Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
domingo, 31 de julho de 2022
RONDA POLICIAL
A Voz do Morro
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sábado, 30 de julho de 2022
Bolívar Lamounier* - Bolsonaro é blefe ou ameaça séria?
O Estado de S. Paulo
Podemos ser arrastados para um desastre, mas não por desatenção ou por grave erro de avaliação, como aconteceu na Alemanha
É voz corrente que Jair Bolsonaro tenta aliciar uma parte dos militares e das polícias estaduais para um golpe de Estado, mas desatinar é uma coisa, levar o desatino à prática é outra.
Tal desvario é levado a sério por muitas pessoas lúcidas, e antes isso, pois, como sabemos, “o preço da liberdade é a eterna vigilância”. Comparar o Brasil de hoje com a Alemanha da primeira metade do século passado não faz muito sentido, mas vale a pena registrar que a revista Foreign Affairs, numa recente edição retrospectiva, mostrou que vários jornalistas de primeira grandeza ainda se recusavam a crer que Hitler fosse mesmo levar suas alucinações à prática quando seu regime totalitário já estava praticamente implantado.
No final de 1944, cerca de 100 mil opositores do nacional-socialismo, entre os quais comunistas, social-democratas e liberais, além de judeus e homossexuais, começavam a ser amontoados em campos de concentração. A pseudociência da “eugenia” começava a ser posta em prática mediante assassinatos e castração de indivíduos pertencentes a “raças inferiores”, como os ciganos. Contudo, em que pese aquele monstruoso precedente, não creio que Bolsonaro ponha em prática suas elucubrações golpistas, ou que permaneça sequer um mês no poder, caso o faça.
Embora mais vitriólico que a média dos populistas, ele é isto: um simples populista. Como todos dessa categoria, ele ostenta uma mescla de traços contraditórios. De um lado, um certo senso de realidade, que lhe permite espertamente atingir posições de poder; do outro, um apego a mitos, blefes e bravatas, que cedo ou tarde leva seus anseios à bancarrota. O que não ostentam, porque dele carecem, é ânimo para governar com seriedade. Todos nos lembramos de Jânio Quadros. Eleito presidente em 1960, ele renunciou oito meses depois acreditando no mito por ele mesmo criado de que “forças ocultas” o estariam impedindo de governar. Imaginou que o povo o carregaria nos ombros de volta ao palácio. Ficou a ver navios. Bolsonaro está cumprindo um roteiro semelhante. Se perder, como é provável, vai esgrimir a asnice da fraude eleitoral, sua versão das “forças ocultas” de Jânio Quadros.
O que não podemos é subestimar o estrago que políticos desse tipo podem causar ao País. Embora pessoalmente eu não creia que Bolsonaro vá muito longe, ou que consiga se manter na Presidência se de fato recorrer ao golpe, não podemos descartar a possibilidade de suas manias arrastarem o País para um buraco. Daí a conveniência de ponderarmos algumas das forças em tese capazes de protagonizar ações relevantes, de apoio ou resistência ao golpe anunciado. Refiro-me, em especial, (1) aos partidos políticos, (2) ao Congresso Nacional e (3) à opinião pública, incluindo nesta última a imprensa, instituições da chamada “sociedade civil” e, no limite, manifestações de massa.
Os partidos políticos podem ser descartados, pela singela razão de que já não os temos. Sabemos todos que nossa estrutura partidária praticamente se liquefez na eleição de 2018. Naquele ano, 24 siglas conseguiram acesso à Câmara federal, a maior delas detendo cerca de 15% das cadeiras – cifras suficientes para assegurarmos por larga margem o título de campeão mundial da fragmentação partidária, que, aliás, nos pertence há muito tempo. Mas a fragmentação é apenas uma parte da história. Ferreamente controladas por oligarquias, tais organizações não se renovam, não desenvolvem perfis programáticos e, não por acaso, carecem por completo de confiabilidade.
Precisamente porque nossos partidos são o que são, o Congresso é um desconexo aglomerado de especialistas em trocas clientelistas de apoio por cargos no Executivo. Trocam qualquer coisa por qualquer coisa, como vimos poucas semanas atrás, quando o Senado, quase por unanimidade – ficando o senador José Serra como uma solitária exceção –, atropelou as mais comezinhas regras do jogo eleitoral a fim de turbinar com R$ 41 bilhões a campanha do sr. Bolsonaro. Quem quiser mapear a atual anatomia do Legislativo, forçosamente terá de começar pela entidade que o domina, o Centrão. Se Jair Bolsonaro tivesse êxito em seu propalado intento de golpear o regime democrático, ele faria exatamente o que já vem fazendo, ou seja, delegará a essa pitorescamente denominada figura a tarefa de acomodar seus acólitos na máquina do Estado e de mandar a fatura aos contribuintes.
Contudo, errará por larga margem quem supuser que Bolsonaro ou qualquer outro interessado em solapar as instituições atingirá seu objetivo nadando de braçadas. Salta aos olhos que a sociedade está despertando do estado abúlico em que afundou desde os tempos da sra. Dilma Rousseff, senão antes. Entidades importantes como a Faculdade de Direito do Largo de São Francisco e a Academia Paulista de Letras já começaram a soar o alerta. Muitas outras logo seguirão pelo mesmo caminho. Ou seja, podemos ser arrastados para um desastre, mas não por desatenção ou por algum grave erro de avaliação, como aconteceu na Alemanha.
*Sócio-Diretor da Augurium Consultoria, é membro da Academia Paulista de Letras. Seu último livro é ‘Imagens da virtude e do poder’ (Editora Desconcertos)
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- "Você é ignorante em história."
- "Você é uma mula, é uma besta e tenta enganar todo mundo, você é um farsante intelectual."
Elis Regina
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Eu sou o samba
A voz do morro sou eu mesmo sim senhor
Quero mostrar ao mundo que tenho valor
Eu sou o rei do terreiro
Eu sou o samba
Sou natural daqui do Rio de Janeiro
Sou eu quem levo a alegria
Para milhões de corações brasileiros
Salve o samba, queremos samba
Quem está pedindo é a voz do povo de um país
Salve o samba, queremos samba
Essa melodia de um Brasil feliz
Ouça A Voz do Morro
Composição: Zé Kéti.
https://www.letras.mus.br/elis-regina/1148564/
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Com a discussão programa acabou interrompido para que os ânimos se acalmassem.
O vídeo, entretanto, acabou viralizando nas redes.
Assista:
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- Ishi!
- Depois de tudo isso veio uma guerra civil. E o Pinochet. Então ele...
- Que guerra civil?
- Três mil pessoas morreram no primeiro...
- Que guerra civil? Houve sim uma invasão do Palácio.
- Não...
- Mataram o presidente e pronto.
- A..A...
- Teve nada de guerra civil. Ô Ô Ô! Calma lá!
- ...Três mil... Você é ignorante em história.
- Não. Você é uma mula. Você é uma besta. E você tenta enganar todo mundo.
- Pode parar...
- Você é um farsante intelectual.
- Por favor, pode parar os dois.
- Que ignorante, coisa nenhuma farsante!
- Eu vou prum rápido intervalo comercial. Vou pro intervalo comercial. Nós já voltamos aqui na Jovem Pan.
- Eu paro por aqui.
https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/40995/ao-vivo-debate-pega-fogo-na-jp-e-constantino-da-licao-em-jornalista-esquerdista-veja-o-video
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‘O Homem e sua Hora’
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LEMBRANÇA DE MÁRIO FAUSTINO
https://gavetadoivo.wordpress.com/tag/o-homem-e-sua-hora/
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Conversa
Reinaldo Azevedo
@reinaldoazevedo
Quem vê Ciro Nogueira como dono do mundo ñ imagina q a coisa anda feia p/ ele no Piauí. Apareceu de surpresa na convenção estadual do PDT. Deu nisso. Amanda Costa, candidata à Câmara, puxou o coro. MOMENTO CULTURAL: ler “O Homem e Sua Hora”, do genial piauiense Mário Faustino.
63,2 mil visualizações
0:14 / 0:48
4:03 PM · 30 de jul de 2022·Twitter for iPhone
https://twitter.com/reinaldoazevedo/status/1553456196312596481?s=24&t=Plqpef4WHepiS_huGEhVUA
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"Morreu agora cedo, na Santa Casa de Juiz de Fora, Carlos Netto, um dos maiores nomes do jornalismo policial da cidade. Velório no Cemitério Municipal e sepultamento hoje no Cemitério Parque da Saudade. Carlos Netto foi editor de polícia do Diário da Tarde e um dos maiores apresentadores da Ronda Policial, da antiga Rádio Solar (PRB3). Mais uma saudade que fica."
https://leopeixotoinforma.blogspot.com/2016/02/morre-carlos-neto-o-radialista-que.html?m=0
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Morre Carlos Neto, uma das vozes da Ronda Policial
Por Bárbara Riolino
18/02/2016 às 13h07- Atualizada 18/02/2016 às 13h14
Reprodução
O jornalista e radialista policial Carlos Neto, uma das grandes vozes do programa Ronda Policial, no ar atualmente pela Rádio CBN, faleceu nesta quinta-feira (18) na Santa Casa de Misericórdia, aos 81 anos. Segundo
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NOTA DE FALECIMENTO - RADIALISTA CARLOS NETO
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FONTE: COLUNA ACONTECENDO
Morreu hoje pela manhã, na Santa Casa de Juiz de Fora, Carlos Netto, aos 81 anos, um dos maiores nomes do jornalismo policial da cidade.
Velório no Cemitério Municipal e sepultamento hoje, às 16h, no Cemitério Parque da Saudade.
Carlos Netto foi editor de polícia do Diário da Tarde e um dos maiores apresentadores da Ronda Policial, da antiga Rádio Solar (PRB3).
Descanse em paz.
Nossos sentimentos a familiares e amigos.
https://colunaacontecendo.blogspot.com/2016/02/nota-de-falecimento-radialista-carlos.html
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O CASO EU CONTO COMO O CASO FOI: A LUTA CLANDESTINA
Autor: PAULO CAVALCANTI
A luta clandestina, o livro que fecha a tetralogia O caso eu conto como o caso foi, de Paulo Cavalcanti, fala da vivência dos brasileiros sob o Estado Novo; do movimento cultural em Pernambuco nos anos 1940 e 1950; da luta estudantil contra a ditadura; dos bestialógicos das denúncias da Justiça Militar; dos contatos clandestinos do autor no Rio de Janeiro e São Paulo; e da morte de Gregório Bezerra.
Sobre o autor:PAULO CAVALCANTI
" coletânea O caso eu conto como o caso foi tem como fio condutor a vida política de Paulo Cavalcanti, em quatro volumes: Da coluna Prestes à queda de Arraes, mostra a infância e os primeiros envolvimentos políticos do autor Fatos do meu tempo narra os acontecimentos do 1º de abril de 1964 e faz a análise dos erros do Partido Comunista em Pernambuco Nos tempos de Prestes retoma a juventude de Luiz Carlos Prestes e as crises internas do Partido Comunista A luta clandestina fala da vivência dos brasileiros sob o Estado Novo e do movimento cultural em Pernambuco nos anos 1940 e 1950."
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Poesia | Bertolt Brecht - Quem se defende
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Poesia | Fernando Pessoa - É fácil trocar as palavras
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Música | Centenário de Zé Keti com Rabicho e Convidados (2/2/2021)
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https://gilvanmelo.blogspot.com/2022/07/musica-centenario-de-ze-keti-com.html
sábado, 30 de julho de 2022
O diabo
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Linhas Cruzadas | Onde mora o Diabo? | 16/09/2021
97.033 visualizações Transmitido ao vivo em 16 de set. de 2021 Nesta semana no Linhas Cruzadas, Thaís Oyama e Luiz Felipe Pondé falam de um personagem que desperta o medo em quem acredita nele e imensa curiosidade nos que não creem nele, o diabo. Eles vão falar das origens do diabo e como ele foi se construindo ao longo do tempo. Os dois vão discutir o papel do diabo nas diferentes religiões e como ele pode se manifestar no cotidiano. E vão comentar os depoimentos de um grupo de satanistas e também da pessoa que se intitula o diabão nas redes sociais.
https://www.youtube.com/watch?v=-SDAdm7jzeE
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Livro Pão nosso - Lição: 164/180 - O diabo - Comentado
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“Respondeu-lhe Jesus: Não vos escolhi a vós, os doze? E um de vós é diabo.”
(João, 6:70)
Quando a teologia se reporta ao diabo, o crente imagina, de imediato, o
senhor absoluto do mal, dominando num inferno sem fim. Na concepção do aprendiz, a região amaldiçoada localiza-se em esfera
distante, no seio de tormentosas trevas... Sim, as zonas purgatoriais são inúmeras e sombrias, terríveis e dolorosas, entretanto, consoante a afirmativa do próprio Jesus, o diabo partilhava os serviços
apostólicos, permanecia junto dos aprendizes e um deles se constituíra em
representação do próprio gênio infernal. Basta isto para que nos informemos de que
o termo “diabo” não indicava, no conceito do Mestre, um gigante de perversidade, poderoso e eterno, no espaço e no tempo. Designa o próprio homem, quando
algemado às torpitudes do sentimento inferior.
Daí concluirmos que cada criatura humana apresenta certa percentagem de
expressão diabólica na parte inferior da personalidade. Satanás simbolizará então a força contrária ao bem. Quando o homem o descobre, no vasto mundo de si mesmo, compreende o
mal, dá-lhe combate, evita o inferno íntimo e desenvolve as qualidades divinas que o
elevam à espiritualidade superior.
