Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
domingo, 1 de junho de 2025
A MULHER
"O que me preocupa é para onde o mundo caminha. Vivemos um momento de transição, de novas hegemonias e de tensões políticas enormes. O Brasil é um país ocidental e não pode abrir mão disso. Então terá de navegar com habilidade por essa situação.
30 DE MAIO, 2025"
"Não sou eu quem me navega
Quem me navega é o mar
Não sou eu quem me navega
Quem me navega é o mar"
Timoneiro
Paulinho da Viola
Epitáfio
Aqui jaz quem sobreviveu a tudo — menos ao excesso de lucidez.
Novelist Thomas Mann
Novelist Thomas Mann (Photo by Library of Congress/Corbis/VCG via Getty Images)
Introdução
Thomas Mann no Hospital do Rio
[Imagem sugerida]
Título: Thomas Mann na varanda do Sanatório
Descrição imagética:
Uma fotografia em preto e branco de Thomas Mann, de terno escuro e expressão meditativa, recostado numa cadeira de madeira numa varanda de hospital, olhando ao longe. À sua volta, a paisagem não é mais alpina, mas uma visão fantástica: o Pão de Açúcar, com suas linhas suaves, se ergue contra um céu carregado, onde urubus circulam lentamente. No peito de Mann, um crachá de hospital público, desbotado, preso com um clipe de papel.
Imagem inspirada em:
📷 Fotografias clássicas de Thomas Mann no sanatório suíço (época de A Montanha Mágica), facilmente encontradas em arquivos públicos como o Deutsche Fotothek, mas aqui transpostas imaginativamente para o Rio de Janeiro.
Epígrafe
"A saúde é apenas uma interpretação particular da doença."
— Thomas Mann, A Montanha Mágica
Citação filosófico-literária
“Viver é insistir na desordem, mesmo sob a ordem brutal dos aparelhos médicos.”
— Fragmento atribuído a Thomas Mann, anotado num guardanapo do Hospital Municipal Miguel Couto, Rio de Janeiro, 2023.
Capítulo de abertura: A Sobrevivente
Foi ali, no hospital do Rio, e não mais nas alturas rarefeitas dos Alpes, que compreendi: o verdadeiro sanatório da modernidade não é mais o espaço retirado e contemplativo, mas a sala de observação, com monitores cardíacos, cadeiras de plástico e ventiladores que, aos soluços, apenas sugerem a brisa.
Ali, conheci Ela — A Mulher — que infartou e retornou, não como mártir nem como milagre, mas como quem simplesmente se recusa a morrer até que o último cigarro seja atirado fora. Sua sentença — “Infartei e já voltei pra contar a história” — não era apenas um relato, mas uma filosofia de vida, lapidar como um aforismo de Nietzsche ou um verso de Drummond escrito às pressas num post de rede social.
A vida, compreendi, não mais se processa nas longas páginas de um romance familiar do século XIX, mas em frases curtas, contundentes, como esta que Ela proferiu antes de sair pelo corredor do hospital, deixando-me sozinho, contemplativo, e secretamente invejoso de sua capacidade brutal de continuar:
“Sem nhem nhem nhem. Amém.”
Ali, aprendi que, no século XXI, o heroísmo não se veste mais com a solenidade dos grandes gestos, mas com a ironia seca de quem, tendo sido vencido pelo corpo, ainda se recusa a ser vencido pelo discurso.
Assim começa este livro, que poderia ser lido como um tratado sobre a resistência ou como o diário apócrifo de um velho romancista alemão que, perdido no tempo e na geografia, encontrou no Rio de Janeiro sua última lição de estilo e existência.
Epitáfio
Aqui jaz quem sobreviveu a tudo — menos ao excesso de lucidez.
Gravado, não em lápide, mas no silêncio irônico de quem sai da sala de emergência e acende, mentalmente, mais um cigarro proibido.
