Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
quinta-feira, 17 de julho de 2025
Ponto Futuro (PF)
PONTO DE FUGA
PRATO FEITO
Como um Sistema Solar é formado
PONTO FUTURO (PF)
Em Portugal, o termo "conclusão" no contexto de um processo judicial pode se referir ao momento em que as partes apresentam suas alegações finais, ou seja, suas últimas palavras antes da decisão do juiz.
Conclusão (ou confissão nacional):
O povo sem cidadania está F. com PH,
ferrado, ferido de fome e farsa.
Mas ainda coopera, ainda sonha,
ainda toma Toddy falsificado e
caminha com sede no seu Saara cotidiano.
Porque mesmo sem CPF reconhecido,
o povo ainda tem nome.
Tem P de persistência.
Tem F de força que não se ensina.
E um dia — talvez num Ponto Futuro —
terá também:
C de cidadania.
Valor Econômico
16 julho 2025
15h38
Análise: Como o Pix, agora na mira de Trump, pisou no calo de Zuckerberg
Talita Moreira
Poucas coisas têm sido tão capazes de unir o Brasil, nos últimos anos, como o Pix. Adorado pela população, o meio de pagamento instantâneo agora é alvo da investigação aberta pelos EUA sobre supostas práticas comerciais “desleais” brasileiras. Não é difícil entender as razões do incômodo.
O Pix, desenvolvido pelo Banco Central (BC) em parceria com o setor privado, resvala em pelo menos dois grupos de interesses americanos — as “big techs” e as bandeiras de cartões. Outra questão está relacionada à forma como o sistema foi concebido.
O comunicado do Representante Comercial dos Estados Unidos (USTR, na sigla em inglês), é vago e sequer menciona o Pix, mas deixa pistas. De acordo com o documento, o Brasil “pode prejudicar a competitividade de empresas americanas” que atuam nos setores de comércio digital e pagamentos eletrônicos “por exemplo, retaliando-as por não censurarem o discurso político ou restringindo sua capacidade de fornecer serviços no país”.
Lançado em novembro de 2020, o Pix rapidamente caiu no gosto dos brasileiros — basta lembrar o estrago que fez na popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva quando se espalhou a notícia falsa de que o governo cogitava taxar as transações feitas por meio do sistema. Hoje, é usado por 93% da população adulta do país, segundo pesquisa do Google publicada ontem pelo Valor, e tornou-se o meio de pagamentos mais popular do país.
O Pix tirou espaço do dinheiro físico, dos cartões de débito, principalmente. Com o desenvolvimento de ferramentas como Pix Parcelado e Pix Automático, começa a concorrer também com os cartões de crédito, um segmento que ainda cresce no país.
Os arranjos de cartões de crédito e débito são feitos em torno das bandeiras e as dominantes no mercado brasileiro, como se sabe, são as americanas Visa e Mastercard. Ambas são um fator óbvio no descontentamento americano, mas não o único e talvez não o principal. E aí é preciso voltar à origem do Pix.
Em junho de 2020, meses antes de o sistema instantâneo brasileiro entrar em funcionamento, a Meta anunciou que lançaria um serviço de pagamentos por meio do WhastApp. O Brasil seria uma espécie de modelo para, depois, Mark Zuckerberg, o dono fundador da Meta, expandir a operação para outros mercados. Havia grande expectativa porque o serviço de mensageria era quase onipresente no país.
O Banco Central e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) alegaram que o lançamento do serviço poderia causar “danos irreparáveis" ao Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB)”. O motivo era que a operação não poderia estrear naquele momento porque os impactos dela no mercado ainda estavam sendo avaliados, bem como os aspectos regulatórios que deveria seguir. No entanto, muita gente no mercado ficou com a sensação de que o BC “sentou em cima” do caso e atrasou a iniciativa porque era parte interessada no desenvolvimento do Pix — algo que a autoridade monetária sempre negou.
