Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
domingo, 8 de junho de 2025
Ladrão é uma opinião
Mendonça diz que chamar alguém de ladrão pode configurar "opinião" e Dino rebate: "Não admito"
Migalhas
Dois Tataranas (Bolero de Aldir Remix)
Inspirado em “Dois Pra Lá, Dois Pra Cá”
No salão da grana e do ego
Rodavam sem se encostar
Um vendia sonho elétrico
Outro, golpe a discursar
A cabeleira voava
Feito bandeira de gás
E o outro lançava foguete
Com cheiro de autoengano e jazz
Na gravata, um holograma
No pulso, um chip sem pudor
Dois tataranas dançando
No compasso do rancor
Fake news no paletó
Tweets como guaraná
E o mundo ali, tropeçando:
Dois pra lá, dois pra cá...
Entre o torresmo e a moela
"dois tataranas: Elon Musk e Donald Trump." 'São dois pra lá Dois pra cá...´'Bolero de Aldir
Dois Pra Lá, Dois Pra Cá
Aldir Blanc
Sentindo frio em minha alma
Te convidei pra dançar
A tua voz me acalmava
São dois pra lá, dois pra cá
Meu coração traiçoeiro
Batia mais que um bongô
Tremia mais que as maracas
Descompassado de amor
Minha cabeça rodando
Rodava mais que os casais
O teu perfume, gardênia
E não me pergunte mais
A tua mão no pescoço
As tuas costas macias
Por quanto tempo rondaram
As minhas noites vazias
No dedo, um falso brilhante
Brincos iguais ao colar
E a ponta de um torturante
Band-aid no calcanhar
Eu hoje me embriagando
De whisky com guaraná
Ouvi tua voz murmurando
São dois pra lá, dois pra cá
Composição: Aldir Blanc / João Bosco.
Roberto Carlos - Pega Ladrão (Áudio Oficial)
"Pega Ladrão"
(Getúlio Cortes)
Estava com um broto no portão
Quando um grito ouvi, pega ladrão!
Alerta então fiquei porém ninguém vi
E o tal larápio esperei passar por ali
Meu bem apavorada em casa entrou
E nem na despedida me beijou
Ouviu-se então na rua tremendo alarido
Pois logo alguém pegou o tal bandido
Que foi que ele roubou, que foi que ele fez
Os brotos responderam todos de uma vez:
Roubou um coração e tem que devolver
Se não o sol quadrado ele vai ver nascer
Não vou nessa história acreditar
Não pode um coração alguém roubar
Enquanto eu falava, o homem sumiu
Descendo pela rua ele escapuliu
De repente, então, tudo mudou
E a turma toda contra mim virou
Correndo descobri que o tal coração
Era uma jóia pendurada num cordão
Que foi que ele roubou, que foi que ele fez
Os brotos responderam todos de uma só vez:
Roubou um coração e tem que devolver
Se não um sol quadrado ele vai ver nascer
Não vou nessa história acreditar
Não pode um coração alguém roubar
Enquanto eu falava, o homem sumiu
Descendo pela rua ele escapuliu
De repente, então, tudo mudou
E a turma toda contra mim virou
Correndo descobri que o tal coração
Era uma jóia pendurada num cordão
Era uma jóia pendurada num cordão
Era uma jóia pendurada num cordão
Era uma jóia pendurada num cordão
Era uma jóia pendurada num cordão
1 músicas
Pega Ladrão (Album Version)
Roberto Carlos
Jovem Guarda (Remasterizado)
Roberto Carlos
26 de jan. de 2020
Áudio oficial de "Pega Ladrão" de Roberto Carlos.
Crônica | Peladas, de Armando Nogueira
Esse artigo de Luiz Carlos Azedo no Correio Braziliense, datado de domingo, 8 de junho de 2025, é um diagnóstico duro — mas lúcido — sobre a crise da intelectualidade pública no Brasil, em um tempo marcado por radicalismos fáceis, dogmas frágeis e uma inquietante ausência de síntese nacional.
