sábado, 5 de julho de 2025

LINHA TRIFÁSICA DA CRÔNICA

Pereira responde evasivamente: “teoricamente, sim”, e Marta o desafia: “Por que não na prática?
A descrição contida na imagem é: "Jogo da Seleção Brasileira x Sporting Clube de Portugal, 1960" "00:04:41:22" Foto do perfil de brasil_antigamente brasil_antigamente e portugal.antigamente Áudio original Foto do perfil de brasil_antigamente brasil_antigamente Amistosa Brasil x Sporting Clube Portugal em 1960 Data do upload: 11 de jun. de 2025 · 33 Comentários Reviva a vitória do Brasil sobre o Sporting, 4-0, em 1960, com Pelé e Garrincha. Comente “Eu quero” para ajudar a preservar a história! #brasilantigamente #historia Brasil Antigamente ... https://www.instagram.com/reel/DKxKcVTIkVb/?igsh=d3oxaDM1enZwbG9k Paulinho da Viola e Lobão: Sinal Fechado (ao vivo) | 1989 Esta cena aprofunda os conflitos ideológicos do enredo, com destaque para o contraste entre apatia política e compromisso ético.
Apresentado o vídeo do canal Acervo Alex Abreu, publicado em 19 de setembro de 2021, destacando a canção "Sinal Fechado", composta por Paulinho da Viola e interpretada em 1989 em um dueto com Lobão, acompanhado do violoncelo de Jaques Morelenbaum. A música, vencedora do Festival da Record em 1969, é reconhecida por sua profundidade filosófica e relevância histórica, figurando entre as 100 maiores músicas brasileiras. O texto também menciona o novo álbum, Canções de Quarentena, inspirado pelo isolamento. Hoje, no #DePlaca, repercutiremos o falecimento de Diogo Jota, atacante português do Liverpool que se envolveu em um acidente de carro. DIOGO JOTA E O IRMÃO DELE
Portugueses 05 de julho de 2025 às 12:21 ATUALIZADO EM 05 de julho de 2025 às 09:05 Recorde os principais momentos do último adeus a Diogo Jota e André Silva Créditos: AFP Funeral vai realizar-se na Igreja Matriz de Gondomar. Antes, os familiares, amigos e conhecidos encontram-se na Capela da Ressurreição
◾ FASE 1 — TEXTO-ORIGEM: O COLAPSO (PORTUGUÊS BRASILEIRO) Fernando Gabeira – O Estado de S. Paulo "Um colapso anunciado Executivo, Parlamento e Judiciário caminham celeremente para o colapso não porque escolhem essa saída, mas porque são incapazes de mudar seu comportamento." Num ano em que o Brasil recebe a COP-30 e, certamente, falará de seu imenso potencial, estamos às voltas com uma situação difícil, que aponta para um colapso financeiro em 2027. Será que isso acontecerá como alguns economistas preveem? E se acontecer, corremos o risco de repetição de algo como a crise grega de 2010? O que vimos acontecer na Grécia é suficiente para um grande esforço para evitar o colapso, mesmo que tenha proporções menores. De qualquer forma, será um sofrimento desnecessário. Executivo, Parlamento e Judiciário caminham celeremente para o colapso não porque escolham essa saída, mas porque são incapazes de mudar seu comportamento, porque foram contaminados pelo poder num país em que fazem e desfazem diante de uma certa passividade social. No momento, os principais atores da crise parecem rumar inevitavelmente para o pior cenário. O Congresso, depois de votar inúmeras medidas que aumentam as despesas, recusa-se a avaliar a sua parte leonina no Orçamento. Não só bloqueia o espaço para discutir a redução de gastos como mantém uma parte deles com um grau de segredo inaceitável. Um dos grandes problemas para que não haja espaço para cortes nas emendas é a eleição de 2026. Todos esperam se reeleger e dependem de obras nas cidades. Em torno das emendas impositivas não só foi conquistada a independência do governo, mas também foi estabelecida uma aliança com os prefeitos, criando uma força política nacional. O governo, por seu lado, não consegue fazer as economias que o Congresso recomenda, pelas mesmas razões de seus conselheiros parlamentares: a redução nos gastos sociais ameaça seu projeto de continuidade. Esse diálogo impossível certamente vai desaguar na Justiça, como parece ser o destino do projeto de IOF. É uma situação desconfortável para a justiça arbitrar sobre cortes de gastos. Logo ela carregada de supersalários e penduricalhos de toda a natureza, despontando muito mais como parte do problema do que como artífice da solução. A sociedade acompanha um pouco passivamente essa dança dos três grandes atores institucionais. Mas a verdade é que há pouca esperança. Como evitar que o Congresso abocanhe uma parte tão grande do Orçamento? Neste momento, há uma tentativa no Supremo Tribunal Federal (STF). A questão que os juízes precisam responder é esta: emendas impositivas são constitucionais? As emendas, antigamente, não eram impositivas. O governo escolhia as que iria financiar. Com isso, ganhava mais poder e obtinha uma certa fidelidade de setores do