terça-feira, 19 de outubro de 2021

“Meu sonho era maior que eu”:

Aventura de um trânsfuga de classe. ***
*** Abaixo tua vaidade, Paquim, abaixo! O elmo verde superou tua elegância. “Domina-te e os outros te suportarão” *** Elmo exposto no Museu das Culturas do Mundo em Gênova *** ***
*** Downtobaker Pasolini ed Ezra Pound: un incontro di poesia e di amicizia – Downtobaker “Domina-te e os outros te suportarão” ***
*** POLÍTICA Mal-estar com vazamento de dados adia leitura do relatório da CPI da Covid Presidente da comissão, Omar Aziz, afirma que apresentação deve ficar para quarta-feira. Senadores têm divergências sobre pontos do texto Natália Portinari e Paulo Cappelli 17/10/2021 - 15:22 / Atualizado em 17/10/2021 - 21:36 ***
*** Integrantes da CPI da Covid Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado Integrantes da CPI da Covid Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado BRASÍLIA —A leitura do relatório da CPI da Covid, prevista inicialmente para a próxima terça-feira, foi adiada para quarta-feira, dia 20. O relator, Renan Calheiros (MDB-AL), diz que há divergências entre os senadores e que está aberto ao debate para que alterações no texto sejam feitas nos próximos dias. Leia: Na reta final da CPI da Covid, Renan Calheiros já mudou relatório dez vezes — O tempo só colabora no sentido de que a gente possa fazer um debate melhor, mais profundo. É um relatório complexo, com muita gente, uma papelada nunca vista. As pessoas não pensam igualmente sobre tudo, é natural que tenha divergências — disse Renan Calheiros ao GLOBO. A previsão é de que depois da leitura haja ainda um intervalo de uma semana antes da votação. Omar Aziz (PSD-AM), presidente da comissão, confirmou o adiamento da leitura para quarta-feira e prevê que o relatório seja votado no dia 26, terça-feira da semana seguinte. O vice-presidente da comissão, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), disse que o adiamento da votação se deu após Renan antecipar partes do relatório à imprensa. Ele acrescenta, porém, que dar uma vista de apenas 24 horas ao texto entre leitura e votação, como estava previsto, poderia gerar questionamentos do ponto de vista processual. — A divergência que houve foi menos de conteúdo e mais de forma. Alguns colegas ficaram incomodados com o vazamento de todo o conteúdo. Tinha também a questão processual: uma vista de 24h poderia gerar nulidade processual do nosso relatório. O regimento do Senado ampara a vista de 24 horas, mas o Código de Processo Penal não. Bernardo Mello Franco:Bolsonaro não inventou o coronavírus, mas se aliou a ele contra a população Entre as principais divergências, segundo apurou o GLOBO, estão a inclusão do crime de genocídio nas sugestões de indiciamento de Jair Bolsonaro, pela política em relação à população indígena, e o pedido para indiciar os filhos do presidente, Carlos, Eduardo e Flávio Bolsonaro. Renan quer indiciar Carlos e Eduardo por incitação ao crime pela participação na produção de "fake news" durante a pandemia. O senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) seria acusado de advocacia administrativa por levar o presidente da Precisa Medicamentos para um encontro no BNDES. Os senadores do G7 discutem ainda a melhor forma de enquadrar as acusações contra os filhos do presidente, e não há consenso. Leia: Membros do G7 criam roteiro para manter capital político após relatório final Segundo o senador Humberto Costa (PT-PE), também integrante do grupo majoritário da CPI, o "G7", houve "mal-estar" com o vazamento do relatório. — A ideia é dar vista por 7 dias. Porque o relatório terminou sendo divulgado em partes, vazado, sem que houvesse uma discussão preliminar entre o G7 e isso criou um mal-estar muito grande — disse Costa neste domingo. — Tem muita coisa onde há concordância, mas muita coisa onde não há. Esses 7 dias vão tentar ajudar para construir um consenso. Renan diz que vê com "a maior naturalidade" o fato de haver divergências e que tem "abertura total" para fazer alterações no texto. CPI DA COVID: VEJA OS PRINCIPAIS ACONTECIMENTOS NA COMISSÃO 1 de 44 ***
*** Paciente da Prevent Senior (à esquerda), Tadeu Frederico Andrade se emocionou ao falar sobre a internação e uso do 'kit covid' por médicos durante seu tratamento e internação por Covid-19, sem o aval da família. Já o ex-médico da operadora, Walter de Souza Neto relatou assédio moral e insistência da Prevent para prescrever o tratamento ineficaz Foto: Leopoldo Silva / Agência Senado Paciente da Prevent Senior (à esquerda), Tadeu Frederico Andrade se emocionou ao falar sobre a internação e uso do 'kit covid' por médicos durante seu tratamento e internação por Covid-19, sem o aval da família. Já o ex-médico da operadora, Walter de Souza Neto relatou assédio moral e insistência da Prevent para prescrever o tratamento ineficaz Foto: Leopoldo Silva / Agência Senado *** Fabiano Contarato (Rede-ES) denunciou publicação homofóbica de Fakhoury. O senador repudiou posts do empresário: 'A sua família não é melhor que a minha. (...) Eu aprendi que orientação sexual não define caráter', disse. Foto: Edilson Rodrigues / Edilson Rodrigues/Agência Senado Fabiano Contarato (Rede-ES) denunciou publicação homofóbica de Fakhoury. O senador repudiou posts do empresário: 'A sua família não é melhor que a minha. (...) Eu aprendi que orientação sexual não define caráter', disse. Foto: Edilson Rodrigues / Edilson Rodrigues/Agência Senado Depoimento de Luciano Hang na CPI da Covid foi interropido várias vezes por bate-boca e discussões Foto: Edilson Rodrigues / Agência Senado Depoimento de Luciano Hang na CPI da Covid foi interropido várias vezes por bate-boca e discussões Foto: Edilson Rodrigues / Agência Senado Senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) 'escolta' Luciano Hang, que está entre o senador Jorginho e o Marcos Rogério (DEM-RO), ao plenário da CPI da Covid Foto: Pablo Jacob / Pablo Jacob / Agência O Globo Senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) 'escolta' Luciano Hang, que está entre o senador Jorginho e o Marcos Rogério (DEM-RO), ao plenário da CPI da Covid Foto: Pablo Jacob / Pablo Jacob / Agência O Globo O relator da CPI da Covid, Renan Calheiros (MDB-AL), de oposição, e o senador governista Jorginho Mello (PL-SC), bateram boca na sessão de quinta-feira (23). Eles trocaram xingamento, e Renan saiu de sua cadeira e, com dedo em riste, tentou chegar até o local onde estava Jorginho. Outros senadores impediram o encontro entre eles Foto: Reprodução / TV Senado / Agência O Globo - 23/09/2021 O relator da CPI da Covid, Renan Calheiros (MDB-AL), de oposição, e o senador governista Jorginho Mello (PL-SC), bateram boca na sessão de quinta-feira (23). Eles trocaram xingamento, e Renan saiu de sua cadeira e, com dedo em riste, tentou chegar até o local onde estava Jorginho. Outros senadores impediram o encontro entre eles Foto: Reprodução / TV Senado / Agência O Globo - 23/09/2021 PUBLICIDADE