa.
Vale ressaltar, contudo, que Doria à época em que foi perseguido pelo PSDB, estava com 4% de intenção de votos. Simone Tebet registra hoje apenas 1%.
Com Doria fora da disputa e se a rejeição de Simone crescer, a “desculpa” dos caciques tucanos cai por terra e deixa ainda mais evidente que sempre se tratou de uma perseguição a Doria.
O cenário como está, cada vez mais polarizado e cristalizado, leva a crer que sequer teremos debates presidenciais e que a eleição deve sim se tornar um plebiscito, empobrecendo o debate democrático do país, que bate a cada dia novos recordes de pobreza.
https://veja.abril.com.br/coluna/matheus-leitao/o-surpreendente-numero-de-simone-tebet-em-nova-pesquisa/
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A Teoria das Probabilidades
As probabilidades nasceram na Idade Média com os tradicionais jogos de azar que se faziam na Corte.
Apesar de Cardano, Pacioli e Tartaglia terem feito observações sobre este assunto, foi com Pascal que a teoria das probabilidades surgiu.
Foi através de um problema que De Mére colocou a Pascal acerca do jogo que ele se interessou por este tema. Em correspondência com Fermat, amigo de longa data, também ele matemático, onde expunha o seu raciocínio chegou a várias conclusões que ainda hoje são válidas.
Um desses teoremas pode-se ver a seguir.
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Usualmente diz-se, que foi a correspondência entre os dois matemáticos que marcou o nascimento da teoria das probabilidades. Apesar de não terem publicado essas cartas elas vieram a público através de Huygens, matemático que deu o impulso definitivo ao Cálculo das Probabilidades.
A propósito do cálculo das probabilidades de Pascal, Laplace escreveu:
"A teoria das probabilidades, no fundo, não é mais do que bom senso traduzido em cálculo; permite calcular com exactidão aquilo que as pessoas inteligentes sentem por uma espécie de instinto... É notável como tal ciência, que começou com estudos sobre jogos de azar, tenha alcançado os mais altos níveis do conhecimento humano."
https://webpages.ciencias.ulisboa.pt/~ommartins/seminario/pasca_l/probabilidades.htm
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Meditação
Carminho
Ouça Meditação
Quem acreditou no amor, no sorriso, na flor
Então sonhou, sonhou
E perdeu a paz, o amor, o sorriso e a flor
Se transformam depressa demais
Quem no coração abrigou a tristeza de ver
Tudo isto se perder
E na solidão, procurou um caminho e seguiu
Já descrente de um dia feliz
Quem chorou, chorou
E tanto que seu pranto já secou
Quem depois voltou ao amor
Ao sorriso e à flor
Então tudo encontrou
Pois a própria dor revelou o caminho do amor
E a tristeza acabou
https://www.letras.mus.br/carminho/meditacao/
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Como meditar? 7 passos para iniciantes
30 de julho de 2019
4.7 / 5 ( 72 votes )
| Tempo de leitura: 10 minutos
Como meditar sem conhecimento profundo no assunto? Será possível?
Esqueça qualquer ideia preconcebida a respeito da meditação. Abandone a imagem de poses contorcionistas, cheiro de incenso, roupas específicas — e caras. Se quiser investir nessas características, sem problemas! Serão escolhas pessoais, motivadas por suas preferências. Mas, de forma alguma, elas são obrigatórias.
Também desapegue do conceito de meditação como prática exclusivamente religiosa. Sim, o berço de todas as técnicas meditativas alude a questões espirituais e mais subjetivas. Contudo, essa disposição não é necessária para realizar os exercícios.
Um bom exemplo de meditação que prescinde de questões de fé é a mindfulness, que popularizou a prática no contemporâneo. Se você pesquisar “como meditar”, usando o YouTube ou o Google, encontrará várias estratégias de mindfulness — bastante práticas e compatíveis com atividades rotineiras.
Nas palavras da própria Monja Coen, “meditar independe de religião ou da tradição espiritual que você siga. Meditar serve para todo mundo, não tem nada a ver com Oriente ou Ocidente. É uma capacidade da mente humana. É uma condição humana que foi pouco desenvolvida e que agora estamos redescobrindo”.
Ou seja, se estiver disposto a aprender a meditar, não existem maiores exigências. Basta que esteja ciente dos benefícios e tire um tempinho, durante seu dia, para experimentar os métodos.