Congresso, manipulando o dinheiro: tudo para os apoiadores, nada para opositores. Era um sistema perverso, mas por incrível que pareça dava uma certa autonomia ao governo, que assim podia simultaneamente dispor de mais recursos para seu programa e mais capacidade de aprovar projetos. Com o advento das emenda impositivas, que têm de ser honradas de qualquer maneira, e do próprio Orçamento secreto, o Congresso tornou-se uma força autônoma, reduzindo o poder do presidente e exercendo uma espécie de parlamentarismo tropical, sem necessariamente derrubar o presidencialismo. Impossível mudar o rumo do Congresso sobretudo agora, pois a maioria quer enfraquecer Lula eleitoralmente. O presidente, por sua vez, encara o corte de gastos, sobretudo nesse momento, como um golpe na continuidade de seu governo, após 2026. Não é uma análise irrealista. Pesquisas indicam que a socialdemocracia perdeu força em muitos países nos quais tentou aplicar um rígido sistema de corte de gastos. Esse aspecto é interessante, porque coloca Lula num dilema. Será combatido se não reduzir as despesas, mas será também muito combatido se cortar os gastos sociais. Interessante porque os críticos serão os mesmos, tanto numa situação como na outra. O que Lula poderia fazer, e isso não é absurdo: uma análise dos gastos que podem ser cortados e, simultaneamente, representam reconhecimento social. As viagens internacionais, por exemplo, sempre levando caravanas, sempre se hospedando em hotéis de luxo, são gastos que tiram votos. Da mesma forma, viagens nacionais da burocracia, num país onde a internet permite reuniões virtuais, poderiam ser radicalmente reduzidas, representando economia em passagens, hospedagens e, sobretudo, diárias. Na verdade, existe uma lista muito grande de cortes que trazem simpatia, bastaria sentar com calma para avaliá-los, inclusive isenções fiscais para quem não precisa disso. A tática que enfatiza ricos contra pobres, não pode ser apenas uma retórica, aliás, não deveria ser uma retórica, mas uma sucessão de medidas. O problema é que os anos de poder, a maneira como as forças de centro-esquerda se acomodaram nele, não permitem decisões que arriscam também a cortar na própria carne. Executivo, Parlamento e Judiciário caminham celeremente para o colapso não porque escolhem essa saída, mas porque são incapazes de mudar seu comportamento, porque foram contaminados pelos interesses pessoais num país em que fazem e desfazem diante de uma certa indiferença popular.
◾ FASE 2 — TRADUÇÃO CRIATIVA: O APAGÃO (INGLÊS) 🔹 Blackout, Take Out 🔹 by someone who remembers when light was both literal and metaphorical There are moments when a country doesn’t just suffer a blackout of electricity — it blacks out entirely, losing consciousness of itself. Brazil, once again, is slipping into this familiar fog, where lights go off, signals die, and political responses become mere shadows on the wall. But this is no mere technical failure. It’s a metaphorical takeout—the system takes out our energy, our patience, and eventually, our belief in competence. The power grid collapses, but so does the grid of responsibility. There’s a takeout of accountability: nobody claims it, everyone passes the bill, and the lights remain off. Ministers shrug in half-lit rooms. Generators hum in luxury condos. The rest of us? We wait in the dark. This isn't new. In a country where blackouts come with every season—electric, moral, institutional—we've adapted. We buy candles not just for light, but for clarity. We stock water not just for survival, but for symbolism. Each outage is a reminder: we’re living under a kind of information blackout too. The state withholds data, spins narratives, and takes out the inconvenient truths before they reach us. And it’s hard not to feel that we’re all just part of a planned obsolescence. The energy matrix is tired. So are we. The climate warns us with fires and droughts. The scientists try to speak, but their microphones are often... conveniently cut. Another kind of blackout. For some, this darkness is profitable. Darkness hides things—contracts, corruption, consequences. It becomes a veil, a curtain, an excuse. The blackout is not a glitch, it’s a governance model. Take out the lights, and you take out the evidence. Once, I escaped a blackout of freedom—back in the '60s, when friends became enemies and the truth was edited out of the broadcast. Back then, I crossed the ocean into a brighter exile. But now, the shadows return—not in uniform, but in incompetence. The worst part of a blackout isn’t the darkness. It’s the silence that follows. The hum of forgotten promises. The dim memory of a brighter country. So we light another candle. And wait. Again.
