Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
sexta-feira, 11 de julho de 2025
DEUS LHE PAGUE!
Alfred Kubin | Protect me from what I want
Corolário
“Um verdadeiro amor nunca fenece.”
2,10,4,5,6
12,9,6
21,6
27
Dois sempre no início
Sete igualmente certo ao final
*******
ALFRED KUBIN | Leitmeritz, Austria-Hungary 1877 - Zwickledt, Upper Austria 1959 | Symbolism, Expressionism.
Teorema?
“Sete palmos abaixo da terra.”🌍
4,6,6,2,4
10,8,4
18,4
22
Quatro no início e fim
Foi Um Rio Que Passou em Minha Vida
Paulinho da Viola
Fue un río que pasó en mi vida
Foi Um Rio Que Passou em Minha Vida
si un dia
Se um dia
Mi corazón es consultado
Meu coração for consultado
Para saber si te equivocaste
Para saber se andou errado
Será difícil negarlo
Será difícil negar
Mi corazón tiene una locura por el amor
Meu coração tem mania de amor
El amor no es fácil de encontrar
Amor não é fácil de achar
La huella de mis decepciones permaneció, permaneció
A marca dos meus desenganos ficou, ficou
Sólo el amor puede borrar
Só um amor pode apagar
La huella de mis decepciones permaneció, permaneció
A marca dos meus desenganos ficou, ficou
Sólo el amor puede borrar
Só um amor pode apagar
Pero (oh, pero)
Porém (ai, porém)
Hay un caso diferente que marcó poco tiempo
Há um caso diferente que marcou num breve tempo
mi corazon por siempre
Meu coração para sempre
era el dia de carnaval
Era dia de Carnaval
Llevaba una tristeza
Carregava uma tristeza
No pensé en un nuevo amor
Não pensava em novo amor
Cuando alguien que no recuerdo anunció
Quando alguém que não me lembro anunciou
Portela, Portela
Portela, Portela
Samba trayendo el amanecer
O samba trazendo alvorada
mi corazón conquistó
Meu coração conquistou
¡Oh! ¡Mi Portela!
Ah! Minha Portela!
cuando te vi pasar
Quando vi você passar
Sentí mi corazón acelerarse
Senti meu coração apressado
Todo mi cuerpo tomado, mi alegría regresa
Todo o meu corpo tomado, minha alegria voltar
No puedo definir ese azul
Não posso definir aquele azul
No fue del cielo ni fue del mar
Não era do céu nem era do mar
Fue un río que pasó por mi vida
Foi um rio que passou em minha vida
Y mi corazón se dejó llevar
E meu coração se deixou levar
Fue un río que pasó por mi vida
Foi um rio que passou em minha vida
Y mi corazón se dejó llevar
E meu coração se deixou levar
Fue un río que pasó por mi vida
Foi um rio que passou em minha vida
¡Y mi corazón se soltó!
E meu coração se deixou levar!
Composição: Paulinho da Viola.
Velhice — um espécime raro de canalhice
Germina como solidão prenhe de si
Definha ao embarcar na deserção dos dias
Como um samba de Paulinho, sussurrado com o coração em silêncio miúdo
Coração Vulgar
Maria Bethânia
Deixa desilusão pra quem não sabe amar
E quem não sabe amar há de sofrer
Porque não poderá compreender
Que o amor que morre é uma ilusão
E uma ilusão deve morrer
O amor que morre é uma ilusão
E uma ilusão deve morrer
Um verdadeiro amor nunca fenece
E pouca gente ainda o conhece
Meu bem, se o teu amor morreu
É porque ninguém o entendeu
[Maria Bethânia diz: Lindo!]
Deixa o teu coração viver em paz
O teu pecado é querer amar demais
Morre...
[Maria Bethânia diz: É lindo, né, Pierre? Não existe! "Fenece" é a palavra mais bonita que tem no mundo]
Corazón vulgar
Coração Vulgar
Un amor más muere en un corazón común
Morre mais um amor num coração vulgar
Deja desilusión a aquellos que no saben amar
Deixa desilusão a quem não sabe amar
Y aquellos que no saben cómo amar sufrirán
E quem não sabe amar há de sofrer
Porque no serás capaz de entender
Porque não poderá compreender
Ese amor que muere es una ilusión
Que o amor que morre é uma ilusão
Y una ilusión debe morir
E uma ilusão deve morrer
Ese amor que muere es una ilusión
Que o amor que morre é uma ilusão
Y una ilusión debe morir
E uma ilusão deve morrer
El amor verdadero nunca se desvanece
Um verdadeiro amor nunca fenece
Y pocas personas aún lo conocen
E pouca gente ainda o conhece
Cariño, si tu amor murió
Meu bem, se o teu amor morreu
Es porque nadie lo entendió
É porque ninguém o entendeu
Deja que tu corazón viva en paz
Deixa o teu coração viver em paz
Tu pecado es querer amar demasiado
O teu pecado é querer amar demais
Composição: Paulinho da Viola.