Grandes multidões mergulham em desesperanças seculares, porque não
conseguiram ainda identificar semelhante verdade. E, comentando esta passagem de João, somos compelidos a ponderar: – “Se, entre os doze apóstolos, um havia que se convertera em diabo, não obstante a
missão divina do círculo que se destinava à transformação do mundo, quantos
existirão em cada grupo de homens comuns na Terra?”
164
O diabo
http://grupoama.org.br/books/Chico%20Xavier%20(Emmanuel)%20-%20Pao%20Nosso.pdf
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14 - EURÍPEDES, HOMEM PÚBLICO
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"A parábola dos talentos (Mateus,XXV: 14 a 30) que o Divino Educador apresenta à Humanidade como programa simbólico de educação, evidencia as oportunidades de serviços no plano terreno, como norma imprescindível à evolução espiritual."
pp.167-169, Eurípedes - O Homem e a Missão CORINA NOVELINO
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3. Prece. – I. Pai nosso, que estás no céu, santificado seja o teu nome!
Cremos em ti, Senhor, porque tudo revela o teu poder e a tua bondade. A harmonia do Universo dá testemunho de uma sabedoria, de uma
prudência e de uma previdência que ultrapassam todas as faculdades humanas. Em todas as obras da Criação, desde o raminho de erva minúscula
e o pequenino inseto, até os astros que se movem no Espaço, o nome se
acha inscrito de um ser soberanamente grande e sábio. Por toda parte se nos depara a prova de paternal solicitude. Cego, portanto, é aquele que
te não reconhece nas tuas obras, orgulhoso aquele que te não glorifica e
ingrato aquele que te não rende graças.
https://febnet.org.br/wp-content/themes/portalfeb-grid/obras/evangelho-guillon.pdf
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Essa noite havia deslizado para a penumbra das lembranças. Agora, caminhávamos pelas montanhas ao redor do lago Starnberg e conversávamos sobre os átomos.
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Começamos a cantar e, de repente, o som animado das vozes juvenis e as cores das pradarias em flor foram muito mais reais do que todos os nossos pensamentos sobre os átomos. Dissiparam-se as fantasias a que nos havíamos entregado.
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1 PRIMEIRO ENCONTRO COM A TEORIA ATÔMICA 1919-1920 A PARTE E O TODO HEISENBERG CONTRAPONTO PP. 20-24
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"Vai dar pra viver
Pra que perguntar"
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Dia de feira
Dóris Monteiro
Ouça Dia de feira
Todo dia de feira ela desce a ladeira
Com a bolsa do lado e umas coisas no olhar
Tudo sobe no preço e não deixa endereço
Eta mundo sem jeito
Eta jogo de azar
Vai dar pra viver
Pra que perguntar
E olha a praça, olha bem
O domingo que vem
O sambão pra sambar
Sobe o feijão
Sobe o fubá
Mas olha lá
O seu terreiro o seu parceiro
A multidão a lhe esperar
Na prateleira da dispensa
Não há crença mas seu bloco no desfile é o melhor do carnaval
Vai dar pra viver
Pra que perguntar
E olha a praça, olha bem
O domingo que vem
O sambão pra sambar
Ouça Dia de feira
Composição: Jésus Rocha / João de Aquino.
https://www.letras.mus.br/doris-monteiro/1162788/
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sexta-feira, 29 de julho de 2022
ESTABLISHMENT
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sexta-feira, 29 de julho de 2022
Fernando Luiz Abrucio* - A sociedade civil pela democracia
Valor Econômico / Eu & Fim de Semana
É preciso dar um apoio social às instituições de Justiça e aos políticos que querem proteger a democracia dos ataques bolsonaristas
Todo o poder emana do povo, diz a Constituição brasileira logo em seu início. Mas nem sempre os cidadãos, tomados de forma fragmentada, são capazes de resistir a ações autoritárias de líderes políticos e forças militares. A oposição e outros políticos eleitos podem tentar resguardar o regime democrático, porém parte deles pode aderir ao golpismo e inviabilizar a resistência política. Há ainda as instituições de controle como instrumentos para limitar o poder dos governantes. Só que por vezes elas sucumbem diante do populismo autoritário. Ao final, quando o próprio presidente jura de morte a democracia, o último bastião da liberdade é a sociedade civil organizada.
A democracia brasileira chegou ao seu limite quando o presidente Bolsonaro chamou embaixadores de outros países para deslegitimar o processo eleitoral, dizendo, no fundo, que como candidato à reeleição ele não necessariamente obedecerá às regras do jogo. Assim, ele avisou ao mundo que o voto poderá não ser a forma de definir o próximo governante do país. O sinal do golpe final contra o regime democrático foi dado.
O recado foi entendido pelos países democráticos presentes na fatídica reunião, que disseram duas coisas importantíssimas. Primeira, se o Brasil caminhar para algum tipo de autoritarismo, haverá rechaço internacional em todos os campos (militar, político, econômico etc.), de modo que passaremos de isolados a boicotados. Mas a segunda observação é tão importante quanto a inicial: cabe aos brasileiros definir o seu caminho e defender a sua democracia.
Até o momento, o ataque contínuo de Bolsonaro à democracia tem sido barrado basicamente pelo STF e pelo TSE. Não por acaso seus ministros têm sido constantemente xingados e ameaçados pelo bolsonarismo. O presidente busca emparedar as cortes superiores do Judiciário para evitar que elas tomem as decisões que deveriam tomar, inclusive impugnar candidaturas que atacam a democracia. Em poucas palavras, o controle institucional vindo da última instância da Justiça, central em qualquer país democrático, está sob fogo cruzado e talvez não tenha como resistir sozinha ao ataque populista do bolsonarismo
O Congresso Nacional poderia ser o guardião contra um golpe bolsonarista, mas sua atuação recente revela tibieza e dificuldade de abandonar as benesses do poder. O presidente do Senado responde com um discurso bacharelesco, tentando se equilibrar em meio ao precipício. Já Arthur Lira virou sócio do projeto de golpe autoritário. Aquela ideia de que o Centrão era uma força moderadora da política brasileira foi agora sepultada. E, infelizmente, mesmo com a reação de políticos e oposicionistas que têm a coragem que o momento exige, a maioria dos parlamentares foi sequestrada pelo orçamento secreto, com o qual fizeram um pacto como o de Mefistófeles de Goethe: deram sua alma democrática em troca de bilhões de reais.
Haveria, ainda, a possibilidade de uma reação dos governos subnacionais, especialmente os estados, que foram fundamentais para evitar milhares de mortes durante a pandemia de covid-19, em contraste com a gigantesca omissão do governo Bolsonaro. Mas a federação também está sendo estilhaçada pelo bolsonarismo nos últimos meses, com a prestimosa ajuda dos presidentes da Câmara e, estranhamente, do Senado, porque Rodrigo Pacheco deveria, constitucionalmente, atuar pelo equilíbrio federativo. Os projetos relativos ao ICMS mostraram como a União, alicerçada na aliança entre bolsonaristas, Centrão e endinheirados com o orçamento secreto, pode atuar para fraturar o pacto federativo.
A esperança maior, hoje, está na reconstrução do conceito de sociedade civil organizada. Quando o Brasil viveu por duas décadas numa ditadura civil-militar, eram grupos organizados da sociedade que mobilizavam seus pares e outras lideranças para defender a liberdade e atacar o regime autoritário. Era um tempo em que OAB, CNBB, SBPC, entre outras, evitaram a morte de cidadãos, denunciaram internacionalmente a tortura ocorrida nos porões brasileiros e engajaram, paulatinamente, milhões de cidadãos para lutar pela democracia. Relembrando a fala final de Ulysses Guimarães na promulgação da Constituição de 1988, foram os resistentes da sociedade civil organizada - e todos nós, democratas - que vencerem ao final, e não os facínoras que mataram Rubens Paiva.
Com a redemocratização, a defesa dos direitos básicos se institucionalizou nas ações de partidos, governantes e órgãos de Justiça. As eleições e as políticas públicas tornaram-se o palco do desenvolvimento da democracia e da cidadania. Além disso, os temas relevantes da sociedade ampliaram-se, e mais grupos e entidades sociais surgiram para defender uma multiplicidade de causas e direitos. Esse saudável crescimento de temáticas e da pluralidade de posições só foi possível porque a garantia da democracia tinha deixado de ser um problema.
Bolsonaro consolidou um processo de ataque à democracia que, na verdade, já havia começado em 2013. Nas jornadas de junho, manifestantes gritavam na avenida Paulista uma das frases usadas pelos fascistas na Marcha sobre Roma: “Sem partidos! Sem partidos!”. A experiência daquelas enormes manifestações só levou à fragmentação e à polarização da sociedade, gerando um jogo de manada, de likes e haters, com pouco compromisso com as instituições democráticas. Começava assim um caminho que nos levou a um governo com um projeto nitidamente autoritário, e as organizações da sociedade civil não foram capazes de reagir ao enfraquecimento paulatino da democracia.
Chegou a hora de colocar novamente a sociedade civil no centro da política brasileira por quatro razões. A primeira é que só ela pode juntar lideranças de vários campos da vida social e com diversas visões de mundo na defesa da democracia. Não serão a lógica difusa das redes sociais nem a convocação de manifestantes de rua performáticos capazes de mobilizar de forma politizada, com consciência democrática, uma miríade de atores que podem dar um nome, uma história de vida, à defesa do regime democrático.
Além disso, uma segunda razão torna essencial a mobilização da sociedade civil: é preciso dar um apoio social às instituições de Justiça e aos políticos que querem proteger a democracia dos ataques bolsonaristas. Mas não é um apoio social qualquer: são pessoas importantíssimas para a história recente do país, com grandes serviços prestados à nação e à identidade nacional, ao contrário da irrelevância dos apoiadores bolsonaristas. Quanto mais gente qualificada e de diversos espectros ideológicos apoiarem a democracia, mais o bolsonarismo ficará isolado, fazendo com que seu projeto de golpe seja cada vez mais ilegítimo e dependente de extrema violência.
Uma terceira razão justifica apostar na ação da sociedade civil para defender a democracia: a necessidade de angariar apoio internacional. Foram as pressões de organizações internacionais e de outros países que ajudaram a derrubar grande parte das ditaduras do século XX. O caminho do isolamento e do boicote é bem provável se Bolsonaro construir o caos nas eleições, mas é preciso evitar essa possibilidade, construindo desde já alianças que permitam uma ação externa de apoio aos democratas brasileiros na luta contra o autoritarismo bolsonarista.
Retomar a centralidade da sociedade civil, por fim, é central para fortalecermos organizações que reúnam lideranças e grupos representativos em torno da democracia e, ademais, que recuperem a ideia de que podemos ter um futuro melhor, com projetos e debates qualificados. Num primeiro plano, está sendo muito destacada a Carta às Brasileiras e aos Brasileiros em defesa do Estado Democrático de Direito, que congregou assinaturas de figuras centrais do país, numa dimensão não alcançada desde o fim da ditadura. Ela será lida e apresentada publicamente no dia 11 de agosto, em São Paulo. Depois disso, o 7 de Setembro bolsonarista não será mais o mesmo.
Mas, antes desse grande marco mobilizador, ocorrerão duas iniciativas fundamentais na próxima segunda-feira, dia 1º de agosto. A primeira será um evento organizado pelo grupo Direitos Já/Fórum Pela Democracia, criado em 2019 e que junta os grupos sociais mais diversos, incluindo lideranças dos partidos que lutam contra o bolsonarismo. Intitulado IX Ato do Direitos Já! Fórum Pela Democracia - Em Defesa da Justiça Eleitoral e da Não Violência, o encontro será no Rio de Janeiro, no Clube de Engenharia.
No mesmo dia será lançado o documento Uma Agenda Inadiável, produzido pelo grupo Derrubando Muros, composto por um grupo apartidário cujo objetivo é recuperar o debate das políticas públicas necessárias ao país, de uma forma plural e contra a lógica polarizadora. A apresentação será feita pelo YouTube (youtu.be/Oo2_1PtCyP4). Obviamente que as ideias ali expostas não são perfeitas, mas permitem ter um diálogo plural lastreado em evidências e experiências de gestão, e não em mitologias, negacionismo científico e mero oportunismo clientelista.
O Brasil só poderá ser reconstruído do vendaval autoritário e desastroso do bolsonarismo se a sociedade civil for guardiã da democracia e parteira de um debate plural de ideias. Caso contrário, será difícil evitar o caos que Bolsonaro sonha para as eleições de 2022.
*Fernando Abrucio, doutor em ciência política pela USP e professor da Fundação Getulio Vargas.
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Conceito de Establishment
O conceito de classe dirigente ou classe dominante foi substituído por outro: o termo em inglês establishment. Esta palavra se refere a qualquer pessoa, grupo social ou instituição que tem uma influência significativa sobre o conjunto da sociedade.
https://conceitos.com/establishment/
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Dupla Carolina!
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Carolina
Nara Leão
https://www.letras.mus.br/nara-leao/130939/
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Nélson e Paulinho sem Viola e Cavaquinho - Descompasso
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Não Te Dói a Consciência?
Paulinho da Viola
Composição: Nelson Cavaquinho / Augusto Garcez / Ary Monteiro.
https://www.letras.mus.br/paulinho-da-viola/nao-te-doi-a-consciencia/
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“…3 anos, 1 mês e 20 dias passaram-se, mas Carolinas não viram…” ‘Prevendo morrem sem se achar’ Descompasso no samba! Nélson e Paulinho Sem Viola e Cavaquinho Com Cartola e Da Portela🎶
https://blogs.correiobraziliense.com.br/azedo/nas-entrelinhas-quem-acha-vive-se-perdendo/
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Nas entrelinhas: O establishment se mexe em defesa das urnas
Publicado em 29/07/2022 - 06:46 Luiz Carlos AzedoComunicação, Congresso, Desemprego, Economia, Eleições, Ética, Governo, Justiça, Literatura, Meio ambiente, Memória, Partidos, Política, Política, Tecnologia, Trabalho
Foi o que conseguiu o presidente Bolsonaro com o seu inusitado e espantoso ataque à Justiça Eleitoral e ao Supremo, na reunião de representantes de quase 70 países, que provocou forte reação
O encontro do presidente Jair Bolsonaro com diplomatas estrangeiros para falar mal do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e levantar suspeitas de que haveria fraudes nas urnas eletrônicas virou uma espécie de “efeito borboleta”, uma variante da Teoria do Caos, que consiste em grandes acontecimentos provocados inicialmente por pequenas alterações. O conceito passou a ser usado quando certas escolhas provocam desastres, principalmente depois do filme Efeito Borboleta, lançado em 2004, pela dupla Eric Bress e J. Mackye Gruber.
Evan Treborn (Ashton Kutcher), um jovem de 20 e poucos anos, em luta contra as memórias traumáticas de sua infância, descobre uma técnica que pode levá-lo de volta ao passado e passa a alterar diversos acontecimentos, com objetivo de mudar para sempre o seu futuro. Porém, o “efeito borboleta” trará consequências inesperadas para sua vida e daqueles que estão ao seu redor. Na tentativa de ficar com a namorada, Kayleigh, cria realidades alternativas que não terminam como gostaria. Entretanto, o que nos interessa não é um “spoiler”, mas o fenômeno ligado à Teoria do Caos.
Em 1952, o escritor de ficção científica norte-americano Ray Bradbury publicou o conto O som do trovão, no qual um personagem pisa em uma borboleta, provocando graves consequências, inclusive a chegada de um líder fascista ao poder. Em 1961, o que era ficção virou realidade científica. O meteorologista norte-americano Edward Lorenz desenvolveu um modelo matemático para a previsão do tempo, processando dados como temperatura, umidade, pressão e direção do vento no seu computador. Depois de observar os resultados, repetiu a operação. Inesperadamente, a segunda previsão foi completamente diferente da primeira.
Quanto mais o modelo avançava no tempo, as diferenças entre os dois resultados se tornavam maiores. O computador de Lorenz havia arredondado os dados de algumas casas decimais. Para Lorenz, isso equivalia a dizer que o vento provocado pelo bater de asas de uma borboleta no Brasil poderia ocasionar um tornado no Texas, nos Estados Unidos. Assim nasceu a Teoria do Caos, com seu “efeito borboleta”. É mais ou menos o que conseguiu o presidente Jair Bolsonaro com o seu inusitado e espantoso ataque às urnas eletrônicas na reunião de presentantes de quase 70 países, que provocou a forte reação da sociedade civil.
Manifestos
O establishment jurídico e empresarial resolveu dar um basta aos ataques de Bolsonaro à democracia. Suprapartidariamente, saiu em defesa do Supremo Tribunal Federal (STF). A iniciativa partiu de ex-ministros da Corte, professores e estudantes da tradicional Faculdade de Direito do Largo do São Francisco (USP), com uma declaração que começou com três mil assinaturas e já soma mais de 300 mil signatários. Outro manifesto, organizado pela poderosa Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), mobilizou o grande empresariado nacional, inclusive a Febraban. Recebeu apoio da Central Única dos Trabalhadores (CUT), da Força Sindical e de outras centrais sindicais. Os principais banqueiros do país assinaram os dois manifestos, como pessoa física.
Enquanto o establishment se mexia, o governo divulgava dados positivos sobre a economia, entre os quais a redução do preço da gasolina, a geração de emprego e a distribuição do Auxílio Brasil. O ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, tentava minimizar a importância dos manifestos. Segundo ele, os banqueiros assinaram os documentos porque perderam R$ 40 bilhões com o PIX. O lucro dos bancos não condiz com essa tese. A adesão também é resultado da PEC das Eleições, que agrediu a institucionalidade da economia e a segurança jurídica.
Protagonista do rolo compressor governista montado no Congresso, com recursos das emendas secretas ao Orçamento da União (somam R$ 16,5 bilhões), o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), foi ao Twitter como se nada houvesse: “Má notícia para os pessimistas de plantão! Estamos na contramão do mundo, mas isso é bom! Inflação em baixa, PIB em alta”. Levou um banho de água fria com a divulgação do DataFolha de ontem. O pacote de bondades do governo ainda não mudou os humores dos eleitores. Na pesquisa estimulada, Lula (PT) tem 47% e Bolsonaro (PL), 29%; Ciro (PDT), 8%; Simone (MDB), 2%; Janones (Avante), Marçal (Pros)n e Vera Lúcia (PSTU) têm 1%. Branco/nulo/nenhum: 6%. Não sabe: 3% (4% na pesquisa anterior). Os demais candidatos não pontuaram. Lula venceria no primeiro turno.
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sábado, 17 de novembro de 2018
Samba de Paulo da Portela em homenagem a Luiz Carlos Prestes (1946)
Samba "Cavaleiro da Esperança" de autoria de Paulo da Portela interpretado por Monarco no LP "Inéditas - Monarco - Projeto Preservação Da Música Popular", gravado em 1989 pela CCSP.
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Paulo da Portela (1901-1949). Foto, provavelmente, de março de 1943.
Pelo menos, o cartaz, ao fundo, da revista Diretrizes, se refere à edição 142 do dia 18/03/1943.
http://prestesaressurgir.blogspot.com/2018/11/samba-de-paulo-da-portela-em-homenagem.html
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SIMONE TEBET - PÂNICO - 29/07/22
188.944 visualizações Transmissão ao vivo realizada há 3 horas +1 Podcast:
https://www.youtube.com/watch?v=cN3LbZpCs9g
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Nas entrelinhas: Quem acha vive se perdendo
Publicado em 09/06/2019 - 07:59 Luiz Carlos AzedoCongresso, Economia, Governo, Macri, Militares, Política, Saúde, Segurança, Violência
“O presidente Jair Bolsonaro está dando mais importância ao próprio achismo do que ao planejamento estratégico com base em estudos e pesquisas científicas”
O trocadilho de Noel Rosa em Feitio de Oração — “Quem acha vive se perdendo/ Por isso agora eu vou me defendendo/ Da dor tão cruel desta saudade/ Que por infelicidade/ Meu pobre peito invade” —, como diria o colega Heraldo Pereira, ajuda a encaixar os fatos da conjuntura. O samba não se aprende no colégio, explica a canção antológica: “O samba na realidade não vem do morro/ Nem lá da cidade/ E quem suportar uma paixão/ Sentirá que o samba então/ Nasce do coração”. Entretanto, governar não é só paixão. Também se aprende no colégio.
O Brasil tem excelentes escolas de administração pública e uma alta burocracia muito bem qualificada, a quem cabe zelar pela legitimidade e consistência técnica das decisões. O achismo na gestão pública é uma perdição, ainda mais num país de dimensões continentais como o Brasil. A escritora norte-americana Bárbara Tuchman (1912-1989) escreveu um livro que trata do achismo e mostra a cegueira dos governantes em momentos decisivos da história: “Os seres humanos, especialmente as autoridades, costumam ser acometidos de um estranho paradoxo: tomar atitudes totalmente contrárias aos interesses da coletividade e, em última análise, a si mesmos, ainda que elas possam parecer o contrário”. Chamou o fenômeno de “a marcha da insensatez”, expressão que intitula seu livro.
A história está cheia de exemplos de decisões desastradas de governantes. A soberba dos papas da Renascença levou a Igreja Católica ao grande cisma protestante. O rei inglês Jorge III, ao tomar medidas extremamente impopulares em suas colônias americanas, impeliu-as a declarar a independência e a fundar os Estados Unidos. A ocupação de Moscou fez Napoleão perder a guerra na Rússia. As coletivizações forçadas de Stálin provocaram uma escassez crônica de alimentos na antiga União Soviética. O Grande Salto Pra Frente de Mao Zedong matou de fome milhões de chineses. A intervenção norte-americana no Vietnã levou os Estados Unidos ao seu maior desastre militar. Aqui no Brasil, recentemente, a “nova matriz econômica” da ex-presidente Dilma Rousseff jogou o Brasil na sua maior recessão e provocou seu impeachment.
O presidente Jair Bolsonaro está dando mais importância ao próprio achismo do que ao planejamento estratégico com base em estudos e pesquisas científicas, realizados para elaborar políticas públicas mais eficientes. As mudanças nas leis de trânsito, por exemplo, são eloquentes quanto a isso. A confrontação da legislação com seus resultados, em termos históricos e estatísticos, mostra que a política estava na direção correta ao desestimular o uso do automóvel e retirar das ruas os motoristas infratores contumazes. Não apenas devido aos indicadores de mortes violentas, mas também por causa do impacto físico e econômico dos acidentes de trânsito no sistema de saúde pública.
Erros estratégicos
O mesmo raciocínio vale para a questão da liberação de venda, posse e porte de armas. O fato de o banditismo ter aumentado devido ao tráfico de drogas não justifica uma política que, em última instância, vai armar os mais violentos. O indivíduo que deseja ter uma arma em casa para se proteger numa situação específica é uma coisa: moradores de zonas rurais, por exemplo; outra, bem diferente, é o sujeito ter uma arma e portá-la nas ruas, simplesmente porque gosta de atirar e pretende fazê-lo se tiver motivação e oportunidade. A maioria dos especialistas em segurança pública é a favor do desarmamento da população. A política correta é desarmar os bandidos (como o nosso Exército fez no Haiti, por exemplo), não é armar quem gostaria de fazer justiça pelas próprias mãos. Além disso, a quebra do monopólio do uso da violência pelo Estado é um risco para a democracia, porque possibilita o surgimento de uma militância política armada, como no fascismo.
Há inúmeros exemplos de achismos desastrosos na condução de áreas específicas do atual governo. É o caso do meio ambiente, onde o desmantelamento da política de proteção ambiental já produziu índices alarmantes de desmatamento na Amazônia, além de reações internacionais à compra de produtos agrícolas brasileiros, por causa da liberação quase que indiscriminada da venda de agrotóxicos. A maior vítima do achismo, porém, é o Censo de 2020, cujo questionário foi enxugado pela nova orientação dada ao IBGE. A alteração da série histórica com relação a diversos indicadores de qualidade de vida da população é uma maneira de varrer para debaixo do tapete nossas desigualdades e iniquidades sociais e pode levar a erros estratégicos graves, com consequências colossais. Cinco dirigentes do corpo técnico do órgão já pediram demissão por causa disso.
As opiniões de pé de ouvido da “bancada da bala”, dos ruralistas e dos caminhoneiros têm mais peso no Palácio do Planalto do que décadas de estudos e pesquisas de cientistas e órgãos especializados, mesmo de estudos de estado-maior das Forças Armadas sobre temas estratégicos para a coesão nacional e o desenvolvimento do país. A última pérola do achismo é o “Peso Real”, a nova moeda que o presidente Bolsonaro anunciou que pretende criar em parceria com o presidente argentino Maurício Macri, que os técnicos do Banco Central (BC), de gozação, já estão chamado de “Sul Real”.
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Brenda Licia - Jusbrasil
Conheça: Os órgãos do Poder Judiciário - Por Brenda Licia
https://brendaliciaalmeida.jusbrasil.com.br/artigos/659440349/conheca-os-orgaos-do-poder-judiciario-por-brenda-licia
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Art. 92. São órgãos do Poder Judiciário:
Controle concentrado de constitucionalidade
A Lei 13.188/15 estabelece um rito especial para o exercício do direito de resposta. O art. 10 da lei, ao exigir deliberação colegiada para a concessão de efeito suspensivo a decisão de primeiro grau em que se concede ou nega direito de resposta, importa em inobservância ao poder geral de cautela do juiz, contraria a organicidade do Judiciário e subverte a hierarquia que inspira a estrutura desse Poder no texto constitucional, conforme indicado no art. 92 da Constituição Federal.
[ADI 5.415, rel. min. Dias Toffoli, j. 11-3-2021, P, DJE de 25-5-2021.]
Repercussão geral reconhecida com mérito julgado
(...) a Constituição não arrola as turmas recursais entre os órgãos do Poder Judiciário, (...) É por essa razão que, contra suas decisões, não cabe recurso especial ao STJ, a teor da Súmula 203 daquela Corte, mas tão somente recurso extraordinário ao STF, nos termos de sua Súmula 640. Isso ocorre, insisto, porque elas constituem órgãos recursais ordinários de última instância relativamente às decisões dos juizados especiais, mas não tribunais, requisito essencial para que se instaure a competência especial do STJ.
[RE 590.409, voto do rel. min. Ricardo Lewandowski, j. 26-8-2009, P, DJE de 29-10-2009, Tema 128.]
I - o Supremo Tribunal Federal;
I-A - o Conselho Nacional de Justiça; (Incluído pela EC 45/2004)
Controle concentrado de constitucionalidade
(...) esta Suprema Corte em distintas ocasiões já afirmou que o CNJ não é dotado de competência jurisdicional, sendo mero órgão administrativo. Assim sendo, a Resolução 135, ao classificar o CNJ e o CJF de "tribunal", (...) simplesmente disse – até porque mais não poderia dizer – que as normas que nela se contêm aplicam-se também aos referidos órgãos.
[ADI 4.638 MC-REF, rel. min. Marco Aurélio, voto do min. Ricardo Lewandowski, j. 8-2-2012, P, DJE de 30-10-2014.]