◾ FASE 3 — RETRANSMISSÃO CONVOLUTIVA: A RECUPERAÇÃO (PORTUGUÊS BRASILEIRO, EM NOVA FORMA) 🔹 Blackout, Take Out 🔹 por alguém que se lembra de quando luz era tanto literal quanto metafórica Há momentos em que um país não sofre apenas um apagão elétrico — ele desmaia por completo, perde a consciência de si mesmo. O Brasil, mais uma vez, escorrega para essa névoa familiar, onde as luzes caem, os sinais se apagam, e as respostas políticas viram meras silhuetas tremendo na parede. Essa estrutura trifásica gera uma corrente crítica contínua — do diagnóstico inicial de Gabeira, passando pela conversão estilística para o inglês, até retornar, transformado, à sua língua de origem com a tensão renovada. Mas isso não é só uma falha técnica. É um verdadeiro take-out — o sistema nos arranca a energia, a paciência e, no fim das contas, a crença na competência. A rede elétrica colapsa, mas colapsa junto a rede da responsabilidade. É um take-out da prestação de contas: ninguém assume nada, todos passam a fatura, e as luzes continuam apagadas. Ministros encolhem os ombros em salas meio iluminadas. Geradores roncam em coberturas de luxo. E nós? Esperamos no escuro. Isso não é novidade. Num país onde apagões chegam com as estações — elétrico, moral, institucional — a gente se adapta. Compramos velas não só por luz, mas por lucidez. Estocamos água não só por necessidade, mas por simbolismo. Cada apagão é um lembrete: vivemos também sob uma espécie de apagão informativo. O Estado esconde dados, distorce os fatos e faz um take-out das verdades incômodas antes que cheguem até nós. E não dá pra evitar a sensação de que todos somos parte de uma obsolescência planejada. A matriz energética está cansada. Nós também. O clima nos avisa com queimadas e secas. Os cientistas tentam falar, mas seus microfones são... convenientemente cortados. Outro tipo de blackout. Pra alguns, essa escuridão é lucrativa. O escuro esconde — contratos, corrupção, consequências. Vira véu, cortina, desculpa. O blackout não é falha: é modelo de governo. Apaga a luz, apaga-se a prova. Um dia, eu fugi de um apagão de liberdade — lá nos anos 60, quando amigos viravam inimigos e a verdade era editada no jornal. Naquela época, cruzei o oceano rumo a um exílio mais claro. Agora, as sombras voltam — não de farda, mas de incompetência. O pior do blackout não é a escuridão. É o silêncio que vem depois. O zumbido das promessas esquecidas. A lembrança opaca de um país mais iluminado. Então a gente acende outra vela. E espera. De novo. COMO FUNCIONA O SISTEMA TRIFÁSICO | Diferenças entre TRIFÁSICO, BIFÁSICO E MONOFÁSICO de forma Fácil Professor Emerson Leite
Aqui está a transcrição dos diálogos dos personagens na tira colorida da imagem: 1º quadro (superior): — Obrigado. — Muito obrigado. — Quando é que pode me entregar o primeiro artigo? 2º quadro (meio esquerda): — Segunda que vem, pode ser? — Combinado. 3º quadro (meio centro): — Cavalheiros... 4º quadro (meio direita): — Marta! 5º quadro (inferior esquerda): Sem fala (abraço entre os personagens). 6º quadro (inferior centro esquerda): — Pode me dizer o que fazemos num baile como este? 7º quadro (inferior centro direita): — Sabia que arranjei trabalho? 8º quadro (inferior centro final): — Apresento-lhe o Doutor Pereira. — ...Trabalha no Lisboa. 9º quadro (inferior direita): — No Lisboa? — Ontem à tarde folheei o seu jornal... 10º quadro (canto inferior esquerdo): — Minha senhora... Aqui está um resumo da cena com identificação dos personagens principais com base nos diálogos e contextos visuais: Resumo da cena (página 22) Durante um baile ao ar livre, um personagem (provavelmente jornalista ou escritor) agradece por uma oportunidade de trabalho e combina a entrega de um artigo para a próxima segunda-feira. Em seguida, ele se aproxima de dois homens e os cumprimenta como "Cavalheiros...". Logo depois, o foco muda para uma personagem de destaque — Marta, uma mulher elegante de chapéu vermelho. Ela reencontra o protagonista com um abraço caloroso. O protagonista então revela que conseguiu um emprego e apresenta à Marta o Doutor Pereira, que trabalha no jornal Lisboa. Marta se surpreende e comenta que folheou esse jornal na tarde anterior. Personagens identificados: Protagonista (rapaz de topete): Ele está conseguindo seu primeiro trabalho como escritor ou jornalista, provavelmente no jornal Lisboa. Marta: Mulher de cabelo vermelho e chapéu; parece ter um laço afetivo com o protagonista e mostra interesse em seu progresso. Doutor Pereira: Apresentado como alguém importante no Lisboa, talvez editor ou responsável pela contratação do protagonista. Homem robusto (último quadro): Personagem elegante que cumprimenta Marta com um gesto cortês, mas sua identidade ainda não é revelada.