Senadora Simone Tebet (MDB-MS) discute com o ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Wagner Rosário, que a chamou de descontrolada. O relador Renan Calheiros mudou a condição de Rosário de testemunha para investigado Foto: Leopoldo Silva/Agência Senado Senadora Simone Tebet (MDB-MS) discute com o ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Wagner Rosário, que a chamou de descontrolada. O relador Renan Calheiros mudou a condição de Rosário de testemunha para investigado Foto: Leopoldo Silva/Agência Senado Advogada dos médicos que denunciaram a Prevent Senior, Bruna Morato afirmou que a operadora fez um 'pacto' com gabinete paralelo do governo para divulgar 'kit covid' e tentar evitar lockdown no país. Foi Bruna Morato quem relatou: 'A expressão que eu ouvi ser muitas vezes utilizada é: óbito também é alta'. O relato chocou os senadores Foto: Agência Senado Advogada dos médicos que denunciaram a Prevent Senior, Bruna Morato afirmou que a operadora fez um 'pacto' com gabinete paralelo do governo para divulgar 'kit covid' e tentar evitar lockdown no país. Foi Bruna Morato quem relatou: 'A expressão que eu ouvi ser muitas vezes utilizada é: óbito também é alta'. O relato chocou os senadores Foto: Agência Senado O motoboy Ivanildo Gonçalves da Silva, admitiu à CPI que sacava dinheiro em espécie para a VTC Log e chegou a retirar mais de R$ 400 mil de uma só vez. De acordo com Ivanildo, a área financeira da empresa, que possui contratos com o Ministério da Saúde na mira da Comissão Parlamentar de Inquérito, repassava diversos cheques a serem descontados para pagamentos de boletos. A comissão decidiu quebrar o sigilo de Ivanildo e convocar a funcionária da da VTC Log que lhe mandava fazer saques e pagar boletos. Também decidiu apresentar uma ação na justiça para apreender o telefone dele. Foto: Roque de Sá / Roque de Sá/Agência Senado O motoboy Ivanildo Gonçalves da Silva, admitiu à CPI que sacava dinheiro em espécie para a VTC Log e chegou a retirar mais de R$ 400 mil de uma só vez. De acordo com Ivanildo, a área financeira da empresa, que possui contratos com o Ministério da Saúde na mira da Comissão Parlamentar de Inquérito, repassava diversos cheques a serem descontados para pagamentos de boletos. A comissão decidiu quebrar o sigilo de Ivanildo e convocar a funcionária da da VTC Log que lhe mandava fazer saques e pagar boletos. Também decidiu apresentar uma ação na justiça para apreender o telefone dele. Foto: Roque de Sá / Roque de Sá/Agência Senado Francisco Maximiano, dono da Precisa Medicamentos negou o compromisso de dizer a verdade e se calou sobre pressão no Ministério da Saúde para a compra da Covaxin. Maximiano disse conhecer o líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR), também investigado pela CPI, mas não entrou em detalhes. Foto: Cristiano Mariz / Agência O Globo Francisco Maximiano, dono da Precisa Medicamentos negou o compromisso de dizer a verdade e se calou sobre pressão no Ministério da Saúde para a compra da Covaxin. Maximiano disse conhecer o líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR), também investigado pela CPI, mas não entrou em detalhes. Foto: Cristiano Mariz / Agência O Globo Advogado da Precisa Medicamentos, Túlio Silveira também se negou a prestar o compromisso de dizer verdade. O advogado disse acreditar ter participado de uma ou duas reuniões técnicas e jurídicas entre a Precisa e o laboratório indiano Bharat Biotech, mas se recusou a dar maiores detalhes. Depois, o relator Renan Calheiros fez uma série de perguntas sobre a negociação com o Ministério da Saúde, mas Silveira não respondeu. O presidente da comissão reagiu ao silêncio: "Nem todo o comportamento de um advogado se enquadra no que a Ordem [OAB] diz. Não podemos achar que todo advogado esteja imune a qualquer coisa, possa fazer qualquer coisa". Foto: Pedro França / Pedro França/Agência Senado Advogado da Precisa Medicamentos, Túlio Silveira também se negou a prestar o compromisso de dizer verdade. O advogado disse acreditar ter participado de uma ou duas reuniões técnicas e jurídicas entre a Precisa e o laboratório indiano Bharat Biotech, mas se recusou a dar maiores detalhes. Depois, o relator Renan Calheiros fez uma série de perguntas sobre a negociação com o Ministério da Saúde, mas Silveira não respondeu. O presidente da comissão reagiu ao silêncio: "Nem todo o comportamento de um advogado se enquadra no que a Ordem [OAB] diz. Não podemos achar que todo advogado esteja imune a qualquer coisa, possa fazer qualquer coisa". Foto: Pedro França / Pedro França/Agência Senado PUBLICIDADE O auditor do TCU Alexandre Marques confirmou à CPI que o documento sobre número de mortes por coronavírus foi adulterado após ser enviado ao presidente Jair Bolsonaro. Ele é o autor do relatório usado pelo mandatário para questionar as notificações de óbitos em decorrência da pandemia. Bolsonaro chegou a atribuir o material ao TCU, mas depois disse que o texto teria sido produzido a partir de "uma análise pessoal" do auditor. Marques disse ter feito o texto em "Word", mas que não era conclusivo, e confirmou ter enviado o arquivo ao pai, amigo de Bolsonaro. Foto: Cristiano Mariz / Agência O Globo O auditor do TCU Alexandre Marques confirmou à CPI que o documento sobre número de mortes por coronavírus foi adulterado após ser enviado ao presidente Jair Bolsonaro. Ele é o autor do relatório usado pelo mandatário para questionar as notificações de óbitos em decorrência da pandemia. Bolsonaro chegou a atribuir o material ao TCU, mas depois disse que o texto teria sido produzido a partir de "uma análise pessoal" do auditor. Marques disse ter feito o texto em "Word", mas que não era conclusivo, e confirmou ter enviado o arquivo ao pai, amigo de Bolsonaro. Foto: Cristiano Mariz / Agência O Globo O depoimento do líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), causou bate-boca entre os senadores, fazendo com que a comissão fosse suspensa em dois momentos. Omar Aziz encerrou a sessão mais cedo na ocasião, após integrantes avaliarem que o deputado mentiu. Barros compareceu na condição de convidado. Após o fim da sessão, Aziz atacou o deputado: "O grand finale dele foi querer fazer uma narrativa de que é a CPI que está atrapalhando a compra de vacina. Aí não dá. A própria empresa chinesa já desmentiu. Em vez de vir se explicar, tentou desconstruir. Não vai conseguir". Foto: Agência Senado O depoimento do líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), causou bate-boca entre os senadores, fazendo com que a comissão fosse suspensa em dois momentos. Omar Aziz encerrou a sessão mais cedo na ocasião, após integrantes avaliarem que o deputado mentiu. Barros compareceu na condição de convidado. Após o fim da sessão, Aziz atacou o deputado: "O grand finale dele foi querer fazer uma narrativa de que é a CPI que está atrapalhando a compra de vacina. Aí não dá. A própria empresa chinesa já desmentiu. Em vez de vir se