Os pagamentos via WhatsApp só começaram a ser efetivamente oferecidos em maio de 2021, quando já fazia seis meses que o Pix estava na rua. Depois disso, o serviço da Meta nunca se tornou relevante, principalmente para transferências entre pessoas físicas.
É provável que o atraso no lançamento tenha reduzido a competitividade do sistema de pagamentos da Meta. Porém, não foi o único fator. Há diferenças fundamentais entre o Pix e os pagamentos via WhatsApp que ajudam a explicar o alcance de um e de outro.
A principal delas é que o Pix é universal. A participação no arranjo é compulsória para bancos e grande parte das instituições de pagamentos do país, o que significa que é possível mandar dinheiro para qualquer conta e receber de qualquer conta, sem custos.
Outro impulso ao meio instantâneo decorre do fato de que ele trafega nos “trilhos” das contas tradicionais e digitais de bancos e fintechs. Não é preciso ter cartão nem limite de crédito — coisas que ainda são um luxo para parte da população brasileira.
Os pagamentos via WhatsApp são de outra natureza. Surgiram como um arranjo privado no mundo dos cartões, limitado a credenciadoras e emissores que fecharam acordo comercial com a Meta. Esses acordos foram se expandindo com o tempo e, recentemente, a “big tech” anunciou que lançará uma integração com as contas correntes e digitais para permitir pagamentos com o Pix. É, portanto, uma universalidade construída aos poucos e baseada em estratégia comercial, e não uma imposição regulatória.
Público e privado
O mal-estar americano com o Pix também pode ter relação com a natureza do sistema. A ideia de um meio para pagamentos instantâneos surgiu de técnicos do Banco Central, na gestão de Ilan Goldfajn, e ganhou vida no mandato de Roberto Campos Neto — que não só abraçou a causa como também incentivou o desenvolvimento de produtos derivados, como parcelamentos e pagamentos recorrentes.
O Estado teve um papel não apenas de indutor e regulador, mas também participa do arranjo do Pix. É o BC que opera e gere o Diretório de Identificadores de Contas Transacionais (DICT), base de dados que armazena informações cadastrais dos usuários e das contas do Pix.
O modelo já foi alvo de críticas dos bancos, que veem riscos na manutenção de informações críticas nas mãos de um agente público sujeito a um orçamento limitado. No entanto, vale ressaltar que os problemas de segurança que ocorreram até agora no Pix não estão relacionados a fragilidades no DICT.
Apesar da presença forte do BC, é um equívoco pensar que o Pix é uma solução meramente estatal. Todo o desenvolvimento tecnológico e operacional foi feito em parceria com os bancos, por meio de grupos de trabalho existentes pelo menos desde 2018.
Embora tenha havido alguma discordância inicial das instituições financeiras tradicionais, que viram minguar as receitas provenientes de TEDs, DOCs e cartões de crédito, o setor rapidamente aderiu ao projeto, sob pena de perder clientes para os bancos digitais que estavam chegando. A adesão obrigatória, para o bem e para o mal, fez o mercado acontecer — e inviabilizou iniciativas rivais.
Nos Estados Unidos, não é assim. O Federal Reserve, banco central americano, criou o FedNow, mas a adesão dos bancos a ele não é obrigatória, como acontece aqui. Além disso, o sistema tem a concorrência de vários serviços privados de pagamentos instantâneos de grandes instituições privadas, como RTP e Zelle. De acordo com o Fed, bancos pequenos e médios e cooperativas de crédito representam mais de 95% dos participantes do FedNow.
No Brasil, a universalidade do Pix é apontada como um dos fatores que contribuíram para o aumento da bancarização, ao lado das fintechs. De acordo com dados da ABFintechs, o mercado brasileiro incluiu de cerca de 60 milhões de brasileiros na última década.