Os condicionamentos impostos pela Resolução 7/2000 do CNJ não atentam contra a liberdade de prover e desprover cargos em comissão e funções de confiança. As restrições constantes do ato resolutivo são, no rigor dos termos, as mesmas já impostas pela Constituição de 1988, dedutíveis dos republicanos princípios da impessoalidade, da eficiência, da igualdade e da moralidade. Improcedência das alegações de desrespeito ao princípio da separação dos Poderes e ao princípio federativo. O CNJ não é órgão estranho ao Poder Judiciário (art. 92, CF) e não está a submeter esse Poder à autoridade de nenhum dos outros dois.
[ADC 12, rel. min. Ayres Britto, j. 20-8-2008, P, DJE de 18-12-2009.]
São constitucionais as normas que, introduzidas pela EC 45, de 8-12-2004, instituem e disciplinam o CNJ, como órgão administrativo do Poder Judiciário nacional. Poder Judiciário. Caráter nacional. Regime orgânico unitário. Controle administrativo, financeiro e disciplinar. Órgão interno ou externo. Conselho de Justiça. Criação por Estado-membro. Inadmissibilidade. Falta de competência constitucional. Os Estados-membros carecem de competência constitucional para instituir, como órgão interno ou externo do Judiciário, conselho destinado ao controle da atividade administrativa, financeira ou disciplinar da respectiva Justiça. Poder Judiciário. CNJ. Órgão de natureza exclusivamente administrativa. Atribuições de controle da atividade administrativa, financeira e disciplinar da magistratura. Competência relativa apenas aos órgãos e juízes situados, hierarquicamente, abaixo do STF. Preeminência deste, como órgão máximo do Poder Judiciário, sobre o Conselho, cujos atos e decisões estão sujeitos a seu controle jurisdicional. Inteligência dos arts. 102, caput, I, r, e 103-B, § 4º, da CF. O CNJ não tem nenhuma competência sobre o STF e seus ministros, sendo este o órgão máximo do Poder Judiciário nacional, a que aquele está sujeito.
[ADI 3.367, rel. min. Cezar Peluso, j. 13-4-2005, P, DJ de 22-9-2006.]
Julgado correlato
Consoante se extrai do sítio eletrônico do CNJ, o programa Justiça Plena “monitora e dá transparência ao andamento de processos de grande repercussão social”. Considerados coordenadores e participantes, atuam no plano de monitoramento o Ministério da Justiça, o CNJ, a AGU, a Secretaria de Direitos Humanos, o Conselho Nacional do Ministério Público, a OAB, as Defensorias Públicas da União e dos Estados e a Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão. O acesso às informações acontece por meio do Sistema de Acompanhamento de Processos de Relevância Social (SAPRS) e é permitido apenas aos representantes cadastrados, os quais podem consultar e atualizar o banco de dados. A par da licitude do projeto, a leitura dos documentos juntados pelo órgão impetrado revela a tramitação sigilosa, no âmbito do Justiça Plena, dos processos nos quais figura o impetrante. A inclusão de processo no programa, sob a proteção do segredo de justiça, não implica violação à imagem nem gera constrangimento ilegal. Descabe, no mais, articular com suposições. A alegada intimidação de magistrados, decorrente de pedido de informações apresentado, via ofício, pelo CNJ, consubstancia presunção a discrepar da independência própria ao ofício judicante.
[MS 31.631, voto do rel. min. Marco Aurélio, j. 15-8-2017, 1ª T, DJE de 28-8-2017.]
II - o Superior Tribunal de Justiça;
II-A - o Tribunal Superior do Trabalho; (Incluído pela EC 92/2016)
III - os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais;
IV - os Tribunais e Juízes do Trabalho;
V - os Tribunais e Juízes Eleitorais;
VI - os Tribunais e Juízes Militares;
VII - os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios.
§ 1º O Supremo Tribunal Federal, o Conselho Nacional de Justiça e os Tribunais Superiores têm sede na Capital Federal. (Redação da EC 45/2004)
Redação Anterior:
Parágrafo único. O Supremo Tribunal Federal e os Tribunais Superiores têm sede na Capital Federal e jurisdição em todo o território nacional.
§ 2º O Supremo Tribunal Federal e os Tribunais Superiores têm jurisdição em todo o território nacional. (Incluído pela EC 45/2004)
Julgado correlato
Ressalvadas as hipóteses previstas em tratados, convenções e regras de direito internacional, os órgãos integrantes do Poder Judiciário brasileiro acham-se delimitados, quanto ao exercício da atividade jurisdicional, pelo conceito – que é eminentemente jurídico – de território. É que a prática da jurisdição, por efeito de autolimitação imposta pelo próprio legislador doméstico de cada Estado nacional, submete-se, em regra, ao âmbito de validade espacial do ordenamento positivo interno. O conceito de jurisdição encerra não só a ideia de potestas, mas supõe, também, a noção de imperium, a evidenciar que não há jurisdição onde o Estado-juiz não dispõe de capacidade para impor, em caráter compulsório, a observância de seus comandos ou determinações. Nulla jurisdictio sine imperio. Falece poder, ao STF, para impor, a qualquer legação diplomática estrangeira sediada em nosso país, o cumprimento de determinações emanadas desta Corte, tendo em vista a relevantíssima circunstância de que – ressalvadas situações específicas (...) – não estão elas sujeitas, em regra, à jurisdição do Estado brasileiro. A questão do exercício, por juízes e tribunais nacionais, do poder jurisdicional: a jurisdição, embora teoricamente ilimitável no âmbito espacial, há de ser exercida, em regra, nos limites territoriais do Estado brasileiro, em consideração aos princípios da efetividade e da submissão.
[HC 102.041, rel. min. Celso de Mello, j. 20-4-2010, 2ª T, DJE de 20-8-2010.]
https://www.stf.jus.br/portal/constituicao/artigobd.asp?item=%201007#:~:text=Os%20Estados%2Dmembros%20carecem%20de,Poder%20Judici%C3%A1rio.
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A Carta (Erasmo Carlos)
Renata Russo
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Escrevo-te
Estas mal traçadas linhas
Meu amor!
Porque veio a saudade
Visitar meu coração
Espero que desculpes
Os meus erros por favor
Nas frases desta carta
Que é uma prova de afeição...
Talvez tu não a leias
Mas quem sabe até darás
Resposta imediata
Me chamando de:
"Meu Bem"
Porém o que importa
É confessar-te uma vez mais
Não sei amar na vida
Mais ninguém...
Tanto tempo faz
Que li no teu olhar
A vida côr-de-rosa
Que eu sonhava
E guardo a impressão
De que já vi passar
Um ano sem te ver
Um ano sem te amar...
Ao me apaixonar por ti
Não reparei
Que tu tivestes
Só entusiasmo
E para terminar
Amor assinarei
Do sempre, sempre teu...
Tanto tempo faz
Que li no teu olhar
A vida côr-de-rosa
Que eu sonhava
E guardo a impressão
De que já vi passar
Um ano sem te ver
Um ano sem te amar...
Ao me apaixonar por ti
Não reparei
Que tu tivestes
Só entusiasmo
E para terminar
Amor assinarei
Do sempre, sempre teu...
Escrevo-te estas
Maltraçadas linhas
Porque veio a saudade
Visitar meu coração...(2x)
Escrevo-te estas
Maltraçadas linhas
Espero que desculpe
Os meu erros, por favor!
Meu Amor! Meu Amor!
Oh! Oh! Oh! Oh!...
Série Bis: Renato Russo (1999) - Renato Russo
Gravadora: EMI
Ano: 1999
Faixa: 1
https://www.kboing.com.br/renato-russo/a-carta-erasmo-carlos/
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"... O pessoal do Twitter dá cavalo de pau com a boca..."
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Dora Kramer
@DoraKramer
Se a “cartinha” tiver a dimensão da “gripezinha” as notícias não serão boas para o presidente
7:59 AM · 29 de jul de 2022·Twitter for iPad
https://twitter.com/dorakramer/status/1552971998074224641?s=24&t=ePKEx671jXPp7bzvJKADpA
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Dora Kramer: “Bolsonaro sentiu o golpe ao minimizar manifesto”
79.191 visualizações 28 de jul. de 2022 Se inscreva no canal: https://ayr.app/l/gT35
https://www.youtube.com/watch?v=CRuJxbA6_5g
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Baronovsky: Liberdade de expressão encontra limites na Constituição - Liberdade de Opinião
408 visualizações 29 de jul. de 2022 No Liberdade de Opinião desta sexta-feira (29), Ricardo Baronovsky avalia o posicionamento da defesa do presidente Jair Bolsonaro (PL) sobre a reunião com embaixadores alegando que o encontro foi um debate de ideias. #CNNBrasil
https://www.youtube.com/watch?v=GuozgwdWtyE
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Baronovsky: Orçamento secreto tem como finalidade beneficiar a população - Liberdade de Opinião
427 visualizações 29 de jul. de 2022 No Liberdade de Opinião desta sexta-feira (29), Ricardo Baronovsky analisa a fala do ex-presidente Lula (PT), que citou o mensalão ao criticar o Orçamento Secreto. #CNNBrasil #CNNnasEleições
https://www.youtube.com/watch?v=wnCzWKi9vTo
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Boris Casoy: Mensalão e Orçamento Secreto prejudicam a democracia - Liberdade de Opinião
626 visualizações 29 de jul. de 2022 No Liberdade de Opinião desta sexta-feira (29), Boris Casoy analisa a fala do ex-presidente Lula (PT), em citar o mensalão ao criticar o Orçamento Secreto. #CNNBrasil #CNNnasEleições
https://www.youtube.com/watch?v=4AR21CEv4RM
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Boris Casoy: Mensalão e Orçamento Secreto prejudicam a democracia - Liberdade de Opinião
637 visualizações 29 de jul. de 2022 No Liberdade de Opinião desta sexta-feira (29), Boris Casoy analisa a fala do ex-presidente Lula (PT), em citar o mensalão ao criticar o Orçamento Secreto. #CNNBrasil #CNNnasEleições
https://www.youtube.com/watch?v=4AR21CEv4RM
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Baronovsky: Ministro da Defesa fez certo ao assinar declaração pró-democracia - Liberdade de Opinião
1.246 visualizações 29 de jul. de 2022 No Liberdade de Opinião desta sexta-feira (29), Ricardo Baronovsky falou sobre a "Declaração de Brasília", documento que reafirma o compromisso com a democracia, assinado pelo ministro da Defesa brasileiro e ministros de outros países da América. #CNNBrasil #CNNnasEleições
https://www.youtube.com/watch?v=65_xnn6YKzo
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Boris Casoy: Não acredito em documentos com compromisso de democracia - Liberdade de Opinião
956 visualizações 29 de jul. de 2022 No Liberdade de Opinião desta sexta-feira (29), Boris Casoy falou sobre a "Declaração de Brasília", documento que reafirma o compromisso com a democracia, assinado pelo ministro da Defesa brasileiro e ministros de outros países da América. #CNNBrasil #CNNnasEleições
https://www.youtube.com/watch?v=1CaMyvVKXCA
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quinta-feira, 28 de julho de 2022
"E com essa que eu vou !"
MA
LAN
DRO
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Se no teu distrito
Tem farta sessão
De afogamento, chicote,
garrote e punção
A lei tem caprichos
O que hoje é banal
Um dia vai dar no jornal.
Chico Buarque, em “Hino da repressão”
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#SimonePresidente
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DORA KRAMER (POLÍTICA)
https://www.band.uol.com.br/bandnews-fm/colunistas/politica-com-dora-kramer
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Nas entrelinhas: Simone Tebet completa a fila de largada da campanha
Publicado em 28/07/2022 - 06:42 Luiz Carlos AzedoComunicação, Eleições, Ética, EUA, Governo, Justiça, Militares, Partidos, Política, Política, São Paulo
Nenhuma grande alteração na polarização Lula versus Bolsonaro deve ocorrer até o horário eleitoral; até lá, a prioridade dos candidatos é a consolidação dos seus palanques regionais
A confirmação da candidatura de Simone Tebet, ontem, pela convenção nacional do MDB e da coligação que a apoia, integrada pela federação PSDB-Cidadania, completou a fila de largada das eleições deste ano. O cenário mantém como tendência principal a polarização entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com 44% das intenções de voto, e o presidente Jair Bolsonaro (PL), com 35%, segundo a pesquisa XP/Ipespe divulgada na segunda-feira. O que pode alterar esse quadro, ou consolidá-lo, será a propaganda eleitoral de rádio e tevê, que começa em 16 de agosto.
O ex-ministro Ciro Gomes (PDT), com 9%, a senadora Simone Tebet (MDB), com 4%, e André Janones (Avante), com 2%, são os candidatos mais bem posicionados para construir uma terceira via, alternativa muito difícil. Nenhum dos três, até agora, definiu o vice. Simone contava com o apoio do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), mas o tucano histórico, mais uma vez, movimenta-se em função da política do Ceará. A senadora Eliziane Gama (Cidadania-AM) pleiteia a vaga. Pablo Marçal (Pros) e Luiz Felipe d’Avila (Novo) têm 1%. Vera Lúcia (PSTU), Sofia Manzano (PCB), Luciano Bivar (União Brasil), Eymael (DC) e Leonardo Péricles (UP) completam a fila de largada, com menos de 1% cada.
