Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
terça-feira, 26 de outubro de 2021
CPI COM CONSEQUÊNCIA
***
Renan Calheiros, relator da CPI da Covid Imagem: Agência Senado
***
fonte: UOL
Leia a íntegra do relatório final da CPI da Covid
OCTOBER 26, 2021
Renan Calheiros, relator da CPI da Covid - Agência Senado
Renan Calheiros, relator da CPI da Covid Imagem: Agência Senado
***
Após novas inclusões de pedidos de indiciamentos, o senador Renan Calheiros (MDB-AL) apresentou hoje seu relatório final da CPI da Covid com 1.288 páginas. Em relação à versão da semana passada, mais 13 nomes foram incluídos na lista. Dessa forma, o relatório, que ainda será votado, recomenda 81 indiciamentos, sendo 79 pessoas e duas empresas.
Depois do início da sessão da CPI, Renan atendeu ao pedido do senador Eduardo Braga (MDB-AM) e incluiu entre as sugestões de indiciamento os nomes de Wilson Lima, governador do Amazonas, e de Marcellus Campêlo, ex-secretário da Saúde do estado.
Entre as pessoa sugeridas para serem indiciadas estão o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e seus três de seus filhos: o senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ), o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e o vereador carioca Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ).
Veja, a seguir, quem são os nomes incluídos na lista e por quais crimes cada um deve responder, de acordo com o relatório:
Jair Bolsonaro - presidente da República - epidemia com resultado morte, infração de medida sanitária preventiva, charlatanismo, incitação ao crime, falsificação de documento particular, emprego irregular de verbas públicas, prevaricação; crimes contra a humanidade, nas modalidades extermínio, perseguição e outros atos desumanos; e crimes de responsabilidade
Eduardo Pazuello - ex-ministro da Saúde - homicídio qualificado, epidemia, emprego irregular de verbas públicas, prevaricação, comunicação falsa de crime, genocídio de indígenas e crime contra a humanidade
Marcelo Queiroga - ministro da Saúde - epidemia culposa com resultado morte, prevaricação
Onyx Lorenzoni - ex-ministro da Cidadania e ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência - incitação ao crime, genocídio de indígenas
Ernesto Araújo - ex-ministro das Relações Exteriores - epidemia culposa com resultado morte, incitação ao crime
Wagner Rosário - ministro-chefe da Controladoria Geral da União - prevaricação
Élcio Franco - ex-secretário executivo do Ministério da Saúde - homicídio qualificado, epidemia e improbidade administrativa
Mayra Pinheiro - secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde - epidemia culposa com resultado morte, prevaricação e crime contra a humanidade
Roberto Dias - ex-diretor de logística do ministério da Saúde - corrupção passiva, formação de organização criminosa, improbidade administrativa
Cristiano Carvalho - representante da Davati no Brasil - estelionato previdenciário e corrupção ativa
Luiz Paulo Dominghetti - representante da Davati no Brasil - corrupção ativa
Rafael Francisco Carmo Alves - intermediador da Davati - corrupção ativa
José Odilon Júnior - intermediador nas tratativas da Davati - corrupção ativa
Marcelo Blanco da Costa - ex-assessor do Ministério da Saúde e intermediador da Davati - corrupção ativa
Emanuela Medrades - diretora-Executiva da Precisa Medicamentos - falsidade ideológica, uso de documento falso e fraude processual, formação de organização criminosa e improbidade administrativa
Túlio Silveira - consultor jurídico da empresa Precisa - falsidade ideológica, uso de documento falso e improbidade administrativa
Airton Soligo - ex-assessor especial do Ministério da Saúde - usurpação de função pública