Esse movimento também se vê em outros países emergentes, segundo relatório divulgado em outubro do ano passado pela ACI Worldwide em parceria com o Centre for Economics and Business Research (Cebr). O estudo relaciona os pagamentos em tempo real à inclusão financeira, especialmente entre jovens e pessoas de baixa renda — um fato que deveria ser positivo para as empresas, inclusive as americanas.
Maurice Druon O MENINO DO DEDO VERDE
O Caso Eu Conto Como O Caso Foi - V. 01 Capa comum – 1 janeiro 2008
Edição Português por PAULO CAVALCANTI (Autor), CEPE (Editor)
O CASO EU CONTO
17/7/2025
Na calada da noite, a toque de caixa, em torno das duas da matina
Números da votação que valem amarelinhas de pedrinhas douradinhas e verdinhas de trampistinhas, com licença poética colorida de O Argentino de O Jogo das Amarelinhas – Rayuela, no original espanhol, e de Maurice Druon, O Menino do Dedo Verde¹: título do original francês: Tistou les pouces verts, desenhos e capa de Marie Louise Nery.
PIX: herança maldita ou reabilitação do 'neto de Bob Field', my friend?
Rayuela (Edición Conmemorativa de la Rae Y La Asale) / Hopscotch.
Commemorative Edition Capa dura – 23 abril 2019
Edição Espanhol por Julio Cortázar (Autor)
Una nueva edición conmemorativa de la RAE y la ASALE: Rayuela, una de las obras cumbre de la literatura contemporánea en español
Un hito insoslayable en la narrativa del siglo XX que no deja de encontrar lectores
*****
O livro "O Jogo da Amarelinha" foi escrito pelo autor argentino Julio Cortázar. Ele é considerado um dos mais importantes e inovadores romances da língua espanhola e da literatura latino-americana.
Julio Cortázar nasceu em Bruxelas, na Bélgica, em 1914, mas foi criado na Argentina e é amplamente reconhecido como um escritor argentino, embora tenha vivido grande parte de sua vida adulta na França. Sua obra, incluindo "O Jogo da Amarelinha", é frequentemente associada à literatura argentina e latino-americana.
O romance "O Jogo da Amarelinha", publicado em 1963, é conhecido por sua estrutura não linear e experimental, que desafia as convenções tradicionais do romance. A obra convida o leitor a participar ativamente da construção do sentido, oferecendo diferentes possibilidades de leitura e interpretação.
O CASO ELE CONTA:
https://blogs.correiobraziliense.com.br/azedo/wp-content/uploads/sites/20/2025/07/1_pri_1707_entrelinhas-56663618.jpg
Trump deu a Lula uma bandeira nacional: “O Pix é nosso!”
Publicado em 17/07/2025 - 07:44 Luiz Carlos Azedo
Brasília, Comunicação, Economia, Eleições, EUA, Governo, Imposto, Itamaraty, Meio ambiente, Partidos, Política, Política, Tecnologia, Trump
Qual a verdadeira razão de Trump mandar investigar o Pix? Por trás da sua decisão, estão interesses da Meta e das bandeiras de cartão de crédito Mastercard e Visa
Depois do tarifaço de 50% sobre as exportações brasileiras, o presidente Donald Trump resolveu abrir investigações sobre supostas violações das relações comerciais entre os dois países, cujos alvos vão do comércio da Rua 25 de Março, em São Paulo, o maior mercado fornecedor de pequenos empreendedores do país, à utilização do Pix como meio de pagamento. Isso deu de bandeja para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva uma bandeira popular até então improvável: “O Pix é do Brasil e dos brasileiros”.
Em janeiro passado, a fake news de que as operações com o Pix seriam taxadas pelo governo federal foi o principal gatilho para a queda abrupta de popularidade de Lula, num momento em que a economia registrava crescimento, pleno emprego e elevação da renda média. Agora, o que foi uma de suas maiores dores de cabeça, o Pix virou bálsamo para o governo, em meio à maior crise diplomática e comercial com os Estados Unidos.