Confira nossas dicas, neste post, e perceba como meditar pode ser simples, natural e, ao mesmo tempo, transformador.
Como meditar: conheça diferentes tipos de meditação
Sem nos delongar na caracterização das múltiplas propostas e vertentes, indicamos quais são os tipos de meditação que você facilmente encontrará, ao pesquisar sobre o tema. São eles:
zazen;
vipassana;
kundalini;
tonglen;
metta;
transcendental;
kadampa;
tântrica;
cristã;
yoga;
hare krishna;
qigong;
mindfulness.
Neste texto, vamos nos centrar na meditação mindfulness, pela facilidade de seu acesso. Mas é sempre interessante buscar o tipo mais compatível com seus objetivos e estilo de vida.
Leia, assista vídeos, troque ideias com praticantes mais experientes. Encontre o método que lhe pareça mais oportuno. Não existe melhor ou pior. A meditação ideal é aquela que fizer mais sentido para sua personalidade.
Aliás, existem inúmeras semelhanças entre princípios básicos de todas as técnicas. E o propósito é um elemento comum: elevação da qualidade de vida — física e mental.
Como meditar: guia de meditação para iniciantes
Depoimentos de praticantes satisfeitos não faltam. Alívio de dores crônicas, melhora no sono, diminuição da raiva, aumento na capacidade de concentração, redução de ansiedade, estresse e sintomas de depressão, são apenas alguns dos benefícios listados por quem medita.
Inclusive a ciência dá seu aval à prática! Centenas de pesquisas acadêmicas — especialmente da área médica, neurológica e psicológica — confirmam os efeitos positivos da meditação diante de variados transtornos.
Então, como aprender a meditar? Você pode realizar cursos — presenciais ou online — que ensinam do básico ao avançado.
Ou pode obter orientações de como meditar usando o YouTube ou aplicativos para celular, que também transmitem uma série de tutoriais, de acordo com o nível de conhecimento do praticante. Já usei durante algum tempo o Headspace e hoje utilizo o Simple Habit. O único inconveniente desses dois, é que as meditações guiadas estão em inglês.
É importante ressaltar que existem vários recursos digitais gratuitos, em português. Contudo, cursos e aplicativos pagos são alternativas a considerar, caso o tipo de instruções que você procura sejam mais específicos — ou, simplesmente, porque a qualidade do conteúdo lhe chamar a atenção.
Lembre que é um investimento em seu bem-estar, em sua saúde. Logo, se os custos couberem no seu bolso, certamente, vale a pena experimentar.
Também elaboramos um passo a passo para você entender como a meditação funciona, de forma bastante simplificada. Siga nossas dicas e comece a meditar hoje mesmo!
1. Prepare-se para meditar
Desligue a televisão, coloque o celular no modo silencioso, procure por um lugar tranquilo. Tudo para ficar distante de barulhos, distrações ou possibilidades de interrupção.
Se puder usar roupas confortáveis, melhor. Você verá que aquele jeans apertado não combina com as sensações de relaxamento que as técnicas proporcionam.
Você pode diminuir a luz e, se desejar, adicionar uma música ambiente, em volume baixo, que inspire calma.
2. Reserve um momento específico para a meditação
Uma vez que os exercícios pedem concentração e periodicidade, não há como meditar sem um compromisso com o tempo.
Ainda que você não a pratique todos os dias, fixe horários ou situações para construir o hábito.
Uma sugestão simples, para facilitar a lembrança e a manutenção da frequência, é associar a meditação a alguma circunstância da rotina. Por exemplo, você pode meditar antes de dormir, logo ao acordar, após o banho, ao encerrar os trabalhos do dia…
Veja o momento que for mais conveniente para incluir a meditação, evitando esquecimentos ou desculpas para se abster do compromisso.
3. Use um cronômetro
Para que a meditação funcione, você precisa se entregar aos exercícios, pois o treino do foco é uma premissa elementar, especialmente quando falamos em mindfulness.
É possível realizar sessões de 3 a 5 minutos, ou estender esse tempo até 30 minutos, se preferir.
Para alguns, 30 minutos é demais, porque se distraem — e acabam se sentindo frustrados nas tentativas. Já outros consideram que menos de 10 minutos é insuficiente, porque não conseguem, tão rapidamente, eliminar o tumulto de pensamentos.