Francisco Maximiano - sócio da Precisa Medicamentos - falsidade ideológica, uso de documento falso, fraude processual, fraude em contrato, formação de organização criminosa e improbidade administrativa
Danilo Trento - sócio da empresa Primarcial e diretor de relações institucionais da Precisa - fraude em contrato, formação de organização criminosa e improbidade administrativa
Marcos Tolentino da Silva - advogado e sócio oculto da empresa Fib Bank - fraude em contrato, formação de organização criminosa e improbidade administrativa
Ricardo Barros - deputado federal e líder do governo na Câmara - incitação ao crime, advocacia administrativa, formação de organização criminosa e improbidade administrativa
Flávio Bolsonaro - senador - advocacia administrativa, incitação ao crime e improbidade administrativa
Eduardo Bolsonaro - deputado federal - incitação ao crime
Bia Kicis - deputada federal - incitação ao crime
Carla Zambelli - Deputada Federal - Incitação ao crime
Carlos Bolsonaro - vereador da cidade do Rio de Janeiro - incitação ao crime
Osmar Terra - deputado federal - epidemia culposa com resultado morte e incitação ao crime
Fábio Wajngarten - ex-chefe da Secom do governo federal - prevaricação e advocacia administrativa
Nise Yamaguchi - médica participante do chamado gabinete paralelo - epidemia culposa com resultado morte
Arthur Weintraub - ex-assessor da Presidência da República - epidemia culposa com resultado morte
Carlos Wizard - Empresário e e participante do gabinete paralelo - epidemia culposa com resultado morte e incitação ao crime
Paolo Zanotto - biólogo e e participante do gabinete paralelo - epidemia culposa com resultado morte
Luciano Azevedo - médico e e participante do gabinete paralelo - epidemia culposa com resultado morte
Mauro Luiz de Brito Ribeiro - presidente do Conselho Federal de Medicina - epidemia culposa com resultado morte
Walter Braga Netto - ministro da Defesa e ex-Ministro Chefe da Casa Civil - epidemia culposa com resultado morte
Allan dos Santos - dono do site Terça Livre - incitação ao crime
Paulo Enéas - editor do site bolsonarista Crítica Nacional - incitação ao crime
Luciano Hang - empresário suspeito de disseminar fake News - incitação ao crime
Otávio Fakhoury - empresário suspeito de disseminar fake News - incitação ao crime
Bernanrdo Küster - diretor do Jornal Brasil Sem Medo - incitação ao crime
Oswaldo Eustáquio - jornalista suspeito de disseminar fake News - incitação ao crime
Richards Pozzer - artista gráfico suspeito de disseminar fake News - incitação ao crime
Leandro Ruschel - jornalista suspeito de disseminar fake News - incitação ao crime
Carlos Jordy - deputado federal - incitação ao crime
Filipe Martins - assessor especial para Assuntos Internacionais do Presidente da República - incitação ao crime
Tércio Arnaud Tomaz - assessor especial da Presidência da República - incitação ao crime
Roberto Goidanich - ex-presidente da Funag - incitação ao crime
Roberto Jefferson - político suspeito de disseminar fake News - incitação ao crime
Raimundo Nonato Brasil - sócio da empresa VTCLog - corrupção ativa e improbidade administrativa
Andreia da Silva Lima - diretora-executiva da empresa VTCLog - corrupção ativa e improbidade administrativa
Carlos Alberto de Sá - sócio da empresa VTCLog - corrupção ativa e improbidade administrativa
Teresa Cristina Reis de Sá - sócio da empresa VTCLog - corrupção ativa e improbidade administrativa
José Ricardo Santana - ex-secretário da Anvisa - formação de organização criminosa
Marconny Albernaz de Faria - lobista - formação de organização criminosa
Daniella de Aguiar Moereira da Silva - médica da Prevent Senior - homicídio qualificado
Pedro Benedito Batista Júnior - diretor-executivo da Prevent Senior - perigo para a vida ou saúde de outrem, omissão de notificação de doença, falsidade ideológica e crime contra a humanidade