explicar, tentou desconstruir. Não vai conseguir". Foto: Agência Senado Jailton Batista, diretor-executivo da farmacêutica Vitamedic, fabricante da ivermectina, admitiu em depoimento que gastou R$ 717 mil para divulgar o uso do medicamento no combate a Covid-19. Não há estudos que garantam a eficácia do vermífugo no tratamento contra o vírus. Para integrantes da CPI, a empresa estimulou o uso indevido do produto como forma de tratamento precoce ao vírus. Foto: Cristiano Mariz / Agência O Globo Jailton Batista, diretor-executivo da farmacêutica Vitamedic, fabricante da ivermectina, admitiu em depoimento que gastou R$ 717 mil para divulgar o uso do medicamento no combate a Covid-19. Não há estudos que garantam a eficácia do vermífugo no tratamento contra o vírus. Para integrantes da CPI, a empresa estimulou o uso indevido do produto como forma de tratamento precoce ao vírus. Foto: Cristiano Mariz / Agência O Globo O coronel da reserva Marcelo Blanco, ex-assessor do Ministério da Saúde, afirmou que visava negociar vacinas para o mercado privado, e não para a pasta. Blanco abriu uma empresa três dias antes de levar o PM Luiz Paulo Dominghetti a um encontro com o então diretor de Logística do ministério, Roberto Dias. Blanco nega ter havido cobrança de propina na ocasião. Segundo o senador Alessandro Vieira, o coronel trocou 108 ligações em um período de 30 dias com Dominghetti Foto: Jefferson Rudy / Agência Senado O coronel da reserva Marcelo Blanco, ex-assessor do Ministério da Saúde, afirmou que visava negociar vacinas para o mercado privado, e não para a pasta. Blanco abriu uma empresa três dias antes de levar o PM Luiz Paulo Dominghetti a um encontro com o então diretor de Logística do ministério, Roberto Dias. Blanco nega ter havido cobrança de propina na ocasião. Segundo o senador Alessandro Vieira, o coronel trocou 108 ligações em um período de 30 dias com Dominghetti Foto: Jefferson Rudy / Agência Senado O reverendo Amilton Gomes depõe na retomada das atividades da CPI da Covid, após duas semanas de recesso parlamentar. Líder de associação privada participou da negociação de 400 milhões de doses da vacina AstraZeneca, vendidas por um intermediário sem autorização da farmacêutica estrangeira Foto: Pedro França / Agência Senado O reverendo Amilton Gomes depõe na retomada das atividades da CPI da Covid, após duas semanas de recesso parlamentar. Líder de associação privada participou da negociação de 400 milhões de doses da vacina AstraZeneca, vendidas por um intermediário sem autorização da farmacêutica estrangeira Foto: Pedro França / Agência Senado PUBLICIDADE A diretora técnica da empresa Precisa Medicamentos, Emanuela Medrades, mudou de postura e respondeu todas as demandas dos senadores na Comissão parlamentar. No dia anterior, a diretora optou pelo silêncio, utilizando HC concedido pelo STF. Emanuela Medrades disse que tentou reduzir o valor da dose da vacina após proposta de US$10. O valor final contratado foi de US$ 15. Foto: Edilson Rodrigues / Agência Senado A diretora técnica da empresa Precisa Medicamentos, Emanuela Medrades, mudou de postura e respondeu todas as demandas dos senadores na Comissão parlamentar. No dia anterior, a diretora optou pelo silêncio, utilizando HC concedido pelo STF. Emanuela Medrades disse que tentou reduzir o valor da dose da vacina após proposta de US$10. O valor final contratado foi de US$ 15. Foto: Edilson Rodrigues / Agência Senado Após prisão de ex-diretor do ministério, servidora Francieli Fantinato se nega a prestar juramento de falar a verdade na CPI. a ex-coordenadora do Plano Nacional de Imunização (PNI) do Ministério da Saúde chegou à comissão com um habeas corpus concedido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo - 08/07/2021 Após prisão de ex-diretor do ministério, servidora Francieli Fantinato se nega a prestar juramento de falar a verdade na CPI. a ex-coordenadora do Plano Nacional de Imunização (PNI) do Ministério da Saúde chegou à comissão com um habeas corpus concedido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo - 08/07/2021 Ex-diretor do Departamento de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Dias saiu preso da CPI da Covid. A ordem partiu do presidente da comissão, senador Omar Aziz (PSD-AM), após a revelação de áudios que desmentem a versão de Dias sobre o encontro acidental com o cabo da Polícia Militar Luis Paulo Dominghetti, em um restaurante de Brasília, onde o policial diz que o ex-diretor pediu propina de um dólar por dose de vacina. Foto: Agência Senado Ex-diretor do Departamento de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Dias saiu preso da CPI da Covid. A ordem partiu do presidente da comissão, senador Omar Aziz (PSD-AM), após a revelação de áudios que desmentem a versão de Dias sobre o encontro acidental com o cabo da Polícia Militar Luis Paulo Dominghetti, em um restaurante de Brasília, onde o policial diz que o ex-diretor pediu propina de um dólar por dose de vacina. Foto: Agência Senado Depois de negar suspeitas de integrar o 'gabinete paralelo', o empresário Carlos Wizard se negou a responder perguntas dos senadores na CPI e permaneceu em silêncio, amparado por decisão do STF Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo - 30/06/2021 Depois de negar suspeitas de integrar o 'gabinete paralelo', o empresário Carlos Wizard se negou a responder perguntas dos senadores na CPI e permaneceu em silêncio, amparado por decisão do STF Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo - 30/06/2021 Contraditório. Deputado federal Osmar Terra (MDB-RS), tido como chefe do 'gabinete paralelo', defendeu teses de que 'lockdown' e quarentena não têm impacto no controle da pandemia, apesar de citar a China como exemplo de país que reduziu números de casos sem vacina – omitindo justamente o isolamento rigoroso adotado pelos chineses Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo Contraditório. Deputado federal Osmar Terra (MDB-RS), tido como chefe do 'gabinete paralelo', defendeu teses de que 'lockdown' e quarentena não têm impacto no controle da pandemia, apesar de citar a China como exemplo de país que reduziu números de casos sem vacina – omitindo justamente o isolamento rigoroso adotado pelos chineses Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo PUBLICIDADE Senadores prestam minuto de silêncio pelas mais de 500 mil vidas perdidas para a pandemia, na primeira sessão da CPI da Covid depois de os números oficiais ultrapassarem a trágica marca de meio milhão de mortos Foto: Edilson Rodrigues / Agência Senad Senadores prestam minuto de silêncio pelas mais de 500 mil vidas perdidas para a pandemia, na primeira sessão da CPI da Covid depois de os números oficiais ultrapassarem a trágica marca de meio milhão de mortos Foto: Edilson Rodrigues / Agência Senad Relator Renan Calheiros (MDB-AL), que passou a usar o número oficial de mortos no lugar da sua placa nominal, adicionou a palavra "luto" no seu espaço à mesa