Encontre o intervalo mais adequado com seu perfil. Enquanto estiver aprendendo como meditar, faça alguns testes. Inicie com sessões curtas e prolongue aos poucos, caso perceba que isso beneficiará seu aproveitamento.
O cronômetro — pode ser o do celular — evita que você fique pensando quanto tempo já se passou, se a sessão está prestes a acabar… Enfim, elimina uma preocupação que, inevitavelmente, estaria em sua mente.
4. Descubra uma posição confortável
Sentar em posição de lótus, ou índio, é uma referência muito presente quando procuramos saber como meditar.
Porém, não é necessário assumir essa postura. Ela é apenas uma sugestão. Você pode sentar numa cadeira ou no chão, sobre uma almofada ou travesseiro.
O conceito básico é que se posicione de forma a ficar ereto, mas sem incômodos físicos. Repouse as mãos ao lado do corpo, sobre as pernas ou na região abdominal. Feche os olhos, se achar que os estímulos visuais do ambiente podem distrair sua atenção.
Também há como meditar deitado — recomendação particularmente válida para quem busca a meditação para dormir. Nesse caso, deite com a barriga para cima, com o corpo esticado. A posição das mãos você escolhe.
5. Foque em sua respiração
Após concluir os passos anteriores, você está pronto para meditar. Agora, começa a prática propriamente dita!
A tática de dar atenção à respiração proporciona o efeito básico da atividade: direcionar o pensamento para algo concreto, favorecendo a concentração num único ponto e, ao mesmo tempo, trazendo sensações de tranquilidade.
Se estiver sentado, você pode apoiar o queixo no peito. Inspire, sentindo o ar entrando pelas narinas. Expire devagar, percebendo as partes do corpo que se movem quando esvazia os pulmões.
Procure inspirar profundamente. Segure um instante antes de expirar. Depois, experimente soltar o ar como um suspiro.
Você também pode contar até 4, enquanto puxa o ar, e repetir a contagem, na expiração.
Encontre um ritmo confortável para sua respiração, mantendo o foco total no movimento.
É natural que os pensamentos aleatórios invadam sua mente durante o processo. Apenas volte a observar sua respiração, sempre que perceber que se desviou do exercício.
Pense na respiração como sua âncora, seu porto seguro para o qual você retorna quando a dispersão bater.
6. Escaneie seu corpo
Embora você possa conduzir a meditação apenas com técnicas de respiração — como descrevemos acima —, existe um próximo passo, que poderá gostar de experimentar.
Novamente, sem mistérios. Basta conduzir o pensamento à sensação do próprio corpo, parte a parte.
Primeiro, dirija sua atenção ao couro cabeludo. Demore-se alguns segundos focando apenas nele, buscando senti-lo mais presente. Imagine-o relaxando.
Desça para a testa, olhos, bochechas, maxilar, língua, sempre dedicando um tempinho às sensações de cada parte, com a palavra “relaxe” em sua mente.
Sem pressa, desça para a nuca, ombros, peito, abdômen, coluna vertebral, braços, mãos. Sinta até a ponta dos dedos, onde poderá notar um leve formigamento.
Continue o processo de concentração, fixando nos quadris, coxas, joelhos, panturrilhas, tornozelos, pés, dedos…
Quanto mais lento esse escaneamento corporal, maior é efeito de calma e imersão na meditação.
Para quem objetiva descobrir como meditar para dormir, a adição dessa técnica traz resultados expressivos.
7. Utilize a meditação guiada
Essa é uma alternativa bem interessante, tanto para iniciantes quanto para praticantes de longa data.
A meditação guiada nada mais é que uma narrativa, proposta por um instrutor, que vai conduzindo nossas atitudes e pensamentos.
Pode ser realizada presencialmente, quando um guia das práticas nos orienta, durante todo o tempo da sessão.
Mas, talvez, essa não seja a opção mais viável, principalmente quando se pretende meditar todos os dias, na hora mais oportuna.
Saiba que uma busca rápida, na internet, lhe oferecerá uma incrível variedade de meditações guiadas, aptas a lhe mostrar como meditar, sem dificuldades. Acesse os áudios e apenas se deixe guiar pelas sugestões.
Nem todos os métodos ou estilos de instrutores serão propícios para você. Procure até empatizar com alguém cujo tom de voz, vocabulário e ritmo lhe agrade. Quanto maior a sintonia com a condução das instruções, mais natural e fácil será sua imersão.
