quinta-feira, 3 de julho de 2025

BLACKOUT

🧱 No Princípio, Unidade e Construção: Entre Promessas de Reconstrução e Escombros da Desunião Do Estado Novo à Nova República — ecos de autoritarismo, populismo, resistência e crítica democrática na encruzilhada institucional do Brasil Epígrafe "O Estado democrático de direito exige, ao mesmo tempo, o governo da maioria e a garantia dos direitos fundamentais de todos. Quando uma dessas dimensões falta, a legitimidade do poder se desfaz."— Jürgen Habermas, "Sobre a Constituição da Europa" (2012, p. 142) “A história não se repete nem como tragédia, nem como farsa. No Brasil, ela volta como chanchada — sem graça, sem drama, com trilha de vaia e aplauso comprado”. Pedreiro Waldemar Wilson Batista Você conhece o pedreiro Waldemar? Não conhece? Mas eu vou lhe apresentar. De madrugada, toma o trem da Circular. Faz tanta casa e não tem casa pra morar. Leva marmita embrulhada no jornal. Se tem almoço, nem sempre tem jantar. O Waldemar, que é mestre no ofício, Constrói um edifício E depois não pode entrar. Você conhece o pedreiro Waldemar? Não conhece? Mas eu vou lhe apresentar. De madrugada, toma o trem da Circular. Faz tanta casa e não tem casa pra morar. Composição: Roberto Martins / Wilson Batista.
Revista Careta - Charge Política com Getúlio Vargas, Tenório Cavalcante, Plínio Salgado e Adhemar de Barros. Ilustração de Theo. Nº 2675. Ano LII. Outubro de 1959. No estado vide foto. Título: O Espelho Rachado da República: Notas sobre PT, PSOL, STF, Semipresidencialismo e a comédia política brasileira Inserção 1 – Charge histórica (1930–1945): [Inserir aqui uma charge disponível em domínio público ou sob uso crítico da época do Estado Novo, como por exemplo uma charge publicada no jornal O Malho ou Careta ironizando Getúlio Vargas como maestro do Brasil, regendo com batuta autoritária — ao lado de Plínio Salgado e Prestes desconfiados.] O Bonde São Januário Wilson Batista Quem trabalha é que tem razão Eu digo e não tenho medo de errar Quem trabalha é que tem razão Eu digo e não tenho medo de errar O bonde São Januário Leva mais um operário Sou eu que vou trabalhar O bonde São Januário Leva mais um operário Sou eu que vou trabalhar Antigamente eu não tinha juízo Mas resolvi garantir meu futuro Vejam vocês Sou feliz vivo muito bem A boemia não dá camisa ninguém, é Vivo bem Antigamente eu não tinha juízo Mas resolvi garantir meu futuro Vejam vocês Sou feliz vivo muito bem A boemia não dá camisa ninguém, é Muito bem! Composição: Ataulfo Alves / Wilson Batista. Bonde de São Januário - Wilson Batista (1940) Inserção 2 – Canção da era do Estado Novo com crítica velada: "Ai, seu Getúlio, cadê o pão? Tá na cartilha ou tá no chão?"— Verso popular anônimo, inspirado por sambas de duplo sentido da época, como os de Noel Rosa e Wilson Batista, que contornavam a censura do DIP com ironia e crítica social. 📚 ANÁLISE FUNDAMENTADA: A História como Referência, Não Como Espelho I. Lula como Getúlio Vargas? Ambos são líderes populares, nacionalistas, pragmáticos, cuja sustentação no poder depende de: uma base popular organizada (sindicatos, movimentos sociais); apoio das Forças Armadas ou seu afastamento estratégico; pactos com elites econômicas e políticas para não serem derrubados. Como Getúlio no Estado Novo: Lula precisa mediar forças antagônicas: a centro-direita fisiológica (Centrão), a esquerda orgânica (PSOL e movimentos populares), o Judiciário autônomo (STF), e o empresariado financeiro. Costuma adotar posições dúbias: avança com pautas sociais, mas não rompe com o status quo do poder econômico ou com o modelo institucional liberal. Contudo, diferente de Vargas, Lula: não tem o poder concentrado nas mãos; depende de coalizão parlamentar volátil; opera sob forte judicialização da política, algo ausente nos anos 1930–40. II. PT como novo PSD? O PSD varguista (não o atual) era um partido estatal, conservador, burocrático, que media a relação entre o Estado e a sociedade sem rupturas ideológicas. O PT atual cumpre um papel semelhante: É a âncora da institucionalidade, mesmo sob a máscara da “esquerda popular”; Negocia com banqueiros, ruralistas e militares, enquanto distribui benefícios à base social; Tornou-se o “partido do sistema” no campo progressista, ainda que seus discursos mantenham tintas “revolucionárias”. III. Bolsonarismo/PL