Paola Werneck - médica da Prevent Senior - perigo para a vida ou saúde de outrem
Carla Guerra - médica da Prevent Senior - perigo para a vida ou saúde de outrem e crime contra a humanidade
Rodrigo Esper - médico da Prevent Senior - perigo para a vida ou saúde de outrem e crime contra a humanidade
Fernando Oikawa - médico da Prevent Senior - perigo para a vida ou saúde de outrem e crime contra a humanidade
Daniel Garrido Baena - médico da Prevent Senior - falsidade ideológica
João Paulo F. Barros - médico da Prevent Senior - falsidade ideológica
Fernanda Igarashi - médica da Prevent Senior - falsidade ideológica
Fernando Parrillo - dono da Prevent Senior - perigo para a vida ou saúde de outrem, omissão de notificação de doença, falsidade ideológica e crime contra a humanidade
Eduardo Parrillo - dono da Prevent Senior - perigo para a vida ou saúde de outrem, omissão de notificação de doença, falsidade ideológica e crime contra a humanidade
Flávio Adsuara Cadegiani - médico que fez estudo com proxalutamida - crime contra a humanidade
Precisa Medicamentos - ato lesivo à administração pública
VTCLog - ato lesivo à administração pública
Heitor Freire de Abreu - ex-coordenador do Centro de Coordenação de Operações do Ministério da Saúde - crimes de epidemia e contra a humanidade
Marcelo Bento Pires - ex-assessor do Ministério da Saúde - advocacia administrativa
Alex Lial Marinho - ex-coordenador de Logística do Ministério da Saúde - advocacia administrativa
Thiago Fernandes da Costa - ex-assessor técnico - advocacia administrativa
Regina Célia de Oliveira - fiscal de contratos do Ministério da Saúde - advocacia administrativa
Amilton Gomes de Paulo - reverendo e presidente da Senah (Secretaria Nacional de Assuntos Humanitários) - estelionato majorado
Hélio Angotti Netto - secretário de ciência, tecnologia, inovação e insumos estratégicos do Ministério da Saúde - crime de epidemia
Hélcio Bruno de Almeida - presidente do Instituto Força Brasil - advocacia administrativa, estelionato majorado e incitação ao crime
José Alves Filho - sócio-administrador da farmacêutica Vitamedic - crimes de venda de medicamento em desacordo com a fórmula constante na Anvisa e de "fazer ou promover publicidade que sabe ou deveria saber ser capaz de induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa à sua saúde ou segurança"
Antônio Jordão - oftalmologista e presidente da Associação Médicos pela Vida, apontado como integrante do chamado gabinete paralelo da saúde - charlatanismo e incitação ao crime
Wilson Lima - governador do Amazonas
Marcellus Campêlo - secretário de Saúde do Amazonas
Luis Carlos Heinze - senador
Para ser aprovado na semana que vem, o documento precisa receber o apoio da maioria dos membros (ou seis votos). A CPI é composta por 11 senadores titulares (com direito a voto), entre os quais o relator, sendo sete de oposição ao governo Bolsonaro ou independentes. Quatro fazem parte da base governista.
Após a deliberação do plenário da comissão, as sugestões do relator serão encaminhadas aos órgãos de fiscalização e controle, sobretudo o MPF (Ministério Público Federal), por meio da PGR (Procuradoria-Geral da República); e o Ministério Público dos estados (com foco no Distrito Federal e em São Paulo, onde já existem investigações em andamento).
***
há 4 horas
CNN Brasil
Leia a íntegra do relatório final que será votado pela CPI da Pandemia | CNN Brasil
***
ASSISTIR:
***
***
***
CPI da Pandemia vota o relatório final - 26/10/2021
26.810 assistindo agoraTransmissão iniciada há 4 horas
***
TV Senado
1,01 mi de inscritos
A Comissão Parlamentar de Inquérito da Pandemia se reúne para discutir e votar a nova versão do relatório final apresentado em 20 de outubro 2021. A reunião também é destinada à apresentação de relatórios alternativos, elaborados por outros senadores.
