Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
sábado, 26 de julho de 2025
Deus não desampara
"16 Sede indulgentes, meus amigos, porquanto a indulgência atrai, acalma, ergue, ao passo que o rigor desanima, afasta e irrita. – José, Espírito protetor. (Bordéus, 1863.)"
"17. Sede indulgentes com as faltas alheias, quaisquer que elas sejam; não julgueis com severidade senão as vossas próprias ações e o Senhor usará de indulgência para convosco, como de indulgência houverdes usado para com os outros. – João, bispo de Bordéus. (1862.)"
18. Caros amigos, sede severos convosco, indulgentes para as fraquezas dos outros. Dufêtre, bispo de Nevers. (Bordéus.)"
E dei-lhe tempo para que se arrependesse da sua prostituição e não se arrependeu. – (Apocalipse, 2:21.)
Se o Apocalipse está repleto de símbolos profundos, isso não impede venhamos a examinar-lhe as expressões, compatíveis com o nosso entendimento, extraindo as lições suscetíveis de ampliar-nos o progresso espiritual.
O versículo mencionado proporciona uma idéia da longanimidade do Altíssimo, na consideração das falhas e defecções dos filhos transgressores.
Muita gente insiste pela rigidez e irrevogabilidade das determinações de origem divina, entret anto, compete-nos reconhecer que os corações inclinados a semelhante interpretação ainda não conseguem analisar a essência sublime do amor que apaga dívidas escuras e faz nascer novo dia nos horizontes da alma.
Se entre juízes terrestres existem providências fraternas, qual seja a da liberdade sob condição, seria o tribunal celeste constituído por inteligências mais duras e inflexíveis?
A Casa do Pai é muito mais generosa que qualquer figuração de magnanimidade apresentada, até agora, no mundo, pelo pensamento religioso. Em seus celeiros abundantes, há empréstimos e moratórias, concessões de tempo e recursos que a mais vigorosa imaginação humana jamais calculará.
O Altíssimo fornece dádivas a todos e, na atualidade, é aconselhável medite o homem terreno nos recursos que lhe foram concedidos pelo Céu, para arrependimento, buscando renovar-se nos rumos do bem.
Os prisioneiros da concepção de justiça implacável ignoram os poderosos auxílios do Todo-P oderoso, que se manifestam através de mil modos diferentes; contudo, os que procuram a própria iluminação pelo amor universal sabem que Deus dá sempre e que é necessário aprender a receber.
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Deus não desampara
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Pão Nosso #092 - Deus não desampara
NEPE Paulo de Tarso | Evangelho e Espiritismo
Transmitido ao vivo em 23 de mar. de 2023
Série de estudos, com Artur Valadares, da obra "Pão Nosso", de Emmanuel/Chico Xavier.
Aqui está a transcrição do texto da imagem:
“imorredoura e eterna a memória deste grande vulto, arauto da Verdade, que Sacramento teve a honra de ter por filho.”
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A seguir, o testemunho do carinho familiar, na pessoa do Major Ataliba Cunha – marido de Sinhazinha – que arquivou por longos anos a folhinha destacada do calendário, que marcara o dia eternamente presente aos corações e onde ele apôs as seguintes anotações: “Compadre Eurípedes faleceu hoje às 5:30 horas e enterrado às 5 horas da tarde. Adoeceu dia 24 às 3:00 horas, quinta-feira.”
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O mais importante testemunho de apreço à memória de Eurípedes ofereceram-no os membros da Comissão encarregada das obras da sede nova do Colégio Allan Kardec, em Sacramento.
A mencionada Comissão, constituída dos Srs. Lindolfo Fernandes, Manoel Corrêa, Angelino Pereira de Almeida, Randolfo Rocha e José Pereira de Almeida, entregou-se ardorosamente à tarefa iniciada, em 1917, e no pequeno espaço de um ano entregou o imponente prédio da Avenida Visconde do Rio Branco às atividades educacionais e do Grupo Espírita Esperança e Caridade. A direção dessas tarefas esteve a cargo de Watersides Willon até 1926. A partir de 1936 até 1941, assumiu o posto diretivo do Colégio Allan Kardec e do Grupo Espírita, Homilton Wilson.