Propõe-se uma reflexão sobre os principais eixos do texto, estabelecendo conexões com a série de temas anteriormente evocados — de Gramsci a Beccaria, de Machado a Drummond —, sempre com atenção ao zeitgeist, o espírito do tempo.
domingo, 8 de junho de 2025
Desafio intelectual na política é romper o dogmatismo e a intolerância - Luiz Carlos Azedo
Correio Braziliense
Nossos intelectuais estão apartados da política ou aderiram à intolerância ideológica; é preciso repensar seriamente o Brasil na nova ordem mundial e oferecer um rumo às elites política e econômica
Em quase todos os momentos importantes da história do Brasil, alguns intelectuais se destacaram pelo esforço de produzir uma síntese da realidade do país e inspiraram as suas respectivas gerações a levarem adiante um projeto de nação. Não foi pouca coisa, num país no qual a primeira universidade foi criada apenas em 1920, a Universidade do Rio de Janeiro (com a união da Escola Politécnica à Escola de Medicina e à Faculdade de Direito), pela necessidade de conceder o título de doutor honoris causa ao rei Alberto I da Bélgica.
Fazem parte dessa constelação, entre outros, Sérgio Buarque de Holanda (Raízes do Brasil –1936), com seu estudo sobre a formação do caráter nacional; Gilberto Freyre (Casa-Grande & Senzala –1933); Caio Prado Júnior (Formação do Brasil Contemporâneo -1942); Celso Furtado (Formação Econômica do Brasil –1959); Raymundo Faoro (Os Donos do Poder -1958); e Nelson Werneck Sodré (História da Burguesia Brasileira – 1964).
Esses autores são revisitados quase como um dever de casa, seja como suporte para novas análises seja para a revisão de suas teses. Entretanto, hoje, são raros os exemplos de esforço de novas sínteses sobre o Brasil. Talvez o mais recente e importante seja “História da riqueza no Brasil: Cinco séculos de pessoas, costumes e governos (Estação Brasil)”, de Jorge Caldeira, que repensa teses consagradas e reconstrói a interpretação de nossa economia colonial, do Segundo Império, da República Velha e da Era Vargas.
A grande maioria dos ensaios e teses acadêmicas, que se multiplicam, fragmenta a compreensão da realidade brasileira, num momento em que o país carece de uma elite política, empresarial e intelectual coesa e capaz de liderar, em bases democráticas, um novo ciclo histórico de desenvolvimento. O fantasma da modernização autoritária está à nossa espreita, como no Estado Novo e no regime militar, num momento perigoso da política mundial.
Seja com a recidiva de Donald Trump na Casa Branca ou a emergência da Nova Rota da Seda de Xi Jinping, sem falar em Vladimir Putin, no Kremlin, e Benjamin Netanyahu, em Jerusalém, o autoritarismo hegemoniza a economia e a política mundial e a democracia no Brasil corre novos riscos. Nossos intelectuais, porém, estão apartados da política ou aderiram à intolerância ideológica; pouco se faz para repensar seriamente o Brasil na nova ordem mundial e oferecer um rumo às elites empresarial e política.
No seu livro “A Mente Imprudente” (Record), o sociólogo Mark Lilla, da Columbia University (EUA), tenta entender o papel dos intelectuais na política a partir da trajetória de alguns dos mais importantes pensadores do século XX. Nele, critica o “teólogo político secular”, aqueles intelectuais que substituíram a fé religiosa por uma crença quase messiânica em projetos políticos radicais.
O dogma brando
Lilla argumenta que grandes intelectuais abandonaram o ceticismo e a prudência no século passado, em favor de visões políticas redentoras. Esse impulso os levou à negação das limitações humanas e institucionais, e à legitimação de regimes brutais. Carl Schmitt, um especialista em direito ainda muito estudado, defendeu um estado sem direito para boa parte de sua população: o nazista. Martin Heidegger, amante e mentor da jovem Hannah Arendt, entrou no partido nazista e cortou todas as suas relações com colegas judeus. Walter Benjamin tinha simpatia ambígua pelo messianismo e manteve-se fiel ao stalinismo. Michel Foucault flertou com a Revolução Iraniana de Khomeini; e Jacques Derrida se omitiu frente a regimes repressivos.
As certezas ideológicas carregam o perigo da intolerância, critica Mark Lilla. O papel do intelectual não é apenas criar e propagar ideias, mas também assumir a responsabilidade por seus impactos. “O intelectual prudente equilibra idealismo e pragmatismo; o imprudente, se entrega a utopias sem considerar os custos humanos”, compara.