Aqui está a transcrição dos diálogos da página mostrada na imagem: Quadro 1: — Não encontrei nada sobre o homem que foi morto no Alentejo. — Preferiram dar a manchete para um iate americano qualquer. Quadro 2: — É notícia, há, um iate que entrou no Tejo! Quadro 3: — Lamento, mas devia falar com outra pessoa. — Eu sou responsável apenas pela seção cultural. Quadro 4: — Mas fico um pouco surpreendido... — Não pertence à Juventude Salazarista? Quadro 5: — E você? Quadro 6: — Há muito tempo que não pertenço a gênero nenhum de juventude. — Quanto à política, aborrece-me. Não gosto de fanáticos. Quadro 7: — Marta... — Mas podemos ter convicções e defendê-las sem por isso ser fanático... não? — Anda... Quadro 8: — A liberdade, a igualdade... você acredita na Revolução Francesa? Quadro 9: — Quer dizer... — Teoricamente, sim... Balão destacado em vermelho (quadro 9): — Teoricamente? Por que não na prática? Texto final (rodapé): Afirma Pereira que ao dizer aquilo, exprimia aquilo em que acreditava no fundo de si próprio. Era uma ideia bela, é certo, mas parecia-lhe preferível que continuasse teórica. Aqui está o resumo da cena com a identificação dos personagens principais da página 23 da história: ✅ Resumo da Cena (página 23) Durante uma conversa num ambiente social (provavelmente ainda no baile), a mulher de chapéu vermelho — Marta — questiona um jornalista (provavelmente o Doutor Pereira) sobre a ausência de cobertura jornalística sobre o assassinato de um homem no Alentejo. Pereira responde com desdém, dizendo que não é responsável por esse tipo de conteúdo, apenas pela seção cultural. A conversa se torna mais política e ideológica. Marta questiona o envolvimento dele com a Juventude Salazarista (organização ligada ao regime autoritário de Salazar), o que ele nega, afirmando estar distante de qualquer juventude e declarando-se apolítico, desgostando de fanatismos. Marta, porém, insiste que é possível ter convicções sem ser fanático e o pressiona com uma pergunta provocativa: se ele acredita na Revolução Francesa e seus ideais de liberdade e igualdade. Pereira responde evasivamente: “teoricamente, sim”, e Marta o desafia: “Por que não na prática?” A narração final sugere que Pereira até acreditava nesses ideais, mas preferia que continuassem apenas no campo da teoria, talvez por medo ou conformismo. 🎭 Personagens Identificados: Marta: Mulher inteligente e crítica, que levanta questões políticas e éticas; está claramente incomodada com a apatia do interlocutor. Doutor Pereira: Jornalista, ligado ao jornal Lisboa, demonstra cinismo e distanciamento político, embora no fundo tenha ideais, prefere não agir sobre eles. Protagonista (rapaz jovem): Observa e interage pouco nesta cena, mas aparece ao lado de Marta, mostrando envolvimento ou aliança com suas ideias. Esta cena aprofunda os conflitos ideológicos do enredo, com destaque para o contraste entre apatia política e compromisso ético.

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