O trabalho dos seguidores de Eurípedes evidencia a grandeza da formação, a firmeza e segurança de princípios, que o mestre legou aos irmãos e discípulos.
Corina Novelino
Grupo Espírita Esperança e Caridade * Sacramento (MG)
Trata-se da primeira escola espírita brasileira. Localzada na cidade mineira de Sacramento, a instituição foi fundada em 1905, por Euripedes Barsanulfo.
Foto: Julliana Reis
Corina Novelino
Eurípedes - o Homem e a Missão
pp. 236-237
A indulgência
16. Espíritas, queremos falar-vos hoje da indulgência, sentimento doce e fraternal que todo homem deve alimentar para com seus irmãos, mas do qual bem poucos fazem uso.
A indulgência não vê os defeitos de outrem, ou, se os vê, evita falar deles, divulgá-los. Ao contrário, oculta-os, a fim de que se não tornem conhecidos senão dela unicamente, e, se a malevolência os descobre, tem sempre pronta uma escusa para eles, escusa plausível, séria, não das que, com aparência de atenuar a falta, mais a evidenciam com pérfida intenção.
A indulgência jamais se ocupa com os maus atos de outrem, a menos que seja para prestar um serviço; mas, mesmo neste caso, tem o cuidado de os atenuar tanto quanto possível. Não faz observações chocantes, não tem nos lábios censuras; apenas conselhos e, as mais das vezes, velados. Quando criticais, que conseqüência se há de tirar das vossas palavras? A de que não tereis feito o que reprovais, visto que, estais a censurar; que valeis mais do que o culpado. Ó homens! quando será que julgareis os vossos próprios corações, os vossos próprios pensamentos, os vossos próprios atos, sem vos ocupardes com o que fazem vossos irmãos? Quando só tereis olhares severos sobre vós mesmos?
Sede, pois, severos para convosco, indulgentes para com os outros. Lembrai-vos daquele que julga em última instância, que vê os pensamentos íntimos de cada coração e que, por conseguinte, desculpa muitas vezes as faltas que censurais, ou condena o que relevais, porque conhece o móvel de todos os atos. Lembrai-vos de que vós, que clamais em altas vozes: anátema! tereis, quiçá, cometido faltas mais graves.
Sede indulgentes, meus amigos, porquanto a indulgência atrai, acalma, ergue, ao passo que o rigor desanima, afasta e irrita. – José, Espírito protetor. (Bordéus, 1863.)
17. Sede indulgentes com as faltas alheias, quaisquer que elas sejam; não julgueis com severidade senão as vossas próprias ações e o Senhor usará de indulgência para convosco, como de indulgência houverdes usado para com os outros.
Sustentai os fortes: animai-os à perseverança. Fortalecei os fracos, mostrando-lhes a bondade de Deus, que leva em conta o menor arrependimento; mostrai a todos o anjo da penitência estendendo suas brancas asas sobre as faltas dos humanos e velando-as assim aos olhares daquele que não pode tolerar o que é impuro. Compreendei todos a misericórdia infinita de vosso Pai e não esqueçais nunca de lhe dizer, pelos pensamentos, mas, sobretudo, pelos atos: “Perdoai as nossas ofensas, como perdoamos aos que nos hão ofendido.” Compreendei bem o valor destas sublimes palavras, nas quais não somente a letra é admirável, mas principalmente o ensino que ela veste.