Em 2016, em Paris, Lilla revisitou sua própria obra e escreveu um posfácio no qual contextualiza o atual ambiente intelectual. Segundo ele, com o fim da guerra fria, o radicalismo foi substituído por uma espécie de “dogma brando”, com princípios liberais básicos como o caráter sagrado do indivíduo, a prioridade da liberdade e a desconfiança em relação à autoridade pública”. Isso é politicamente democrático, mas carece de consciência das fraquezas da democracia e da maneira como pode causar hostilidade e ressentimento.
O “dogma brando” se tornou um caldo de cultura para a tirania. Não leva em consideração as instituições nem a relação entre o individual e o coletivo, o chamado bem comum. Sua simplicidade é antipolítica e o anti-intelectual, o que explica o fato de conquistar muitos seguidores: fundamentalistas do “estado mínimo” e anarquistas de esquerda, libertários absolutistas e evangelistas neoliberais, todos politicamente radicais. Suas diferenças são insignificantes, têm em comum o preconceito em relação ao outro. O “dogma brando” inspira ignorância e falta de empatia. E o autoengano em relação a isso tira os intelectuais do caminho.
domingo, 8 de junho de 2025
Opinião do dia – Antonio Gramsci* (a força das ideias)
“O homem ativo de massa atua praticamente, mas não tem uma clara consciência teórica desta sua ação, a qual, não obstante, é um conhecimento do mundo na medida em que o transforma. Pode ocorrer, aliás, que sua consciência teórica esteja historicamente em contradição com o seu agir. É quase possível dizer que ele tem duas consciências teóricas (ou uma consciência contraditória): uma, implícita na sua ação, e que realmente o une a todos os seus colaboradores na transformação prática da realidade; e outra, superficialmente explícita ou verbal, que ele herdou do passado e acolheu sem crítica. Todavia, esta concepção “verbal” não é inconsequente: ela liga a um grupo social determinado, influi sobre a conduta moral, sobre a direção da vontade, de uma maneira mais ou menos intensa, que pode até mesmo atingir um ponto no qual a contraditoriedade da consciência não permita nenhuma ação, nenhuma escolha e produza um estado de passividade moral e política. A compreensão crítica de si mesmo é obtida, portanto, através de uma luta de “hegemonias” políticas, de direções contrastantes, primeiro no campo da ética, depois no da política, atingindo, finalmente, uma elaboração superior da própria concepção do real. A consciência de fazer parte de uma determinada força hegemônica (isto é, a consciência política) é a primeira fase de uma ulterior e progressiva autoconsciência, na qual teoria e prática finalmente se unificam.”
*Antonio Gramsci (1891-1937). Cadernos do Cárcere, v.1. p. 103. Civilização Brasileira, 2006.
"A Sombra e o Engrenado"
Diálogo entre Machado de Assis e Antonio Gramsci
Cenário:
Uma biblioteca antiga, com estantes altas, janelas de vidros foscos. Ao centro, uma mesa com duas cadeiras. Machado de Assis observa um volume aberto de Memórias Póstumas. Gramsci folheia os Cadernos do Cárcere.
Machado:
(Sorri com leve ironia)
Dizem que fui um cético elegante, senhor Gramsci. Mas, entre nós, às vezes, a elegância é o último disfarce do desespero.
Gramsci:
(Espreme os olhos atrás dos óculos redondos)
E o ceticismo pode ser a máscara da passividade política. Eu lhe pergunto: de que serve a ironia se ela não move as placas do mundo?
Machado:
Serve para não ser engolido por elas, meu caro. O Brasil que vi era um palco de senhores vaidosos e escravos resignados. Dizer a verdade de frente seria inútil. Eu preferi o espelho trincado.
Gramsci:
Mas o espelho não reorganiza a casa. Eu escrevia trancado numa cela, sem espelhos. Só a luta me restava — a luta pela hegemonia, como chamei. Que cada homem comum soubesse que é também um filósofo, mesmo que não saiba.
Machado:
Ah, a consciência do oprimido... coisa delicada. No meu tempo, o oprimido ainda ria da própria miséria — e comprava bilhete para a comédia.
Gramsci:
Porque lhe ensinaram a rir do que o oprime. Essa é a hegemonia cultural. Quando o dominado pensa com a cabeça do dominador. A liberdade começa quando ele suspeita disso.
Machado:
(E inclina-se com interesse)
Então, o que o senhor propõe é um novo teatro, com novos roteiros e atores conscientes de seu papel?
Gramsci:
Exato. O palco deve ser tomado, não para encenar farsas, mas para transformar a plateia em protagonista. A cultura não é ornamento, é campo de batalha.