diretora Foto: Edilson Rodrigues / Agência Senad Relator Renan Calheiros (MDB-AL), que passou a usar o número oficial de mortos no lugar da sua placa nominal, adicionou a palavra "luto" no seu espaço à mesa diretora Foto: Edilson Rodrigues / Agência Senad Ex-governador deixa sessão antes de concluir depoimento, por volta das 14h, fazendo uso do habeas corpus concedido a ele pelo Supremo Tribunal Federal Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo Ex-governador deixa sessão antes de concluir depoimento, por volta das 14h, fazendo uso do habeas corpus concedido a ele pelo Supremo Tribunal Federal Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo O filho do presidente e senador Flavio Bolsonaro (Patriota-RJ) tumultuou novamente a CPI antes mesmo de ser integrante, em defesa do governo do pai Foto: Jefferson Rudy / Agência Senado O filho do presidente e senador Flavio Bolsonaro (Patriota-RJ) tumultuou novamente a CPI antes mesmo de ser integrante, em defesa do governo do pai Foto: Jefferson Rudy / Agência Senado A microbiologista Natalia Pasternak, pesquisadora da Universidade de São Paulo (USP), afirmou à CPI da foi categórica: 'Negacionismo do governo mata' Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo - 11/06/2021 A microbiologista Natalia Pasternak, pesquisadora da Universidade de São Paulo (USP), afirmou à CPI da foi categórica: 'Negacionismo do governo mata' Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo - 11/06/2021 PUBLICIDADE Médico sanitarista Cláudio Maierovitch, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), ex-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) criticou a imunidade rebanho 'a custo de muitas mortes': 'estamos sendo tratados como animais' Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo - 11/06/2021 Médico sanitarista Cláudio Maierovitch, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), ex-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) criticou a imunidade rebanho 'a custo de muitas mortes': 'estamos sendo tratados como animais' Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo - 11/06/2021 Com o habeas corpus concebido pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), não compareceu à CPI da Covid, no senado: "Iremos recorrer dessa decisão", prometeu o presidente da Comissão, Omar Aziz (PSD-AM) Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo - 10/06/2021 Com o habeas corpus concebido pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), não compareceu à CPI da Covid, no senado: "Iremos recorrer dessa decisão", prometeu o presidente da Comissão, Omar Aziz (PSD-AM) Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo - 10/06/2021 O ex-secretário-executivo do Ministério da Saúde Élcio Franco, braço-direito do ex-ministro Eduardo Pazuello na pasta, afirmou à CPI que a gestão do general defendia o "atendimento precoce" para pacientes com a Covid-19 Foto: Edilson Rodrigues / Agência O Globo - 09/06/2021 O ex-secretário-executivo do Ministério da Saúde Élcio Franco, braço-direito do ex-ministro Eduardo Pazuello na pasta, afirmou à CPI que a gestão do general defendia o "atendimento precoce" para pacientes com a Covid-19 Foto: Edilson Rodrigues / Agência O Globo - 09/06/2021 Convocado pela segunda vez, ministro da Saúde Marcelo Queiroga disse orientar Bolsonaro sobre medidas de prevenção contra Covid-19, apesar de não ser levado em consideração: "Não me compete julgar os atos do presidente da República" Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo - 08/06/2021 Convocado pela segunda vez, ministro da Saúde Marcelo Queiroga disse orientar Bolsonaro sobre medidas de prevenção contra Covid-19, apesar de não ser levado em consideração: "Não me compete julgar os atos do presidente da República" Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo - 08/06/2021 Infectologista Luana Araújo, ex-secretária de enfrentamento ao coronavírus, chamou a discussão sobre o uso de medicamento sem eficácia para tratar o coronavírus de "delirante": "Essa é uma discussão delirante, esdrúxula, anacrônica e contraproducente" e reafirmou que "o Brasil está na vanguarda da estupidez" Foto: Waldemir Barreto / Agência Senado - 02/06/2021 Infectologista Luana Araújo, ex-secretária de enfrentamento ao coronavírus, chamou a discussão sobre o uso de medicamento sem eficácia para tratar o coronavírus de "delirante": "Essa é uma discussão delirante, esdrúxula, anacrônica e contraproducente" e reafirmou que "o Brasil está na vanguarda da estupidez" Foto: Waldemir Barreto / Agência Senado - 02/06/2021 PUBLICIDADE A médica Nise Yamaguchi se negou a opinar sobre a gestão do presidente Bolsonaro na pandemia. A médica disse que aconselhava o Ministério da Saúde, mas negou a existência de 'gabinete paralelo', diante da insistência do relator Renan Calheiros Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo - 01/06/2021 A médica Nise Yamaguchi se negou a opinar sobre a gestão do presidente Bolsonaro na pandemia. A médica disse que aconselhava o Ministério da Saúde, mas negou a existência de 'gabinete paralelo', diante da insistência do relator Renan Calheiros Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo - 01/06/2021 O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, afirmou que Brasil poderia ter sido pioneiro na imunização: "Já tínhamos as doses, já estavam disponíveis. E eu, muitas vezes, declarei em público que poderíamos ser o primeiro país a começar a vacinação" Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo - 27/05/2021 O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, afirmou que Brasil poderia ter sido pioneiro na imunização: "Já tínhamos as doses, já estavam disponíveis. E eu, muitas vezes, declarei em público que poderíamos ser o primeiro país a começar a vacinação" Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo - 27/05/2021 A secretária de Gestão do Trabalho e da Educação do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro, também conhecida como 'capitã cloroquina' confirmou que houve orientação da Saúde para tratamento precoce contra a Covid-19 Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo - 25/05/2021 A secretária de Gestão do Trabalho e da Educação do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro, também conhecida como 'capitã cloroquina' confirmou que houve orientação da Saúde para tratamento precoce contra a Covid-19 Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo - 25/05/2021 Pressionado por senadores a responder pela falta de oxigênio em Manaus, em janeiro, o ex-ministro da Saúde Pazuello disse que a responsabilidade era do governo estadual e da empresa fornecedora Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo - 20/05/2021 Pressionado por senadores a responder pela falta de oxigênio em Manaus, em janeiro, o ex-ministro da Saúde Pazuello disse que a responsabilidade era do governo estadual e da empresa fornecedora Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo - 20/05/2021 