Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
quarta-feira, 6 de outubro de 2021
O que sobra aos depoentes
SENTENÇA RATIFICADA
A todo cidadão é reservado o direito à saúde, educação, trabalho, lazer e segurança, a teor do que dispõe os artigos 6º, 196 e 197 da Constituição Federal. É dever do Estado prover as condições indispensáveis ao exercício de tais direitos (art. 2º, Lei nº 8.080/90).
(TJ - MT)
*** *** https://tj-mt.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/867821616/remessa-necessaria-202081320098110000-mt *** ***
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Assistir:
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Bate-boca na CPI: Renan chama Jorginho Mello de 'vagabundo', que responde: 'ladrão, picareta'
23 de set. de 2021
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UOL
Um bate-boca entre o relator da CPI da Covid, Renan Calheiros, e o senador Jorginho Mello marcou a manhã na Comissão. Jorginho saiu em defesa do governo de Jair Bolsonaro após Calheiros afirmar que ele seria 'corrupto'. O relator, então, chamou Jorginho Mello de 'vagabundo', que respondeu chamando Renan Calheiros de 'ladrão'.
*** *** https://www.youtube.com/watch?v=7_ozB-331Js *** ***
CPI da Covid trata de forma até agressiva depoentes favoráveis ao governo
OCTOBER 05, 2021
REINALDO POLITO
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Jorginho Mello e Renan Calheiros batem-boca durante sessão da CPI da Covid - Reprodução/TV Senado
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Jorginho Mello e Renan Calheiros batem-boca durante sessão da CPI da Covid Imagem: Reprodução/TV Senado
Não acendas fornalha tão quente para o teu inimigo / Que venha a te queimar também.
Shakespeare
A CPI da pandemia é vista por alguns como um circo. Pelo bate-boca que temos observado em várias sessões, não há mesmo como contestar essas críticas.
Certos senadores, como Jorginho Mello (PL-SC) e o relator Renan Calheiros (MDB-AL) se atacaram com tanta agressividade, que até partiram para xingamentos como "vagabundo" e "ladrão". E isso sem contar os casos mais recorrentes, como os do senador Marcos Rogério (DEM-RO) e do presidente da comissão Omar Aziz (PSD-AM). Os dois vivem se engalfinhando em praticamente todas as reuniões. Eles continuam a se cutucar até no final dos embates, quando se postam diante dos jornalistas para as entrevistas coletivas. É um verdadeiro ringue.
Alguns senadores são até processados
Se a vida é dura para os senadores, que possuem imunidade e, praticamente, podem falar o que lhes vier à cabeça, dá para imaginar a situação daqueles que são convocados para prestar depoimentos. Como o presidente, o vice-presidente e o relator da comissão fazem ostensiva oposição a Bolsonaro, todos os depoentes que se mostram, de alguma forma, favoráveis ao governo são tratados com extrema severidade. Em alguns casos até com agressividade.
Esse comportamento se mostrou tão exacerbado, em determinadas circunstâncias, que as doutoras Mayra Pinheiro e Nise Yamaguchi moveram processo contra o presidente Omar Aziz. Até o senador Otto Alencar (PSD-BA) também entrou no pacote da Dra. Nise. Na última semana, o folclórico empresário Luciano Hang, proprietário da Havan, também já declarou que vai processar alguns membros da CPI por ter sido tratado com desconsideração durante o seu depoimento.
É preciso ter topete
Nem todos os depoentes, entretanto, têm o topete de enfrentar essas excelências. Muitos senadores fazem acusações pesadas ao convocado e, no final, não permitem que ele se defenda. Encerram dizendo simplesmente que não farão perguntas. Ou seja, para quem está assistindo, pode dar a impressão de que tudo o que disseram encontra respaldo na verdade. Sendo que nem sempre é assim.
O próprio senador Marcos Rogério já afirmou diversas vezes que a CPI se transformou em uma máquina de destruir reputações. Por mais que o depoente, ou seus advogados, reclamem seu direito ao contraditório, nada podem fazer. Há senadores que gritam para dizer que são "senadores", e não admitem ser contrariados. Mais ou menos aquela velha história da carteirada - o senhor sabe com quem está falando?
Ensinamentos de Aristóteles
Quem consegue falar, e se livrar da armadilha de ter de responder apenas sim ou não, pode seguir alguns caminhos recomendados para refutar acusações, que perduram há 2400 anos, desde Aristóteles, na "Arte retórica". A primeira atitude deve ser a de manter a calma para avaliar com atenção e prudência cada inculpação que lhe é atribuída. Todas precisam ser rechaçadas.
Com esse comportamento sereno e equilibrado, sendo possível, deve afirmar que os fatos citados não existem, ou foram distorcidos. Dentro dessa mesma linha, o pensador grego sugere que a defesa deva dizer que houve erro nas informações.