Que é o que pedis ao Senhor, quando implorais para vós o seu perdão? Será unicamente o olvido das vossas ofensas? Olvido que vos deixaria no nada, porquanto, se Deus se limitasse a esquecer as vossas faltas, Ele não puniria, é exato, mas tampouco recompensaria. A recompensa não pode constituir prêmio do bem que não foi feito, nem, ainda menos, do mal que se haja praticado, embora esse mal fosse esquecido. Pedindo-lhe que perdoe os vossos desvios, o que lhe pedis é o favor de suas graças, para não reincidirdes neles, é a força de que necessitais para enveredar por outras sendas, as da submissão e do amor, nas quais podereis juntar ao arrependimento a reparação.
Quando perdoardes aos vossos irmãos, não vos contenteis com o estender o véu do esquecimento sobre suas faltas, porquanto, as mais das vezes, muito transparente é esse véu para os olhares vossos. Levai-lhes simultaneamente, com o perdão, o amor; fazei por eles o que pediríeis fizesse o vosso Pai celestial por vós. Substituí a cólera que conspurca, pelo amor que purifica. Pregai, exemplificando, essa caridade ativa, infatigável, que Jesus vos ensinou; pregai-a, como ele o fez durante todo o tempo em que esteve na Terra, visível aos olhos corporais e como ainda a prega incessantemente, desde que se tornou visível tão-somente aos olhos do Espírito. Segui esse modelo divino; caminhai em suas pegadas; elas vos conduzirão ao refúgio onde encontrareis o repouso após a luta. Como ele, carregai todos vós as vossas cruzes e subi penosamente, mas com coragem, o vosso calvário, em cujo cimo está a glorificação. – João, bispo de Bordéus. (1862.)
18. Caros amigos, sede severos convosco, indulgentes para as fraquezas dos outros. É esta uma prática da santa caridade, que bem poucas pessoas observam. Todos vós tendes maus pendores a vencer, defeitos a corrigir, hábitos a modificar; todos tendes um fardo mais ou menos pesado a alijar, para poderdes galgar o cume da montanha do progresso. Por que, então, haveis de mostrar-vos tão clarividentes com relação ao próximo e tão cegos com relação a vós mesmos? Quando deixareis de perceber, nos olhos de vossos irmãos, o pequenino argueiro que os incomoda, sem atentardes na trave que, nos vossos olhos, vos cega, fazendo-vos ir de queda em queda? Crede nos vossos irmãos, os Espíritos. Todo homem, bastante orgulhoso para se julgar superior, em virtude e mérito, aos seus irmãos encarnados, é insensato e culpado: Deus o castigará no dia da sua justiça. O verdadeiro caráter da caridade é a modéstia e a humildade, que consistem em ver cada um apenas superficialmente os defeitos de outrem e esforçar-se por fazer que prevaleça o que há nele de bom e virtuoso, porquanto, embora o coração humano seja um abismo de corrupção, sempre há, nalgumas de suas dobras mais ocultas, o gérmen de bons sentimentos, centelha vivaz da essência espiritual.
Espiritismo! doutrina consoladora e bendita! felizes dos que te conhecem e tiram proveito dos salutares ensinamentos dos Espíritos do Senhor! Para esses, iluminado está o caminho, ao longo do qual podem ler estas palavras que lhes indicam o meio de chegarem ao termo da jornada: caridade prática, caridade do coração, caridade para com o próximo, como para si mesmo; numa palavra: caridade para com todos e amor a Deus acima de todas as coisas, porque o amor a Deus resume todos os deveres e porque impossível é amar realmente a Deus, sem praticar a caridade, da qual fez ele uma lei para todas as criaturas. Dufêtre, bispo de Nevers. (Bordéus.)
A indulgência
Vídeos CEMFS
Transmitido ao vivo em 5 de jul. de 2022
Palestra de terça-feira a noite do CEMFS. Estudo de E Evangelho Segundo o Espíritismo, capítulo 10, itens 16 a 18.