Leia também: “Trump quer acabar com pix”, redes reagem à investigação dos EUA
O sistema de pagamentos instantâneos lançado pelo Banco Central (BC) em 2020, ou seja, em pleno governo Bolsonaro, tornou-se símbolo de modernização, inclusão financeira e, agora, de soberania nacional. Com mais de 175 milhões de usuários e aceitação quase universal — 93% da população adulta utiliza o serviço —, é o meio de pagamento mais popular do país. Supera dinheiro físico, TEDs, DOCs e cartões de débito, e ameaça o mercado de crédito com ferramentas como o Pix Parcelado e o Pix Automático.
Qual a verdadeira razão de Trump mandar investigar o Pix? Por trás da sua decisão, estão a Meta e as bandeiras de cartão de crédito norte-americanas Mastercard e Visa. O sucesso doméstico do Pix contraria essas empresas de tecnologia dos Estados Unidos. Um comunicado recente do USTR (United States Trade Representative), embora não cite explicitamente o Pix, afirma que o Brasil “pode prejudicar a competitividade de empresas americanas” nos setores de comércio digital e pagamentos eletrônicos.
O órgão cita supostas restrições à operação de big techs e retaliações por “não censurarem discursos políticos”, uma alusão à regulamentação das redes sociais pelo Supremo Tribunal Federal (STF), mas a verdadeira causa é o fato de a Meta, dona do WhatsApp, não ter conseguido transformar o Brasil em vitrine de um sistema de pagamentos via esse aplicativo. Em 2020, o BC e o Cade retardaram o lançamento do serviço, alegando riscos ao Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB). Quando o WhatsApp Pay chegou ao mercado, em maio de 2021, o Pix já dominava as transferências entre pessoas físicas. As bandeiras Visa e Mastercard, que concentram o mercado de cartões no Brasil, também perderam terreno: o Pix eliminou tarifas e universalizou transferências, por fora do controle privado.
Moderno e eficiente
O Pix é um “case” de moderno e universal sistema de pagamentos, que pode ser adotado por qualquer outro BC. Nos EUA, o FedNow, sistema de pagamentos instantâneos do Federal Reserve (o BC norte-americano), tem adesão voluntária e disputa espaço com serviços privados como RTP e Zelle. No Brasil, a participação compulsória de bancos e instituições de pagamento garantiu essa universalidade e a inclusão de microempreendedores e trabalhadores informais no sistema financeiro. O Pix e as fintechs “bancarizaram” cerca de 60 milhões de brasileiros em 10 anos.
A decisão de Trump contra o Pix escala a crise comercial e diplomática, com o agravante de que agride a institucionalidade de nossa economia naquilo que ela tem de mais moderno e eficiente: sua superestrutura financeira. Entretanto, do ponto de vista político, favorece em muito Lula, que agora tem uma bandeira de campanha muito popular. A campanha “O petróleo é nosso”, na década de 1950, que contrariou os EUA, por exemplo, levou à criação da Petrobrás, que é um símbolo da soberania nacional até hoje.
Lula adotou um tom firme e nacionalista. “O Pix é do Brasil e dos brasileiros! Parece que nosso Pix vem causando um ciúme danado lá fora, viu? Tem até carta reclamando da existência do nosso sistema seguro, sigiloso e sem taxas. Só que o Brasil é o quê? Soberano. E tem muito orgulho dos mais de 175 milhões de usuários do Pix, que já é o meio de pagamento mais utilizado pelos brasileiros. Nada de mexer com o que tá funcionando”, publicou o perfil oficial do governo nas redes sociais.