Uma das sugestões de Aristóteles não é recomendada para os depoentes da CPI. Ele orienta que a defesa deva considerar se aquele que faz a acusação também não está implicado em casos semelhantes.
Ai de quem acusar um senador
Dá para imaginar qual seria a reação de Omar Aziz ou de Renan Calheiros se um depoente tivesse a ousadia de mencionar que eles estão respondendo a processos da mesma natureza. Uma coisa é um senador chamar o colega de ladrão, outra, muito diferente, é o depoente mexer nesse cacho de marimbondos.
Uma boa defesa é a de deixar claro que os fatos levantados pelos acusadores não se referem ao que estão discutindo naquele interrogatório. Os senadores não se darão por vencidos, como demonstraram em vários exemplos dessa natureza, mas para quem está assistindo ficará claro que estão se valendo de informações inadequadas ao que deveria estar sendo discutido.
O que sobra aos depoentes
Infelizmente para os depoentes, apenas parte dos ensinamentos de Aristóteles poderá ser utilizada, já que na maioria dos casos ele sugere que se avalie a conduta e o passado de quem faz as acusações, e a partir daí estruturar sua defesa. Na CPI essa estratégia poderia provocar a ira dos questionadores e resultar em prejuízo para os convocados.
O mais indicado é o de fazer como a maioria tem feito. Negar os fatos que podem ser negados. Mostrar os erros nas informações que pesam contra eles ou, como fez Luciano Hang, falar o máximo que puder sobre assuntos alheios aos que estão sendo abordados, diminuindo o tempo das perguntas, para depois discorrer de forma objetiva sobre o tema que é o foco do questionamento.
Superdicas da semana
Do choque entre a tese e a antítese o que não for destruído será a síntese
Se a acusação for infundada, bastará à defesa negar os fatos
Se os fatos ocorreram, caberá à defesa mostrar os erros e distorções
Todos os argumentos contrários precisam ser refutados
Livros de minha autoria que ajudam a refletir sobre esse tema: "Como Falar Corretamente e sem Inibições", "Comunicação a distância", "Os segredos da boa comunicação no mundo corporativo", "Saiba dizer não sem magoar os outros" e "Oratória para advogados", publicados pela Editora Saraiva. "29 Minutos para Falar Bem em Público", publicado pela Editora Sextante. "Oratória para líderes religiosos", publicado pela editora Planeta.
Fonte: UOL
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MEMÓRIA DA TV
Jegue roubou a cena em O Bem-Amado e ganhou status de estrela na Globo
REPRODUÇÃO/TV GLOBO
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O jegue Rodrigues se tornou um dos destaques da novela O Bem-Amado, disponível no Globoplay
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THELL DE CASTRO
Publicado em 21/2/2021 - 6h45
Em O Bem-Amado, novela produzida em 1973 pela Globo e que recentemente foi disponibilizada no Globoplay, além de Odorico Paraguaçu (Paulo Gracindo), Zeca Diabo (Lima Duarte), Dirceu Borboleta (Emiliano Queiroz), as irmãs Cajazeiras e outros nomes de peso, um personagem sem falas ganhou importância na história e status de estrela por parte da emissora.
Tratava-se do jegue Rodrigues, que desde o primeiro capítulo conquistou o público da época e, recentemente, voltou a ser muito comentado nas redes sociais por quem está acompanhando a clássica trama de Dias Gomes (1922-1999) no streaming.
O animal era o companheiro inseparável de Nezinho (Wilson Aguiar), outro personagem carismático da produção e que tinha uma característica peculiar: quando estava sóbrio, era um ferrenho defensor de Odorico; quando estava bêbado, virava um de seus maiores adversários.
Aliás, a origem do nome do ilustre personagem é curiosa. Dias Gomes e o dramaturgo Nelson Rodrigues (1912-1980) tinham uma grande rivalidade há anos. Dessa forma, sempre se comentou que o marido de Janete Clair (1925-1983) "homenageou" seu desafeto colocando seu sobrenome no animal.
Com cenas gravadas em Salvador (BA) e em Sepetiba, bairro da Zona Oeste do Rio de Janeiro (RJ), muito antes da criação dos Estúdios Globo, em Jacarepaguá, Rodrigues foi "importado" da capital baiana num caminhão alugado pela Rede Globo.
Inclusive, para o caso de algum acidente ou contratempo durante as gravações, a emissora trouxe da Bahia outro jegue, muito parecido com Rodrigues.
Burro quase virou prefeito
Logo no começo da história, Rodrigues, que trabalha diariamente levando filhos de turistas em seu lombo, quase foi "eleito" prefeito de Sucupira, onde se passa a trama. No duelo entre Odorico e Lulu Gouveia (Lutero Luiz), ele teve centenas de votos.