Votos nulos ou que não votariam em nenhum dos candidatos somam 4%. Não sabem/não responderam representam apenas 2% dos entrevistados, o que indica um cenário de grande participação eleitoral. Ontem, o Datafolha divulgou uma pesquisa entre jovens eleitores, que confirmou o que já se previa: o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem a preferência no eleitorado adolescente e jovem nas 12 maiores capitais do país, com 51%. Jair Bolsonaro (PL) tem 20%. Depois, vem Ciro, com 12%. São jovens de São Paulo, Rio, Belo Horizonte, Salvador, Fortaleza, Recife, Porto Alegre, Curitiba, Goiânia, Brasília, Manaus e Belém. A margem de erro é de três pontos para mais ou para menos. A pesquisa eleitoral completa do DataFolha sobre as eleições presidenciais deve ser divulgada hoje.
Nenhuma grande alteração no quadro deve ocorrer até o horário eleitoral, pois a prioridade dos candidatos agora é a articulação dos palanques regionais, resolvendo conflitos e recolhendo náufragos das alianças. Como o registro das candidaturas deve ocorrer até 5 de agosto, muita água vai rolar ainda nos estados, e os candidatos terão de conciliar as articulações de campanha com a própria movimentação eleitoral. Lula passa a ter a segurança sob responsabilidade da Polícia Federal. Como ex-presidente, já tinha esse direito, mas, agora, o esquema será reforçado em razão dos riscos de atentado.
Regras do jogo
Bolsonaro passa à desvantagem de ter que se comportar de acordo com as regras eleitorais, ou seja, será tratado como os demais candidatos, estando sujeito a punições toda vez que sair das regras do jogo. Como está em guerra com o Supremo Tribunal Federal (STF), pode ser que queira esticar a corda, para passar por vítima e ilustrar a narrativa de que não existe imparcialidade da Corte. Entretanto, essa postura aumenta seu risco eleitoral, porque a opinião pública confia na Justiça Eleitoral, e isso gera grandes desgastes políticos.
Por exemplo, o manifesto em defesa do Estado de direito organizado por juristas e estudantes da tradicional Faculdade de Direito do Largo do São Francisco (USP), berço da elite política e jurídica paulista, com apoio de empresários, intelectuais e artistas, subscrito por três mil personalidades, em 24 horas obteve a adesão de mais de 100 mil representantes da sociedade civil. Entre os signatários estão os ex-ministros do STF Carlos Ayres Britto, Carlos Velloso, Celso de Mello, Cezar Peluso, Ellen Gracie, Eros Grau, Marco Aurélio Mello, Sepúlveda Pertence, Sydney Sanches, além de artistas, intelectuais, executivos, empresários e até banqueiros. É o tipo de fato político que pode impactar negativamente a candidatura de Bolsonaro em que ela é mais forte: os eleitores com renda acima de 10 salários mínimos.
No rastro do encontro com diplomatas no qual levantou suspeitas sobre a urna eletrônica e atacou a Justiça Eleitoral, Bolsonaro vive, também, a rebordosa da reação negativa da comunidade internacional. A mais importante foi o pronunciamento do secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, na terça-feira, durante a 15ª Conferência de Ministros da Defesa das Américas, em Brasília: “Os nossos países não estão ligados apenas pela geografia. Também somos atraídos pelos interesses e valores em comum, pelo nosso profundo respeito pelos direitos humanos e pela dignidade humana, pelo nosso compromisso com o Estado de direito e por nossa devoção à democracia”, disse.
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Em convenção virtual, MDB lança Simone Tebet para disputa presidencial
Senadora criticou polarização entre Bolsonaro e Lula e defendeu união de partidos da chamada 'terceira via'
Por Marcelo da Fonseca
27/07/2022 às 10:58
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Em convenção virtual, MDB lança Simone Tebet para disputa presidencial
Senadora Simone Tebet será candidata do MDB ao Planalto
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O MDB oficializou nesta quarta-feira (27) a candidatura da senadora Simone Tebet à presidência da República. Em sessão virtual, após semanas de muita turbulência interna e disputas judiciais, os emedebistas referendaram o nome de Tebet na corrida ao Planalto.
https://www.itatiaia.com.br/editorias/politica/2022/07/27/em-convencao-virtual-mdb-lanca-simone-tebet-para-disputa-presidencial
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Elis Regina - É com esse que eu vou (TV Cultura)
297.196 visualizações 30 de jun. de 2006 Elis Regina singing with Cesar Camargo Mariano on piano and band - TV Cultura(Brazil) - (Interview about Carnaval + É com esse que eu vou)
She was the best singer in Brazil e and will be always!
God bless you, Elis!
Sugerido por Fundação Padre Anchieta (TV Cultura)
''É com esse que eu vou'', por Elis Regina
https://www.youtube.com/watch?v=vl5v0NRjR3M
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Roberto Freire
@freire_roberto
E com essa que eu vou ! #SimonePresidente
3.703 visualizações
0:15 / 1:07
9:34 PM · 27 de jul de 2022·Twitter for iPhone
https://twitter.com/freire_roberto/status/1552452294402351104?s=24&t=RkIZqT0-DUMUE0ThWPlZ_w
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“…Em política, os adversários de ontem são os aliados de amanhã…”Coluna da Denise
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Aliados de Lula não vão desistir de sabotar a candidatura de Simone Tebet
Publicado em 27/07/2022 - 07:12 Denise Rothenburgcoluna Brasília-DF
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A decisão do ministro Edson Fachin de manter a convenção do MDB garantirá a candidatura de Simone Tebet, mas não significa que os aliados de Lula desistiram de sufocar as perspectivas de apoio à senadora, não só no MDB como também entre os aliados de Tebet. O telefonema de Lula ao senador Tasso Jeiressati, por exemplo, faz parte desse pacote. Mas, a abordagem foi suave, no sentido de montar um palanque entre PT e PSDB no Ceará, depois do rompimento entre o PDT de Ciro Gomes e os petistas. Lá, o MDB já apoia Lula e, agora, a ideia é atrair os tucanos, tirando Tasso da chapa de Tebet.
Em outros estados, o PT fará o mesmo. A ideia é, onde não for possível fisgar o MDB, buscar o PSDB. No caso do Ceará, esta eleição comprova as voltas que o mundo dá. Em 2010, PDT e PT se juntaram para derrotar Tasso Jereissati no Senado. Um dos objetivos de Lula era derrotar o senador. Agora, PT e PDT, separados, buscam o senador para fortalecer suas bases no estado. Em política, o adversário de ontem é o aliado de amanhã. Por isso, muitos deles sempre deixam uma pontezinha para o futuro.
https://blogs.correiobraziliense.com.br/denise/aliados-de-lula-nao-vao-desistir-de-sabotar-a-candidatura-de-simone-tebet/
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quinta-feira, 28 de julho de 2022
Maria Cristina Fernandes - A turma do acordão entra em campo
Valor Econômico
Com chances reduzidas de reeleição e blefe escancarado pela falta de respaldo militar, Bolsonaro fica sem poder de barganha para salvo-conduto
“Ouvi ontem que o pessoal dele está discutindo uma PEC para que ex-presidente não possa ser preso, vire senador vitalício. Eu sou contra. Do que esse cidadão tem medo?” O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva trouxe à tona, ao UOL, a constatação que domina Brasília: ficou mais difícil, para Jair Bolsonaro, conseguir um salvo-conduto, tenha este o nome de mandato vitalício, indulto ou anistia.
Este é um tema que acompanha seu mandato, visto que, desde a posse, deixou claro que não se elegera para governar. Ainda faltam 65 dias para o veredito de sua excelência, o eleitor, mas o que aconteceu nesta semana tornou improvável para Bolsonaro uma aposentadoria na Barra da Tijuca tomando cerveja com contrabandistas de fuzis.
As primeiras pesquisas pós-benesses e a deflagração de dois compromissos democráticos, dos ministros de defesa do continente e do PIB nacional, puseram fim às ilusões. Tanto o caminho para a reeleição se estreitou quanto o presidente perdeu poder de barganha para negociar uma saída. Sem as Forças Armadas, o que lhe restaria? Os policiais militares, que já demonstraram obediência aos seus comandantes no ano passado, terão redobrados incentivos para reprisá-la. A aposta em clones de Jorge Guaranho em nada mudaria uma eventual derrota nas urnas e só complicaria a situação jurídica de seu patrocinador.
O problema é que não é só Bolsonaro que se encaminha para um beco sem saída, são seus sócios. A sanha da PF sobre o caso Codevasf é só um aperitivo de um futuro grávido de surpresas para os donos do Orçamento no Congresso. Basta ver a inconformada reação de um deles, o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, à ampliação do manifesto democrático para os maiores banqueiros e empresários do país. Se o ministro, fonte costumeira da “insatisfação dos aliados com o radicalismo do presidente”, passou recibo é porque o ar em Brasília, na definição de um participante das negociações, ficou mesmo irrespirável.
É depois do 1º turno que esses sócios vão contar os exércitos para saber a força que dispõem para redobrar a aposta. Esperam contar com patrocinadores para arrebanhar a consciência de parlamentares derrotados. Num feirão pós-1ºturno cabe tudo, de negociatas a salvo-condutos. Muito dependerá do combinado com o eleitor. Quanto maior o vento da mudança, menor a chance de acordão.
A Procuradoria-Geral da República bem que tenta ajudar essa turma. A vice-PGR, Lindôra Araújo, não apenas arquivou as investigações resultantes da CPI da Covid como fechou as portas para procuradores da República da primeira instância. Aprendeu com o chefe, Augusto Aras, que teve um primeiro pedido de arquivamento de investigação de corrupção na compra das vacinas Covaxin porque alegou que Bolsonaro, como presidente, não tinha o dever de reportá-la.
Aras reformulou o pedido de arquivamento alegando que o presidente não tinha como saber das tramoias em curso. A ministra aquiesceu. Lindôra atalhou. Alegou, por exemplo, a inexistência de provas de que Bolsonaro sabia da ineficácia da cloroquina, argumento reforçado pelas declarações do presidente ao insistir na medicação em palestra ontem ao Conselho Federal de Medicina. Com isso, Lindôra e Aras não apenas evitam que a denúncia seja reapresentada na primeira instância como tentam fugir da acusação de prevaricação.
Será o primeiro termo de ajustamento de conduta envolvendo genocídio, diz um procurador da República. Pessimista sobre as perspectivas de Bolsonaro vir a ser preso, pelas manobras recursais de um judiciário em quatro instâncias, teme uma punição nas calendas da história, à la Paulo Maluf.
O inquérito da CPI da Covid era o caminho mais parecido com aquele que hoje está em curso nos EUA. Lá foi a acusação de incitação à invasão do Capitólio que levou o Congresso a investigar Donald Trump. Por isso, foi posterior à sua saída do cargo. Aqui a investigação transcorreu durante o mandato de Bolsonaro, porque focada na pandemia contra a qual o presidente brasileiro manteve um comportamento muito mais transgressor do que Trump. Como o presidente da Câmara, Arthur Lira, fechou os caminhos de uma persecução parlamentar, restou ao PGR se delongar no mesmo engavetamento.
A outra saída à mão é o inquérito das “fake news”, hoje relatado pelo ministro Alexandre de Moraes. A matéria virou de ponta cabeça a jurisprudência sobre a imunidade presidencial, como já mostrou Diego Arguelhes. O direito brasileiro protege os parlamentares e não o presidente pelo que dizem no exercício do mandato. Na era Bolsonaro aconteceu o inverso, diz o professor. O deputado estadual paranaense Fernando Francischini foi cassado por propagar, sobre as urnas eletrônicas, as mesmas informações falsas que o presidente fornece - ao parlamentar e a milhões de brasileiros - todos os dias e impunemente.
Ainda que o presidente perca a imunidade que Aras e Lira lhe garantem quando deixar o poder, há investigados que a manterão, e puxarão seu foro, como aconteceu no mensalão. A princípio, trata-se de uma acusação menos danosa para a persecução de Bolsonaro do que aquelas da CPI da Covid. Não há um crime tipificado que permita, por exemplo, uma prisão preventiva, mas nunca se sabe o que pode sair de um inquérito conduzido por Alexandre de Moraes. Há expectativas de que este inquérito, nas mãos de um outro ministro, pudesse ser relatado de maneira mais negociada, mas nada sugere que Moraes dele venha a abrir mão.
O destino de Bolsonaro, porém, não depende apenas destas duas saídas mais facilmente operadas pelas cúpulas das instituições. Na deixa de Lula para o UOL (“Bolsonaro tem responsabilidade pela morte de Marcelo Arruda”) está embutida a janela de crime de ódio. Das muitas pontas soltas que aí estão, há outra que irmanaria não apenas uma boa parte dos empresários reunidos no manifesto de 11 de agosto, como permitiria a um sucessor de oposição mostrar ao mundo que o Brasil - na política e nos seus negócios - virou a página: a sucessão de atos e omissões que favoreceram o desmatamento recorde na Amazônia. Não por acaso, é um articulador da adesão empresarial ao manifesto democrático, o professor Carlos Ari Sundfeld, quem dela lança mão.
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Ministro Celso de Mello: “Bolsonaro é um presidente menor e medíocre “.
76.199 visualizações Transmitido ao vivo em 26 de jul. de 2022 Seja membro deste canal e ganhe benefícios:
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Sociedade reage às tentativas golpistas de Bolsonaro. Isolado, deve partir para o golpe.
52.317 visualizações Transmissão ao vivo realizada há 21 horas Seja membro deste canal e ganhe benefícios:
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quarta-feira, 27 de julho de 2022
ELEGER CERTO
🌞Bom dia!!! Eleja paz pra semana!! Tenha eleição pacífica!
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Joan Manuel Serrat- Cantares (Caminante, no hay camino, se hace camino al andar).
