Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
segunda-feira, 7 de julho de 2025
O Dono do Lugar
"A danada da verdade dói."
— Lilia Moritz Schwarcz, antropóloga, historiadora, professora da USP e de Princeton, imortal da ABL.
segunda-feira, 7 de julho de 2025
Justiça tributária ou populismo? - Carlos Pereira*
O Estado de S. Paulo
Guinada populista de Lula mira menos 2026 e mais a manutenção da hegemonia do PT sobre a esquerda
É uma máxima do jogo eleitoral: diante da perspectiva de derrota, radicaliza-se o discurso para fidelizar a base – mirando a próxima rodada.
A guinada à esquerda de Lula, reeditando a narrativa “ricos contra pobres”, sinaliza que o PT já considera difícil vencer em 2026. Mais que estratégia para vencer, parece tentativa de manter o PT como protagonista da esquerda. Para vencer, Lula teria que repetir a tática de 2022: moderar o discurso e buscar votos no centro. Mas isso colocaria em risco o domínio do PT sobre o campo progressista no caso de derrota.
O lema é claro: entrega-se o Planalto para salvar a hegemonia do PT.
Essa guinada ajuda a reorganizar uma esquerda que vinha dispersa e sem rumo diante de um governo sem uma marca clara. A retórica populista pode ser vazia, mas oferece uma aparência de autenticidade, um norte ideológico para a militância. Politicamente, fortalece o PT como referência da esquerda. Mas, eleitoralmente, esse discurso tem um teto: sem o centro, Lula não vence.
O discurso da justiça tributária, moldado em termos de “ricos x pobres”, não ressoa com o eleitor de centro – grupo que representa 15% a 25% do eleitorado e tende a decidir eleições. Esse eleitor não é lulista nem bolsonarista e rejeita narrativas simplistas de luta de classes.
Com Bolsonaro fora do jogo, Lula tenta criar um novo inimigo para manter viva a polarização.
Diferentemente da hipótese de que o voto dos mais pobres bastaria, o PT sabe que precisa do centro. O risco é perder esses votos para manter o monopólio da esquerda. A pergunta que fica é: os demais partidos progressistas vão cair de novo nessa armadilha e continuar a ser satélites do PT?
Curiosamente, o governo conseguiu inserir o debate sobre justiça tributária na agenda pública – mas o fez de forma populista, com slogans como “rico não paga imposto”. É uma narrativa eficaz para animar a base, mas ineficaz para ampliar apoio.
A decisão do ministro do STF Alexandre de Moraes, ao referendar a posição do Congresso contra o aumento do IOF, ajuda a esvaziar essa pauta. Moraes, com precisão cirúrgica, atendeu às preferências do Legislativo e, de quebra, pode ter diminuído a pressão política sobre o STF.
Se o objetivo fosse atrair o centro, haveria estratégias mais eficazes. Vetar o aumento de salários de parlamentares e do número de cadeiras na Câmara dos Deputados, por exemplo, teria alto impacto simbólico. Certamente seria impopular no Congresso, mas popular entre o eleitorado moderado – aquele que deve decidir as eleições de 2026. •
*Cientista político, professor titular da FGV Ebape e sênior fellow do Cebri
Os 12 países que assinaram o Tratado Antártico de 1959 “dividem” o continente Antártico (o Brasil está incluído). O continente é aberto aos pesquisadores científicos. Até 2022, somente 10 pessoas tinham nascido na Antártica [1]!
Os polos norte e sul geográficos correspondem aos dois pontos onde todos os meridianos terrestres se encontram. O polo norte geográfico está em pleno Oceano Ártico e o polo sul geográfico se localiza em pleno continente Antártico (Figura 2).
"Quem semeia vento no Sul corre o risco de colher ventania no Norte."
“A vida é implacável com quem dorme.”
“A hipocrisia é uma homenagem que o vício presta à virtude.”
L’hypocrisie est un hommage que le vice rend à la vertu. — François de La Rochefoucauld, apud Delcídio do Amaral.