[Fim da introdução]
Capítulo inédito: "O Testemunho da Sobrevivente"
Por Thomas Mann (apócrifo), encontrado entre os papéis deixados em sua passagem fictícia por um hospital do Rio de Janeiro, século XXI
Dizem que o homem não escolhe onde adoece, tampouco onde — e com quem — compartilha os interstícios da recuperação. Assim é que me vi, um estrangeiro anacrônico, instalado em um leito de hospital público na cidade do Rio de Janeiro, não mais em Davos, mas em Botafogo, ladeado por corpos vibrantes e falhos, amparado por aparelhos cuja luz intermitente zumbia como uma orquestra de cigarras cibernéticas.
Foi ali que a conheci. Não saberei jamais seu nome, mas ela não precisava de um. Era simplesmente A Mulher, ou talvez, como ela mesma se definiu, "acima de tudo, uma forte".
Chegou ao hospital numa maca empurrada com pressa, os olhos ainda impregnados da vertigem da síncope. O médico, indiferente ao aparato da tragédia, apenas assentiu: "Infarto."
Horas depois, ela estava sentada ao meu lado na sala de repouso, fumando um cigarro invisível, como se o hábito permanecesse no gesto, embora o corpo, traído pela carne, não mais pudesse suportar a substância.
"Infartei e já voltei pra contar a história", anunciou ela, não para mim, mas para o teto de gesso manchado.
Eu, acostumado à densidade dos silêncios alpinos, à gravidade das reflexões médicas do século anterior, fiquei emudecido diante da concisão heroica de sua sentença.
Infartar e contar: eis o rito de passagem contemporâneo, pensei, onde o sofrimento só adquire densidade se for narrado — preferencialmente com a economia expressiva das redes sociais.
Em seguida, como quem despe-se de um peso e de um vício, ela arremessou um cigarro imaginário ao chão e acrescentou:
"A mulher é, acima de tudo, uma forte. Atira o cigarro fora. E vida que segue."
Nesse momento, senti a atmosfera rarefazer-se, como se a frase contivesse um poder oculto, um sortilégio que interrompesse a inércia letárgica da enfermaria.
O que na Europa do meu tempo se exprimia em tratados sobre a alma enferma, aqui se condensava em uma frase esculpida na rudeza das ruas e na necessidade de seguir adiante, sem nhem nhem nhem, como ela mesma decretou, com um riso que misturava desprezo e absolvição.
Não pude deixar de notar a beleza cínica desse exorcismo: na renúncia ao cigarro, não havia lamento pela perda do prazer, mas a celebração de quem sobrevive, mesmo que o preço seja a amputação de pequenos gozos.
"Amém", concluiu ela, com uma solenidade paradoxal, como quem consagra e ao mesmo tempo ridiculariza o próprio rito.
Eu, que antes buscava o sentido metafísico das doenças — como se o tuberculoso fosse um profeta e o febril, um visionário —, percebi ali a completa falência dessa concepção. No século XXI, no hospital do Rio, as doenças não são metáforas, são interrupções brutas, e a vida, uma linha descontínua, que só persiste porque alguém se recusa a ficar pelo caminho.
No silêncio que se seguiu, um enfermeiro atravessou a sala com uma bandeja de plástico e desligou o bip insistente do monitor ao lado. Do outro lado da janela, o morro projetava sua silhueta sobre o hospital, como um vigia ou um presságio.
Eu quis perguntar seu nome, mas ela já havia se erguido, ajeitado a alça do sutiã e caminhava pelo corredor, não como quem volta para a vida, mas como quem não a havia deixado em momento algum.
Na cabeceira de sua poltrona, restou apenas o cheiro indefinível de hospital e um papel de bala mastigado, como uma oferenda involuntária.
Assim terminou meu encontro com A Mulher, um episódio que jamais figurará nos compêndios médicos, mas que para mim, um exilado no tempo, revelou mais sobre a fisiologia da resistência humana do que qualquer tratado publicado em Leipzig ou Berlim.
De volta ao meu leito, pensei: o heroísmo moderno não se dá mais em guerras ou montanhas mágicas, mas em salas de observação, diante da recusa firme ao sentimentalismo e da aceitação irônica do destino biológico.
"Amém", repeti baixinho, como quem assina um manifesto que não escreveu.
ENTREVISTA ARMINIO FRAGA
LULA ESTÁ SEM RUMO
Segundo o economista e ex-chefe do Banco Central, o presidente não tem um projeto claro para o país e insiste em ignorar que o tempo para desarmar a bomba fiscal está acabando
MÁRCIO JUBILONI
“Se Lula se reeleger, não poderá culpar os outros “, disse em entrevista a VEJA.
30 DE MAIO DE 2025
AMARELAS
Página 13
Título: "Lula está sem rumo"
Resumo:
Arminio Fraga, economista e ex-presidente do Banco Central, afirma que votou em Lula em 2022, mas considera que o presidente não tem um projeto claro para o país e insiste em ignorar que o tempo para resolver a crise fiscal está acabando. Segundo ele, o governo não propõe reformas necessárias para o crescimento econômico e adota medidas apenas para aliviar pressões imediatas, como o reajuste de aposentadorias e benefícios ao mínimo. Critica a falta de um plano de reformas estruturais. Sobre o contingenciamento de 31 bilhões de reais, afirma ser um sintoma do desequilíbrio fiscal e defende que o governo deveria enfrentar os grandes temas que poderiam dar uma direção econômica ao Brasil.
Página 14
Resumo:
Fraga reforça que não se arrepende de ter votado em Lula, mas está decepcionado, pois não vê um caminho para o país. Considera que dar um segundo mandato a Jair Bolsonaro seria uma temeridade. Sobre o "arcabouço fiscal", acredita que não fracassou totalmente, mas que a Fazenda terá de reforçá-lo e complementá-lo, pois o ajuste fiscal será difícil, com um resultado abaixo do desejado.
Sobre o aumento de impostos, como IOF e Imposto sobre Operações Financeiras, critica o impacto negativo e social dessas medidas. Considera importante uma reforma administrativa para melhorar o ajuste fiscal e a eficiência do Estado, lembrando que há potencial de melhoria na gestão fiscal de estados e municípios. Defende privatizações de forma mais ampla, especialmente quando o Estado não conseguir operar bem, e propõe discutir seriamente a forma como o Orçamento está engessado.
Página 15
Resumo:
Fraga defende que o país precisa repensar o Orçamento, com maior flexibilidade e responsabilidade na gestão fiscal, ao invés de depender de medidas pontuais como congelamento do salário mínimo. Ressalta que a correção do salário apenas pela inflação não resolve o problema, e que uma reforma estrutural da Previdência é essencial. Defende a revisão de incentivos fiscais como medida de longo prazo.
Aponta que o Brasil paga mais de 7% acima da inflação em uma dívida de 30 anos, classificando o país como um paciente na UTI, mas não terminal. Sobre competitividade, critica a carga tributária e a necessidade de revisar subsídios.
Sobre a atuação de Gabriel Galípolo no Banco Central, não o critica diretamente, mas considera que é preciso experiência e habilidade para o cargo.
Fraga reitera que não venderia Banco do Brasil nem Caixa, mas considera que privatizar pode ser positivo em alguns casos, desde que feito com critério e governança. Finaliza comparando a situação de Lula com a de Donald Trump, dizendo que o Brasil precisa navegar com habilidade diante dos desafios econômicos e políticos.
sábado, 31 de maio de 2025
Um país sem elites - Marco Aurélio Nogueira*
O Estado de S. Paulo
O Brasil não reconhece mais a si próprio, não consegue compreender a profundidade das mudanças em curso e não faz escolhas inteligentes
Nenhuma sociedade pode ser indiferente à sua história. Ela transmite características que condicionam o modo como as sociedades vão se forjando. Pode até mesmo fornecer certas “vantagens”. É preciso, portanto, avaliar com rigor o “peso do passado”.
No imaginário brasileiro, porém, o passado seria uma maldição. Fomos nos acostumando a selecionar aspectos particularmente nefastos de nossa história – a escravidão, as ditaduras, as desigualdades reproduzidas ao longo do tempo – para, então, concluir que estamos avançando com bolas de chumbo presas aos pés, levando-nos a buscar modelos externos (países europeus ou os Estados Unidos) para nos inspirar. Com isso, deixamos de lado o que houve de virtuoso e “vantajoso” antes.
Num importante livro recém-publicado – Sinfonia barroca: o Brasil que o povo inventou (Ateliê de Humanidades, RJ, 2025) –, o cientista político Rubem Barboza Filho nos convida a seguir outro rumo. Com uma pesquisa minuciosa e amplo diálogo com as Ciências Sociais, ele argumenta que, no Brasil colônia, uma rala população de indígenas, negros, estrangeiros e mestiços conseguiu forjar uma sociedade impressionantemente dinâmica e aberta, que não só ocupou o vasto território de que dispúnhamos, como também ativou uma economia produtiva que atingiu o auge no final do século 18, impulsionada pelo comércio, pelo trabalho com a terra e pelo ciclo do ouro.
Aquela sociedade não cresceu estruturada, não dispôs de instituições que lhe dessem coesão nem de um poder central que a dirigisse. A Coroa portuguesa estava distante e o território era vasto demais para ser administrado por quem quer que fosse. Foi-se então constituindo uma sociedade composta de diferentes “socialidades”, sem uma estrutura clara. A população, ao se distribuir pelo território, assumiu a forma de uma multidão, que adquiriu alguma coalescência graças à elaboração de uma linguagem comum, que misturava o português, as línguas indígenas e africanas, algo de francês e espanhol, para criar uma língua nova, que aos poucos passou a ser falada por todos, funcionando como elo de coesão.
Para Barboza Filho, no decorrer dos três primeiros séculos emergiu “uma forma de vida criada de baixo para cima, num constante aprendizado da multidão de homens e mulheres comuns, economicamente dinâmica e politicamente mais aberta, socialmente complexa e mestiça no plano cultural e religioso”. A experiência teve grande originalidade e projetou a colônia para o mundo. No início do século 19, o Brasil produzia riqueza comparável à dos Estados Unidos.
Com a Independência, surge um poder central que, bem ou mal, passa a cobiçar o território de modo mercantil, concorrendo com a multidão produtiva que preexistia. Pior: avolumou-se a escravidão, que se tornou negócio extremamente lucrativo e se articulou com o “ciclo do café”. Por um lado, isso rebaixou negros e indígenas; por outro, dividiu o País entre um Sudeste rico e um “resto” quase abandonado. A própria multidão criativa perdeu dinamismo. No final do século 19, a riqueza nacional era dez vezes menor do que a norte-americana. Nem a República mudou o cenário.
Vieram depois os anos 19201930, a ditadura de Vargas com sua valorização autoritária do povo trabalhador. Mais tarde, o golpe de 1964, com sua “modernização demofóbica”. O retorno à democracia, a partir de 1985, trouxe esperanças e novas possibilidades, mas na sequência aprofundou-se o embate político entre as forças que se destacaram na transição (MDB, PT e PSDB). O Brasil entrou no século 21 com a política ficando progressivamente inoperante e alheia à nova estrutura do mundo.
O livro de Barboza Filho chama a atenção para uma de nossas chagas históricas: a inexistência de “elites”, lideranças imbuídas de um propósito maior, de uma visão abrangente e de caráter público e estatal. As “elites” que por aqui surgiram não proliferaram nem alçaram voo.
A recuperação de nosso passado “virtuoso” e dos entraves que impediram sua florescência é um desafio para nosso imaginário e nossa inteligência científica. Hoje, o Brasil não reconhece mais a si próprio, não consegue compreender a profundidade das mudanças em curso e não faz escolhas inteligentes para enfrentar os desafios atuais e aplainar o futuro. Flutua como um transatlântico à deriva, sem controle do leme. Não sabe buscar em seu povo o fator fundamental para se emancipar democraticamente. A própria política que aqui se pratica está apodrecida, sem partidos e líderes de envergadura. Focada em eleições.
Seguimos acreditando que a solução para nossos dilemas passa por figuras carismáticas ou por instituições redentoras (as Forças Armadas, o Supremo Tribunal Federal). A extrema direita grita e mobiliza, mas nada propõe. A esquerda fala em “revolução social”, mas não sabe qual é seu agente.
Poucos percebem que um programa ousado de ação precisa ser sustentado por um bloco de forças orientado por uma ideia de futuro para todos.
É um buraco com que dialogamos há décadas e que não temos conseguido ultrapassar.
*Professor titular de teoria política da Unesp
Resumo fiel ao conteúdo, sem interpretações:
No artigo "Um país sem elites", Marco Aurélio Nogueira analisa a dificuldade do Brasil em reconhecer sua própria história e compreender as mudanças em curso, o que prejudica a tomada de decisões inteligentes. Segundo ele, o país costuma focar nos aspectos negativos do passado — como a escravidão e as desigualdades — e despreza os elementos virtuosos.
O autor destaca o livro "Sinfonia barroca: o Brasil que o povo inventou" (2025), de Rubem Barboza Filho, que apresenta uma visão alternativa: no Brasil colônia, uma população heterogênea forjou uma sociedade dinâmica, produtiva e culturalmente rica, que ocupou o território e criou uma nova linguagem de coesão. Essa sociedade surgiu sem instituições formais ou poder central, mas com grande originalidade, chegando a gerar, no início do século 19, uma riqueza comparável à dos Estados Unidos.
Com a Independência, um poder centralizado passou a disputar o território com essa multidão produtiva. A expansão da escravidão aprofundou desigualdades, dividiu o país e enfraqueceu aquela sociedade criativa. Ao final do século 19, a riqueza brasileira era muito inferior à norte-americana, e nem a República reverteu esse quadro.
Posteriormente, ocorreram a ditadura de Vargas e o golpe de 1964, que modernizou o país de forma autoritária. A redemocratização, a partir de 1985, não conseguiu superar o embate político, tornando a política progressivamente inoperante diante das transformações globais.
O livro evidencia uma chaga histórica: a ausência de elites com visão pública e estatal. No Brasil, as elites não prosperaram nem se consolidaram. A recuperação do passado virtuoso e a superação dos obstáculos que impediram seu florescimento são desafios para o imaginário e a inteligência científica do país.
Hoje, o Brasil está à deriva, sem compreender as mudanças e sem fazer escolhas inteligentes. A política está degradada, centrada apenas em eleições, sem partidos ou líderes significativos. Persistem a crença em figuras carismáticas ou instituições salvadoras. A extrema direita mobiliza, mas não propõe; a esquerda fala em revolução, mas sem definir seu agente.
O autor conclui que falta um bloco de forças orientado por uma ideia de futuro para todos, permanecendo um impasse que persiste há décadas.
"Sem tempo para velar a morte do pai e ter um olhar para o estado da mãe, cobrou, emocionado, o preço da ingratidão. Como autêntico material bruto, coube ao chefe da campanha lapidar a relíquia. E faturar como em Pagador de Promessas em sua terrinha de Todos os Santos." verificar a correção do trecho, atendo-se ao conteúdo sem aventurar em interpretações.
O trecho apresentado está formalmente correto do ponto de vista gramatical e sintático. Não há erros de concordância, regência ou pontuação. A construção das frases é clara e bem estruturada, com uso adequado de metáforas e referências.
Resumo da análise:
✅ Ortografia: correta
✅ Concordância: correta
✅ Regência: correta
✅ Pontuação: adequada
Se quiser, posso sugerir alternativas estilísticas, mas, conforme solicitado, atendo-me apenas à correção objetiva.
"Sem tempo para velar a morte do pai e ter um olhar para o estado da mãe, cobrou, emocionado, o preço da ingratidão. Como autêntico material bruto, coube ao chefe da campanha lapidar a relíquia. E faturar como em Pagador de Promessas em sua terrinha de Todos os Santos." verificar a correção do trecho, atendo-se ao conteúdo sem aventurar em interpretações.
SINTETIZAR O TRECHO EM UM PARÁGRAFO MINIMALISTA, ATENDO-SE AO CONTEÚDO ORIGINAL.
O ChatGPT disse:
Sem tempo para velar o pai ou cuidar da mãe, cobrou, emocionado, a ingratidão, enquanto o chefe da campanha lapidou sua imagem e capitalizou como em Pagador de Promessas em sua terra natal.
O Pagador de Promessas (1962), de Anselmo Duarte, filme ...
YouTube
·
Cine Antiqua
·
28 de nov. de 2021
Assinar:
Postar comentários (Atom)









Nenhum comentário:
Postar um comentário