3.969.882 visualizações 18 de abr. de 2013 "Cantares", es una canción de Joan Manuel Serrat incluida en su disco "Dedicado a Antonio Machado" del año 1969.
La letra está compuesta por estrofas de Antonio Machado, seguidas de estrofas escritas por el propio Serrat, en las que incorpora los versos "caminante no hay camino / se hace camino al andar" a manera de intertexto.
Las estrofas de Machado pertenecen a la sección Proverbios y cantares de su obra Campos de Castilla (1912).
Conocida fue también años más tarde la versión de Miguel Ríos.
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Caminho ao Amanhecer
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Celso de Mello pede 'insurgência' contra abusos de Bolsonaro ao cancelar fala em ato pela democracia
Mônica Bergamo / Folha de S. Paulo
Leia, abaixo, a íntegra da carta enviada pelo ex-ministro Celso de Mello a Luiz Antônio Marrey.
Caríssimo MARREY,
O convite feito pelos organizadores do importantíssimo evento que se realizará, na São Francisco, no próximo dia 11 de agosto — e que me foi gentilmente transmitido por você— constituiu, para mim, motivo de profunda e imensa honra e, também, de inexcedível distinção, seja como antigo Aluno da Faculdade de Direito da USP (Turma de 1969), seja como cidadão, seja como Ministro aposentado e ex-Presidente do Supremo Tribunal Federal!
Recentemente, escrevi que o presente momento histórico vivido pelo Brasil revela-nos, em tom de grave admonição, que as instituições democráticas de nosso País e as liberdades fundamentais dos cidadãos, porque expostas a ataques dos hunos que as assediam com o subalterno (e corrosivo) propósito de vulnerá-las, sofrem risco imenso em sua integridade!!!
Neste momento delicado, em que o Brasil se situa entre o seu passado e o seu futuro, avizinha-se, perigosamente, a aproximação de tempos procelosos e nublados, impregnados, por seu efeito desestabilizador, de extrema gravidade e de sérias consequências para o regime democrático!
Torna-se importante, por tal razão, que aqueles que respeitam a institucionalidade e que prestam fiel reverência à nossa Constituição reajam —e reajam sempre com apoio e sob o amparo da Lei Fundamental do Brasil— às sórdidas manobras golpistas, às sombrias conspirações autocráticas e às inaceitáveis tentações pretorianas de submeter o nosso País a um novo e ominoso período de supressão das liberdades constitucionais e de degradação e conspurcação do regime democrático!!!
Necessário, pois, reagir aos pronunciamentos de um político menor (e medíocre) que busca permanecer na regência do Estado, mesmo que esse propósito individual, para concretizar-se, seja transgressor do postulado da separação de poderes e revelador de uma irresponsável desconsideração das instituições democráticas de nosso País!
A resposta do povo brasileiro às graves (e ameaçadoras) manifestações do atual Presidente da República, indignas da majestosa importância da Lei Fundamental de nosso País, além de necessária e imprescindível, só poderá ser uma: insurgir-se contra as tentações autoritárias e as práticas governamentais abusivas que degradam, deformam e deslegitimam o sentido democrático das instituições e a sacralidade da própria Constituição!
Tal objetivo traduz justa razão para que a sociedade civil —valendo-se dos meios legítimos proporcionados pela Constituição da República e atuando por intermédio dos Poderes Legislativo e Judiciário e do Ministério Público— insurja-se contra os excessos governamentais, contra as conspiratas urdidas por setores retrógrados infensos à necessidade de respeito pela ordem constitucional, contra os comportamentos políticos desviantes e contra o arbítrio dos governantes indignos e desprezíveis!
A Faculdade de Direito do Largo São Francisco é a minha "alma mater"!
A escolha do solo sagrado das Arcadas reveste-se de altíssimo significado simbólico, pois nelas, historicamente, sempre floresceram e têm sido permanentemente cultuados e preservados o espírito da liberdade e o respeito pela democracia!
O "espírito das Arcadas" não sofre solução de continuidade! Envolve as gerações de ontem, de hoje e de sempre!!! Elas exprimem o indelével sentimento de perenidade... Esse "espírito das Arcadas" —de que você também se acha impregnado— traduz o signo luminoso de nossa identidade comum, o vínculo poderoso que nos transforma, historicamente, em uma comunidade concreta sob a égide dos valores comuns da liberdade, da democracia e do respeito ao Direito e que conferem identidade e homogeneidade ao nosso sentimento de "pertencimento", à nossa percepção de que integramos, orgulhosamente, um ente místico destituído de temporalidade, que reflete, aqui e agora, todos os momentos que compõem o itinerário histórico de nossa "alma mater"...
São os vultos do passado (e também do presente) que nos inspiram nessa jornada mágica pelos caminhos da vida pessoal, acadêmica e profissional, inclusive aqueles que, mesmo havendo ingressado e cursado as Arcadas, nelas não se graduaram: Castro Alves, Fagundes Varela, Álvares de Azevedo, José Antonio Pimenta Bueno (Marquês de São Vicente), Lafayette Rodrigues Pereira (Conselheiro Lafayette ), Joaquim Manuel de Macedo, José de Alencar, Ruy Barbosa, José Bonifácio, o Moço, Barão do Rio Branco, Joaquim Nabuco, Affonso Penna, Campos Salles, Rodrigues Alves, Prudente de Morais, Washington Luis, Arthur Bernardes, Wenceslau Braz, Bernardo Guimarães, Oswald de Andrade, Guilherme de Almeida, Menotti Del Picchia, Monteiro Lobato, Miguel Reale, Goffredo da Silva Telles Junior (meu Professor e vulto inspirador e inesquecível dos tempos acadêmicos) e os 13 (treze) Presidentes da República (entre eleitos ou empossados) que passaram pelias Arcadas do Largo de São Francisco, entre outros vultos notáveis! Os pronunciamentos do atual Presidente da República, que muitas vezes se vale do sentimento do medo e da utilização da ameaça como instrumentos inidôneos e ilegítimos de ação política, parecem resvalar, perigosamente, para o terreno pantanoso das palavras sediciosas!!!
Vejam-se, entre outras, por expressivas, suas manifestações em Sete de setembro do ano passado e o recentíssimo discurso de aceitação, neste domingo de julho, de sua candidatura presidencial!!!
Bolsonaro, além de sua distorcida visão de mundo ("Weltanschauung") , sustentada e exposta por quem ele realmente é, desnuda-se ante a Nação como um político medíocre e que, além de possuir desprezível espírito autocrático, também expôs-se, em plenitude, em sua conduta governamental, como a triste figura de um Presidente menor, sem noção dos limites éticos e constitucionais que devem pautar a conduta de um verdadeiro Chefe de Estado, capaz de respeitar a autoridade suprema da Constituição da República!!!
Falece-lhe o valor fundamental da "gravitas", que era uma nobre qualidade exigida pelos Romanos em relação aos que exerciam funções abrangidas pelo "cursus honorum"!
Na realidade, Bolsonaro —que constantemente insinua a possibilidade de um "coup d’État", tal a sua profunda aversão à ideia eticamente superior de democracia constitucional— traduz, em sua trajetória política, a imagem de um governante que não está, como jamais esteve, à altura do cargo que exerce, pois lhe faltam estatura presidencial e senso de estadista, de "statesmanship"!!!
Todas essas razōes levar-me-iam a aceitar o honrosíssimo convite que me foi dirigido, pois se torna imprescindível que a cidadania se pronuncie, de forma vigorosa e inequívoca, pela defesa intransigente da intangibilidade do regime democrático e de todos os consectários que lhe são inerentes!!!
Ocorre, no entanto, que, infelizmente para mim, ainda subsistem as graves razões que lhe expus há poucos dias, impossibilitando-me a altíssima honra e o enorme privilégio que eu teria de proceder à leitura, no próximo dia 11 de agosto, da "Carta aos Brasileiros em defesa do Estado Democrático de Direito"!
Peço-lhe, no entanto, que me conceda a honrosa possibilidade de registrar o meu nome como signatário de tão relevante e essencial documento na defesa institucional da democracia em nosso País! Se necessários outros dados identificadores (CPF e RG), basta avisar-me que eu lhos enviarei!
Uma última observação: retardei, até agora, a aceitação de tão honroso convite, na justa expectativa de que pudesse superar os problemas que me afligem há algum tempo!
Tal, porém, não se fez possível, a despeito de todo o esforço e tentativa que fiz!
Rogando a sua compreensão, despeço-me, cordial e afetuosamente, com as nossas tradicionais Saudaçōes acadêmicas!
CELSO
https://gilvanmelo.blogspot.com/2022/07/celso-de-mello-pede-insurgencia-contra.html
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Bolsonaro já avisou o que pretende fazer. Nogueira, Lira e Aras dobraram a aposta e ficaram no barco. Os democratas estão em terra, dizendo que resistirão aos corsários. O papel de cada um no registro do nosso tempo também já está consignado.
Vera Magalhães - Sobre democratas e anões morais
O Globo
Bolsonaro já avisou o que pretende fazer; Nogueira, Lira e Aras dobraram a aposta e ficaram no barco
Os grandes momentos históricos se prestam, entre outras coisas, a separar os grandes homens e mulheres dos anões morais. Não seria diferente quando Jair Bolsonaro leva o país à revoltante situação de todo dia ter de afirmar sua democracia, algo que julgávamos página infeliz virada da nossa História, com a licença do poeta.
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A doutora Lindôra acha que decifrou o capitão
A vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo, informou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que Jair Bolsonaro “acreditava sinceramente” que a cloroquina era um remédio eficaz contra a Covid-19. A esta altura, a pandemia já matou mais de 677 mil pessoas no Brasil. A doutora disse isso para respaldar o pedido de arquivamento das conclusões da CPI da Covid. É direito da Procuradoria-Geral da República acreditar sinceramente no seu pedido de arquivamento. Caberá ao STF decidir o que fazer com as denúncias.
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Lauro Jardim
Informações exclusivas sobre política, economia, negócios, esporte, cultura.
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O duro recado de Fachin a Bolsonaro
Por Naira Trindade — Brasília
26/07/2022 20h50 Atualizado há 19 horas
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O duro recado de Fachin a Bolsonaro Edson Fachin com advogados do Prerrogativas Antonio Augusto/Secom/TSE
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Na reunião com o grupo de advogados aliados a Lula, o Prerrogativas, Edson Fachin deu um duro recado, claro, sem mencionar nenhum nome, a Jair Bolsonaro. Além de dizer que o TSE não vai aceitar intimidações e que a sociedade demonstrou não “tolerar o negacionismo eleitoral", o presidente da corte disse para os “tiranetes abrirem o caminho à democracia. Disse Fachin:
— Os tiranetes podem tirar sua tirania do caminho que a democracia vai passar.
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Eleito ou elegido
As duas palavras estão corretas, contudo há regras diferentes para o uso de cada uma.
Tanto eleito quanto elegido existem no português e são palavras corretas. Essas palavras são formas diferentes do particípio passado do verbo eleger, possuem o mesmo significado, contudo as regras de uso são distintas.
Verbo eleger
O verbo eleger refere-se ao ato de preferir entre dois ou mais, escolher. Significa escolher ou ser escolhido por votação. O verbo eleger faz parte dos verbos abundantes da língua portuguesa. Estes verbos são aqueles que possuem mais de uma forma para o particípio passado: uma forma regular e outra forma irregular.
Infinitivo: eleger, imprimir, entregar,…
Particípio regular: elegido, imprimido, entregado,…
Particípio irregular: eleito, impresso, entregue,…
Existem regras que estabelecem o uso de cada um dos particípios dos verbos abundantes.
Elegido: particípio regular
O particípio regular do verbo eleger, isto é, a palavra elegido, deve ser utilizado em locuções verbais com os verbos ter e haver e preferencialmente na voz ativa.
Exemplos com elegido
Achei que ele tinha elegido a irmã como capitã do time.
Ele havia elegido a filosofia como sua disciplina preferida.
Eleito: particípio irregular
O particípio irregular do verbo eleger, a palavra eleito, deve ser utilizado na voz passiva com os verbos auxiliares ser ou estar.
Exemplos com eleito
Ele foi eleito democraticamente.
O vencedor da eleição está eleito por quatro anos.
Veja também: impresso e imprimido, entregado e entregue.
https://www.escrevercerto.com/eleito-ou-elegido/
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Saiba como consultar as pesquisas eleitorais já registradas em 2022
Dados estão disponíveis na página do TSE
14/01/2022 10:10 - Atualizado em 19/06/2022 00:13
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Pesquisas eleitorais em anos não eleitorais.
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As pesquisas de opinião sobre as Eleições 2022 e eventuais candidaturas ao pleito podem ser consultadas por qualquer cidadão na página do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), por meio do Sistema de Registro de Pesquisas Eleitorais (PesqEle).
Ao acessar, o interessado pode obter informações como: número de registro; período em que foi realizado o estudo; margem de erro; nível de confiança; quantidade de entrevistas; nome da entidade que fez o levantamento; e, se for o caso, de quem a contratou.
Além de contribuir para tornar o processo eleitoral mais transparente, a medida torna-se especialmente útil para que os eleitores não sejam vítimas de fake news, uma vez que poderão conferir a veracidade do que é divulgado nas redes sociais, por exemplo.
Passo a passo
1º Acesse PesqEle. Na primeira tela, preencha o campo “Eleições”, selecionando “Eleições Gerais 2022”; em UF, indique o estado ou se prefere a opção “Brasil”. Caso prefira, é possível refinar a busca adicionando mais elementos. Em seguida, clique em “Pesquisar”.
2º Na segunda tela, serão exibidos os resultados. Clique em cada um para ter acesso ao conteúdo.