como nova Ação Integralista? A analogia funciona em termos de estilo e estrutura de mobilização de massas, mas há diferenças cruciais: A AIB de Plínio Salgado era militantemente ideológica, inspirada no fascismo europeu, com doutrina, hierarquia, e estética. O bolsonarismo é neopentecostalizado, desorganizado e digital, mais parecido com uma seita populista do que com um movimento fascista clássico. Ambos, porém: Defendem a ordem tradicional, o nacionalismo reacionário e o anti-intelectualismo; Possuem ligação direta com o militarismo e o autoritarismo; Atuam como força de mobilização contra a “ameaça comunista” imaginária. IV. PSOL como herdeiro moral do PCB? Há forte paralelismo: O PCB de Prestes e o PSOL de Konder, Coutinho, Temer compartilham uma visão marxista democrática; Ambos são críticos do poder hegemônico da esquerda moderada (PT hoje, trabalhismo varguista então); Representam a consciência crítica da esquerda, mesmo com pouca influência institucional direta. No entanto: O PSOL atual está dividido: há uma ala (Boulos, Juliano Medeiros) mais pragmática e alinhada ao PT; E outra, mais fiel às origens críticas e à tradição marxista (Sâmia Bomfim, Glauber Braga, entre outros). A crítica feita por Alcolumbre à judicialização das ADIs, mirando partidos pequenos como o PSOL, mostra o incômodo com esse papel de fiscal ético-político que o PSOL ainda tenta exercer. 🧭 O Futuro: Semipresidencialismo como Solução ou Como Disfarce? A crise entre Lula e o Congresso reacende o debate sobre o semipresidencialismo, apresentado como uma solução institucional, mas também uma tentativa de: desconcentrar poder do presidente; empoderar o Parlamento, hoje hegemonizado por figuras como Lira, Alcolumbre, e partidos do centrão; evitar crises cíclicas como as de Dilma e Bolsonaro, dividindo responsabilidades e diluindo tensões entre Executivo e Legislativo. Mas há riscos: A mudança não resolve a crise de representação nem o problema da fragmentação partidária; Pode criar dupla liderança e paralisia decisória, especialmente em um país sem tradição parlamentarista; E, nas mãos erradas, pode servir para institucionalizar a hegemonia do Centrão, dando-lhe controle direto do governo sem o ônus do voto direto. ✒️ Conclusão: A História Não Se Repete. Mas Rima com Cinismo. O Brasil, em 2025, não revive 1937 ou 1954. O que temos é: um Executivo enfraquecido pela dependência do Legislativo; um Judiciário hipertrofiado, que age como poder político moderador; e uma classe política oportunista, que se aproveita do vácuo de lideranças históricas. Se Vargas caiu por se isolar e Lula sobrevive por se aliar a todos, o preço da sobrevivência é a rendição da política a um pragmatismo nu e cru. Como escrito com maestria: “A história não se repete nem como tragédia, nem como farsa. No Brasil, ela volta como chanchada — sem graça, sem drama, com trilha de vaia e aplauso comprado”. (...)
Entenda os três poderes e o quais deveres públicos cada um Inserção 3 – Charge contemporânea (1985–2025): [Inserir aqui uma charge de autor conhecido ou domínio público representando os impasses entre os Três Poderes pós-Redemocratização, como uma cena em que o STF, o Congresso e o Executivo brincam de cabo de guerra em cima da Constituição. Pode-se usar charges publicadas na Folha, O Globo ou Cartunistas Livres, com menção crítica ao autor.] Chico Buarque - Apesar De Você - Legendado / Tradução MPB Legendado Inserção 4 – Canção da redemocratização (1980s): “Apesar de você, amanhã há de ser outro dia.” — Chico Buarque(Apesar de composta em 1970, virou símbolo da abertura e da Frente Democrática liderada por Ulysses Guimarães e Tancredo Neves, ecoando nas Diretas Já e na Assembleia Constituinte) Epílogo/Epitáfio poético-político: Quem puder, tente o melhor — para todos. O povo unido jamais será vencido. — Lema popular das ruas da redemocratização, mantido vivo na memória coletiva e nos sonhos republicanos. Epígrafe: início do texto, como abertura. Charge histórica e canção do Estado Novo: após o primeiro parágrafo de contextualização histórica, logo após a comparação Lula–Getúlio. Charge contemporânea e canção democrática: inseridas após a discussão sobre o semipresidencialismo e a judicialização da política. Epílogo/Epitáfio: encerramento final do texto, em tom reflexivo e esperançoso.