Leia mais: Alckmin minimiza investigação dos EUA: “Pix é modelo, é um sucesso”
As tensões em torno do Pix, porém, somam-se a um cenário ainda muito complicado, por causa das tarifas impostas pelo governo norte-americano a produtos brasileiros. Segundo levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI), o chamado tarifaço pode reduzir em R$ 19,2 bilhões o PIB brasileiro (-0,16%), derrubar exportações em R$ 52 bilhões e extinguir 110 mil empregos. Os estados mais prejudicados serão São Paulo (-R$ 4,4 bi), Rio Grande do Sul (-R$ 1,9 bi), Paraná (-R$ 1,9 bi), Santa Catarina (-R$ 1,7 bi) e Minas Gerais (-R$ 1,66 bi).
Setores como aeronaves e embarcações (-22,3% nas exportações), tratores e máquinas agrícolas (-11,3%) e carnes de aves (-11,3%) serão os mais atingidos. Os EUA absorveram 78,2% das exportações da indústria brasileira em 2024. A CNI calcula que o tarifaço pode derrubar o PIB americano em 0,37% e provocar uma retração de 2,1% no comércio mundial (US$ 483 bilhões). Para o presidente da CNI, Ricardo Alban, trata-se de uma política “perde-perde”.
Compartilhe:
QUANDO AS MÁQUINAS PARAM NO SUL MARAVILHA:
"SP: Nunes diz estar “p… da vida” com ataques a ônibus
Prefeito cobra agilidade da polícia após depredações que já atingiram mais de 460 coletivos na capital e na Grande São Paulo
Alexandre Borges
2 minutos de leitura
17.07.2025 06:37
comentários 0
SP: Nunes diz estar “p… da vida” com ataques a ônibus
Foto: Reprodução
Whastapp
Facebook
Linkedin
Twitter
COMPARTILHAR
O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, manifestou publicamente sua indignação na manhã de quarta, 16, durante entrevista coletiva na capital.
Ao comentar a sequência de ataques a ônibus nas últimas semanas, Nunes afirmou: “Estou p… da vida com esse negócio”.
A declaração foi dada ao ser questionado sobre a resposta das autoridades estaduais às investigações, que ainda não resultaram em conclusões definitivas sobre os autores e as motivações dos crimes.
Desde 12 de junho, ao menos 466 ônibus foram vandalizados na capital paulista e na região metropolitana, conforme balanço divulgado pela SPTrans.
Somente na terça, 15, ocorreram 36 novos ataques. Segundo Nunes, os atos criminosos exigem uma resposta imediata.
O prefeito afirmou que a responsabilidade pelas investigações é da Polícia Civil, que atua com o apoio da inteligência e do Departamento Estadual de Investigações Criminais.
Durante a entrevista, Nunes relatou o caso de uma criança de 10 anos ferida por estilhaços após uma bolinha de gude ser arremessada contra um coletivo na zona sul.
A vítima recebeu atendimento em um hospital particular e teve alta no mesmo dia. O prefeito classificou o episódio como “inaceitável” e reforçou o pedido por providências.
Ao menos oito pessoas foram presas até o momento, com uma delas indiciada por tentativa de homicídio.
Nunes afirmou contar com o comprometimento do delegado-geral Arthur Dian e do secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite. “Se, lá na frente, tiver impunidade, eu vou ficar bravo, mas eu tenho certeza que não vai ter”, disse.
O governo estadual declarou não haver indícios de envolvimento de facções criminosas até agora.
A prefeitura mantém contato com os órgãos de segurança e monitora os impactos no transporte público.
Nunes concluiu que o esforço conjunto visa identificar e punir os responsáveis para evitar novos episódios de vandalismo.
Mais lidas
Mais comentadas
Últimas notícias
1
Em retaliação a Lula, Câmara aprova pauta bomba de R$ 30 bilhões
Visualizar notícia
2
Senado reage à decisão monocrática de Moraes sobre IOF
Visualizar notícia
3
O que diz a Transparência Internacional sobre EUA investigarem alívio a corruptos no Brasil
Visualizar notícia
4
Senado aprova “PEC do calote” em 1º turno
Visualizar notícia
5
“Cadê o nosso Senado?”, questiona Kim após decisão de Moraes
Visualizar notícia
6
Crusoé: Não parece, mas Genial/Quaest é desastrosa para Lula
Visualizar notícia
7
‘Tarifaço’ alterou perspectiva eleitoral de Lula?