Como os nossos pais
Filho lança âncora do G4 pra não deixar PT à deriva
MDB tem uma bunda muito grande para usar fio dental
Vai de palitinho
Em Poços de Caldas, Caxambu, São Lourenço e Lambari
É par ou ímpar
Só não vale recorrer ao bispo
A filha ainda está à espera do jovem filho pródigo
À espera de Godot
A fidelidade à Sebastião
Quem não lança o anzol não pesca lambari
Enquanto houver bambu e flecha, dando frechada em corações
Quem verá viverá!
Use máscaras apenas no carnaval
“Eu sou unido com pessoas que usam máscaras só quando há baile de máscaras.”
— Antonio Risério, em consonância com Dostoiévski:
“Uso máscara apenas em bailes de máscaras, não ando com ela todos os dias.”
Simone Tebet fala de Lula, eleições, integração sul-americana e economia l Política de Primeira
Portal Primeira Página
23 de jun. de 2025 Política de Primeira
A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, é a convidada do podcast Política de Primeira, do portal Primeira Página, conduzido pelos jornalistas Fabiano Arruda e Henrique Shuto.
#simonetebet #primeirapagina #politicadeprimeira
Ex-ministro vê crise no jogo dos poderes no Brasil | Canal Livre
Band Jornalismo
CELSO LAFER | CANAL LIVRE - 06/07/2025
Band Jornalismo
Transmissão iniciada há 57 minutos #BandTVAoVivo
O Canal Livre deste domingo discute a atual conjuntura internacional e o novo cenário desafiador que se apresenta nas relações exteriores. A política externa de Donald Trump e a crise geopolítica no Oriente Médio. A guerra que se arrasta na Europa, a fragilidade da ONU como mediadora de conflitos e como o Brasil tem se saído diante de tanta instabilidade. O programa recebe o jurista, professor, ex-ministro das Relações Exteriores e imortal da Academia Brasileira de Letras, Celso Lafer.
A gravação será na próxima sexta-feira, às 17h, no estúdio 1. Participam do programa como entrevistadores os jornalistas Fernando Mitre, Thays Freitas e Eduardo Oinegue. A apresentação é de Sérgio Gabriel.
Música | Edu Lobo - O Dono do Lugar
O DONO DO LUGAR
(Edu Lobo / Cacaso)
Se essa rua
Que atravessa minha vida
Fosse minha
Eu queria então cantar
Prá afastar a solidão da minha vida
E a tristeza ir bater noutro lugar
Se essa rua
Que me deixa de partida
Fosse minha
Eu mandava te buscar
Prá acalmar uma paixão da minha vida
E a tristeza ir bater noutro lugar
Se essa rua
Que caminha sem saída
Fosse minha
Como o dono do lugar
Não falava do amor nessa modinha
Prá tristeza ir bater noutro lugar
Composição: Cacaso / Têtes Raides.
1. CITAÇÃO ORIGINAL
" O companheiro não goza da minha fidelidade, mas não o ataque ou o ameace. Estará ameaçando a minha sobrevivência e a minha existência. Não ouse. Mando e pago para dar porradas. "
Motta encurralou Lula, porém, sofreu desgaste irreversível de imagem
Publicado em 06/07/2025 - 08:45 Luiz Carlos Azedo
Brasília, Comunicação, Congresso, Economia, Eleições, Imposto, Justiça, Literatura, Memória, Partidos, Política, Política
O presidente da Câmara foi demonizado, não teve musculatura para enfrentar um adversário carismático e cascudo como Lula, que já disputou sete campanhas presidenciais
Nos meios sindicais, a expressão “chumbo trocado não dói” é um jargão que sinaliza a disposição de diálogo depois de uma acirrada disputa entre as partes. No Congresso, onde não existe o interesse comum classista, não é bem assim que coisa funciona: dói e deixa ressentimentos que vão comprometer os entendimentos entre as partes e gerar desconfianças insuperáveis.
É mais ou menos o que aconteceu entre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), que derrubou o decreto que aumentava as alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e submeteu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a uma derrota acachapante no Congresso.