Sessão da CPI da Covid foi suspensa depois de Eduardo Pazuello passar mal durante um intervalo. A Comissão retormou depoimento do ex-ministro no dia seguinte Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo - 19/05/2021 Sessão da CPI da Covid foi suspensa depois de Eduardo Pazuello passar mal durante um intervalo. A Comissão retormou depoimento do ex-ministro no dia seguinte Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo - 19/05/2021 PUBLICIDADE Ex-ministro negou receber ordens diretas do presidente para usar cloroquina no combate à Covid-19 e destacou sua qualificação em logística e gestão: "Eu me considero sim, senhor, plenamente apto a exercer o cargo de ministro da Saúde" Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo - 19/05/2021 Ex-ministro negou receber ordens diretas do presidente para usar cloroquina no combate à Covid-19 e destacou sua qualificação em logística e gestão: "Eu me considero sim, senhor, plenamente apto a exercer o cargo de ministro da Saúde" Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo - 19/05/2021 O gerente-geral da farmacêutica Pfizer na América Latina, Carlos Murillo, revelou que o Brasil poderia ter recebido 4,5 milhões de doses a mais de vacinas contra a Covid-19 até março deste ano Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo - 13/05/2021 O gerente-geral da farmacêutica Pfizer na América Latina, Carlos Murillo, revelou que o Brasil poderia ter recebido 4,5 milhões de doses a mais de vacinas contra a Covid-19 até março deste ano Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo - 13/05/2021 Bate-boca entre senadores Flávio Bolsonaro e Renan Calheiros marcou sessão em que Wajngarten foi ouvido. Flávio chamou Renan de vagabundo, que rebateu citando a investigação da rachadinha Foto: Marcos Oliveira e Leopoldo Silva / Agência Senado Bate-boca entre senadores Flávio Bolsonaro e Renan Calheiros marcou sessão em que Wajngarten foi ouvido. Flávio chamou Renan de vagabundo, que rebateu citando a investigação da rachadinha Foto: Marcos Oliveira e Leopoldo Silva / Agência Senado "Por favor, não menospreze nossa inteligência, ninguém é imbecil aqui", disse o presidente da CPI da Covid, o senador Omar Aziz (PSD-AM) a Fabio Wajngarten, por se esquivar de perguntas Foto: Edilson Rodrigues / Agência O Globo - 12/05/2021 "Por favor, não menospreze nossa inteligência, ninguém é imbecil aqui", disse o presidente da CPI da Covid, o senador Omar Aziz (PSD-AM) a Fabio Wajngarten, por se esquivar de perguntas Foto: Edilson Rodrigues / Agência O Globo - 12/05/2021 O diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antonio Barra Torres, confirmou que esteve em uma reunião no Palácio do Planalto, no ano passado, na qual foi cogitada a possibilidade de mudar a bula da cloroquina para que o medicamento fosse indicado no tratamento da Covid-19: "não tem cabimento", classificou Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo - 11/05/2021 O diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antonio Barra Torres, confirmou que esteve em uma reunião no Palácio do Planalto, no ano passado, na qual foi cogitada a possibilidade de mudar a bula da cloroquina para que o medicamento fosse indicado no tratamento da Covid-19: "não tem cabimento", classificou Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo - 11/05/2021 PUBLICIDADE Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, se esquivou de perguntas e não disse se concorda com Bolsonaro sobre uso de cloroquina: "Eu estou aqui na condição de testemunha, o senhor quer que eu emita juízo de valor", respondeu ao relator da CPI Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo - 06/05/2021 Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, se esquivou de perguntas e não disse se concorda com Bolsonaro sobre uso de cloroquina: "Eu estou aqui na condição de testemunha, o senhor quer que eu emita juízo de valor", respondeu ao relator da CPI Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo - 06/05/2021 Governistas questionam o direito de a bancada feminina fazer perguntas sem integrar a CPI e geram bate-boca Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado - 05/05/2021 Governistas questionam o direito de a bancada feminina fazer perguntas sem integrar a CPI e geram bate-boca Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado - 05/05/2021 O segundo ministro da Saúde da pandemia, Nelson Teich, que deixou cargo antes de completar o primeiro mês, admitiu que foi pressionado a incluir a cloroquina no protocolo de tratamento da Covid-19 Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo O segundo ministro da Saúde da pandemia, Nelson Teich, que deixou cargo antes de completar o primeiro mês, admitiu que foi pressionado a incluir a cloroquina no protocolo de tratamento da Covid-19 Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo Ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta reafirmou que sempre seguiu os protocolos da OMS e isso desgastou a relação com o presidente Bolsonaro Foto: Jefferson Rudy / Senado Ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta reafirmou que sempre seguiu os protocolos da OMS e isso desgastou a relação com o presidente Bolsonaro Foto: Jefferson Rudy / Senado *** — Como é uma proposta minha, eu vou defender a proposta, mas o relatório ainda não está pronto. Eu sempre defendi que nós tivéssemos um tempo de vista maior — afirma o relator. Renan deve indicar ao menos 11 tipos penais para o indiciamento do presidente Jair Bolsonaro. Além dele, deve haver mais de 60 sugestões de indiciamentos no relatório, segundo uma versão preliminar a que o GLOBO teve acesso. Entres eles estão três ministros do governo e os filhos do presidente: Carlos, Eduardo e Flávio Bolsonaro. Os crimes pelos quais o relator pedirá o indiciamento de Bolsonaro são de epidemia com resultado de morte; infração de medidas sanitárias; emprego irregular de verba pública; incitação ao crime; falsificação de documento particular; charlatanismo; prevaricação; genocídio de indígenas; crimes contra a humanidade; crimes de responsabilidade; e homicídio por omissão. PODCASTS AO PONTO 100 milhões de vacinados no Brasil. O que isso quer dizer? logo novo ao ponto Foto: arte LAURO E GABEIRA A reta final da CPI e as 600 mil mortes por Covid-19 logo novo lauro e gabeira Foto: arte A MALU TÁ ON Tarcísio de Freitas: Empresários insuflaram caminhoneiros no 7 de setembro logo a malu tá on Foto: arte PANORAMA CBN Última chamada da CPI; Bolsonaro fala em reduzir conta de luz; Argentina congela preços Panorama CBN 03 Foto: Arte PUBLICIDADE Em nota, na última sexta-feira, Flávio Bolsonaro classificou o relatório como uma "alucinação". "O relatório do senador Renan Calheiros é uma alucinação, não se sustenta e é um desrespeito com as quase 600 mil vítimas da Covid que esperavam algo de útil da CPI. Trata-se apenas de uma peça política para agradar ao PT e para tentar desgastar o presidente Jair Bolsonaro nas eleições de 