EMERGE O LÍDER Getúlio Vargas (ao centro) celebra a vitória na Revolução de 1930, movimento que lhe garantiu a tomada da Presidência do Brasil Em seu primeiro período à frente do governo, Getúlio impulsionou o desenvolvimento do país e implementou ganhos sociais. Mas também criou o autoritário Estado Novo Leia mais em: https://guiadoestudante.abril.com.br/curso-enem/primeiro-governo-vargas-desenvolvimento-e-autoritarismo/ 📎 Anexo Digital Complementar — Análise Crítica da Era Vargas e Suas Reverberações Atuais Nome da atividade: Ecos do Autoritarismo e da Representação Popular na Política Brasileira Objetivo: Estabelecer conexões críticas entre as práticas políticas da Era Vargas e os atuais tensionamentos entre os Três Poderes, especialmente no que tange à judicialização da política, o papel do STF, o debate sobre o semipresidencialismo e os limites do populismo institucional. Parte 1: Interpretação Histórica e Cultural 🔍 Trecho musical censurado pelo DIP (1940): "O bonde de São Januário/leva mais um sócio otário/só eu não vou trabalhar" Pergunta orientadora: Como a mudança da letra original para a versão oficial evidencia a atuação censória do Estado Novo e o uso da cultura como instrumento de controle político? 🎧 Sugestão de escuta: “O Bonde de São Januário” – Ataulfo Alves Parte 2: Cartas e Vozes Silenciadas 📜 Carta de José Arruda de Oliveira (1940s): “Tenho sofrido muito na unha dos tubarões.” Atividade crítica: Reescreva essa carta com base em um trabalhador de aplicativo nos dias atuais. Quais são os “tubarões” de hoje? O que ele pediria ao presidente? Parte 3: Leitura crítica da atualidade 📉 Charge contemporânea (2019–2025): Escolha uma charge recente sobre o STF ou o Congresso (ex: por Aroeira, Duke ou Nando Motta) e analise: Que crítica está sendo feita? Há alguma herança de práticas autoritárias sendo reproduzida na atualidade? Parte 4: Comparações musicais 🎼 Canção do Estado Novo: “A boemia não dá camisa a ninguém” (O Bonde de São Januário) 🎶 Canção da redemocratização: “Apesar de você, amanhã há de ser outro dia” – Chico Buarque Desafio criativo: Crie um pequeno trecho musical (4 versos) que sintetize a tensão atual entre Legislativo e Judiciário no Brasil — usando ironia ou duplo sentido como nos sambas da década de 1940. Parte 5: Interpretação de enunciado (simulado ENEM-style) 📘 Questão: Após analisarmos as considerações sobre a Era Vargas, marque a alternativa INCORRETA: Gabarito correto: ✅ "A Consolidação das Leis Trabalhistas durante a gestão do presidente Vargas surge como marco de mudança nas relações de trabalho, uma vez que desde então jamais houve descumprimento dos direitos trabalhistas." Justificativa: Essa afirmação é incorreta, pois embora a CLT represente um marco regulatório significativo, os direitos trabalhistas têm sido constantemente tensionados, violados e flexibilizados desde então — em especial nas reformas trabalhistas recentes. Epílogo Digital: 🗣️ "Quem puder, tente o melhor para todos – o povo unido jamais será vencido." Convide seus alunos/leitores a postarem uma frase de encerramento inspirada nesse epitáfio em uma rede social com a hashtag #ConstituinteCidadãHoje, conectando passado, presente e a urgência de um futuro democrático.
🔹BLACK OUT🔹 ( phrasal verb) ▪️Meaning: to lose consciousness temporarily. - He blacked out after the accident. 🔸BLACKOUT🔸(noun) ▪️Meaning: a period of unconsciousness. - He suffers from blackouts. 📝A blackout means a period of unconsciousness. The expression is also used when the electricity goes out in a city. As a noun, blackout is one word. Meaning of blackout in English blackout noun [ C ] uk /ˈblæk.aʊt/ us /ˈblæk.aʊt/ blackout noun [C] (HIDING) Add to word list a time when all lights must be hidden by law, or when there is no light or power because of an electricity failure: wartime blackouts Power lines were blown down and we had a blackout of several hours. the action taken to make certain that information about something is not reported to the public: a news blackout SMART Vocabulary: related words and phrases Darkness & becoming dark crepusculardarkeneddarknessdimdimlydimnessdingilydingydullinkypitch darknesspitchyplunge someone/something into darknesssemi-darknessshadeshadedsilhouettesilhouettedtwilighttwilit See more results » You can also find related words, phrases, and synonyms in the topics: Secrecy and privacy blackout noun [C] (UNCONSCIOUSNESS) a short period when someone suddenly becomes unconscious: He can't drive because he suffers from blackouts.

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