A ruptura entre Haddad e Motta, que conversavam bastante, ocorreu depois de uma reunião do grupo Prerrogativas, na qual o ministro participou e teria chamado o presidente da Câmara de infantil. Haddad nega, mas a intriga já estava feita e Motta passou a não atender ligações do petista. Com o rompimento do acordo entre os dois sobre a aprovação do IOF, veio a derrota humilhante imposta ao governo. A votação desnudou a fraqueza da base de Lula na Câmara e mostrou que o Palácio do Planalto também já não pode confiar no Senado. O dono da bola é o Centrão.
Leia também: Motta admite possível corte de emendas parlamentares
Parecia um xeque-mate no presidente Lula, mas a guerra é sempre um risco. “Numa batalha, não encurrale o inimigo. Deixe sempre uma saída. Senão, não restará alternativa a não ser lutar pela própria vida. Então, cada soldado inimigo valerá por dez dos seus”, dizia o lendário general chinês Sun Tzu, em “A Arte da Guerra (Garnier). Foi o que aconteceu. O PT reagiu com a sua velha “cultura do rechaço”. Uma campanha de memes e vídeos viralizou e demonizou Motta.
Político jovem, com base eleitoral num velho reduto eleitoral familiar do interior da Paraíba, o presidente da Câmara foi eleito quase por unanimidade, apenas o Novo e o Psol não o apoiaram. Entretanto, é um político de bastidor, articulador do baixo clero, que nunca havia passado por uma situação de hiperexposição numa disputa política nacional aberta, ainda mais contra um presidente da República com o carisma de Lula.
Numa semana de chumbo trocado entre o governo e a oposição nas redes sociais, Motta virou marisco. Segundo análise da Ativaweb, que monitora redes sociais, se tornou o símbolo dos privilégios institucionais e da desconexão com o sentimento popular. Foram analisadas 2.567.934 de interações públicas nas redes, com base no Facebook, Instagram, X (Twitter) e TikTok, nas quais houve uma indignação transversal que uniu direita, esquerda e, principalmente, usuários sem filiação política contra o Congresso.
Pelourinho
Vídeos com estética popular e narrativa de exploração de pobres pelos ricos viralizaram. Motta foi associado aos privilégios e gastos excessivos. A maioria dos perfis era de cidadãos sem identidade partidária, mas identificados com temas como justiça social e custo de vida. A análise semântica revelou a associação de sua imagem a expressões como “inimigo do povo”, “amigo dos ricos”, Eduardo Cunha 2.0”, “mamata 2.0”, “vergonha nacional”, “quem paga é o povo”, “quer mais deputados pra mamar”.
Foram 68% de menções emocionais que revelavam sentimentos como raiva, indignação e ironia; 22%, críticas racionais, com argumentos, dados e justificativas; e apenas 10% neutros ou informativos. Um desastre imagético para Motta, que tem muito poder, porém, não teve musculatura para enfrentar um adversário carismático e cascudo como Lula, que já disputou sete campanhas presidenciais.
Nos bastidores de Brasília, sabe-se que uma das razões da tensão no Congresso são as investigações da Polícia Federal sobre desvios de recursos de emendas parlamentares, principalmente as emendas do chamado orçamento secreto, que envolvem dezenas de deputados. Isso cria um ambiente da animosidade. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, responsável pela regulamentação da execução das emendas e por algumas dessas investigações, foi indicado para a Corte pelo presidente Lula.
Entretanto, foi no Supremo que apareceu uma luz no fim do túnel para o impasse do IOF: a decisão salomônica do ministro Alexandre de Moraes, que sustou tanto o decreto de Lula, por desvio de finalidade, quanto a decisão do Congresso, por invasão de competência do Executivo, abriu caminho para uma negociação. Moraes convocou uma audiência de conciliação para o dia 15 de julho.
Leia mais: Alckmin elogia decisão de Moraes sobre IOF
Moraes reconheceu que o Congresso extrapolou ao manter a desoneração sem indicar fonte de compensação, o que viola a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e a Emenda Constitucional 109/2021 (do “novo regime fiscal”), isso deu legitimidade à iniciativa do Executivo de buscar compensação via aumento do IOF. Embora reconheça a iniciativa do Executivo válida, Moraes entendeu que o Congresso também tem legitimidade para sustar atos do Executivo, como fez ao derrubar o decreto que aumentava o IOF. Por isso, o aumento do IOF valeu entre a edição do decreto e a derrubada pelo Congresso. Ou seja, não houve anulação retroativa, o que preserva a arrecadação feita no período.