2022", disse o senador. *** *** https://oglobo.globo.com/politica/mal-estar-com-vazamento-de-dados-adia-leitura-do-relatorio-da-cpi-da-covid-25239947 *** *** Tweet ***
*** Ver novos Tweets Conversa Celso Rocha de Barros @NPTO A coluna de segunda (saindo adiantada hoje) é sobre a possibilidade do relatório da CPI da pandemia gerar resultados concretos. folha.uol.com.br A CPI da Covid vai dar em alguma coisa? - 17/10/2021 - Celso Rocha de Barros - Folha É possível que o relatório nas mãos de Aras force Bolsonaro a fazer uma escolha difícil 8:15 PM · 17 de out de 2021·Twitter Web App *** *** https://twitter.com/npto/status/1449876698472792067?s=24 *** *** FONTE: FOLHA DE S.PAULO A CPI da Covid vai dar em alguma coisa? OCTOBER 17, 2021 A CPI da Pandemia deve entregar seu relatório final nos próximos dias. O relatório inclui provas irrefutáveis de que Bolsonaro matou mais de cem mil brasileiros na pandemia, mandou os brasileiros para a morte mentindo que a cloroquina os curaria e deixou seus aliados roubarem dinheiro de vacina. A CPI foi o melhor momento da República brasileira em muito tempo. Porém, esse notável e, no contexto do Brasil pós-2018, raro momento de “instituições funcionando” pode muito bem não dar em nada. Para que Bolsonaro seja responsabilizado antes de deixar a Presidência, será necessário que o PGR Augusto Aras o denuncie, e/ou que o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, dê seguimento a um processo de impeachment. ***
*** Veja alguns dos principais momentos da CPI da Covid Veja alguns dos principais momentos da CPI da Covid *** Até agora, Lira e Aras foram os dois grandes garantidores da impunidade presidencial na era Bolsonaro. Arthur Lira comanda um esquema de orçamento paralelo que é o que o mensalão seria se clicasse naqueles emails “Aumente seu pênis em meio metro”. O esquema foi revelado pelo jornalista Breno Pires no começo do ano. Em troca de apoio a Bolsonaro, os deputados conseguem a liberação de dinheiro para projetos que não são sujeitos a qualquer licitação ou controle. É o caso da compra de tratores superfaturados em 260%. O valor da brincadeira é de cerca de 3 bilhões de dinheiro público. Considerando que morreram 600 mil brasileiros, os deputados bolsonaristas ganham R$ 5.000 por morte de brasileiro que aceitam acobertar. Dito de outra forma, Bolsonaro está se livrando da Justiça pagando R$ 5.000 por brasileiro morto. É o preço de 576 carcaças de frango no açougue em 2021 (R$ 8,68 cada). Enfim, enquanto Bolsonaro estiver liberando grana para a rapaziada, o Brasil não pode esperar nada de Arthur Lira. ***
*** Este é Arthur Lira, presidente da Câmara Este é Arthur Lira, presidente da Câmara *** O caso de Aras é mais complexo. Aras garantiu a impunidade de Bolsonaro até agora pela esperança de ganhar uma nomeação para o STF. Entretanto, o segundo, e, salvo imprevisto, último indicado de Bolsonaro para o STF foi o “terrivelmente evangélico” André Mendonça. Aras é terrivelmente várias coisas, mas não é evangélico. Se a indicação de Mendonça for aprovada pelo Senado, por que Aras ainda teria motivo para ser leal a Bolsonaro? Brasília pode até não punir genocídio, mas costuma punir quem não paga o combinado. Aras ainda não perdeu a esperança de ir para o STF. O centrão gostaria de vê-lo na Suprema Corte. Por isso vem atrasando a decisão sobre Mendonça, na esperança de que Bolsonaro mude de ideia. Do outro lado, se Bolsonaro indicar Aras ao invés de um evangélico para o STF, muitos líderes evangélicos usarão o caso como argumento para romper com o governo. A maioria já deve estar com vontade de fazer isso desde que Bolsonaro desabou nas pesquisas. De modo que, sim, é possível que a CPI produza resultados concretos. A CPI reuniu provas dos crimes de Bolsonaro. Essas provas ajudarão a combater a máquina de mentiras que Bolsonaro já está montando para 2022. As provas reunidas também poderão ser utilizadas em processos judiciais quando Bolsonaro deixar a Presidência. Não é pouco. Mas também é possível que o relatório da CPI nas mãos de Aras force Bolsonaro a fazer uma escolha difícil. Prefere entrar no ano eleitoral enfrentando um processo por assassinato ou uma crise com a base evangélica dividida? Resta saber se Aras terá a coragem de dar o ultimato. ​
*** Augusto Aras, procurador-geral da República Augusto Aras, procurador-geral da República *** *** *** VEJA O ponto chave de pesquisa sobre Bolsonaro, segundo cientista político OCTOBER 17, 2021 ***
*** Bolsonaro O presidente Jair Bolsonaro Andressa Anholete/Getty Images *** O cientista político Jairo Nicolau, um dos maiores especialistas em análises de pesquisas do país, acredita que o dado mais importante da quarta rodada da Genial/Quaest é “o fato de Bolsonaro ter perdido o apoio da população de baixa renda e escolaridade”. “O que mais me chama atenção na pesquisa é o fato de Bolsonaro ter perdido o apoio da população de baixa renda e escolaridade. Em 2018, ele foi bem nesse segmento, sobretudo nas regiões metropolitanas do Sul/Sudeste”, afirmou Nicolau à coluna. ***
*** Pesquisa Genial/Quaest Pesquisa Genial/Quaest Redes Sociais/Reprodução *** Segundo a pesquisa Genial/Quaest, o governo do presidente Jair Bolsonaro passou a ser avaliado como ruim por 58% dos brasileiros que ganham até dois salários mínimos. Em setembro, eram 48%. Ou seja, cresceu 10 pontos percentuais. Já entre os brasileiros que estudaram somente até o ensino fundamental, a avaliação negativa do governo subiu de 46% para 55% entre setembro e outubro deste ano. *** ***
*** Blogs - Correio Braziliense Nas entrelinhas: O indiciamento de Bolsonaro - Luiz Carlos Azedo *** Nas entrelinhas: O indiciamento de Bolsonaro Publicado em 17/10/2021 - 09:12 Luiz Carlos AzedoCiência, Congresso, Eleições, Ética, Governo, Justiça, Memória, Militares, Partidos, Política, Saúde A CPI foi bem-sucedida ao revelar os erros cometidos pelo governo durante a pandemia, mas também teve seus momentos de histrionismo e de dribles a mais Antes mesmo de ser indiciado pela CPI do Senado que investiga a atuação do governo durante a pandemia do novo coronavírus (covid-19), o presidente Jair Bolsonaro sentiu o golpe. No cercadinho do Palácio da Alvorada, onde manda seus recados por meio de apoiadores e da imprensa, chamou de “bandido” o relator da comissão, senador Renan Calheiros (MDB-AL), que pretende lhe imputar 11 crimes, sendo três gravíssimos: homicídio, crime contra a humanidade e genocídio. “O que nós gastamos com auxílio emergencial foi o equivalente a 13 anos de Bolsa Família. Tem cara que critica ainda. O Renan me chama de homicida. Um bandido daquele. Bandido é elogio para ele. O Renan está achando que eu não vou dormir porque está me chamando de homicida, está de sacanagem”, estrilou. No cronograma da CPI, o relatório será apresentado na terça e votado na quarta-feira, o que promete uma semana quente no Senado. A tropa de choque do governo deve se mobilizar para barrar o relatório, que proporá o