Reportagens
BRICS É OU SÃO?
Em resumo: A escolha entre singular e plural depende do foco da sua declaração. Se você está falando sobre o grupo como um todo, use o singular. Se você está falando sobre os países individualmente, use o plural.
“Os Brics deixaram de ser considerados uma piada e passaram a ser vistos como uma ameaça”
Especialista em relações internacionais, Marcos Cordeiro analisa os desafios que vão marcar a próxima reunião do bloco, que se inicia amanhã, na Rússia. Temas em evidência incluem incorporação de novos integrantes e desejo por criação de sistema próprio de pagamentos, a fim de reduzir dependência do dólar. O candidato à presidência dos EUA Donald Trump já ameaçou publicamente instaurar sobretaxas comerciais sobre produtos de países que deixem de fazer transações exclusivamente na moeda americana.
Especialista em relações internacionais, Marcos Cordeiro analisa os desafios que vão marcar a próxima reunião do bloco, que se inicia amanhã, na Rússia. Temas em evidência incluem incorporação de novos integrantes e desejo por criação de sistema próprio de pagamentos, a fim de reduzir dependência do dólar. O candidato à presidência dos EUA Donald Trump já ameaçou publicamente instaurar sobretaxas comerciais sobre produtos de países que deixem de fazer transações exclusivamente na moeda americana.
(...)
Mas, no caso dos Brics, vale ver o que o Trump falou sobre a possibilidade de o bloco deixar de usar o dólar. Ele disse que ia taxar em 100% os produtos e danificar a economia dos países que deixassem o dólar. O Trump está verbalizando isso porque essa pressão política já é feita. Na perspectiva dele, se os EUA perderem seu privilégio em relação ao dólar, é como se perdessem uma guerra revolucionária.
Imagem acima: fotos das bandeiras dos países integrantes do Brics durante reunião no Ceará, Brasil, em 2014. Crédito: Marcelo Camargo/Agência Brasil.
“Duvidar de tudo ou acreditar em tudo são atitudes igualmente cômodas: ambas nos dispensam de pensar.” — Henri Poincaré
MY GOD REGUARD YOU
THANK YOU
Esperança e Glória (1987)
Escravidão é uma necessidade do capitalismo, afirma José de Souza Martins
Em novo livro, o sociólogo e professor da USP analisa o fenômeno da servidão contemporânea e seu papel na produção capitalista
Post category:Cultura
https://jornal.usp.br/?p=760616
24/05/2024 - Publicado há 1 ano Atualizado: 07/06/2024 às 16:35
https://jornal.usp.br/cultura/escravidao-e-uma-necessidade-do-capitalismo-afirma-jose-de-souza-martins/
sexta-feira, 11 de julho de 2025
Falta-nos o banho de capitalismo - José de Souza Martins
Valor Econômico
A queixa de Mário Covas até hoje se manifesta na continuidade da escravidão em episódios tópicos e reiterados
Uma das explicações principais para o atraso político e social do Brasil não é a polarização entre esquerda e direita. A polarização explica apenas a pobreza da consciência crítica e política do povo brasileiro e a mais pobre ainda consciência da maioria dos políticos.
Mário Covas, que foi senador e governador de São Paulo, fundador do PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira), tinha o dom de sintetizar em frases curtas impressões densas e significativas do que é propriamente singular na realidade política brasileira.
Lembro-me de uma delas, a de que o Brasil precisa de um banho de capitalismo. Síntese perfeita do que tem caracterizado o Brasil por mais de um século, desde que o país aboliu a escravidão negra, em 13 de maio de 1888.
A abolição não viabilizou nossa transformação numa sociedade propriamente capitalista. Os escravos libertados, naquele mesmo dia, foram abandonados à própria sorte.
Quando logo de manhã, difundida pelo telégrafo, a notícia da assinatura da Lei Áurea foi chegando às estações ferroviárias do interior do país, onde as havia, e se difundindo pelas fazendas, muitos negros abandonaram o eito e as senzalas de seu cativeiro, à procura da liberdade que diziam ter-lhes chegado finalmente.
No fim da tarde, famintos, foram voltando às fazendas, como revelou Florestan Fernandes na reconstituição dos fatos, em “A integração do negro na sociedade de classes”, à procura de abrigo e comida.