3º Para uma análise mais específica, clique no ícone de lupa à direita de cada registro. Na página, poderão ser encontrados detalhes sobre a pesquisa, como a empresa que a realizou, estatísticas sobre o público entrevistado e a metodologia utilizada. Ao final da página, a pessoa pode baixar o questionário completo em PDF e dados relativos aos municípios e bairros abrangidos.
Divulgação
A divulgação do resultado, bem como a metodologia utilizada e outras informações sobre pesquisa são de total responsabilidade da empresa que a realiza. De acordo com a Resolução TSE nº 23.676/2021, “a Justiça Eleitoral não realiza qualquer controle prévio sobre o resultado das pesquisas, tampouco gerencia ou cuida de sua divulgação”.
A norma esclarece, ainda, que o registro de pesquisas eleitorais não implica obrigatoriedade da divulgação dos resultados.
Leia mais:
04.01.2022 - Pesquisas já podem ter registro na Justiça Eleitoral para divulgação
31.12.2021 - A partir deste sábado (1º), pesquisa sobre eleições precisa ter registro na Justiça Eleitoral
16.12.2021 - Aprovada resolução sobre pesquisas eleitorais para as Eleições 2022
AC/CM, DM
https://www.tse.jus.br/comunicacao/noticias/2022/Janeiro/saiba-como-consultar-as-pesquisas-eleitorais-ja-registradas-em-2022
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Shortest Path Problem
HomeDiscoverShortest Path Problem
The shortest path problem involves finding the shortest path between two vertices (or nodes) in a graph. Algorithms such as the Floyd-Warshall algorithm and different variations of Dijkstra's algorithm are used to find solutions to the shortest path problem. Applications of the shortest path problem include those in road networks, logistics, communications, electronic design, power grid contingency analysis, and community detection.
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Shortest Path Problem
Variations of the Shortest Path Problem
Single-source shortest path (or SSSP) problem requires finding the shortest path from a source node to all other nodes in a weighted graph i.e. the sum of the weights of the edges in the paths is minimized.
Breadth-first search (or BFS) is finding the shortest path from a source node to all other nodes in an unweighted graph i.e. the number of edges in the paths is minimized. Breadth-first search is a core primitive for graph traversal and a basis for many higher-level graph analysis algorithms. Algorithms for analyzing sparse relationships represented as graphs provide crucial tools in many computational fields ranging from genomics to electronic design automation to social network analysis.
All-pairs shortest path (or APSP) problem requires finding the shortest path between all pairs of nodes in a graph.
Single-source widest path (or SSWP) problem requires finding the path from a source node to all other nodes in a weighted graph such that the weight of the minimum-weight edge of the path is maximized.
Betweenness Centrality
Betweenness Centrality (BC) is an important, closely related concept to shortest path algorithms. It determines the importance of vertices in a network by measuring the ratio of shortest paths passing through a particular vertex to the total number of shortest paths between all pairs of vertices. BC is a popular analytic that determines vertex influence in a graph. It has many practical use cases, including finding the best locations for stores within cities, power grid contingency analysis, and community detection. For a detailed description of how CUDA and NVIDIA GPUs can be used to accelerate the BC computation, please refer to "Accelerating Graph Betweenness Centrality" technical blog post.
Accelerating shortest path algorithms with GPUs
The NVIDIA Graph Analytics library (nvGRAPH) comprises of parallel algorithms for high performance analytics on graphs with up to 2 billion edges. It supports both single source shortest path and single source widest path algorithms. The nvGRAPH library is freely available as part of the CUDA Toolkit. For more information about graphs, please refer to the Graph Analytics page.
Additional Resources:
"Scalable GPU Graph Traversal" Duane Merrill. Published in: 17th ACM SIGPLAN Symposium on Principles and Practice of Parallel Programming, 1 Feb 2012.
"Fast Spectral Graph Partitioning on GPUs" Naumov, Maxim. Parallel For All. NVIDIA, 12 May 2016.
"Gunrock", a GPU accelerated library for BFS.
https://developer.nvidia.com/discover/shortest-path-problem
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Departamento de Engenharia de Produção – UFPR 66
Professor Volmir Eugênio Wilhelm
Problema do Caminho Mínimo
Shortest Path Problem
O problema do caminho mínimo ou caminho mais curto, consiste em encontrar o
melhor caminho entre dois nós. Assim, resolver este problema pode significar
determinar o caminho entre dois nós com o custo mínimo, ou com o menor tempo de
viagem.
Numa rede qualquer, dependendo das suas características, pode existir vários
caminhos entre um par de nós, definidos como origem e destino. Entre os vários
caminhos aquele que possui o menor “peso” é chamado de caminho mínimo. Este
peso representa a soma total dos valores dos arcos que compõem o caminho e estes
valores podem ser: o tempo de viagem, a distância percorrida ou um custo qualquer
do arco.
Applications of the shortest path problem include those in road networks, logistics,
communications, electronic design, power grid contingency analysis, and community
detection. (https://developer.nvidia.com/discover/shortest-path-problem)
1) Modelagem matemática
O modelo matemático para o problema de caminho mais curto do nó 1 ao nó n de um
grafo G=(N,E), N = {1, 2, ..., n}.
Variáveis:
xij {0,1} ativação, ou não do arco (i, j)
Parâmetros:
cij custo unitário do fluxo em (i, j)
S(j) é o conjunto dos nós sucessores de j
P(j) é o conjunto dos nós predecessores de j
Função objetivo:
min c
Departamento de Engenharia de Produção – UFPR 67
Professor Volmir Eugênio Wilhelm
Restrições:
n
Para resolução do problema de caminho mínimo, existem algoritmos alternativos
mais simples e mais eficientes do que o método simplex.
2) Algoritmo de Dijkstra
O algoritmo de Dijkstra é uma solução para o problema do caminho mínimo de
origem única. Funciona em grafos orientados e não orientados, no entanto, todas as
arestas devem ter custos não negativos. Se houver custos negativos, usa-se o
algoritmo de Bellman-Ford.
Entrada: Grafo ponderado G=(N,E) e nó origem O N, de modo que todos os custos
das arestas sejam não negativos.
Saída: Comprimentos de caminhos mais curtos (ou os caminhos mais curtos em si)
de um determinado nó origem O N para todos os outros nós.
Como funciona?
O algoritmo de Dijkstra identifica, a partir do nó O, qual é o custo mínimo entre esse
nó e todos os outros do grafo. No início, o conjunto S contém somente esse nó,
chamado origem. A cada passo, selecionamos no conjunto de nós sobrando, o que
está mais perto da origem. Depois atualizamos, para cada nó que está sobrando, a sua
distância em relação à origem. Se passando pelo novo nó acrescentado, a distância
ficar menor, é essa nova distância que será memorizada.
Escolhido um nó como origem da busca, este algoritmo calcula, então, o custo mínimo
deste nó para todos os demais nós do grafo. O procedimento é iterativo,
determinando, na iteração 1, o nó mais próximo do nó O, na segunda iteração, o
segundo nó mais próximo do nó O, e assim sucessivamente, até que em alguma
iteração todos os n sós sejam atingidos.
Seja G=(N,E) um grafo orientado e s um nó de G:
Atribua valor zero à estimativa do custo mínimo do nó O (a origem da
busca) e infinito às demais estimativas;
Departamento de Engenharia de Produção – UFPR 68
Professor Volmir Eugênio Wilhelm
Atribua um valor qualquer aos precedentes (o precedente de um nó t é o nó
que precede t no caminho de custo mínimo de s para t);
Enquanto houver nó aberto:
- seja k um nó ainda aberto cuja estimativa seja a menor dentre todos os
nós abertos;
- feche o nó k;
- Para todo nó j ainda aberto que seja sucessor de k faça:
some a estimativa do nó k com o custo do arco que une k a j;
caso esta soma seja melhor que a estimativa anterior para o nó j,
substitua-a e anote k como precedente de j.
Exemplo 1
Departamento de Engenharia de Produção – UFPR 69
Professor Volmir Eugênio Wilhelm
Exemplo 2
Departamento de Engenharia de Produção – UFPR 70
Professor Volmir Eugênio Wilhelm
Exemplo 3
Exemplo 4
3) Algoritmo de Floyd-Warshall (https://www.quora.com/Why-is-the-order-of-the-loopsin-Floyd-Warshall-algorithm-important-to-its-correctness)
O algoritmo de Floyd é um algoritmo que resolve o problema de determinar o
caminho mais curto entre todos os pares de nós em um grafo orientado e ponderado.
Trata-se de um algoritmo que utiliza matrizes para determinar os caminhos mínimos
entre todos os pares de nós da rede. No algoritmo de Floyd são feitas n iterações que
corresponde ao número de nós da rede. A cada iteração corresponde uma matriz
cujos valores são modificados utilizando uma fórmula de recorrência:
Departamento de Engenharia de Produção – UFPR 71
Professor Volmir Eugênio Wilhelm
d
min d
d
d
.
Determina-se inicialmente a matriz D0 cujos valores correspondem aos
comprimentos dos arcos se estes existem senão os valores são ∞. Depois se calcula
D1 de D0 e D2 de D1 até se obter Dn de Dn-1. A matriz Dn é a matriz final que apresenta
as distâncias mínimas entre todos os nós da rede. A ideia básica deste algoritmo é
verificar a cada iteração se a inclusão de um nó k intermediário no caminho de i para
j pode reduzir o tamanho de um caminho já determinado.
Numere os nós do grafo de n. Defina a matriz D0 cujos valores d
correspondem ao tamanho/comprimento dos arcos (i, j) se existir o arco no
grafo; caso contrário considere d
∞, e faça os elementos da diagonal da
matriz, d
para todo i.
Para cada k = 1,...,n determine sucessivamente os elementos da matriz Dk a
partir dos elementos da matriz Dk-1 utilizando a expressão acima.
Este processo é repetido até k = n, e neste caso o valor do caminho mínimo de todos
os pares (i, j) do grafo estão definidos na matriz Dn.
Entrada: Grafo ponderado G=(N,E). As arestas do grafo podem ter valores negativos,
mas o grafo não pode conter nenhum ciclo de valor negativo.
Saída: Matriz n n com os custos dos menores caminhos entre todos os nós de N.
Um ciclo negativo é
aquele em que a soma
total do ciclo é
negativa.
Simultaneamente a construção da matriz de distâncias mínimas Dk entre todos os
nós, pode-se construir a matriz dos predecessores Pk. A matriz Pk pode ser lida da
seguinte forma: se queremos reconstruir o caminho (mais curto) entre os nós i e j,
então observamos o elemento nas coordenadas correspondentes. Se seu valor for 0,
não haverá caminho entre esses nós; caso contrário, o valor do elemento denota o
predecessor de j no caminho de i a j. Repetimos esse procedimento enquanto o nó
anterior não é igual a i.
A matriz Pk é assim construída
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i ou ∞
i caso contr rio
Exemplo 1
D3 A B C D P3 A B C D
A - 4 1 2 A - C A A
B 4 - 3 6 B C - B A
C 1 3 - 3 C C C - A
D 2 6 3 - D D C A -
Exemplo 2 http://faculty.ycp.edu/~dbabcock/PastCourses/cs360/lectures/lecture23.html
Origem Destino Distancia
A B 4
A C 1
A D 2
B C 3
B D 6
C D 3 C->A->D
Menor Caminho
A->C->B
A->C
A->D
B->C
B->C->A->D
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Algoritmo de Bellman-Ford: O algoritmo de Bellman-Ford resolve o problema do
caminho mais curto de única origem para o caso mais geral, no qual os custos das
arestas podem ser negativos.
Algoritmo de Johnson: Enquanto o algoritmo de Floyd-Warshall é eficiente para
grafos densos, se o grafo é esparso uma alternativa para todos os pares de estratégia
de caminho mais curto conhecida como algoritmo de Johnson pode ser usada. Esse
algoritmo basicamente usa o Bellman-Ford para detectar qualquer ciclo de custo
negativo e, em seguida, emprega a técnica de reponderação das arestas para permitir
que o algoritmo de Dijkstra encontre os caminhos mais curtos.
Algoritmo A* (http://theory.stanford.edu/~amitp/GameProgramming/AStarComparison.html)
Derivado do algoritmo de Dijkstra, A* é a opção mais popular para a busca de
caminhos, porque é bastante flexível e pode ser usada em uma ampla variedade de
contextos.
Problema de Fluxo Máximo
Dado um grafo que representa uma rede de fluxo onde cada aresta tem uma
capacidade. Também são dados dois vértices: fonte 's' e sumidouro 't' no grafo
G=(N,E). O problema consiste em encontrar o fluxo máximo possível de s para t com
as seguintes restrições:
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i. Cada aresta u E tem uma capacidade não negativa c u
ii. O fluxo de entrada é igual ao fluxo de saída para todos os nós, exceto s e t.
Se u E, então c u . A fonte produz o material a uma taxa constante e o
sumidouro consome o material a uma taxa constante.
Por exemplo
https://www.geeksforgeeks.org/dinics-algorithm-maximum-flow/
Algoritmo
Os passos de cada iteração do algoritmo podem ser resumidos do seguinte modo:
Passo 1: Escolhe-se um caminho qualquer desde a origem até ao sumidouro via
arestas cuja capacidade é positiva (>0).
Passo 2: Procurar nesse caminho o arco orientado com menor capacidade c.
Passo 3: Subtrair de c a capacidade de fluxo em cada aresta do caminho no sentido
direto e aumentar de c a capacidade das arestas no sentido inverso.