Se, depois de testar nossas dicas, você ainda tiver alguma dúvida sobre como meditar, registre-a nos comentários! Conte, também, quais benefícios a meditação trouxe à sua vida, depois de adotá-la como hábito!
Por fim, vale a ressalva da importância da terapia nesse processo de mudança para esses novos hábitos. Plataformas como a Vittude podem facilitar a busca por um psicólogo que atenda a requisitos específicos para atender a todos que precisem de acompanhamento. Acesse nosso site e confira você mesmo todas as oportunidades oferecidas!
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Leia também:
https://www.vittude.com/blog/como-meditar/
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História da Teoria das Probabilidades
O ser humano sempre esteve em contato com o acaso. Inicialmente acreditava-se que tudo o que ocorria era da vontade dos deuses, então criaram-se mecanismos para saber os desejos divinos. Mais tarde, tais mecanismos viriam a se tornar-se-iam jogos de azar.
Com isso, surgiu o desejo de se saber quando as apostas seriam vantajosas. Vários entusiastas se envolveram no estudo dessa questão. Dentre eles destacou-se Girolamo Cardano (1501-1576), com seu livro Liber de Ludo Aleae (Livro dos jogos de azar) que pode ser considerado como um manual sobre jogos de azar. Não se atribui o desenvolvimento de uma teoria a Cardano, pois propusera nenhum teorema.
A Teoria das Probabilidades surgiu nos meados do século XVII, sendo atribuída sua autoria a Blaise Pascal (1623-1662), juntamente a Pierre de Fermat (1601-1665), ambos matemáticos e amigos de longa data. Por meio de sete correspondências, nos quais expuseram suas reflexões sobre os problemas de distribuição de apostas, eles chegaram a uma solução, o que representou um grande passo para o surgimento da nova área.
Após 3 anos da resposta de Pascal e Fermat, Christiaan Huygens (1629-1695) publicou “De Ratiotiniis in ludo aleae” (O Raciocínio do Livro dos Jogos de Azar) que é considerado o primeiro livro de cálculo probabilísticos, o qual contempla um estudo detalhado das teorias de Pascal, e introduz o conceito de Expectativa.
Posteriormente, vários matemáticos passaram a se interessar pelas questões probabilísticas, como, Pierre-Simon Laplace (1749-1827), com seu livro Théorie Analytique des Probabilité, e Carl Friedrich Gauss (1777-1855), que desenvolveu o método de distribuição de probabilidades, dentre outros.
A Teoria das Probabilidades se mostrou útil e com diversas aplicações em diferentes áreas como: na Física, na Engenharia, na Economia, entre outras, contribuindo com o desenvolvimento das mesmas. Há uma citação de Laplace sobre a Teoria das Probabilidades: [3]
“A teoria das probabilidades, no fundo, não é mais do que bom senso traduzido em cálculo; permite calcular com exactidão aquilo que as pessoas inteligentes sentem por uma espécie de instinto…”.
Texto por: Leonardo Raphael Otto de Rocco.
Referências:
[1] NOÉ, Marcos. História da Probabilidade. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/matematica/historia-probabilidade.htm. Acessado em: 8 de março de 2020.
[2] SÓ MATEMÁTICA. Origem das Probabilidades. Disponível em: https://www.somatematica.com.br/probab.php#. Acessado em: 8 de março de 2020.
[3] OLIVEIRA, Antónia R. Teoria das Probabilidades. Disponível em: https://webpages.ciencias.ulisboa.pt/~ommartins/seminario/pasca_l/probabilidades.htm. Acessado em: 8 de março de 2020.
[4] CALABRIA, A. R., & CALARARI, A. F. Um Passeio Historico pelo Inicio da Teoria das Probabilidades. X Seminário Nacional De História Da Matemática. Disponível em: https://files.cercomp.ufg.br/weby/up/335/o/Um_passeio_hist%C3%B3rico_pelo_in%C3%ADcio_da_teoria_das_probabilidades-Mariana_Feiteiro_Cavalari_e_Ang%C3%A9lica_R._Cal%C3%A1bria.pdf?1409001312. Acessado em: 8 de março de 2020.
https://www3.unicentro.br/petfisica/2020/04/02/historia-da-teoria-das-probabilidades/
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