Tinham sido transformados em pedintes. O ato da princesa Isabel libertara os senhores de escravos das irracionalidades e do ônus da escravidão sem de fato libertar seus cativos. Ao transformar a escravidão em coisa alguma, converteu o negro na nulidade social da anomia decorrente. O escravo não foi o sujeito de sua libertação. Foi-o o capital que carecia de urgente livramento para desempenhar suas funções capitalistas. O ex-escravo foi o descarte.
O capitalismo só seria possível por meio do trabalho livre. Baseado na igualdade jurídica entre o comprador e o vendedor da força de trabalho, supostamente assumiu a forma social de uma sociedade de pessoas juridicamente iguais, mas economicamente desiguais. Sem o que não pode existir.
Aqui, impregnado, porém, de um conjunto cada vez mais extenso de invisibilidades por meio das quais distribui indiretamente uma parte do lucro e, invisivelmente, as injustiças próprias da desigualdade social. E, ainda, as formas ocultas do lucro extraordinário, o que ultrapassa a taxa normal de lucro do capital.
O capitalismo brasileiro parece criativo do que é próprio do modelo capitalista de produção. Explora o trabalho no explicitado e no disfarçado para dele extrair uma taxa anômala de lucro. Só precariamente agrega e integra quem para ele trabalha.
A economia do capital é uma combinação contraditória de revelações e ocultações. É ele impossível sem a alienação social de quem perde e de quem ganha, de quem engana e se engana no processo de criação de riqueza.
Essas ocultações e invisibilidades, nesse quase século e meio de trabalho livre, ocultam também as grandes irracionalidades de um capitalismo imperfeito e inacabado. O capitalismo apenas nascia por aqui, e ainda éramos escravistas, quando já tornávamos anticomunistas.
Pelos dias do lançamento de “O manifesto comunista”, em 1848, de Marx, um filósofo, e Engels, um empresário industrial, ainda estávamos longe do trabalho livre e da possibilidade do socialismo. Marx sequer sabia que era marxista.
No entanto, um delegado de polícia do interior de São Paulo reprimiu um protesto de colonos suíços, católicos, da Fazenda Ibicaba, do senador Nicolau Pereira de Campos Vergueiro, acusando-os de serem comunistas.
No sertão da Bahia, em Canudos, em 1897, o poderoso Barão de Jeremoabo, senhor de terra e de gente, acusava Antônio Conselheiro e os sertanejos que, por motivos religiosos, o seguiam, de serem comunistas.
Sérgio Buarque de Holanda, na apresentação do livro do colono e professor primário Thomas Davatz, de Ibicaba, que narra os acontecimentos, observou que os fazendeiros livraram-se dos escravos, mas não se livraram da mentalidade escravista. Eram ricos, poderosos e ignorantes.
A falta do banho de capitalismo, de que se queixava Covas, até hoje se manifesta na continuidade da escravidão em episódios tópicos e reiterados. Manifesta-se, também, no rentismo anticapitalista do latifúndio que açambarca terras e territórios para compensar com a renda da terra o empreendedorismo de amadores que complementa o capital com a renda da terra. Por esses meios anômalos, e anticapitalistas, para lembrar de “Alice no outro lado do espelho”, do matemático Lewis Carroll, quanto mais caminhamos para o lá adiante, mais longe dele ficamos.
*José de Souza Martins é sociólogo. Professor Emérito da Faculdade de Filosofia da USP. Professor da Cátedra Simón Bolivar, da Universidade de Cambridge, e fellow de Trinity Hall (1993-94). Pesquisador Emérito do CNPq. Membro da Academia Paulista de Letras. Entre outros livros, é autor de “Sociologia do desconhecimento - Ensaios sobre a incerteza do instante” (Editora Unesp, São Paulo, 2022).
EUA-BRASIL
Tarifaço de Trump: a guerra ideológica agora ameaça o seu bolso
Deixar a ideologia de lado é exatamente o que todos deveriam fazer neste episódio. Em uma batalha econômica, o emprego e o custo de vida costumam sempre sair derrotados
Por Roberto Fonseca
postado em 11/07/2025 06:00
Em relação aos efeitos práticos da artilharia tarifária de Trump contra o Brasil, é preciso aguardar a publicação efetiva da decisão anunciada pelo presidente norte-americano - (crédito: Ilustração gerada pelo Gemini One com base no artigo)
A ameaça de Donald Trump de tarifaço às exportações brasileiras para os Estados Unidos é mais um triste capítulo da trágica polarização política em que vivemos. O extremismo existente provocou mortes no país, com ao menos dois casos durante a campanha eleitoral de 2022; seguiu com o quebra-quebra na área central de Brasília na noite da diplomação de Lula; agravou-se com a tentativa de explosão de um caminhão-tanque na véspera de Natal; e culminou com a tentativa de golpe de Estado na Praça dos Três Poderes. Agora, praticamente três anos depois, os embates entre direita e esquerda vão na contramão do que é a política: a arte do entendimento.