Machado:
(Levanta a bengala, como se cingisse o ar)
Pois bem. Mas se transformar é lutar contra fantasmas — os do passado e os do comodismo. Eu conheci muitos Brás Cubas: ricos, vazios, carismáticos. Nenhum deles pensava que era parte de um sistema. Pensavam ser o sistema.
Gramsci:
E talvez ainda pensem. A burguesia moderna é herdeira desses Brás Cubas. Por isso é preciso vencê-la onde ela menos espera: nas ideias, nos livros, nas escolas, nas novelas...
Machado:
(Espanta-se levemente)
Nas novelas?
Gramsci:
Sim. O povo já está lá. Não é mais no púlpito que se faz hegemonia, é no cotidiano.
Machado:
(Hesita por um instante, depois ri de leve)
Admiro sua fé no cotidiano. Eu prefiro desconfiar dele. Mas não nego: talvez tenhamos faltado menos espadas e mais alfabetização.
Gramsci:
E mais amor pelo povo — mas amor que pensa. Eu queria ver o operário lendo Dante. O camponês discutindo Aristóteles. A mulher pobre escrevendo sua própria história.
Machado:
E eu, que o filho do agregado não fosse o primeiro a morrer de febre. Talvez, senhor Gramsci, o senhor com sua revolução da consciência, e eu com minha ironia das aparências, estivéssemos afinal tentando a mesma coisa — ensinar o Brasil a se ver sem se enganar.
Gramsci:
(Com um leve sorriso)
Ou pelo menos a não amar suas correntes.
Machado:
Ou a forjá-las com melhor gosto...
(Ambos sorriem. Lá fora, o som de um jornal sendo impresso. Vozes jovens ecoam. Alguém cita Drummond, outro fala em Beccaria. O tempo gira.)
"Um pena retardada no tempo ela já não parece mais justiça nem sequer para o próprio delinquente."
Cesare Beccaria
Da importância da duração razoável do processo
Crime e castigo
Crime e castigo (tradução direta do original russo) Capa comum – Livro interativo, 1 janeiro 2016
Edição Português por Paulo Bezerra (Tradutor), Fiódor Dostoiévski (Autor)
4,9 4,9 de 5 estrelas
Ver todos os formatos e edições
Publicado em 1866, Crime e castigo é a obra mais célebre de Fiódor Dostoiévski. Neste livro, Raskólnikov, um jovem estudante, pobre e desesperado, perambula pelas ruas de São Petersburgo até cometer um crime que tentará justificar por uma teoria: grandes homens, como César ou Napoleão, foram assassinos absolvidos pela História. Este ato desencadeia uma narrativa labiríntica que arrasta o leitor por becos, tabernas e pequenos cômodos, povoados de personagens que lutam para preservar sua dignidade contra as várias formas da tirania. Esta é a primeira tradução direta da obra lançada no Brasil, e recebeu em 2002 o Prêmio Paulo Rónai de Tradução da Fundação Biblioteca Nacional.
"Eu não sou distinto dos demais."
Ministro do Supremo Tribunal Federal
Dino e Mendonça têm discussão tensa no STF sobre punição de ofensas a ministros #g1
Evandro Éboli
04/06/2025 11:24
Cinco Retratos
Cinco retratos na parede.
Homens que mandaram, homens que foram.
Agora, moldura. Agora, silêncio.
Ela posa diante deles — viva, respirando,
um punho fechado de intenções,
um olhar que talvez também doa.
Ao fundo, bandeiras tremem sem vento.
O Brasil, Israel, o tempo.
Mas ali… ali, só madeira e memória.
Os rostos fixos não piscam.
Ela, sim.
Ela ainda pode mudar a pose.
Mas como dói.
Evandro Éboli
Abandonada por aliados, Zambelli vive “colapso de reputação digital”
Nas redes, em 10 mil menções com seu nome, 67% apresentaram teor negativo, enquanto apenas 33% demonstram apoio ou defesa da deputada
Coluna Evandro Éboli
Imagem do colunistaMáscara
Jornalista que completa 30 anos de cobertura em Brasília neste 2025. Formado pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), passou pelas redações do O Globo, Folha de S.Paulo, Veja, Metrópoles, Correio Braziliense, Gazeta do Povo, Hoje em Dia e Tribuna da Tarde. Uma predileção inexorável por jornalismo de rua, presencial. Entre as áreas de cobertura preferenciais estão os direitos humanos, o varejo e bastidores do Congresso Nacional e apego ao registro em vídeo e foto das cenas geradoras de notícias. Siga @evandroeboli
Abandonada por aliados, Zambelli vive “colapso de reputação digital”
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03/06/2025 16:27 Brasil
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01/06/2025 10:28 Evandro Éboli
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Com TV, julgamento da trama golpista vira “mensalão” dos bolsonaristasAÇÃO NO STF
05/06/2025 08:00 Brasil AÇÃO NO STF
Com TV, julgamento da trama golpista vira “mensalão” dos bolsonaristas
Interrogatório de Bolsonaro e outros oficiais será transmitido pela TV Justiça e canal do STF e promete audiência semelhante ao escândalo que atingiu os petistas
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Mara Luquet
Imagem do colunistaMáscara
Olá, eu sou Mara Luquet
Jornalista, fundadora e CEO do canal MyNews, considerado pelo Google referência mundial em jornalismo no YouTube. Foi colunista de finanças pessoais da TV Globo e CBN, editora do Valor Econômico e criadora do caderno Folhainvest, da Folha de S.Paulo.
https://canalmynews.com.br/
Dos Delitos e Das Penas de Cesare Beccaria 📚 RESENHA DO LIVRO 📚 Explicação COMPLETA do Livro
Professor Thiago Caversan
18 de nov. de 2020 CAVERSAN ANTUNES ADVOGADOS ASSOCIADOS
Saiba agora Dos Delitos e Das Penas de Cesare Beccaria 📚 RESENHA DO LIVRO
DOS DELITOS E DAS PENAS
Cesare Beccaria
APRESENTAÇÃO
Nélson Jahr Garcia
“Dos delitos e das penas” é uma obra que se insere no movimento filosófico e humanitário da segunda metade do século XVIII, ao qual pertencem os trabalhos dos Enciclopedistas, como Voltaire, Rousseau, Montesquieu e tantos outros. Na época havia grassado a tese de que as penas constituíam uma espécie de vingança coletiva; essa concepção havia induzido à aplicação de punições de conseqüências muito superiores e mais terríveis que os males produzidos pelos delitos. Prodigalizara-se a prática de torturas, penas de morte, prisões desumanas, banimentos, acusações secretas. Foi contra essa situação que se insurgiu Beccaria. Sua obra foi elogiada por intelectuais, religiosos e nobres (inclusive Catarina da Rússia). As críticas foram poucas, geralmente resultantes de interesses egoísticos de magistrados e clérigos. A humanidade encontrava novos caminhos para garantir a igualdade e a justiça. Estamos divulgando o texto por acreditarmos que deva ser lido de novo, especialmente no Brasil. A prática de torturas, entre nós, tem sido cada vez mais freqüente. A pena de morte, que vai sendo abolida em países mais avançados, aqui tem sido proposta por inúmeros políticos raivosos. Crianças ficam encarceradas sob condições cruéis, às vezes bárbaras. Juizes corruptos vivem no conforto de suas mansões. Assassinos frios, por serem influentes, desfrutam de todas as mordomias. Que o espírito de Beccaria nos ilumine.
Entre o Torresmo e a Moela
Aldir Blanc
Envelheci, mas continuo em exposição
A ex-mulher me chama de Sardinha de Balcão
Eu digo sempre que melhor que apodrecer ao lado dela
É ir mofando entre o torresmo e a moela
Porque lá em casa a barra era violenta
Eu padecia entre a mostarda e a pimenta
Agora vivo entre o cavaco e o violão
Lá em casa era entre o cutelo e o facão
Quem acordava entre a meleca e a remela
Prefere a vida entre o torresmo e a moela
De barco entre a tempestade e a piração do leme
Levava beiço do ECAD e bico da CAPEMI
Falavam mal de mim a sogra e a vizinha
Ai, eu penava entre o modess e a calcinha
Quem se amarrou entre cabresto, rédea e sela
Quer descansar entre o torresmo e a moela
Entrei para a política e votei no Leonel
Acabei entre o Agnaldo e a mãe, via Embratel
Pedi desculpa a um general que me deu na costela
O vice disse outra tolice, não lhe dei mais trela
Entre o sambódromo e o bicheiro, rei da passarela
Quero é sambar entre o torresmo e a moela
Composição: Aldir Blanc / Maurício Tapajós.
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