indiciamento da cadeia de comando do governo no auge da pandemia, ou seja, entre outros, do então ministro da Casa Civil, general Braga Netto, hoje ministro da Defesa; do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello e do seu ex-secretário-executivo Élcio Franco, aquele da faca ensanguentada na lapela — além do presidente Bolsonaro e dos supostos integrantes do chamado “gabinete paralelo”, o que inclui seus filhos Flávio, senador; Eduardo, deputado federal; e Carlos, vereador carioca; o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR); o deputado Osmar Terra (MDB-RS), ex-ministro da Cidadania; e os médicos Paolo Zanotto e Nise Yamaguchi. A CPI foi bem-sucedida ao revelar os erros cometidos pelo governo durante a pandemia, mas também teve seus momentos de histrionismo e de dribles a mais. Existe uma maioria robusta para aprovação de um relatório consistente; dificilmente, porém, haverá maioria para a imputação do crime de genocídio a Bolsonaro. O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), por exemplo, defende o foco na cadeia de comando e o indiciamento apenas naqueles crimes sobre os quais há provas irrefutáveis. Delegado de Polícia Civil, tem experiência no ramo. A CPI não é um tribunal, é uma comissão de inquérito; seu relatório será remetido a diversas esferas, da Justiça de primeira instância ao Supremo Tribunal Federal (STF); do Tribunal de Contas da União (TCU) à Procuradoria-Geral da República (PGR), da Receita Federal à Polícia Federal. Genocídio “O que passa na cabeça do Renan Calheiros naquela CPI? Eu vi que… O que passa na cabeça dele com esse indiciamento? Esse indiciamento, para o mundo todo, vai que eu sou homicida. Eu não vi nenhum chefe de Estado ser acusado de homicida no Brasil por causa da pandemia. E olha que eu dei dinheiro para todos eles (governadores)”, disse Bolsonaro, traindo o temor de que essa venha a se tornar a maior dor de cabeça de sua vida. Uma coisa é responder às acusações na Presidência, outra é ter que fazê-lo, caso não seja reeleito, na planície, como simples cidadão. São acusações pesadas: epidemia com resultado de morte; infração de medida sanitária preventiva; charlatanismo; incitação ao crime; falsificação de documento particular; emprego irregular de verbas públicas; prevaricação; genocídio de indígenas; crime contra a humanidade; crime de responsabilidade, por violação de direito social e incompatibilidade com dignidade, honra e decoro do cargo; e homicídio comissivo por omissão no enfrentamento da pandemia. Como o relatório da CPI será acolhido no Tribunal Penal Internacional, em Haia, na Holanda? Criado pelo Tratado de Roma, em 1998, o órgão ligado à ONU foi ratificado por 66 países, entre os quais o Brasil. A imagem internacional de Bolsonaro é péssima. A Corte tem competência para julgar os chamados crimes contra a humanidade, assim como os crimes de guerra, de genocídio e de agressão. O Estatuto define genocídio como qualquer ato praticado “com intenção de destruir total ou parcialmente grupo nacional, étnico, racial ou religioso”. Crime contra a humanidade é “qualquer ato praticado como parte de um ataque generalizado ou sistemático contra uma população civil e com conhecimento de tal ataque” (por exemplo, “práticas que causem grande sofrimento ou atentem contra a integridade física ou saúde mental das pessoas”). *** *** https://blogs.correiobraziliense.com.br/azedo/nas-entrelinhas-o-indiciamento-de-bolsonaro/ *** *** ***
*** InfoEscola Colosso de Rodes - Grécia Antiga - InfoEscola ***
*** Estado de Minas Generais chamam Bolsonaro de 'fanfarrão', 'arrogante' e pedem que o presidente 'pare de show' *** A FÁBULA DE ESOPO E O FANFARRÃO TRUMP Contou Esopo: Na ilha de Rhodes um homem muito mentiroso e conversador, afirmava, insistentemente, que certa vez dera um enorme salto e voara sobre uma montanha, sempre invocando a seu favor o depoimento de testemunhas que nunca apareciam. Um dia as pessoas o desafiaram: "Todos somos aqui possíveis testemunhas, então, diante de nós repita o seu grandioso salto, e estarão confirmadas as suas afirmações". O fanfarrão emudeceu e sumiu. *** *** http://luizeduardocosta.blogspot.com/2016/11/a-fabula-de-esopo-e-o-fanfarrao-trump.html *** *** ***
*** Fundação Astrojildo Pereira Luiz Sérgio Henriques: A jornada ao centro - Fundação Astrojildo Pereira *** domingo, 17 de outubro de 2021 Luiz Sérgio Henriques* - A jornada ao centro O Estado de S. Paulo A defesa das instituições está longe de se restringir à esquerda ou mesmo aos setores que se autodefinem como progressistas. Nas nossas sociedades o centro político não é a região habitada pelos mornos – os que não são nem quentes nem frios – de que nos falam as Escrituras e que, por isso, serão impiedosamente vomitados no Apocalipse. Ao contrário, há teóricos para quem o centro é o “lugar” em que se cruzam e se confrontam por vezes com contundência, e também entram em algum tipo de acordo, as diversas propostas hegemônicas presentes na comunidade política. E, se de hegemonia se trata, sempre há movimento e mudança, sempre se registram avanços e recuos, mas nunca a eliminação física ou espiritual do adversário. O centro, em suma, move-se, indica o estabelecimento (provisório) de equilíbrios mais ou menos progressistas, mais ou menos permeáveis aos impulsos democratizadores. A existência de um centro é o que nos permite logicamente identificar a presença de forças desestabilizadoras e, portanto, ex-cêntricas. Estas aparecem como risco e ameaça, especialmente quando são vetores de destruição pura e simples e dão vazão a forças irracionais em períodos de intensa mudança social. Como diz a frase famosa, em tais períodos tudo o que é sólido se desfaz no ar, e o desafio de entender e assimilar dialeticamente os novos termos do mundo – desafio que indivíduos sensatos se colocam – pode ser varrido por uma vontade particularmente anômala de retornar a um passado harmonioso, mas inexistente. Este risco e esta ameaça operam concretamente entre nós. E operam não como força evanescente, mas como realidade política concreta. A direita dita iliberal, ou antiliberal, tem nossa democracia como seu troféu desde 2018. O rastro de destruição está à vista de todos e se estende do meio ambiente ao mundo da cultura, das normas básicas de civilidade aos fundamentos do Estado democrático. Particularmente perverso o ataque desferido contra a ciência e seus pressupostos em tempo de pandemia e num país, como o nosso, de firme adesão prática a regras sanitárias. A perversidade se conta, como sabemos, em algumas centenas de milhares de compatriotas mortos, muitos deles de modo cruel e desnecessário. Sem exagero retórico, a maior tragédia nacional em cinco séculos de existência coletiva. Muito penoso ter testemunhado, desde o início, a retórica antiestablishment mobilizada por figuras reconhecidamente menores do próprio establishment em qualquer uma das suas áreas, na economia ou na política, na vida civil ou na