Passo 4: Regressar ao Passo 1. Se já não existir nenhum caminho em que todas as
arestas tenham capacidade positiva, então o fluxo máximo já está
determinado.
E se ocorrerem limitações nos arcos e nos nós?
Em alguns problemas de otimização em redes nos deparamos com limitações de
fluxo nos nós juntamente com as limitações nos arcos. Neste caso, podemos
reescrever o problema em outro equivalente, no qual as limitações de fluxo estão
somente nos arcos. Para isso, pegue cada nó i com limitações de fluxo no grafo
original e substitua-o por dois nós i1 e i2. No novo grafo, o arco (k,i) do grafo original
é substituído por um arco (k,i1), exatamente com os mesmos parâmetros de custos,
limitações de capacidade etc., o arco (i,f) do grafo original é substituído por um arco
(i2,f), exatamente com os mesmos parâmetros de custo, limitações de capacidade etc.,
e adicionamos um arco (i1,i2) com custo 0 e com as limitações de capacidade do nó i
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(figura abaixo). Neste novo grafo o arco (i1,i2) restringe o fluxo do nó i conforme se
deseja. (ARENALES)
Algoritmo Ford-Fulkerson + Algoritmo BFS Algoritmo de Edmonds-Karp
Curiosidade: algoritmo guloso
São tipicamente usados para resolver problemas de otimização. Por exemplo, o
algoritmo para encontrar o caminho mais curto entre duas cidades.
Um algoritmo guloso escolhe a estrada que parece mais promissora no instante atual
e nunca muda essa decisão, independentemente do que possa acontecer depois.
A cada iteração:
a) seleciona um elemento conforme uma função gulosa;
b) marca-o para não considerá-lo novamente nos próximos estágios;
c) atualiza a entrada;
d) examina o elemento selecionado quanto sua viabilidade;
e) decide a sua participação ou não na solução.
Funcionamento: Constrói uma solução, elemento a elemento
a) A cada passo é adicionado um único elemento.
b) O elemento escolhido é o “melhor” segundo a função ob etivo.
c) O método termina quando todos os elementos foram analisados e inseridos
na solução.
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https://docs.ufpr.br/~volmir/PO_II_10_caminho_minimo.pdf
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segunda-feira, 25 de julho de 2022
Ana Cristina Rosa - Seu voto tem poder
Folha de S. Paulo
Por que mulheres negras são as principais vítimas da violência política no país?
No ritmo atual, o Brasil poderá demorar 20 anos para alcançar a paridade racial e 144 anos (quase um século e meio!) para atingir a paridade de gênero na política. Uma vergonha que sintetiza as bases estruturantes racistas e machistas de um país de maioria autodeclarada negra e feminina, segundo o IBGE.
É o que mostra o estudo "Desigualdade de gênero e Raça na Política Brasileira", da Oxfam Brasil e do Instituto Alziras, a partir de dados do TSE sobre o perfil dos candidatos e dos eleitos em 2016 e 2020.
Pela primeira vez, a maioria das candidaturas a vereador foi de pessoas negras (51,5%), sendo eleitos 45,1%. Desses, só 6,3% são mulheres. Graças a "distorções no processo de recrutamento e seleção de candidaturas pelos partidos", 88% das prefeituras são comandadas por homens, 57% dos municípios não contam com vereadoras negras e 18% não têm sequer uma mulher na Câmara.
Neste 25 de julho, Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra – data instituída (lei 12.987) para homenagear "a liderança feminina mais conhecida dos quilombos coloniais do Brasil" segundo a Enciclopédia Negra (de Flávio dos Santos Gomes, Jaime Lauriano e Lilia Moritz Schwarcz) e as brasileiras oprimidas pelo simples fato de ser quem são – pergunto: por que mulheres negras são as principais vítimas da violência política no país?
Uma das respostas possíveis está ligada à adoção de um projeto de nação distante de ter sido pensado para todos. Outra, ainda mais abrangente, traz em seu âmago a convicção equivocada de que política não é lugar de mulher, muito menos daquelas que mais se distinguem de quem está no poder.
Como disse à Folha a cientista política Mona Lena Krook, "é uma mensagem para todas: ‘Você não pertence a esse espaço, isso vai acontecer se você tentar participar da política...a solução é o aumento da conscientização… não é aceitável." Lembre-se, seu voto tem poder.
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segunda-feira, 25 de julho de 2022
Carlos Pereira - Entre o sol e a sombra
O Estado de S. Paulo
MDB fica entre o protagonismo de lançar Simone Tebet à Presidência e o retorno à ‘zona de conforto’
Empreender é sinônimo de desafiar... de inovar... de criar valor. Mas empreender também envolve assumir riscos. Pode-se ganhar muito, mas também perder muito. É preciso estar preparado e, acima de tudo, ter coragem.
O MDB tem apresentado uma trajetória bastante inusitada. Foi criado em 1965 como consequência do Ato Institucional número 2 que extinguiu o multipartidarismo e instituiu o bipartidarismo. Funcionou durante a ditadura como uma espécie de “guarda-chuva” das forças que lutaram contra o regime autoritário e pela redemocratização.
Exerceu um papel de protagonista na transição para a democracia ao construir uma aliança com o PFL em torno da candidatura de Tancredo e Sarney, que veio a ser vitoriosa nas eleições indiretas no colégio eleitoral em 1985. Como consequência, obteve os maiores retornos gerados pelo mercado político.
Após ter disputado a presidência em 1989 (Ulysses Guimarães) e 1994 (Orestes Quércia) com desempenhos melancólicos, o MDB enfrentou perdas consideráveis de poder e de recursos.
Como resultado, nas cinco eleições subsequentes o MDB ajustou as suas ambições e priorizou a trajetória legislativa se transformando em um partido coadjuvante pivô das coalizões dos governos FHC, Lula e Dilma, o que proporcionou retornos intermediários.
Mas, com o impeachment da ex-presidente Dilma em 2016, Michel Temer assumiu a presidência e o MDB foi mais uma vez alçado à condição de partido protagonista, fazendo com que seus retornos mudassem de patamar.
Nas eleições de 2018, o MDB se manteve nessa trajetória majoritária com a candidatura de Henrique Meirelles, mas novamente teve um desempenho eleitoral pífio, reduzindo drasticamente seus retornos. E, o que é pior, viu o Centrão ocupar a posição de pivô legislativo do governo Bolsonaro, papel que costumava exercer no passado.
Nesta quarta-feira, dia 27 de julho, o MDB vai mais uma vez se defrontar com a sua história, quando terá a chance de definir se a senadora Simone Tebet será sua candidata a presidente. E mais que isso, se ela terá apoio efetivo do partido ou será apenas “cristianizada”.
A hesitação de parcela do MDB em apoiar a candidatura de Simone à Presidência é reflexo direto da história do partido que viveu altos e baixos ao longo desses anos.
Será que o MDB terá coragem para buscar seu lugar ao sol e perseverar no caminho do empreendedorismo político ou a tibieza o fará sucumbir à tentação de retornar à sombra de uma “zona de conforto” de uma trajetória legislativa?
*Cientista político e professor titular da Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas (FGV EBAPE)
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segunda-feira, 25 de julho de 2022
Bruno Carazza* - Receita nº 4 para ser eleito: ter contatos com a elite
Valor Econômico
Empresários e banqueiros continuam escolhendo seus eleitos
“Eu procurava atender aos pedidos de partidos e políticos, em período eleitoral ou não, porque esperava criar um reservatório de boa vontade para obter contrapartidas para as minhas empresas”. A frase é de Joesley Batista, da JBS, que injetou mais de R$ 750 milhões (valores atualizados pelo IPCA) no financiamento oficial de campanhas eleitorais entre 2002 e 2014.
À parte o mérito empresarial, não há dúvidas que o pesado investimento da família Batista na política gerou dividendos em termos de benefícios tributários, volumosos empréstimos subsidiados de bancos oficiais e flexibilização da regulação fitossanitária que ajudaram o pequeno frigorífico a se tornar a maior empresa produtora de proteína animal do mundo.
Ao proibir as contribuições empresariais em 2015, o Supremo Tribunal Federal imaginou que estaria eliminando a influência do dinheiro na política brasileira. Seu trabalho, porém, ficou incompleto. Ao manter a possibilidade de pessoas físicas doarem até 10% de seus rendimentos para campanhas, o STF deixou a porta aberta para que a elite econômica continue elegendo seus candidatos preferidos a cada ciclo eleitoral.
Seja por interesse em influenciar a política em favor de seus negócios ou por preferência ideológica, muitos milionários brasileiros continuam investindo quantias consideráveis nas eleições. A diferença é que, impossibilitados de utilizar o CNPJ de suas empresas, agora eles participam do jogo do poder com seus próprios CPFs.
Nas eleições passadas, Rubens Ometto (Cosan) foi o maior doador individual, despejando R$ 7,3 milhões em campanhas de dezenas de candidatos, sendo seguido por Fernando de Castro Marques, da União Química, com R$ 5,6 milhões. A família Rocha, do grupo Riachuelo, tem três integrantes no topo dos dez maiores (Lisiane, Nevaldo e Élvio), que juntos doaram mais de R$ 11,2 milhões.
É verdade que o volume total de dinheiro privado caiu bastante com a proibição de participação das empresas, mas ele continua a fazer muita diferença individualmente. Boa parte dessas doações milionárias continua fluindo para a conta de políticos tradicionais, no mesmo modelo de negócios já implementado por Joesley, Marcelo Odebrecht, Eike Batista e tantos outros figurões do capitalismo de compadrio brasileiro.
A novidade dos últimos tempos é que as doações vindas do CPF dos multimilionários têm servido para contornar a barreira à entrada erigida na política brasileira com a criação do fundão eleitoral. Graças ao apoio de grandes empresários e banqueiros, muitos candidatos novatos conseguiram amealhar um volume total de recursos suficiente para bancar uma campanha cara, principalmente com a produção e o impulsionamento de conteúdo nas redes sociais.
A Faria Lima mergulhou de cabeça na onda da renovação da política em 2018. Formados por entidades como RenovaBR, Acredito e Raps, jovens como Vinicius Poit, Tabata Amaral, Marcelo Calero e Felipe Rigoni se elegeram graças ao patrocínio de gestores de recursos e investidores como José Carlos Reis Magalhães Neto (Tarpon), Patrice Etlin (Advent), Daniel Goldberg (Farallon), Cláudio Amadeo (Jus Capital) e Roberto Lombardi, entre outros (ver tabela).
Nomes tradicionais do empresariado brasileiro, como Carlos Jereissati (R$ 3,3 milhões), Abilio Diniz (R$ 1,5 milhão) e os mineiros Salim Mattar (R$ 3,7 milhões) e Rubens Menin (R$ 2,5 milhões) também exerceram um protagonismo importante - os dois últimos, inclusive, foram fundamentais no financiamento de candidatos do partido Novo, do governador Romeu Zema aos deputados federais Tiago Mitraud e Lucas Gonzalez.
Mesmo entre os bolsonaristas esse processo de ter grandes empresários apadrinhando novatos também se verificou. Carla Zambelli, por exemplo, elegeu-se contando com polpudas contribuições do construtor Tomé Abduch (também presidente do movimento “Nas Ruas”), do dono da Smart Fit, Edgard Corona, e do fazendeiro Eduardo de Paula Machado.
Na onda da pseudo-renovação da política brasileira de 2018, ter bons contatos com a elite econômica brasileira foi a receita de sucesso seguida por muitos que não tinham acesso aos milhões do fundo eleitoral, não eram parentes de político tradicional e não possuíam capital suficiente para bancar a campanha com recursos do próprio bolso.
*Bruno Carazza é mestre em economia e doutor em direito, é autor de “Dinheiro, Eleições e Poder: as engrenagens do sistema político brasileiro” (Companhia das Letras)”.
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Velha Infância
Marisa Monte
Ouça Velha Infância
Você é assim
Um sonho pra mim
E quando eu não te vejo
Eu penso em você
Desde o amanhecer
Até quando eu me deito
Eu gosto de você
E gosto de ficar com você
Meu riso é tão feliz contigo
O meu melhor amigo
É o meu amor
E a gente canta
E a gente dança
E a gente não se cansa
De ser criança
A gente brinca
Na nossa velha infância
Seus olhos, meu clarão
Me guiam dentro da escuridão
Seus pés me abrem o caminho
Eu sigo e nunca me sinto só
Você é assim
Um sonho pra mim
Quero te encher de beijos
Eu penso em você
Desde o amanhecer
Até quando eu me deito
Eu gosto de você
E gosto de ficar com você
Meu riso é tão feliz contigo
O meu melhor amigo
É o meu amor
E a gente canta
E a gente dança
E a gente não se cansa
De ser criança
A gente brinca
Na nossa velha infância
Seus olhos, meu clarão
Me guiam dentro da escuridão
Seus pés me abrem o caminho
Eu sigo e nunca me sinto só
Você é assim
Um sonho pra mim
Você é assim
Você é assim
Um sonho pra mim
Você é assim
Você é assim
Um sonho pra mim
Você é assim
Você é assim
Um sonho pra mim
E quando eu não te vejo
Penso em você
Desde o amanhecer
Até quando me deito
Eu gosto de você
Eu gosto de ficar com você
Meu riso é tão feliz contigo
O meu melhor amigo
É o meu amor
Ouça Velha Infância
Composição: Davi Moraes / Marisa Monte / Carlinhos Brown / Arnaldo Antunes. Essa informação está errada? Nos avise.
Enviada por Caroline. Legendado por Bruna e mais 4 pessoas. Revisões por 6 pessoas . Viu algum erro? Envie uma revisão.
https://www.letras.mus.br/marisa-monte/286733/
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