Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
sábado, 4 de junho de 2022
Jesus para o homem
“E achado em forma como homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz.”
Paulo (Filipenses, 2:8)
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El País
Mensagem de Natal: Por que Jesus nunca disse que era Deus, mas o “filho do homem”? | Opinião | EL PAÍS Brasil
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“E achado em forma como homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz.”
Paulo (Filipenses, 2:8)
O Mestre desceu para servir, Do esplendor à escuridão... Da alvorada eterna à noite plena... Das estrelas à manjedoura... Do infinito à limitação... Da glória à carpintaria... Da grandeza à abnegação... Da divindade dos anjos à miséria dos homens... Da companhia de gênios sublimes à convivência dos pecadores... De governador do mundo a servo de todos... De credor magnânimo a escravo... De benfeitor a perseguido... De salvador a desamparado... De emissário do amor a vítima do ódio... De redentor dos séculos a prisioneiro das sombras... De celeste pastor a ovelha oprimida... De poderoso trono à cruz do martírio... Do verbo santificante ao angustiado silêncio... De advogado das criaturas a réu sem defesa... Dos braços dos amigos ao contacto de ladrões... De doador da vida eterna a sentenciado no vale da morte... Humilhou-se e apagou-se para que o homem se eleve e brilhe para sempre!
Oh! Senhor, que não fizeste por nós, a fim de aprendermos o caminho da
Gloriosa Ressurreição no Reino?
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Jesus para o homem
http://grupoama.org.br/books/Chico%20Xavier%20(Emmanuel)%20-%20Pao%20Nosso.pdf
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Lusofonias
[PDF] CHRÓNICAÇORES: UMA CIRCUM-NAVEGAÇÃO DE TIMOR A MACAU, AUSTRÁLIA, BRASIL, BRAGANÇA ATÉ AOS AÇORES VOLUME 4 (2011-2019)
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"Conta-se do destemor da velha mãe, quando Eurípedes aguardava o pronunciamento dos juízes, no processo que lhe imputaram: enquanto os amigos se desesperavam, D. Meca se mantivera na faixa da serenidade, em que se situava o filho luminoso.
Naqueles dias tristes, houve alguém que lhe registrasse a seguinte afirmativa: - Se a Providência Divina tiver reservado a cadeia para meu filho, que se cumpram os desígnios de Deus."
p.217-218, Eurípedes - O Homem e a Missão CORINA NOVELINO
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Se o anjo que acompanhou Tobias lhe houvera dito: “Sou enviado
por Deus para te guiar na tua viagem e te preservar de todo perigo”, nenhum mérito teria tido Tobias. Fiando-se no seu companheiro, nem sequer de pensar teria precisado. Essa a razão por que o anjo só se deu a
conhecer ao regressarem.
Eficácia da prece
5. Seja o que for que peçais na prece, crede que o obtereis e concedido vos será o
que pedirdes. (Marcos, 11:24.)
6. Há quem conteste a eficácia da prece, com fundamento no princípio de que, conhecendo Deus as nossas necessidades, inútil se torna
expor-lhas. E acrescentam os que assim pensam que, achando-se tudo no
Universo encadeado por leis eternas, não podem as nossas súplicas mudar
os decretos de Deus.
Sem dúvida alguma há leis naturais e imutáveis que não podem
ser ab-rogadas ao capricho de cada um; mas daí a crer-se que todas as
circunstâncias da vida estão submetidas à fatalidade, vai grande distância.
Se assim fosse, nada mais seria o homem do que instrumento passivo, sem
livre-arbítrio e sem iniciativa. Nessa hipótese, só lhe caberia curvar a cabeça ao jugo dos acontecimentos, sem cogitar de evitá-los; não devera ter
procurado desviar o raio. Deus não lhe outorgou a razão e a inteligência,
para que ele as deixasse sem serventia; a vontade, para não querer; a atividade, para ficar inativo. Sendo livre o homem de agir num sentido ou
noutro, seus atos lhe acarretam, e aos demais, consequências subordinadas
ao que ele faz ou não. Há, pois, devidos à sua iniciativa, sucessos que forçosamente escapam à fatalidade e que não quebram a harmonia das leis
universais, do mesmo modo que o avanço ou o atraso do ponteiro de um
relógio não anula a lei do movimento sobre a qual se funda o mecanismo.
Possível é, portanto, que Deus aceda a certos pedidos, sem perturbar a
imutabilidade das leis que regem o conjunto, subordinada sempre essa
anuência à sua vontade.
7. Desta máxima: “Concedido vos será o que quer que pedirdes pela
prece”, fora ilógico deduzir que basta pedir para obter e fora injusto acusar
a Providência se não acede a toda súplica que se lhe faça, uma vez que ela
sabe, melhor do que nós, o que é para nosso bem. É como procede um pai
criterioso que recusa ao filho o que seja contrário aos seus interesses. Em
geral, o homem apenas vê o presente; ora, se o sofrimento é de utilidade
para a sua felicidade futura, Deus o deixará sofrer, como o cirurgião deixa
que o doente sofra as dores de uma operação que lhe trará a cura.
O que Deus lhe concederá sempre, se ele o pedir com confiança, é a
coragem, a paciência, a resignação. Também lhe concederá os meios de se
tirar por si mesmo das dificuldades, mediante ideias que fará lhe sugiram
os bons Espíritos, deixando-lhe dessa forma o mérito da ação. Ele assiste os
que ajudam a si mesmos, de conformidade com esta máxima: “Ajuda-te,
que o Céu te ajudará”; não assiste, porém, os que tudo esperam de um
socorro estranho, sem fazer uso das faculdades que possui. Entretanto, as
mais das vezes, o que o homem quer é ser socorrido por milagre, sem despender o mínimo esforço. (Cap. XXV, itens 1 e seguintes.)
8. Tomemos um exemplo. Um homem se acha perdido no deserto.
A sede o martiriza horrivelmente. Desfalecido, cai por terra. Pede a Deus
que o assista, e espera. Nenhum anjo lhe virá dar de beber. Contudo, um
bom Espírito lhe sugere a ideia de levantar-se e tomar um dos caminhos
que tem diante de si. Por um movimento maquinal, reunindo todas as forças que lhe restam, ele se ergue, caminha e descobre ao longe um regato.
Ao divisá-lo, ganha coragem. Se tem fé, exclamará: “Obrigado, meu Deus,
pela ideia que me inspiraste e pela força que me deste.” Se lhe falta a fé,
exclamará: “Que boa ideia tive! Que sorte a minha de tomar o caminho da
direita, em vez do da esquerda; o acaso, às vezes, nos serve admiravelmente!
Quanto me felicito pela minha coragem e por não me ter deixado abater!”
Mas dirão, por que o bom Espírito não lhe disse claramente: “Segue
este caminho, que encontrarás o de que necessitas”? Por que não se lhe
mostrou para o guiar e sustentar no seu desfalecimento? Dessa maneira
tê-lo-ia convencido da intervenção da Providência. Primeiramente, para
lhe ensinar que cada um deve ajudar a si mesmo e fazer uso das suas forças.
Depois, pela incerteza, Deus põe à prova a confiança que nele deposita a
criatura e a submissão desta à sua vontade. Aquele homem estava na situação de uma criança que cai e que, dando com alguém, se põe a gritar e fica
à espera de que a venham levantar; se não vê pessoa alguma, faz esforços e
se ergue sozinha.
Se o anjo que acompanhou Tobias lhe houvera dito: “Sou enviado
por Deus para te guiar na tua viagem e te preservar de todo perigo”, nenhum mérito teria tido Tobias. Fiando-se no seu companheiro, nem sequer de pensar teria precisado. Essa a razão por que o anjo só se deu a
conhecer ao regressarem.
https://febnet.org.br/wp-content/themes/portalfeb-grid/obras/evangelho-guillon.pdf
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[Fotograma do filme Macunaíma (1969), dirigido por Joaquim Pedro de Andrade.]
Por Mouzar Benedito.
https://blogdaboitempo.com.br/2016/01/26/cultura-inutil-ode-a-preguica/
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A astúcia se esconde sistematicamente no <>, a crueldade se encouraça no
<> e a preguiça não sai do <>.
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E – Cap. XXIV – Item 15
L – Questão 801
Temas Estudados:
Edificação espírita
Emancipação espiritual
Firmeza de atitudes
Impositivo da ação
Missão do templo espírita
Valores afetivos
ESPÍRITAS MEDITEMOS
Um templo espírita é, na essência, um educandário em que as leis do Ser, do Destino, da
Evolução e do Universo são examinadas claramente, fazendo luz e articulando
orientação, mas, por isso, não deve converter-se num instituto de mera preocupação
academicista.
Manterá o simpósio dos seareiros experientes, sempre que necessário, mas não o situará
por cima da obra de evangelização popular.
Alentará a tribuna em que o verbo primoroso lhe honorificará os princípios, diante de
assembléias cultas e atentas; contudo, não se esquecerá do entendimento fraternal, de
coração para coração, em que os companheiros mais sábios se disponham,
pacientemente, a responder às perguntas e a sossegar as inquietações dos menos
instruídos.
Fornecerá informações preciosas aos pesquisadores da Verdade, na esfera dos
conhecimentos superiores que veicula; no entanto, trabalhará com maior devotamento em
favor dos caídos em provação e necessidade, que lhe batem à porta, esmagados de
sofrimento.
Prestigiará a ciência do mundo que suprime as enfermidades e valorizará o benefício da
prece e o do magnetismo curativo, no socorro aos doentes.
Divulgará o conceito filosófico e a frase consoladora.
Propiciará o ensino, multiplicando o pão.
Um templo espírita, revivendo o Cristianismo, é um lar de solidariedade humana, em que
os irmãos mais fortes são apoio aos mais fracos e em que os mais felizes são trazidos ao
amparo dos que gemem sob o infortúnio.
Nesse sentido, é lícito recordar os apelos endereçados pelo Mundo Espiritual aos
espíritas, através da Codificação Kardecista, no item 4, do capítulo XX, de << O
Evangelho segundo o Espiritismo>>, que nos apontam rumo certo:
<>
Espíritas, reflitamos!
Estudemos, sentindo, compreendendo, construindo e ajudando sempre.
Auxiliemos o próximo, sustentando, ainda, todos aqueles que procuram auxiliar.
Jesus chamou a equipe dos apóstolos que lhe asseguraram cobertura à obra redentora,
não para incensar-se e nem para encerrá-los em torre de marfim, mas para erguê-los à
condição de amigos fiéis, capazes de abençoar, confortar, instruir e servir ao povo que,
em todas as latitudes da Terra, lhe constitui a amorosa família do coração.
MIMETISMO E DEFINIÇÃO
Amor em ação, amor entendimento, amor-brandura, amor em nome de Cristo que se
imolou por amor. Não devemos nos esquecer, porém, de que Cristo nunca se achou fora
do caminho aberto que conhecemos como sendo definição.
A astúcia se esconde sistematicamente no <>, a crueldade se encouraça no
<> e a preguiça não sai do <>.
O espírita, herdeiro atual do Cristianismo sem distorções, não pode ignorar a necessidade
do equilíbrio.
Compreensão e ternura, mas atitude firme, para que a névoa da ignorância não invada a
atmosfera mental onde vivemos, induzindo os companheiros de viagem terrestre ao vale
da indecisão.
Somos, involuntariamente, a bússola um dos outros. Os que marcham à frente ditam
normas para os que se formalizam à retaguarda.
Todos influenciamos positivamente com o magnetismo da atitude. Daí o impositivo de
sermos por fora o que somos por dentro.
Claramente é possível usar os valores afetivos em qualquer circunstância.
Misericórdia e paz em todas as situações, principalmente naquelas nas quais é preciso
desembaraçar alguém da perturbação com a paciência e a abnegação de que não
prescindimos para libertar o doente da enfermidade. Isso, contudo, não nos exime do
culto à verdade.
Reportamo-nos, enlevados, ao amor que imperava nas coletividades cristãs do Evangelho
nascente.
Os primeiros seguidores de Jesus amavam-se ternamente como verdadeiros irmãos;
entretanto, não foi tão-só a preço de doçura que venceram o sarcasmo e a perseguição
de que se viram objeto.
O amor entre eles incluía a coragem, a franqueza, o desassombro e a fidelidade por
ingredientes necessários ao triunfo sobre as vicissitudes da época, tanto quanto sobre si
próprios.
Sejamos tolerantes no sentido construtivo, respeitando as vítimas de enganos
consagrados e preconceitos infelizes, doando a cada uma delas algo de útil que as auxilie
na edificação do bem, com vistas à emancipação futura. Mas conservemos atitude límpida
pela qual sejamos identificados na condição de espíritas, a serviço do mundo renovado,
evitando mimetismo e acomodação.
http://www.oconsolador.com.br/linkfixo/bibliotecavirtual/chicoxavier/estudeeviva.pdf
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Renove-se.
Renovar-se é dispor a ser, agora, melhor que antes.
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