Transcrição
Caminhemos
Nelson Gonçalves
Não, eu não posso lembrar que te amei
Não, eu preciso esquecer que sofri
Faça de conta que o tempo passou
E que tudo entre nós terminou
E que a vida não continuou pra nós dois
Caminhemos, talvez nos vejamos depois
Vida comprida, estrada alongada
Parto à procura de alguém, ou à procura de nada
Vou indo, caminhando sem saber onde chegar
Quem sabe na volta te encontre no mesmo lugar
Vida comprida, estrada alongada
Parto à procura de alguém, ou à procura de nada
Vou indo, caminhando sem saber onde chegar
Quem sabe na volta te encontre no mesmo lugar
Composição: Herivelto Martins.
A toga de gala dos desembargadores agrega um jabor branco e um punho de renda
A Toga
🧵 1/
O tribunal é teatro. A toga é figurino.
E o choro?
Só é legítimo se vier em latim ou em Libras.
(Sem exagero, claro. O juiz pode se incomodar.)
2/
A testemunha jura dizer a verdade.
O réu, não.
Resultado:
A mentira é mais honesta do que a verdade ensaiada.
3/
O "jus esperniandi" é o direito de gritar depois da derrota.
Não muda nada, mas incomoda.
E isso já é uma vitória estética.
4/
Você perdeu? Pode espernear.
Mas faça com classe.
Preferencialmente em latim.
5/
A justiça não é cega.
Ela só fecha os olhos quando o roteiro exige.
🔚 Epílogo lírico – Herivelto, Nelson e o réu
“Vou indo, caminhando sem saber onde chegar...”
Talvez o réu encontre a liberdade numa jurisprudência.
Ou apenas um novo número de processo.
O Profeta Capa comum – 8 junho 2022
por Khalil Gibran (Autor)
Descubra por que o sublime da vida sempre esteve bem diante de você “Quando o amor lhe chamar, siga-o, Ainda que seu caminho seja difícil e íngreme. E quando suas asas lhe envolverem, não resista, Ainda que a espada escondida entre suas penas machuque você, E quando ele falar com você, acredite, Ainda que sua voz possa destruir seus sonhos como o vento do norte destrói o jardim. Pois mesmo que o amor o coroe, ele também irá crucificá-lo. Mesmo que ele o faça crescer, ele o podará. Mesmo que ele suba à sua altura e acaricie seus galhos tenros que tremem sob o sol, Ele também descerá até suas raízes e dificultará sua aderência à terra.” É assim, com tal profundidade e intensidade, que esse e diversos outros textos narrados em prosa poética fizeram de O Profeta um clássico atemporal e universal. Mais de 100 milhões de leitores no mundo já se encantaram com a trajetória de Almustafa e o retorno à sua terra natal depois de anos no exílio. Prestes a embarcar em um navio, divide sua sabedoria com um grupo de pessoas. Em vinte e oito ensaios poéticos, este livro lhe apresenta uma reflexão sobre as complexidades da vida e da condição humana, podendo desfrutar das indagações sublimes acerca de temas como o amor, o casamento, filhos, dar e receber, trabalho, alegria e tristeza, liberdade, razão e paixão, dor, autoconhecimento, tempo, bem e mal, prazer, morte, e muitos outros igualmente comuns e ao mesmo tempo essenciais a todos nós.
A Chegada do Navio
"E agora que vais partir pedimos-te que fales connosco e nos reveles a tua verdade. E nós passá-la-emos aos nossos filhos, e eles aos filhos deles e ela nunca morrerá. Na tua solidão observaste os nossos dias, e no teu despertar ouviste o choro e o riso do nosso sono. Agora revela-te a nós, e diz-nos o que te foi mostrado e que existe entre o nascimento e a morte. E ele respondeu: Povo de Orfalés, de que vos poderei falar, excepto daquilo que agora se está a passar na nossas almas?"
"Meu caminho não é o seu caminho, mas juntos caminhamos, de mãos dadas." - Khalil Gibran
A sua coragem vence.
A coragem bem empregada é
incomparável força de vitória.
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