Em reportagem de 7 de março de 1973, a revista Cartaz destacou o status de astro do jegue. "Fora de Sucupira e das gravações, Rodrigues leva vida mansa. Não se sabe se sente saudade de Salvador e do maravilhoso sol baiano, mas é muito bem tratado", informou a reportagem.
Instalado na praia de Sepetiba, ele passava suas horas livres pastando pelas imediações e comendo milho, capim e rapadura, sob os cuidados de Ary, um senhor local que se encarregou de cuidar do bicho.
"Ele é dotado de uma fidelidade de que poucas pessoas são capazes'', disse Dias Gomes. "Suporta levar os garotos mais chatos para passear em seu lombo, está sempre ao lado de Nezinho nos seus momentos mais difíceis e nos de maior alegria", completou.
"A única razão da vida de Nezinho é seu jegue, seu único amigo. Ele vive do pouco dinheiro que consegue arrecadar levando crianças a passear: um cruzeiro por vez", disse Wilson Aguiar. O ator, que morreu em 1989, em Fortaleza (CE), inclusive voltou a interpretar o mesmo papel na série O Bem-Amado, produzida entre 1980 e 1984 pela Globo.
Na época, a reportagem até brincou que ainda não se sabia o que seria feito de Rodrigues e seu sósia após o término da trama, mas a emissora até estudava uma "renovação" de contrato, para que eles pudessem aparecer em outros programas e novelas --infelizmente, não é possível descobrir se isso ocorreu de fato.
THELL DE CASTRO é jornalista, pesquisador da história da televisão, editor do site TV História e autor do livro Dicionário da Televisão Brasileira. Escreve aos domingos a coluna Memória da TV. Clique e leia todos os textos do Thel.
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Assistir:
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CPIdaPandemia ouve Raimundo Nonato Brasil, sócio da VTCLog – 5/10/2021
Transmitido ao vivo em 5 de out. de 2021
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TV Senado
A Comissão Parlamentar de Inquérito da Pandemia ouve Raimundo Nonato Brasil, sócio da VTCLog, para esclarecer aditivo do contrato 59/2018 entre o Ministério da Saúde e a empresa. O contrato, segundo denúncias, seria a base para o pagamento de vantagens indevidas a lideranças políticas.
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YouTube
Escolinha do professor Raimundo - matando a saudade de rolando lero. - YouTube
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Assistir:
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Rolando Lero | melhores momentos | Escolinha do Professor Raimundo |2| 27/06/21.
27 de jun. de 2021
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Wikipédia
Sua Alteza Ilustríssima – Wikipédia, a enciclopédia livre
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Amado Mestre,
Penso no céu, penso na terra, penso em toda a natureza, penso em Raimundo Nonato, nosso mestre e Nossa Alteza
Escolinha do Professor Raimundo foi um programa brasileiro e um quadro cômico comandado por Chico Anysio e exibido em diversos programas humorísticos por mais de 38 anos, período em que reuniu muitos dos maiores nomes do formato escolinha no Brasil.
Estreou como programa próprio na televisão em 4 de agosto de 1957 e na Rede Globo a partir de 1973, até 28 de maio de 1995. Voltou ao ar em 1999 como parte do humorístico Zorra Total, permanecendo até outubro de 2000. Pouco tempo depois de ter ficado sem mais transmissão na Rede Globo por conta do desgaste e baixos resultados de audiência registrados, apesar disso, retornou a seu formato original e independente como programa de televisão sendo exibido entre 26 de março de 28 de dezembro de 2001, quando foi exibida sua última temporada.
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Assistir:
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O Globo
Odorico Paraguaçu completa 45 anos e segue atual na política brasileira - Jornal O Globo
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Os Odorico Paraguaçu da política brasileira, 45 anos depois de 'O Bem-Amado'
22 de jan. de 2018
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Jornal O Globo
Odorico Paraguaçu nunca esteve tão moderno. A essência do coronel que alinhava terno branco e chapéu panamá resistiu ao tempo — 45 anos depois da estreia de "O Bem-Amado" na TV Globo, o prefeito de Sucupira parece representar um arquétipo da classe política brasileira. Historiadores e moradores de Sepetiba, onde "O Bem-Amado" foi gravado, analisam as relações entre o personagem e os políticos de hoje.
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há 5 horas
Metrópoles
Denúncias contra Prevent são "extremamente graves", diz diretor da ANS
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CPIdaPandemia ouve o depoimento do diretor-presidente da ANS, Paulo Rebello – 6/10/2021
Transmissão ao vivo realizada há 8 horas
TV Senado
A Comissão Parlamentar de Inquérito da Pandemia ouve o diretor-presidente da ANS, Paulo Roberto Vanderlei Rebello Filho, sobre as ações e medidas adotadas pela agência reguladora para coibir e responsabilizar irregularidades praticadas pela operadora de plano de saúde Prevent Senior durante a pandemia de Covid-19.
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