*** *** https://www.youtube.com/watch?v=oHEHAKItX1c *** ***
***
Leia a íntegra do relatório final que será votado pela CPI da Pandemia
Documento traz 13 indiciamentos a mais do que versão inicial; governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), ex-secretário de Saúde do estado, e senador Luis Carlos Heinze foram incluídos nesta terça
***
Leia a íntegra do relatório final da CPI da Covid Renan Calheiros, relator da CPI da Covid Imagem: Agência Senado Do UOL, em São Paulo 26/10/2021 09h39Atualizada em 26/10/2021 13h04 Após novas inclusões de pedidos de indiciamentos, o senador Renan Calheiros (MDB-AL) apresentou hoje seu relatório final da CPI da Covid com 1.288 páginas. Em relação à versão da semana passada, mais 13 nomes foram incluídos na lista. Dessa forma, o relatório, que ainda será votado, recomenda 81 indiciamentos, sendo 79 pessoas e duas empresas. Leia a íntegra do relatório clicando aqui. Depois do início da sessão da CPI, Renan atendeu ao pedido do senador Eduardo Braga (MDB-AM) e incluiu entre as sug... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2021/10/26/leia-a-integra-do-relatorio-final-da-cpi-da-covid.htm?cmpid=copiaecola
***
Renan Calheiros (MDB-AL) faz leitura do relatório final da CPI da Pandemia
Renan Calheiros (MDB-AL) faz leitura do relatório final da CPI da Pandemia
Edilson Rodrigues - 20.out.2021/Agência Senado
***
Tainá FarfanBia GurgelMurillo Ferrarida CNN
Em Brasília e em São Paulo
26/10/2021 às 09:35 | Atualizado 26/10/2021 às 13:10
Compartilhe:
Ouvir notícia
O relatório final da CPI da Pandemia será votado nesta terça-feira (26), a partir das 10h, no Senado Federal. A sessão encerra os trabalhos de seis meses que reuniram evidências de supostos crimes cometidos por autoridades durante a pandemia da Covid-19 no Brasil.
Ao todo, as 67 reuniões – com mais de 500 requerimentos e 190 quebras de sigilo – foram sintetizadas em 1.288 páginas do relatório apresentado pelo relator Renan Calheiros (MDB-AL).
O documento desta terça traz 81 indiciamentos – 79 pessoas e duas empresas –, treze a mais do que o apresentado na quarta-feira (20), quando o relatório foi distribuído inicialmente aos membros da CPI.
Leia abaixo a íntegra do documento que será votado, na CPI:
No início da sessão houve a inclusão do nome do governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), de Marcellus Campêlo, ex-secretário de Saúde do estado, e do senador governista Luis Carlos Heinze (PP-RS).
A inclusão dos nomes do governador do Amazonas e de seu ex-secretario de Saúde foi antecipada pela analista política da CNN Basília Rodrigues, que afirmou que membros da CPI tentavam convencer o relator, Renan Calheiros, a tomar essa medida durante a sessão desta terça-feira (26).
Leia Mais
CPI da Pandemia analisa relatório final; veja como será votação
CPI da Pandemia analisa relatório final; veja como será votação
CPI inclui mais dez nomes entre os pedidos de indiciamento no relatório final
CPI inclui mais dez nomes entre os pedidos de indiciamento no relatório final
Renan inclui Heinze na lista de indiciados do relatório final da CPI
Renan inclui Heinze na lista de indiciados do relatório final da CPI
Tópicos
CPI da Covid
CPI da Pandemia
Renan Calheiros
Senado
*** *** https://www.cnnbrasil.com.br/politica/leia-a-integra-do-relatorio-final-que-sera-votado-pela-cpi-da-pandemia/ *** ***
***
***
assistir:
***
***
***
há 6 dias
YouTube
Ex-juíza de Haia, Sylvia Steiner fala de Bolsonaro e crimes no relatório da CPI | UOL Entrevista -
***
Ex-juíza de Haia, Sylvia Steiner fala de Bolsonaro e crimes no relatório da CPI | UOL Entrevista
Transmitido ao vivo em 21 de out. de 2021
UOL
O UOL Entrevista desta quinta-feira (21) recebe a ex-juíza do Tribunal Penal Internacional Sylvia Steiner, única brasileira que já atuou na corte, para falar sobre as consequências jurídicas das acusações ao governo feitas no relatório final da CPI. A entrevista será conduzida por Fabíola Cidral, apresentadora do UOL, com participação do colunista Josias de Souza
*** *** https://www.youtube.com/watch?v=xeD61YhvMdw *** ***
***
***
SlideShare
E agora, José? - Carlos Drummond de Andrade
***
assistir:
***
***
E agora José? - Carlos Drummond de Andrade
4 de abr. de 2008
***
Jaque Fonseca
Letra: Carlos Druumond de Andrade
Música: Paulo Diniz
Video: Jaqueline Fonseca
*** *** https://www.youtube.com/watch?v=R_4NS50okUc *** ***
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário