sábado, 21 de junho de 2025

Compreendamos

“Para compreensão dos quatros primeiros livros desta obra, é preciso observar que o que chamo de virtude na república é o amor à pátria, isto é, o amor à igualdade. Não é absolutamente virtude moral, nem virtude cristã, é virtude política; e essa é a mola que faz mover o governo republicano. Chamei, portanto, de virtude política o amor a pátria e à igualdade.” *Montesquieu (1689-1755), ‘Do espirito das leis’, p.31, Editora Nova Cultura, 2005
Sacrifícios, e ofertas, e holocaustos e oblações pelo pecado não quiseste, nem te agradaramPaulo. (Hebreus, 10:8.) O mundo antigo não compreendia as relações com o Altíssimo, senão através de suntuosas oferendas e pesados holocaustos. Certos povos primitivos atingiram requintada extravagância religiosa, conduzindo sangue humano aos altares. Tais manifestações infelizes vão-se atenuando no cadinho dos séculos; no entanto, ainda hoje se verificam lastimáveis pruridos de excentricidade, nos votos dessa natureza. O Cristianismo operou completa renovação no entendimento das verdades divinas; contudo, ainda em suas fileiras costumam surgir absurdas promessas, que apenas favorecem a intromissão da ignorância e do vício. A mais elevada concepção de Deus que podemos abrigar no santuário do espírito é aquela que Jesus nos apresentou, em no-Lo revelando Pai amoroso e justo, à espera dos nossos testemunhos de compreensão e de amor. Na própria Crosta da Terra, qualquer chefe de família, consciencioso e reto, não deseja os filhos em constante movimentação de ofertas inúteis, no propósito de arrefecer-lhe a vigilância afetuosa. Se tais iniciativas não agradam aos progenitores humanos, caprichosos e falíveis, como atribuir semelhante falha ao Todo-Misericordioso, no pressuposto de conquistar a benemerência celeste? É indispensável trabalhar contra o criminoso engano. A felicidade real somente é possível no lar cristão do mundo, quando os seus componentes cumprem as obrigações que lhes competem, ainda mesmo a o preço de heróicas decisões. Com o Nosso Pai Celestial, o programa não é diferente, porque o Senhor Supremo não nos pede sacrifícios e lágrimas e, sim, ânimo sereno para aceitar-lhe a vontade sublime, colocando-a em prática. 48 Compreendamos Pão Nosso #048 - Compreendamos NEPE Paulo de Tarso | Evangelho e Espiritismo Transmitido ao vivo em 18 de ago. de 2022 Série de estudos, com Artur Valadares, da obra "Pão Nosso", de Emmanuel/Chico Xavier.
Eurípedes - O homem e a missão Capa comum – 7 janeiro 2019 Edição Português por Corina Novelino (Autor) “Uma vida marcantemente apostolar, como a de Eurípedes Barsanulfo, merece ser evocada nas suas linhas soberbas, em que o Missionário se impõe de maneira fulgurante. Trazer a lume episódios do dia-a-dia, iluminados pela constante do Bem, da Verdade, da Justiça, da Lógica e da Ordem – eis o dever inadiável e imperioso dos que conheceram de perto a obra missionária de Eurípedes.” Do Prefácio da Autora.
Claro! Aqui está a transcrição do texto da página 188 do livro Eurípedes, o Homem e a Missão, de Corina Novelino, conforme a imagem enviada: Todas as testemunhas arroladas evidenciaram gratidão ao Benfeitor com depoimentos inspirados e favoráveis ao acusado. Seus nomes também ficaram registrados no reconhecimento da família e dos amigos de Eurípedes. Foram as seguintes: Manoel Correa, Lindolfo Fernandes, Antonio Gonçalves de Araújo, Azarias Arantes e Maximiliano Cláudio Diamantino. (59) ✾✾✾ Terminados os trabalhos da noite, Eurípedes fora repousar. D. Amália, porém, ficara, até as primeiras horas da manhã, escrevendo a amigos de diversas cidades, a fim de comunicar-lhes o ocorrido. Tal fato, confessa a dedicada secretária, dera-se à revelia de Eurípedes. As cartas foram lançadas ao Correio, naquela manhã. Os trabalhos da farmácia e do receituário prosseguiram, no horário habitual. Em todas as fisionomias, excetuando-se a de Eurípedes, lia-se profundo abatimento interior. Alguns dias depois, Eurípedes encontrava-se à sua mesa de trabalhos, quando D. Amália e os demais auxiliares anotaram a seguinte notícia: – Bezerra de Menezes – assinala Eurípedes – acaba de anunciar que grandes e brilhantes artigos de defesa já estão sendo editados. Efetivamente, os discípulos do Curso Superior do Colégio Allan Kardec havia endereçado excelente matéria a jornais leigos e espíritas de algumas cidades da região. Esses periódicos começaram a chegar nos dias subsequentes. (59-A) Entretanto, os amigos de Eurípedes corriam a oferecer-lhe préstimos. Alguns desejavam eliminar os autores, a seu passo. O trabalho desenvolvido por Eurípedes, nesse instante, foi tremendamente difícil. Foi-lhe necessário lançar mão de variados processos de persuasão para anular esses sentimentos de revolta dos espíritas. Certo dia, suplicara ele, chorando, a um amigo mais empedernido nos intentos de represália: – Por favor, meu irmão! Os senhores fazem-me sofrer muito mais que meus acusadores. Serei a mais infeliz das criaturas, se um dos senhores tornar-se assassino por minha causa. Por outro lado, a vida de Eurípedes estava à mercê da sanha de seus Notas de rodapé: (59) Ver Dr. Inácio Ferreira, Subsídio para a História de Eurípedes Barsanulfo, Editado pelo Autor, Uberaba, MG, 1962, págs. 93/110. (59-A) Op. Cit., págs. 42 e seguintes.
Claro! Aqui está a transcrição do texto da página 189 do livro Eurípedes, o Homem e a Missão, de Corina Novelino, conforme a imagem enviada: adversários gratuitos, que colocavam jagunços – mercenários profissionais – a vigiar-lhe os passos, à espera do momento propício para exterminá-lo. (60) Por várias vezes, Eurípedes fora avisado por Benfeitores Espirituais, atentos na preservação de sua vida, acerca dessas tentativas escuras. Certa noite, bateram-lhe à janela do quarto conforme o hábito dos que vinham em busca de medicamentos para enfermos em estado grave. No instante em que se dispunha ao atendimento, Eurípedes ouviu a voz alertadora de Bezerra de Menezes: – Não abra! Está aí alguém para matar você. Eurípedes obedeceu. Não insistiram nas pancadas. E confirmou-se mais tarde, através da confissão espontânea do infeliz assaltante de sombras, o gesto infeliz. De outra feita – noite alta – Eurípedes fora chamado a atender a uma parturiente. Ao portador, ele solicitara que fosse para junto da enferma, encarregando-se do material necessário, na sua valise. O aflito homem foi-se, agradecido à lembrança generosa. Enquanto preparava o indispensável para aquela conjuntura delicada, Bezerra lhe diz: – Na esquina da Câmara Municipal, esperam-no dois indivíduos para eliminá-lo. Nada, porém, lhe acontecerá. Você terá o amparo do Alto. Eurípedes apanhou o chapéu e saiu, coração envolvido nos fios de prece. Ao passar pelo local indicado, divisou dois vultos, em atitude suspeita. – Boa noite, irmãos! A saudação, profundamente ligada à divina fonte da paz, atingiu aquelas pobres consciências. Porque ambos corresponderam, descobrindo-se num gesto reverente. – Boa noite, S’Eurípedes! E fora, realmente, uma “boa noite” para Eurípedes. Sua tarefa junto da enferma, coroara-se de êxito. E, sobretudo, conseguira com sua humildade emocionar aqueles que buscavam tirar-lhe a vida, o que vale evidenciar-se: a ventura de haver propiciado a corações inscientes do Bem, o primeiro passo para o encontro com a própria consciência. A cidade começara a aportar caravanas de amigos, organizadas especialmente para trazer a Eurípedes o conforto da solidariedade. Telegramas, cartas e mensagens telefônicas chegavam às centenas, diariamente. Nota de rodapé: (60) Costume da época, mormente nas cidades do interior. #83 - Bem-aventurados os que são misericordiosos A Vida em Foco - TV 31 de mai. de 2015 Cosme Massi nos traz mais uma pérola de esclarecimento segundo o codificador da Doutrina Espírita no quadro Aprendendo com Kardec. Capítulo X — Bem-aventurados os que são misericordiosos Perdoai, para que Deus vos perdoe 1. Bem-aventurados os que são misericordiosos, porque obterão misericórdia. (S. MATEUS, 5:7.) 2. Se perdoardes aos homens as faltas que cometerem contra vós, também vosso Pai celestial vos perdoará os pecados; – mas, se não perdoardes aos homens quando vos tenham ofendido, vosso Pai celestial também não vos perdoará os pecados. (S. MATEUS, 6:14 e 15.) 3. Se contra vós pecou vosso irmão, ide fazer-lhe sentir a falta em particular, a sós com ele; se vos atender, tereis ganho o vosso irmão. – Então, aproximando-se dele, disse-lhe Pedro: “Senhor, quantas vezes perdoarei a meu irmão, quando houver pecado contra mim? Até sete vezes?” – Respondeu-lhe Jesus: “Não vos digo que perdoeis até sete vezes, mas até setenta vezes sete vezes.” (S. MATEUS, 18:15, 21 e 22.) 4. A misericórdia é o complemento da brandura, porquanto aquele que não for misericordioso não poderá ser brando e pacífico. Ela consiste no esquecimento e no perdão das ofensas. O ódio e o rancor denotam alma sem elevação, nem grandeza. O esquecimento das ofensas é próprio da alma elevada, que paira acima dos golpes que lhe possam desferir. Uma é sempre ansiosa, de sombria suscetibilidade e cheia de fel; a outra é calma, toda mansidão e caridade. Ai daquele que diz: nunca perdoarei. Esse, se não for condenado pelos homens, sê-lo-á por Deus. Com que direito reclamaria ele o perdão de suas próprias faltas, se não perdoa as dos outros? Jesus nos ensina que a misericórdia não deve ter limites, quando diz que cada um perdoe ao seu irmão, não sete vezes, mas setenta vezes sete vezes. Há, porém, duas maneiras bem diferentes de perdoar: uma, grande, nobre, verdadeiramente generosa, sem pensamento oculto, que evita, com delicadeza, ferir o amor-próprio e a suscetibilidade do adversário, ainda quando este último nenhuma justificativa possa ter; a segunda é a em que o ofendido, ou aquele que tal se julga, impõe ao outro condições humilhantes e lhe faz sentir o peso de um perdão que irrita, em vez de acalmar; se estende a mão ao ofensor, não o faz com benevolência, mas com ostentação, a fim de poder dizer a toda gente: vede como sou generoso! Nessas circunstâncias, é impossível uma reconciliação sincera de parte a parte. Não, não há aí generosidade; há apenas uma forma de satisfazer ao orgulho. Em toda contenda, aquele que se mostra mais conciliador, que demonstra mais desinteresse, caridade e verdadeira grandeza d’alma granjeará sempre a simpatia das pessoas imparciais.
"Você é o que tem dentro de si."Kevin Moraes O mundo de hoje e a tradição cristã | Papo Antagonista com Felipe Moura Brasil - 19/06/2025 O Antagonista Transmitido ao vivo em 19 de jun. de 2025 Papo Antagonista - PODCAST 🎧 com Felipe Moura Brasil | 2025 O Papo Antagonista desta quinta-feira, 19, exibe trechos dos episódios do Podcast OA com o jornalista Caio Blinder e o doutor em Filosofia pela USP Ricardo Taurisano Caio Blinder falou de EUA, Israel, política externa do Brasil e sua trajetória. Já Ricardo Taurisano falou de Santo Agostinho, de quem o Papa Leão XIV se disse “filho”. 🎙️ Papo Antagonista é o programa que explica e debate os principais acontecimentos do dia com análises críticas e aprofundadas sobre a política brasileira e seus bastidores. Apresentado por Felipe Moura Brasil, o programa traz contexto e opinião sobre os temas mais quentes da atualidade. Com foco em jornalismo, eleições e debate, é um espaço essencial para quem busca informação de qualidade. 🕕 Ao vivo de segunda a sexta-feira às 18h.

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