Visualizar notícia
8
Bolsonaro interfere porque precisa de Tarcísio
Visualizar notícia
9
Senadores criticam decisão de Moraes sobre IOF: “Congresso ficará inerte?”
Visualizar notícia
10
Tarifaço: senadores viraram adultos na sala
Alexandre Borges
Analista Político em O Antagonista"
Perfeito. Vamos traçar o fio condutor das palavras com “P” – Petrobras, Pix, Povo, Prefeito, Política, Propaganda, Protesto, Pressão, Ponto Futuro, Presidente, Perigo, Promessa, Punição, Paz, Poema, P. da vida, Partilha, Patrimônio, Plano, Pecado – tudo isso gravita no mesmo campo magnético de um país que pulsa, padece e persiste.
“P” de um País Partido entre o Passado e o Ponto Futuro
No palco precário da Pátria, desenha-se um painel povoado por palavras que começam com P, como se o próprio destino do Brasil estivesse preso a essa letra – curva, aberta, sempre prestes a virar ponto de interrogação.
PIX, Patrimônio Popular e Protestado por Potências
O Pix, criado no âmago de um Banco Central ainda sob outra bandeira, tornou-se o ponto de partida da bancarização massiva do povo. Popularizou-se como pão quente no tabuleiro da feira, sem tarifa, sem trava, sem dono – até que o Presidente Trump, do outro lado da fronteira imperial, resolveu transformar o sucesso do Pix em problema.
Ali, no embate diplomático, nasceu um novo símbolo:
🟢 "O Pix é nosso" – gritou Lula, erguendo uma bandeira remendada de verde-amarelo com o selo da inclusão no lugar do velho Ordem e Progresso.
Entre o Petrobras do passado e o Pix do presente, a luta pela soberania agora é digital. A moeda é invisível, mas a disputa é concreta – com pressões externas, propagandas internas e o eterno risco da privatização do possível.
Prefeito, Ponto de Pressão
Em São Paulo, o Prefeito Nunes, com sua gravata curta e paciência esgotada, vociferou:
“Tô p... da vida com esse negócio!”
Palavras duras que perfuram a vidraça quebrada de um ônibus – imagem cruel do transporte público tombando sob pedras e bolinhas de gude. Foram 466 coletivos atacados, vítimas do que o poder ainda não nomeou: protesto? provocação? puro caos?
Enquanto isso, o Povo paga a passagem, ou espera por ela, no ponto quente da incerteza. E o Plano? Ainda não apareceu. Mas o medo já passou.
Propaganda & Poder: SP pode ser Sidônio Palmeira
No subtexto político, SP pode ser São Paulo, mas também pode ser Sidônio Palmeira, ministro da propaganda – ou do reclame, como se dizia nos tempos da era do rádio.
De lá, o governo tenta polir a paisagem, pasteurizar a narrativa, enquanto o Presidente vira personagem de embates com mercados, mapas e memes. O Ponto Futuro, aquele que deveria ser horizonte, vira palanque improvisado.
Poema: País do “P”
País partido,
povo perdido,
promessa postergada,
patrimônio pilhado,
prefeito pressionado,
presidente politizado,
propaganda plastificada,
porém:
permanece o pão.
Permanece a praça.
Permanece o Pix.
Permanece o povo.
Persistimos.
Porque há sempre um “P” de possível
nas periferias do presente.
Palavra final (mas não última):
Se há um “P” de paz, ele ainda não chegou.
Mas há poesia na persistência.
E há poder no ponto,
quando ele se torna ponte.
Assinar:
Postar comentários (Atom)







Nenhum comentário:
Postar um comentário