Nas entrelinhas: todas as colunas no Blog do Azedo
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🖋️ 2. ESTILO DE LUIZ CARLOS AZEDO
(versão estilizada em seu registro característico)
" O aliado não é digno da confiança irrestrita de quem o sustenta, mas qualquer tentativa de atacá-lo será interpretada como uma ameaça direta à própria sobrevivência política do líder. Não se trata de lealdade, e sim de instinto de preservação. Em situações assim, o recado costuma ser transmitido sem rodeios: a defesa será implacável — com os meios que estiverem à disposição. "
Poder Entrevista: Antonio Risério, Antropólogo e escritor
Poder360
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1.468 visualizações 6 de jul. de 2025
💡 O QUE É IMPORTANTE SABER:
🏢 Poder Governo | O escritor e antropólogo Antonio Risério, 71 anos, disse que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está “completamente perdido”.
Ele criticou o governo em diferentes áreas. “Na política externa, parece uma barata tonta de esquerda. Na política interna, uma barata tonta de centro”, afirmou o escritor nascido em Salvador.
"Quem semeia vento no Sul corre o risco de colher ventania no Norte — porque o país, mesmo fragmentado, ainda respira o mesmo ar. E uma brisa desdenhada em Brasília pode se tornar ciclone em Manaus, ou vendaval em Salvador."
Trump sai em defesa de Bolsonaro; China defende Brics após ameaça dos EUA; eleição no PT + ao vivo
UOL
Transmissão ao vivo realizada há 6 horas #UOLNewsManhã
No UOL News 1ª Edição desta segunda: presidente dos EUA, Donald Trump, reage ao anúncio da criação de um novo partido político por Elon Musk; China defende Brics após ameaça de tarifas extras dos EUA; enchentes no Texas; eleição para a presidência do PT e mais notícias do dia com análises de Alexandre Schneider e Jamil Chade.
UOL News vai ao ar de segunda a sexta-feira em duas edições: às 10h e às 17h.
Aos sábados, o UOL News é exibido às 11h e 16h, e aos domingos, às 16h. O programa é sempre ao vivo e traz as principais notícias do dia com entrevistas e análise de colunistas.
#UOLNewsManhã
Transcrição
"O UOL, controlado pela OFL, também tem como acionista minoritário a própria Empresa Folha da Manhã S.A.
A estrutura acionária do UOL é composta da seguinte forma:
OFL S.A.: Controladora do UOL, com participação majoritária de Luiz Frias e participação minoritária da Empresa Folha da Manhã S.A.
Empresa Folha da Manhã S.A.: Possui participação minoritária na OFL S.A.
Outros acionistas minoritários: Fundos de investimento como Blackrock, Vanguard Group e outros.
Esses acionistas minoritários detêm, no total, uma parcela significativa das ações do UOL, o que demonstra uma diversificação na base acionária da empresa."
Lula usa Brics para aliviar a barra de ditadores | Meio-Dia em Brasília - 07/07/2025
O Antagonista
Transmissão ao vivo realizada há 5 horas Meio-Dia em Brasília - 🎧 PODCAST | 2025
O programa Meio-Dia em Brasília desta segunda-feira, fala sobre os micos do presidente Lula e da primeira-dama, Janja, durante a reunião da cúpula do Brics desde final de semana.
Além disso, o jornal também aborda a possibilidade de o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, ir ao Supremo Tribunal Federal (STF) para limitar o acesso de partidos pequenos ao Tribunal e sobre um projeto de lei que pode acabar com a taxa das blusinhas.
Assista:
Meio Dia em Brasília traz as principais notícias e análises da política nacional direto de Brasília.
Com apresentação de José Inácio Pilar e Wilson Lima, o programa aborda os temas mais quentes
do cenário político e econômico do Brasil.
Com um olhar atento sobre política, notícias e economia, mantém o público bem informado.
🕛 Transmissão ao vivo de segunda a sexta-feira às 12h.
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