Leia também: Congresso reage à tarifaço imposto por Donald Trump pelos EUA
Em relação aos efeitos práticos da artilharia tarifária de Trump contra o Brasil, é preciso aguardar a publicação efetiva da decisão anunciada pelo presidente norte-americano. Só quando a carta com acusações políticas, divulgada apenas em redes sociais, se tornar um documento mais objetivo, com o detalhamento de quais setores serão sobretaxados, será possível uma análise mais precisa do impacto econômico. Afinal, sabemos apenas que a medida entrará em vigor em 1º de agosto.
Na seara política, por sua vez, é mais um sinal de que a campanha eleitoral de 2026 começou. Na ciência política, é voz corrente de que interferências externas em assuntos domésticos costumam fortalecer sentimentos nacionalistas. Na carta divulgada, Trump cita que o aumento tarifário é uma resposta à forma como o ex-presidente Jair Bolsonaro estaria sendo tratado pelo Judiciário, devido ao processo criminal que enfrenta no Supremo Tribunal Federal (STF), acusado de liderar uma tentativa de golpe de Estado. Como o eleitorado vai reagir à ofensiva norte-americana é um dos grandes pontos que a classe política tenta compreender e, principalmente, saber se Lula, com a popularidade em baixa, sairá fortalecido do episódio.
Ao mesmo tempo, entre os deputados ligados ao agronegócio, há um sentimento de preocupação. Dados da Câmara Americana de Comércio para o Brasil (Amcham) indicam que os produtos brasileiros que tiveram maior aumento nas exportações aos EUA em 2025 são todos ligados ao campo: carne bovina (alta de 196%), sucos de frutas (96,2%) e café (42,1%).
O agro, responsável por salvar o PIB brasileiro nos últimos semestres, teme os impactos no câmbio, o consequente aumento do custo de insumos importados e a perda de competitividade nas exportações como reflexos imediatos do tarifaço de Trump. "Entre esquerda e direita, o produtor vai pensar primeiro no próprio bolso. Não há ideologia nessa hora", comentou um deputado da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) com quem conversei ontem.
Leia também: Resposta a tarifaço de Trump partirá de Grupo de Trabalho, aponta Alckmin
Deixar a ideologia de lado é exatamente o que todos deveriam fazer neste episódio. Em uma batalha econômica, o emprego e o custo de vida costumam sempre sair derrotados. Não há motivo para comemorar — e muito menos vibrar — com a "retaliação" de Trump ao governo brasileiro. Muitos apostam no cenário de terra arrasada para tentar colher frutos políticos no futuro.
Diante de um cenário em que a política externa se cruza com disputas internas, é crucial que as lideranças brasileiras busquem o caminho do diálogo e do pragmatismo. A polarização, que já custou caro à sociedade, agora ameaça a economia. Sem a arte do entendimento, o preço a ser pago será por toda a população, independentemente de preferências ideológicas.
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Trump
Por Roberto Fonseca
postado em 11/07/2025 06:00
Sei Lá Mangueira
Paulinho da Viola
No sé Hose
Sei Lá Mangueira
Visto desde arriba
Vista assim do alto
Más como un cielo en el suelo
Mais parece um céu no chão
Cualquier cosa
Sei lá
En Mangueira, la poesía se extendió como un mar
Em Mangueira a poesia feito um mar, se alastrou
Y la belleza del lugar, para entender
E a beleza do lugar, pra se entender
Tienes que encontrarte a ti mismo
Tem que se achar
Que la vida no es solo lo que ves
Que a vida não é só isso que se vê
Es un poco más
É um pouco mais
Que los ojos no pueden percibir
Que os olhos não conseguem perceber
Y las manos no se atreven a tocar
E as mãos não ousam tocar
Y los pies se niegan a pisar
E os pés recusam pisar
No lo sé, no lo sé
Sei lá não sei
No lo sé, no lo sé
Sei lá não sei
No sé si toda la belleza de la que hablo
Não sei se toda beleza de que lhes falo
Solo sal de mi corazón
Sai tão somente do meu coração
En Mangueira la poesía
Em Mangueira a poesia
En un constante subir y bajar
Num sobe e desce constante
Camina descalzo enseñando
Anda descalça ensinando
Una nueva forma de vivir
Um modo novo da gente viver
De soñar, de pensar, de sufrir
De sonhar, de pensar de sofrer
No sé, no sé, no sé, no sé
Sei lá não sei, sei lá não sei não
La manguera es muy grande
A Mangueira é tão grande
Eso ni siquiera necesita explicación
Que nem cabe explicação
Composição: Hermínio Bello de Carvalho / Paulinho da Viola.
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