militar. Rancor e ressentimento foram, e são, os traços distintivos do “estilo de época” que se impôs a partir de 2018. E não por acaso o “subversivismo elementar” a que tal estilo serve volta-se violentamente, em primeiro lugar, contra a própria noção de centro político, tal como acima mencionamos. Para dar dois exemplos no plano discursivo. A fala inaugural do presidente da República, ainda no parlatório de Brasília, traz os elementos mais primários da alucinada guerra ultradireitista de valores, como, entre outros, a luta contra a “correção política” identificada com o solerte “socialismo”. E a última “declaração à nação”, na qual o presidente recua dos graves atropelos institucionais do Dia da Independência, conclui com o lema integralista (fascista ou filofascista) em desafiadora caixa alta. Ora, com tais simulacros de ideias, não há como “ir ao centro” para travar a saudável batalha hegemônica com os demais atores que compõem a sociedade aberta. A ex-centricidade está dada, é elemento constitutivo de uma força que, tendo obtido maioria eleitoral, se inscreve entre as que têm promovido ativamente a “recessão democrática” destes nossos tempos. A defesa das instituições está longe de se restringir à esquerda ou mesmo aos setores que se autodefinem como progressistas. Recentemente, a propósito, a historiadora Anne Applebaum, ao deplorar a metamorfose do velho Partido Republicano em instrumento da “grande mentira” trumpista, chamou a atenção para a importância de haver bons partidos de centro-direita capazes de esvaziar o chamado selvagem da extrema direita. Uma consideração realista, que evidentemente se aplica a nós. Os adeptos do liberalismo político, não importa sua filiação específica, têm uma visão de mundo por demais sofisticada para regredirem ao território das distopias organicistas, por definição anuladoras do indivíduo e da tradição iluminista. A esquerda política, ao menos nas suas expressões mais significativas, terá de apetrechar-se para sua própria “jornada ao centro”, afastando-se dos caudilhismos que assolaram a última “onda rosa” latino-americana. Por certo, divergências legítimas à parte, o ex-presidente Luiz Inácio da Silva não é a versão espelhada do atual presidente, mas, entre outros, Hugo Chávez ou Nicolás Maduro o são, razão pela qual nenhuma complacência é possível ou justificável. De resto, só uma esquerda finalmente animada pela ideia da “democracia (política) como valor universal” poderá reivindicar para si coerência programática e lealdade institucional, mais além das tentações iliberais que periodicamente costumam rondá-la. Hic Rodhus. *Tradutor e ensaísta, é um dos organizadores das ‘Obras’ de Gramsci no Brasil *** *** https://gilvanmelo.blogspot.com/2021/10/luiz-sergio-henriques-jornada-ao-centro.html *** *** *** O que amas de verdade permanece, o resto é escória. O que amas de verdade não te será arrancado O que amas de verdade é tua herança verdadeira Mundo de quem,meu ou deles Ou não é de ninguém? Veio o visível primeiro, depois o palpável Elísio, ainda que fosse nas câmaras do inferno, O que amas de verdade é tua herança verdadeira O que amas de verdade não te será arrancado A formiga é um centauro em seu mundo de dragões. Abaixo tua vaidade, nem coragem Nem ordem, nem graça são obras do homem, Abaixo tua vaidade, eu digo abaixo. Aprende com o mundo verde o teu lugar Na escala da invenção ou arte verdadeira, Abaixo tua vaidade, Paquim, abaixo! O elmo verde superou tua elegância. “Domina-te e os outros te suportarão” Abaixo tua vaidade Tu és um cão surrado e largado ao granizo, Uma pega inchada sob um sol instável, Metade branca, metade negra E confundes a asa com a cauda Abaixo tua vaidade Que mesquinhos os teus ódios Nutridos na mentira, Abaixo tua vaidade Ávido em destruir, avaro em caridade, Abaixo tua vaidade, Eu digo abaixo. Mas ter feito em lugar de não fazer isto não é vaidade Ter, com decência, batido Para que um Blunt abrisse ter colhido no ar a tradição mais viva Ou num belo olho antigo a flama inconquistada Isto não é vaidade. Aqui o erro todo consiste em não ter feito. Todo: na timidez que vacilou. Canto 81 – Fragmento (Ezra Pound. Tradução de Augusto de Campos e Décio Pignatari) *** OUÇA: *** *** Ezra Pound: Canto 81, lido por Fernando Graça (O que amas de verdade) *** Fernando Graça Na tradução conjunta dos irmãos Campos e de Décio Pignatari: O que amas de verdade permanece, o resto é escória. O que amas de verdade não te será arrancado O que amas de verdade é tua herança verdadeira Mundo de quem, meu ou deles Ou não é de ninguém? Veio o visível primeiro, depois o palpável Elísio, ainda que fosse nas câmaras do inferno, O que amas de verdade é tua herança verdadeira O que amas de verdade não te será arrancado A formiga é um centauro em seu mundo de dragões. Abaixo tua vaidade, nem coragem Nem ordem, nem graça são obras do homem, Abaixo tua vaidade, eu digo abaixo. Aprende com o mundo verde o teu lugar Na escala da invenção ou arte verdadeira, Abaixo tua vaidade, Paquim, abaixo! O elmo verde superou tua elegância. “Domina-te e os outros te suportarão” Abaixo tua vaidade Tu és um cão surrado e largado ao granizo, Uma pega inchada sob um sol instável, Metade branca, metade negra E confundes a asa com a cauda Abaixo tua vaidade Que mesquinhos os teus ódios Nutridos na mentira, Abaixo tua vaidade Ávido em destruir, avaro em caridade, Abaixo tua vaidade, Eu digo abaixo. Mas ter feito em lugar de não fazer isto não é vaidade Ter, com decência, batido Para que um Blunt abrisse ter colhido no ar a tradição mais viva Ou num belo olho antigo a flama inconquistada Isto não é vaidade. Aqui o erro todo consiste em não ter feito. Todo: na timidez que vacilou. *** *** https://www.youtube.com/watch?v=-xC7bUviWFE *** *** ***
*** Assistir: *** *** Pier Paolo Pasolini legge Ezra Pound *** *** https://www.youtube.com/watch?v=_YxoZ8YDsvA *** *** ***
*** IMDb Pasolini intervista: Ezra Pound (TV Short 1967) - IMDb *** Pasolini intervista: Ezra Pound (TV) (S) File Image gallery [1] Pasolini intervista: Ezra Pound (S) (TV) (TV) (S) Rating 5.571 Ratings Rate this movie Add to lists Original title Pasolini intervista: Ezra Pound (TV) (S) Year 1967 Running time 8 min. Country Italy Italy Director Pier Paolo Pasolini Screenwriter Pier Paolo Pasolini Cinematography Pier Paolo Pasolini Cast Documentary, Self: Pier Paolo Pasolini, Ezra Pound Producer Radiotelevisione Italiana (RAI) Genre Documentary | Interview. Short Film Synopsis Pasolini interviews Ezra Pound about the industrialisation and economy of Italy, then about poetry, music and art. Pound talks about the time when he was writing the Pisan Cantos, and Pasolini reads from the Italian translation of Pound’s Pisan Cantos LXXV, at which Pound outlines that he’s refering to Jannequin’s Le Chant des Oiseaux, and from Canto LXXXI. (FILMAFFINITY) *** *** https://www.filmaffinity.com/uk/film437028.html *** ***

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